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30 de outubro de 2023

Rio Paiva e seus afluentes

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O rio Paiva é um rio português e afluente da margem esquerda do rio Douro, com um comprimento de aproximadamente 112 Km e drena uma bacia hidrográfica de 759 Km2. Nasce a uma altitude próxima de 1000 metros, na serra de Leomil, na freguesia de Pera Velha, junto à aldeia de Carapito, no concelho de Moimenta da Beira. Percorre território de dez municípios como Moimenta da Beira, Sátão, Vila Nova de Paiva, Viseu, Castro Daire, São Pedro do Sul, Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva, num traçado sinuoso entre as serras de Leomil (a leste), S. Lourenço, S. Macário e Freita (pelo sul) e Montemuro (pelo norte).

Desagua no rio Douro, na freguesia de Fornos no concelho de Castelo de Paiva. O rio Paiva intersepta, desde Meitriz até Espiunca, a região noroeste do rico território classificado pela UNESCO como Arouca Geoparque.

Tem vários afluentes, com predominância do lado da sua margem direita, sendo os mais importantes, pela margem esquerda o Rio Paivô e Ribeira de Deilão e pela margem direita o Rio Ardena, Rio Tenente, Rio Sonso, Rio Teixeira, Ribeira da Carvalhosa, Rio Vidoeiro (ou Pombeiro), Rio Paivó, Rio Mau e Rio Côvo (ou Ribeira de Touro). Das muitas localidades por onde passa, destacam-se de montante para jusante, Vila Nova de Paiva e Castro Daire.

Conserva na sua bacia hidrográfica ainda várias espécies raras de fauna e flora protegidas por convenções internacionais, pelo que devido a essa importância recebeu no ano 2000 a classificação Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura

É um rio de montanha, ainda relativamente pouco poluído mas com focos que constantemente atentam à sua qualidade e tem sido um recurso turístico em crescendo, sobretudo com a introdução dos passadiços, na zona de Arouca, que o percorrem ao longo de 8,6 km pela margem esquerda desde a praia do Areinho até Espiunca. Ainda a construção da ponte metálica suspensa, em Alvarenga, todavia, esta um paradoxo de um equipamento sem finalidade funcional que não a exploração turística massiva. Ainda muito considerado nos desportos radicais como canoagem e rafting.


Nota: Mapa de nossa autoria. Direitos reservados.

23 de outubro de 2023

Rio Arda e seus afluentes

 

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O rio Arda é um rio português, afluente da margem esquerda do rio Douro. Nasce na União das Freguesias de Arouca e Burgo, concelho de Arouca. O seu percurso desenvolve-se nos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva e desagua na freguesia de Pedorido.

O rio Arda resulta da confluência de três linhas de água: do Ribeiro de Gondim, que nasce em Gamarão de Cima e Gondim, a cerca de 3 km a noroeste da vila de Arouca, a 691 m de altitude e que se junta ao rio Marialva, que nasce na encosta poente da serra da Senhora da Mó, a 711 m de altitude e que atravessa canalizado parte do centro da vila.

Já na zona do parque da feira e a sul do convento junta-se a ribeira de Silvares e a partir dessa confluência segue como rio Arda.

Tem uma extensão de aproximadamente 35 Km e drena uma bacia hidrográfica de aproximadamente 168,00 Km2.

Na zona de Arouca, nas freguesias de Burgo, Santa Eulália e Várzea corre em zona de vale plano mas no restante traçado desenvolve-se encaixado entre encostas abruptas mas irrigando por sistema de levadas vários campos em socalco ao longo das suas margens. Tem ao longo do seu percurso vários moinhos sendo que a maior parte já em desuso ou mesmo em ruína.

Tem como principais afluentes:

Na margem esquerda:

Ribeira de Silvares

Ribeira de Arneira

Rio Urtigosa

Ribeira da Bogalheta

Ribeira de Miraves

Ribeira de Enxurdes

Ribeira dos Bogalhos

Ribeira do Borralheiro

Ribeira de Mansores

Ribeira de Vales ou Rio Mau

Ribeira de Mosteirô

Ribeiro das Couves

Ribeira de Lázaro

Ribeira da Murteira


Na margem direita:

Rio Marialva

Ribeiro de Gondim

Ribeira de Monte Moção

Ribeira de Tropeço

Ribeira de Seixido

Ribeira de Folgosinho

Ribeira de S. Mamede

Ribeira de Almansor

Ribeira do Fôjo (ou da Gardunha ou de Serradelo)


Nota: o mapa é de nossa autoria, pelo que com direitos reservados.

18 de outubro de 2023

Rio Caima e seus afluentes

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O rio Caima é um afluente da margem direita do rio Vouga.

Nasce no planalto da serra da Freita, na freguesia de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, a uma altitude de cerca de mil e cinquenta metros, a leste da aldeia de Albergaria da Serra, reunindo águas de uma teia de pequenos ribeiros que se estendem do alto do Junqueiro, do lado norte até ao Cabeço do Serlei, do lado sul. 

Segundo alguns dados oficiais tem uma extensão de 50 Km mas por outras medições, incluindo a nossa, tem seguramente 56 Km. Tem um um traçado muito sinuoso e drena uma bacia hidrográfica com 196,4 Km2.

Os seus principais afluentes, da foz para nascente são:

Pela margem direita:

Ribeira de Vermoím, rio Vigues, ribeira de Fuste (ou de Sandiães), ribeira de Caimó (ou de Paço de Mato);

Pela margem esquerda:

Ribeira de Mouquim, rio Fílvida (ou ribeira de Dornelas), ribeira da Corga do Gavião, ribeira da Felgueira (ou de Telhadela), ribeira de Moscoso (do Cambalhão ou da Chã), ribeira das Cabras (ou da Cabria).

Tem ainda outros afluentes de menor importância, como pela margem direita:

Ribeiro de Salgueiros, ribeira do Malhó, ribeira do Trebilhadouro, ribeira de Função, ribeiro da Carvalheda, ribeira da Póvoa, corga da Mizarela, ribeira da Foz e ribeiro de Junqueiro.

Pela margem esquerda: Ribeira de Vale da Cal, ribeira das Corgas, ribeira do Pisão ou do Casal, ribeiro de Gatão, ribeiro de Vilar, ribeira do Viadal, ribeira da Castanheira, ribeiro de Cabaços, ribeiro da Portela de Anta.

Perto da aldeia de Mizarela despenha-se de uma altura de cerca de 75 metros, dando origem à popular queda de água conhecida por Frecha da Mizarela, considerada a mais alta de Portugal continental  mas inferior à Cascata do Aveiro (110 metros), localizada na ilha de Santa Maria, nos Açores. É também uma das mais altas da Europa.

O seu percurso, na sua primeira metade tem uma orientação predominante leste/oeste e depois do centro de Vale de Cambra, onde engrossa o caudal com as águas do rio Vigues, do lado norte, e do rio Moscoso, do lado sul,  inflecte para sul. Para além do concelho de Arouca onde nasce, passa pelos municípios de Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha. Desagua no rio Vouga na freguesia de Macinhata do Vouga,  junto à aldeia de Sernada do Vouga, um pouco a leste desta, já no concelho de Águeda.

No concelho de Vale de Cambra, na freguesia de Rôge, foi construída uma barragem a que se deu o nome do Eng.º Duarte Pacheco, então ministro das Obras Públicas, tendo entrado em funcionamento em 1940. É uma barragem de gravidade, em alvenaria, com uma altura de 28 metros acima da fundação e 20 m acima do terreno natural e tem um comprimento de coroamento de 66 metros formando uma passagem pedonal.

As águas desta albufeira, com uma capacidade útil para 330.000 m3 são essencialmente para rega dos férteis terrenos do vale do Caima, com um interessante sistema de levadas, designado de Canais de Rega de Burgães, que embora em grande parte já em desuso ainda possui troços a funcionar e que podem ser vistos percorrendo alguns dos belos trilhos pedestres que os acompanham.

O rio Caima é um interessante e importante rio, com biodiversidade e diversidade de características, como de planalto, montanha, correndo encaixado entre encostas abruptas da encosta poente da Freita, mas também corre em terrenos planos e férteis, nomeadamente na segunda metade do seu curso.

Frecha da Mizarela

Pontão junto à aldeia da Ribeira (abandonada)

Nota: O mapa com o rio Caima e seus afluentes é de nossa autoria. Direitos reservados.

5 de dezembro de 2022

Nascimento do rio Uíma e outras questões - Rio Ul e rio Antuã

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Há dias, a propósito de uma publicação no Facebook pela Junta de Freguesia de Arrifana, em que nela era referido que ali nascia o rio Uíma (posteriormente alterada ou corrigida para ...aqui nasce o afluente do rio Uíma), gerou-se, naturalmente, uma reacção, alguns comentários e daí alguma celeuma sobre a legitimidade da paternidade deste importante curso de água que nasce e percorre grande parte do concelho de Santa Maria da Feira, até que, a norte, depois de percorrer terras do concelho de Vila Nova de Gaia, ali desagua na margem esquerda do rio Douro, na localidade de Crestuma, ligeiramente a jusante da barragem de Crestuma-Lever.

Confesso-me um interessado em matéria de hidrografia e dos rios e ao assunto dedico algum tempo e atenção. E do muito que sei e procuro saber, verifico que a questão do nascimento dos rios e até dos seus nomes, é pano para muitas mangas e por isso para muitas confusões, discussões e controvérsias. Algumas vêm de tempos imemoriais, outras mais ou menos recentes. 

Uma destas questões que ainda não tem consenso nem decisão pelas estâncias oficiais nesta matéria, que serão o Instituto Geográfico Português e ou o Instituto Hidrográfico, prende-se com a confusão entre os rios Ul e Antuã. ACâmara Municipal de S. João da Madeira decidiu em determinada altura (2004) mudar o nome do seu parque da cidade, inicialmente baptizado de Parque do Rio Antuã, para Parque do Rio Ul, porque depois de ter solicitado a alguém um parecer sobre o assunto, considerou que o rio Ul é o que passa pela cidade e pelo parque. Assim, nesta versão adoptada pelos sanjoanenses e por muitos outros defendida, o Ul é o rio que nasce próximo da aldeia de S. Mamede, lugar da freguesia de Fajões, do concelho de Oliveira de Azeméis e que depois segue pelos lugares de Monte Calvo e Vila Nova da freguesia de Romariz, passando ainda por Milheirós de Poiares, S. João da Madeira, a poente da cidade de Oliveira de Azeméis e vai precisamente confluir com o rio Antuã entre as freguesias de Ul, Travanca e Loureiro, de Oliveira de Azeméis, um pouco abaixo do actual Parque Temático Molinológico de Ul. 

Por conseguinte, os defensores desta versão em contraponto defendem que por sua vez o rio Antuã é o que nasce na encosta da Serra Grande, junto ao lugar de Alagoas, freguesia de Escariz, do concelho de Arouca, e que depois desce por Fajões, passando por Carregosa e ainda por outras freguesias de Oliveira de Azeméis e pelo poente desta cidade, até então recolher as águas do seu afluente Ul, seguindo o seu curso passando pelo concelho e centro da cidade de Estarreja para logo depois finalmente desaguar na ria de Aveiro perto da localidade de Salreu.

Defendendo esta versão do rio Antuã que também nasce em Escariz - Arouca, por sua vez este rio recebe pela sua margem esquerda ainda um importante afluente, o rio Ínsua, que nasce também em Escariz na encosta poente da Serra Grande, entre as aldeias de Coval e Caçus. Dali desce pela baixa do lugar de Nabais e já no vale de Carregosa encontra-se com o rio Antuã. Mas msmo aqui, há elementos cartográficos que confudem o Ínsua com o Antuã, como no caso do mapa acima. Ou seja, a somar à principal controvérsia, soma-se uma segunda confusão.

Como se disse, esta questão sobre o rio Antuã incide apenas sobre os dois troços a montante do ponto de confluência entre ambos,  já que depois dele para jusante o nome é concensual e não oferece dúvidas. Para quem defende o rio Ul como o que passa por S. João da Madeira, invocam documentos antigos, onde surge tal designação, logo no séc. XII, em 1177, no documento de doação do Couto ao Mosteiro Cucujães, por D. Afonso Henriques, mas também o facto de passar pela freguesia de S. Tiago de Riba Ul, o que parece justificar-se. Todavia, é muito comum que os rios tenham um nome associado a uma determinada terra ou aldeia mas que por vezes passem bastante ao lado o que por si só não servirá de justificação.

Por outro lado, os que defendem o rio Antuã como o que passa por S. João da Madeira, invocam tambem documentos antigos que invocam esse nome anteriormente, no tempo do período da ocupação romana. Ainda esgrimem o princípio internacional que estabelece que quando dois rios se juntam o nome que se dá ao rio após a junção é a do rio mais comprido desde a nascente ao ponto de confluência. Ora por esta regra o troço do rio com maior extensão até à confluência de ambos é o que passa por S. João da Madeira (18 Km contra 17 Km), de resto como é descrito nas cartas oficiais do Instituto Geográfico do Exército nas suas populares cartas militares.

Esta velha questão do Ul e do Antuã, será, pois, para continuar, e mesmo que venha a ser tomada uma decisão oficial, a controvérsia há-de manter-se porque com diferentes argumentos e ambos válidos.

Quanto ao rio Uíma e a questão do seu ponto de origem ou nascimento de que falei no início: Tenho também para mim, do que conheço, que principia no lugar de Duas Igrejas, na zona de aplainamento da encosta poente do Monte Crasto, por sua vez este uma extesão do Monte de Mó. O lugar onde nasce o seu troço principal, porque outro há que vem da zona mais a norte do vale do lugar de Duas Igrejas, é conhecido como Fintuma, ou seja, Fonte do Uíma, já que em tempos antigos o rio era também conhecido como Uma, daí a origem do nome dos lugares associados de Tresuma (Trás do Uma), em Pigeiros e Crestuma (Crasto do Uma). Esse local onde dizem que antigamente brotava num forte bolhão superficial, fica muito próximo da zona também conhecida por Valos, um pouco a norte/nascente do campo de futebol do Romariz F.C.

Assim sendo, não nos parece crível nem ajustado que a freguesia de Arrifana o considere como nascido no seu território. É certo, que de Arrifana o Uíma tem um pequeno afluente, o Ribeiro do Regueirinho, mas de muito inferior extensão e caudal, mesmo intermitente, a ponto de ser considerado como fonte de nascimento. Parece-me, pois, excessiva tal pretensão e por isso e daí a tal publicação ter sido posteriormente corrigida ou actualizada fazendo então referência ao afluente, que deverá ser o tal ribeiro do Regueirinho.

Em todo o caso, e isto só reforça a realidade das confusões que são de origem antiga, a ter em conta as respostas do pároco de S. Jorge ao inquérito que em 1758 veio dar lugar à compilação designada de "Memórias Paroquais", quando é feita a referência ao rio Uíma, este é indicado como nascendo em Milheirós de Poiares.  Ora pelo que atrás ficou dito, também soa a tremenda asneira, já que sendo certo que passa pela freguesia de Milheirós de Poiares, na zona onde se desenvolve a curva pronunciada que inflecte o seu sentido de curso de norte/sul para sul/norte, e também recebe dois pequenos afluentes na margenm esquerda, um deles o ribeiro do Casal e outro vindo dada zona da Espinheira, não é de todo razoável atribuir ali a sua nascença, já que de facto o troço principal vem precisamente de norte para sul do lado de Pigeiros e já com caudal forte e regular.

Como se vê, estas questões com os rios, suas origens, seus traçados e seus nomes, é coisa para muita confusão e diferentes versões. Ademais, quanto aos nomes, é muito comum, e aceite, que um mesmo rio tenha diferentes nomes consoante os lugares, terras e aldeias onde passam. Como exemplo, no caso da ribeira que nasce em Guisande e passa por Gião, Louredo, Vale e Canedo, até desaguar no rio Inha, tem diferentes nomes. Oficialmente é descrito como ribeira da Mota, e há motivos para isso, de que noutra altura falarei, mas popularmente também é conhecido por rio da Lavandeira (há uma acta da Junta de Freguesia dos anos 1940 que o menciona por esse nome) e já na zona de Louredo é mais conhecido por rio Cascão. Mesmo na zona do lugar de Serralva, da freguesia do Vale, na sua margem direita, era conhecido noutros tempos, e talvez ainda nos actuais, como rio Fajouco, um topónimo que remete para o sentido de lugar baixo ou fundo.

Hão-de, pois, durar no tempo este assunto e estas questões. Apesar disso, os rios não são de niguém em particular, mas de todos e por isso e como tal devem ser preservados, limpos e valorizados como um bem comum pela riqueza ambiental e paisagística que oferecem. Com a onda e moda dos passadiços, que se generaliza por todo o país, por vezes até com aparatos despropositados, os rios e ribeiras e as suas margens vão sendo oferecidas à fruição de caminhantes. Mas mais rios e ribeiras no nosso concelho continuam esquecidos e mesmo desprezados sem qualquer limpeza regular. Há, pois, ainda muito a fazer pela sua requalificação e criação de acessos pedestres marginais.

23 de março de 2022

21 de novembro de 2020

Rio Inha e seus afluentes - Mapa


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aqui tivemos a oportunidade de falar sobre o Rio Inha.  Voltamos ao assunto, para publicar o mapa com o seu traçado e seus principais afluentes e sub-afluentes.

O rio Inha, conjuntamente com o rio Uíma, rio Cáster e rio Antuã, é dos maiores rios a percorrer o território do concelho de Santa Maria da Feira, sendo que nasce no concelho de Arouca, na freguesia de Escariz e desagua na margem esquerda do Rio Douro, dividindo as freguesias de Canedo e da Lomba, esta do concelho de Gondomar. Por sua vez o Rio Uíma nasce em território Feirense (Duas Igrejas - Romariz) e desagua em território de Vila Nova de Gaia (Crestuma ).

O Rio Inha tem uma extensão aproximada a 19 Km, cerca de 10 Km inferior à extensão do Rio Uíma, mas com bacias hidrográficas semelhantes em área, sendo que a do Uíma mais extensa e mais estreita e a do Inha aproximadamente circular. 

Não são conhecidos dados sobre os caudais médios de ambos os rios mas serão semelhantes, sendo que devido ao relevo mais montanhoso e percurso encravado entre vertentes mais abruptas, o Rio Inha terá caudais instantâneos mais volumosos devido a uma menor infiltração o que é normal acontecer em zonas mais planas como aquelas onde na sua maior parte corre o Rio Uíma.

Como se vê pelo mapa acima, com a representação da maior parte dos seus afluentes e sub-afluentes, depois de um início no sentido nascente/poente, adopta um traçado predominante de sul para norte. Percorre as freguesias de Escariz e Fermedo, do concelho de Arouca, as freguesias feirenses de Romariz, Louredo, Vale e Canedo e ainda em divisão, a freguesia da Lomba, de Gondomar.

Na margem esquerda o seu principal afluentes é a Ribeira da Mota (que recebe a Ribeira de Gião). Por sua vez, na margem direita o principal afluente é o sistema do Rio Amieira/Ribeira da Lavandeira, e ainda a Ribeira do Gelomeiro (ou de Monte Meda) e Ribeira de Cabanas (ou do Camouco).

20 de novembro de 2020

Rio Uíma e seus afluentes - Mapa

 

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O Uíma é um dos principais rios do concelho de Santa Maria da Feira.  Nasce na encosta nascente do lugar de Duas Igrejas, na freguesia de Romariz. Desagua no rio Douro na freguesia de Crestuma, no concelho de Vila Nova de Gaia, ligeiramente a jusante da Barragem de Crestuma-Lever.

Da nascente até a foz percorre, predominantemente de sul para norte, as freguesias de Romariz, Pigeiros, Milheirós de Poiares, Escapães, Caldas de São Jorge, Lobão, Fiães, Sanguedo, Vila Maior (todas do concelho de Santa Maria da Feira), Sandim, Lever e Crestuma (do concelho de Vila Nova de Gaia). 

Tem uma bacia hidrográfica de aproximadamente 82 Km2 e um percurso com cerca de 35 Km, sendo que cerca de 2/3 em território feirense e 1/3 em terras de Vila Nova de Gaia.

Os seus principais afluentes são, pela margem esquerda o Ribeiro do Regueirinho, Ribeiro da Laje,  Ribeiro de Arribes, Rio Às-Avessas, Ribeira do Regato da Carvalha ou da Candeeira, Ribeira de Gende e Ribeiro do Marão. Pela margem direita, o Ribeiro de Estôze, Ribeiro de Santo Ovídeo, Ribeiro da Azenha, Ribeiro da Chã, Ribeiro de Lobel, Ribeira da Giesteira, Ribeira da Póvoa e Ribeira da Bica. 

De todos estes afluentes são os mais extensos e importantes são na sua margem esquerda o Rio Às-Avessas e Ribeira do Regato da Carvalha ou da Candeeira, e pela margem direita a Ribeira da Giesteira. Todos os demais indicados e  outros ainda menores, constituídos por curtos regatos de menor importância, na sua maioria são de caudal intermitente ou mesmo secos no Verão, mas todos contribuem para o avolumar do caudal que entre no rio Douro.

22 de outubro de 2018

Guisande - Fotografia aérea


Fotografia aérea de Guisande em resolução bem mais generosa do que habitualmente disponível. Para o formato original, clicar aqui.

26 de outubro de 2017

Mapa de Guisande - 26102017

mapa_guisande_26102017_1

Iniciei este mapa usando a ferramenta Inkscape. Ainda está numa fase inicial pelo que para o que pretendo falta ainda muito tempo a despender na edição. Em todo o caso podem ir vendo.
(clicar na imagem para ampliar)