3 de julho de 2017

Mais uma segunda-feira...

Mais uma segunda-feira, a primeira do mês de Julho, para muitos já um período de merecidas férias, para outros, nem por isso. Começa quente a semana mas parece que lá mais para o meio dela voltará o tempo fresco e algumas chuvas, por isso um Verão que começa inconstante, no que vai sendo já uma característica. As alterações climáticas a fazerem das suas.
Por cá, na nossa freguesia, neste fim-de-semana o grupo da LIAM participou na Peregrinação Nacional da Família Espiritana, em Fátima, o que faz com regularidade há mais de vinte anos.
Para a próxima semana, a 8 de Julho, sábado, o Centro Social leva a cabo mais um evento recreativo com vista à angariação de fundos para as despesas correntes, tal como aconteceu neste fim-de-semana com a sua 4ª Feirinha Social. Por enquanto, ainda dependente da decisão da Segurança Social em desbloquear as verbas previstas pelo programa de cooperação, sem as quais não pode começar a funcionar, o Centro Social tem procurado não esmorecer, no que é de louvar a dedicação e persistência da sua Direcção. Pelo que resultou de uma reunião em Maio com o director da Segurança Social, há perspectivas de que a coisa seja despachada no entretanto, até porque há eleições à porta, mas até lá nada mais pode fazer que esperar a boa vontade do Estado e das suas instituições. O controlo do famoso défice também é feito de cortes e não apenas de crescimento económico, mesmo que com isso se adiem projectos e se prejudiquem pessoas e comunidades.
Quanto à política, local ou regional, tem merecido destaque pela negativa o caso de justiça que envolve autarcas e empreiteiros de Oliveira de Azeméis, com suspeitas de corrupção e favorecimento nos ajustes de obras públicas a troco de luvas. Uma má imagem para os próprios e para os políticos em geral, uma classe já muito pouco tida em consideração. Estes e outros casos, em vésperas de eleições autárquicas, têm obviamente um impacto negativo junto dos eleitores e tornam pouco credíveis as mensagens e os habituais chavões de campanha como "fazer mais e melhor", "mais proximidade", "mais pelas pessoas", "competência e dedicação", "rigor e transparência", etc, etc. Afinal, bem sabemos que na maior parte dos casos estes são slogans de circunstância, escritos em bom papel e entoados em alto som, mas que depois na realidade são esquecidos, por incapacidade ou mesmo por falta de vontade.