21 de abril de 2024

Nota de falecimento

 


Faleceu Carla Maria Ferreira Baptista, de 43 anos de idade, casada, natural de Casaldaça -  Guisande, filha de Américo Baptista da Silva (Américo do Reimão). Estava como emigrante na Suiça.

Ainda não há pormenores do serviço fúnebre. Divulgaremos logo que tornado público.

Sentidos sentimentos, ao marido e filhos, ao pai e irmãos, e a toda a família. 

É sempre uma dor profunda perdermos alguém tão novo, em plena vida, mas estará certamente em paz e permanecerá viva na memória dos seus.

Que descanse em paz!


-Actualização:

Funeral, amanhã, Segunda-Feira, 22 de Abril, pelas 17:00 horas, em Canedo, indo no final a sepultar no cemitério local.

Missa de 7.º Dia no Sábado, 27 de Abril, pelas 16:30 horas na igreja matriz de S. Pedro de Canedo.

20 de abril de 2024

Sem farda no Arda

 


Manhã parida por uma madrugada trovoada. Mesmo assim, tempo e lugar para uma boa caminhada em revisita à Ecovia do Arda, por este tempo generoso de águas, que ali no centro da vila se forma com o rio Marialva e a ribeira de Silvares. Mais abaixo, a ribeira de Gondim, a ribeira da  Aveneira, a ribeira de Monte Moção e o rio Urtigosa juntam-se-lhe com as forças para o resto da viagem até ao Douro..























19 de abril de 2024

Primeira Comunhão - Domingo 21 de Abril de 2024

 



Será já neste próximo Domingo, 21 de Abril de 2024, pelas 11:00 horas na igreja matriz, que terá lugar na nossa paróquia a celebração da Primeira Comunhão. Seriam 10 as crianças participantes, mas em virtude de uma delas estar hospitalizada, serão 9, sendo 6 meninas e 3 rapazes.

18 de abril de 2024

Aniversários e parabéns


Sempre que os recebo, mesmo virtualmente, respondo com simpatia e consideração, mesmo sabendo que na maior parte das vezes os votos de parabéns pelo aniversário, são feitos de forma automática ou circunstancial. E quantas vezes por pessoas que logo a seguir se cruzam connosco na rua e nem um sorriso nem um ólá. É o que é! Apesar disso, por respeito, estima e consideração, quando se propicia ou me lembro, também distribuo alguns parabéns.

Em todo o caso, cresci a dar pouca ou nenhuma importância aos aniversários, dos outros e do meu, talvez porque lá por casa, desde que me tenho como gente, também era assim. Regra geral os aniversários de toda aquela gente, avôs, pais e irmãos, passavam despercebidos e não havia lugar nem a bolo nem a velas a apagar. Nem me recordo de, por isso, o jantar ser melhorado. E se no meu caso há uma espécie de lembrete, é apenas pela particularidade de celebrar em dia feriado. Calhasse à semana, em dia de trabalho, e nem daria por isso.

Serve isto para dizer que na família alguém, alguém com a importância de uma mãe, celebra hoje, 18 de Abril, 82 anos. Mas, para meu profundo pesar, os tempos não são de celebração nem de especial tratamento, porque o peso da idade e as mazelas de uma vida dorida já não deixam lugar a coisas triviais, sem sentido. É apenas mais um dia e se é assim para todos, mesmo para os mais novos, é necessariamente para os mais idosos, doentes e debilitados, em que cada dia a somar, e com eles os anos, raramente acrescentam conforto, saúde e bem estar. Pelo contrário, pela lei natural das coisas, cada dia é de dores e só se pode esperar o agravamento e com isso mais sofrimento e menos vontade de  viver e muito menos em celebrar aniversários.

Com tudo isso, mais que celebrar ou recordar aniversários, mesmo que dos nossos, importa é fazer alguma coisa pelas pessoas, estar presente, quando mais necessitam, e isso vale mais que as costumeiras tretas de circunstância, cantigas da praxe, bolos e espumante.

14 de abril de 2024

Alicerces

Numa altura em que voltam a estar na espuma dos dias os conceitos de "família tradicional", em contraponto com o que possam ser outros tipos de família, tenho que concordar com o que por estes dias li algures na blogosfera, em que resumidamente se dizia que "...a morte dos avós é o divórcio da família, no sentido em que sendo, em muitos casos, o elo de ligação e de respeito patriacal ou matriacal, actuam como referência e alicerce a evitar a erosão de cada uma das famílias, por vezes tão diferentes.

Mas sejamos realistas, sendo que sempre continuará a haver famílias tradicionais (pai, mãe, filhos, avôs, netos e netas, e por aí fora), no geral o conceito de família está já há muito em processo de erosão, não porque os seus valores fundamentais, biológicos e cristãoas, tenham mudado, mas porque importa aos obreiros do politicamente correcto cimentar as novas narrativas e modelos onde se encaixem tudo e todo o resto, como as mono-parentais, homossexuais, etc, etc e o mais que possa vir na fila e que emprestem algum sentido a eufemismos.

Mas, meus caros, a sociedade, para o bem ou para o mal, vai por aí. Nem tudo é mau, nem tudo é bom, antes pelo contrário.

13 de abril de 2024

Aberta a época da caça aos olhares

 


Numa bonita manhã de primavera, aberta a época das caminhadas e da caça aos olhares. Fomos a convite da Freita. Recebeu-nos por entre um lençol de verde e amarelo o fresco Caima, sorriram-nos os irrequietos ribeiros da Foz e do Serlei. Acenou-nos o manso gado entre a carqueja, na indiferença das pedras. À sombra da singeleza, uma benção da Mãe. Logo abaixo abraçamos a Castanheira parideira e em Cabaços, ainda sem cansaços, o desvio dos lobos domesticados, ou nem por isso. No S. Pedro dos nabos matámos a fome.