30 de março de 2017

Linha do Vouga na agenda metropolitana dos transportes



"O Presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, defendeu, na última reunião do CmP a necessidade de obter uma maior coesão territorial entre os 17 municípios que fazem parte deste órgão.
Emídio Sousa coloca Linha do Vouga na agenda metropolitana dos transportes

Assim, para Emídio Sousa, é fundamental criar condições para que não haja uma Área Metropolitana do Porto a duas velocidades. “É urgente ligar dar melhores condições de acessibilidade e mobilidade às populações dos municípios a Sul da AMP, pelo que é necessário investir na reabilitação da Linha Ferroviária do Vouga, que irá permitir também a ligação ao aeroporto Sá Carneiro e ao porto de Leixões, o que é fundamental para o tecido económico e industrial desta região, uma das mais exportadoras de Portugal”, afirmou Emídio Sousa.

Numa altura em que o dossier dos transportes, como o Metro e os STCP, estão na linha da frente da agenda metropolitana, Emídio Sousa, como Presidente da CmP, considera que a reabilitação e modernização da Linha Ferroviária do Vouga, assim como a via rodoviária Feira – Arouca, também são temas prioritários. Recorde-se que estes dois projetos – reabilitação da Linha do Vouga e via Feira – Arouca – são dois projetos de mobilidade reivindicados há décadas pelos agentes políticos e pelas populações da região do Entre Douro e Vouga, que agora podem ter um impulso decisivo. " [fonte]

Nem sempre querer é poder, mas seria importante que esta visão do actual presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e do Conselho Metropolitano do Porto, possa vir a ser concretizada. De resto só faz sentido que a Feira integre a Área Metropolitana se dela fizer parte como um todo (daí a ideia de coesão territorial, defendida por Emídio Sousa) e não apenas como um município periférico e desligado. A ver vamos se a coisa entra nos carris e a linha do Vouga possa ter a importância que já teve noutros tempos, mesmo que num contexto de utilização diferente ou complementar à vertente turística.