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19 de abril de 2024

Primeira Comunhão - Domingo 21 de Abril de 2024

 

Será já neste próximo Domingo, 21 de Abril de 2024, pelas 11:00 horas na igreja matriz, que terá lugar na nossa paróquia a celebração da Primeira Comunhão. Seriam 10 as crianças participantes, mas em virtude de uma delas estar hospitalizada, serão 9, sendo 6 meninas e 3 rapazes.

8 de abril de 2024

Pároco em visita aos doentes

Com a minha idade e o correspondente caminho andado, já não me prendem preocupações de fazer, dizer ou escrever coisas com o propósito premeditado de agradar a gregos e a troianos, a este ou àquele. Por isso, sem fretes ou paninhos quentes, mas apenas o exprimir de uma percepção muito pessoal, considero que para lá das opiniões sustentadas ou meramente decorrentes de um certo "achismo" andadeiro e superficial, que cada um poderá ter, é de enaltecer a atenção e o interesse dispensados pelo nosso pároco, Pe. António, aos mais velhos, sobretudo aos que na condição de doentes e limitados e por isso normalmente ausentes dos serviços litúrgicos. Parece-me esse interesse genuíno.

Ora este enaltecimento é acrescido pelo facto de tal atenção se alargar às suas três paróquias no que resulta inevitavelmente em mais de duas centenas de pessoas nessa situação, que não é fácil até porque por diversos e alheios motivos, vê gorada a visita. Ora ainda ontem, em Guisande, passou quase todo o dia de Domingo nessa correria, e mesmo já pelo final da tarde, de modo a poder visitar todos antes de uma merecida semana de pausa depois da azáfama que foi a Semana Santa e Páscoa.

Bem haja, por isso!

Concerto da Banda Musical de S. Tiago de Lobão na igreja matriz

 



No contexto do programa "Quatro Estações", a Banda Musical de S. Tiago de Lobão realizou neste Sábado, 6 de Abril, pelas 21:00 horas, na nossa igreja matriz, um concerto designado de "Primavera".

 Foi um momento bonito e acolhedor com a nossa igreja matriz cheia de gente a assistir. Pessoalmente fiquei com pena de ver pouca gente de Guisande. Não há como deixar de o dizer e lamentar,  mas de facto não somos gente de ir à missa da cultura.

Parabéns à Banda e a todos quantos tornaram possível este momento.

31 de março de 2024

Visita Pascal - Guisande - 2024

 








Equipas (compassos) da visita pascal na nossa paróquia neste ano de 2024, encabeçadas pelo Juiz da Cruz, Armindo Monteiro Gomes.


[clicar nas imagens para ampliar]

30 de março de 2024

Via Sacra 2024 - Grupo de Jovens



















Ontem, Sexta-Feira Santa, depois da celebração da Adoração da Cruz, pelo Pe. Benjamim, decorreu no Salão Paroquial a encenação da Via Sacra. Tendo em conta o estado do tempo, com chuva e muito frio, foi tomada esta opção e em meu entendimento funcionou bem, resultando num momento de intimidade e oração. 

A interpretação de cada uma dos quadros ou estações da Via Sacra foi adequada e muito simbólica. Sob um ponto de vista de encenação, teatralidade, gestão dos movimentos em palco e expressão dramática dos intervenientes , e mesmo enriquecimento do cenário, há coisas a melhorar, mas estamos certos que acontecerá em futuras edições. Para uma primeira vez foi muito positivo.

De enaltecer o esforço e participação entusiasta do Pe. Benjamim, sempre muito cativador, e que dirigiu a parte da oração. Uma palavra de apreço para a parte coral que acompanhou cada um dos momentos. O salão esteve bem composto de participantes o que ajudou à vivência. 

Em resumo, um momento muito interessante a marcar positivamente este Tríduo Pascal na nossa comunidade. Parabéns ao Grupo de Jovens da paróquia pelo seu entusiasmo e participação. Certamente que esperamos mais momentos destes, nomeadamente na vertente teatral que é sempre convidativa e traz-nos à memória outros tempos em que aquele espaço do salão se enchia. Nunca é tarde!

Bem hajam!






























22 de março de 2024

Visita pastoral interparoquial - Encontro em Pigeiros

Resumo do encontro de ontem, 21 de Março de 2024, pelas 21:00 horas no Centro Cívico de Pigeiros, com os representantes e elementos dos grupos paroquiais das Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros.

Foi apresentado o esquema do programa que havia sido elaborado na anterior reunião com o nosso pároco Pe. António Jorge, o diácono António Avelino e os delegados ao Conselho Pastoral Vicarial.

De um modo geral o programa conforme delineado foi aceite pelos presentes, merecendo apenas algumas observações para alguns dos aspectos de logística e organização de alguns dos eventos, nomeadamente quanto ao momento de oração de Taizé, a envolver os grupos de jovens, no parque da Várzea, em Pigeiros, por eventualmente não reunir condições de ambiente propícias à oração e reflexão. Sobre este assunto ficou de se abordar o concessionário do café que funciona no local, de modo a perceber-se se é possível uma parceria e reserva do espaço permitindo as condições adequadas. Também o Sr. Pe. António ficou de expor a situação ao sr. Bispo para avaliar da sua opinião e da realização ou não nessas condições em ambiente aberto.

Outras considerações suscitadas: Também, face ao expectável elevado número de pessoas que poderão ocorrer à igreja matriz das Caldas de S. Jorge na celebração do Crisma, ficou no ar a eventualidade de se poder celebrar de forma campal, no parque do Calvário. Não será a melhor solução, porque pode estar calor ou chuva e obrigar a uma logística mais trabalhosa. Assim por princípio, embora ainda sob consulta ao sr. Bispo, mantém-se o propósito de se realizar na matriz. Claro está que previamente a comunidade terá que ser sensibilizada a nessa dia ou na véspera, participar nas celebrações alternativas em qualquer uma das três paróquias, reservando-se a matriz das Caldas apenas para os crismandos, pais e padrinhos e pessoal participante da liturgia como coral, acólitos, leitores, ministros da comunhão.

Também o almoço final de despedida, será em princípio do tipo partilhado e a decorrer nas Caldas. Em todo o caso nesse dia o Sr. Bispo não poderá demorar para além das 15:15 horas pois terá que ir para Grijó onde às 16:00 horas celebrará o Crisma na comunidade local.

Finalmente, um ou outro aspectos, como alguns dos almoços à semana ainda não definidos, ainda a adaptação de um ou outro horário, que não ficaram fechados mas serão resolvidos a seu tempo.

No geral o programa foi aceite pelos presentes e está definido, pelo que será apresentado ao Sr. Bispo e como tal ainda sujeito a ajustamentos em face da sua vontade e agenda. Depois em função do que ficar decidido, havendo ou não necessidade de ajustamentos, será sempre necessário operacionar todos os eventos, distribuir tarefas e responsabilidades, sobretudo nos momentos em que haverá uma participação interparoquial, como aquando da recepção e boas vindas, que será no Monte do Viso e Centro Cívico em Guisande, o encontro de jovens em Pigeiros  e o almoço partilhado na despedida nas Caldas de S. Jorge.

O pároco Sr. Pe. António Jorge irá comunicando com a comunidade e grupos conforme as coisas se forem desenvolvendo.

13 de março de 2024

Reunião interparoquial para definição do programa da Visita Pastoral.


Conforme havia sido previamente agendada e anunciada, decorreu ontem, Terça-Feira, 12 de Março, pelas 20:00 horas, na residência paroquial de Pigeiros, uma reunião interparoquial (Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros) que contou com a presença do pároco Pe. António Jorge, o diácono António Avelino Valinho e os delegados das três paróquias ao Conselho Pastoral Vicarial, Eng.º António Cardoso, A. Almeida e Paulo Valinho.

A reunião teve como objectivo a elaboração da proposta do programa da Visita Pastoral, pelo bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz, que ocorrerá na semana de 24 a 30 de Junho próximo e que culminará com a administração do sacramento do Crisma.

Dentro do possível foram considerados os momentos antes propostos em reuniões com os representantes dos diversos grupos paroquiais. Alguns dos temas considerados abrangem o acolhimento no primeiro dia (de S. João), Segunda-feira, 24, que em princípio será em Guisande, no Monte do Viso e Centro Cívico, com missa campal e convívio partilhado e sardinhada, encontros com os grupos paroquiais e demais colectividades das freguesias e poder local. 

Seguir-se-ão nos demais dias, visita a bairros sociais e encontro com idosos e doentes e grupos de cariz sócio-caritativo, visitas a algumas empresas e comunidades escolares, encontro e convívio de jovens e crismandos, na Várzea - Pigeiros, na Sexta-Feira, 28, encontro com a catequese e encontro com crismandos no Sábado, 29. 

Também as celebrações religiosas  nas diferentes paróquias e mantendo os mesmos horários das missas e finalmente a celebração e administração do Crisma, no último dia da visita, Domingo, 30 de Junho, que deverá ocorrrer na igreja matriz das Caldas de S. Jorge, sendo que antes e nos horários habituais serão realizadas as missas dominicais, tanto em Guisande como em Pigeiros. Será ainda realizada missa campal na festa que ocorrerá no lugar de Azevedo, em honra de N.ª S.ª de Fátima e S. Pedro.

O programa agora esquematizado será ainda apresentado em novo encontro interparoquial a acontecer no próximo dia 21 de Março, pelas 21:00 horas no Centro Cívico em Pigeiros, onde certamente, sob consulta dos presentes, serão ajustados e definidos alguns pontos. Depois, o programa será proposto ao Sr. Bispo, pelo que ficará ainda sujeito a ajustamentos em função da sua agenda. Só depois é que será dado como fechado e divulgado na íntegra.

A reunião de ontem foi demorada mas proveitosa, tendo durado quase quatro horas, já que eram muitas as questões e momentos a definir e enquadrar com ponderação e algum fio-condutor nos diferentes dias da visita.

7 de março de 2024

Reunião interparoquial - 06 de Março de 2024


Realizou-se no dia de ontem, Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, pelas 21:00 horas, no Salão Paroquial de Guisande, um encontro reunião com vista à discussão dos pontos a integrar no programa oficial da Visita Pastoral que o Bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz, fará às paróquias de Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros, na semana de 24 a 30 de Junho próximo.

Presidiu à reunião o pároco Pe. António Jorge, fazendo ainda parte da mesa o diácono António Avelino e os delegados paroquiais ao Conselho Pastoral Vicarial. Na assembleia, cerca de quatro dezenas de representantes e elementos dos diferentes grupos paroquiais.

Os delegados expuseram aos presentes os resultados colhidos ao nível das reuniões paroquiais realizadas na semana anterior, vários deles comuns nos mesmos pressupostos e objectivos. Por todos e pelo pároco foi ressalvado que a dificuldade estará agora em integrar o máximo de eventos e em função da agenda do bispo, que eventualmente estará sujeita  a acertos.

Foram propostos alguns esquemas de distribuição dos dias da semana e de modo a respeitar-se a ordem da celebração das missas semanais, isto é, Terça e Quarta-Feira nas Caldas de S. Jorge, Quinta-Feira em Pigeiros e Sexta-Feira em Guisande. Na Segunda-Feira será dedicada ao acolhimento, o Sábado para um evento comunitário comum e no Domingo a celebração interparoquial do Crisma que em princípio será na igreja matriz de S. Jorge.

Em todo o caso, elencados os vários momentos ou acções, ficou decidido realizar-se uma nova reunião, apenas com o pároco e os delegados de modo a verterem e conciliarem as diferentes propostas num programa único e que procure respeitar os objectivos e pressupostos comuns. A reunião restrita onde se procurará elaborar e fechar o programa será essa reunião no próximo dia 12 de Março, Terça-Feira, pelas 20:15 horas na Casa Paroquial em Pigeiros.

Ficou ainda agendado um encontro para o dia 21 de Março, Quinta-Feira, pelas 21:00 horas, também em Pigeiros, no Centro Cívico, já com a presença de todos e com o objectivo de divulgar o programa definido na reunião de 12 de Março, sendo que depois ficará ainda sujeito à anuência e confirmação posterior pelo senhor Bispo. 

1 de março de 2024

Paróquia - Encontros - Ministério do Leitor


Nesta semana realizaram-se na nossa paróquia dois encontros: Na Terça-Feira, 27 de Fevereiro, pelas 21:30 horas, no Salão Paroquial, reuniram-se os representantes de grupos com a finalidade de definir as acções e momentos a incluir no programa geral da Visita Pastoral que o bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz realizará às três paraóquias do Pe. António Jorge de Oliveira, de 24 a 30 de Junho próximo, culminando com a administração do Crisma, numa celebração interparoquial conjunta.

Já ontem, Quinta-Feira, 29 de Fevereiro, pelas 21:00 horas, também no Salão Paroquial, sob a orientação do Diácono António Avelino, da paróquia de Caldas de S. Jorge, realizou-se um encontro com elementos dos três grupos de leitores de ambas as paróquias, num contexto de partilha e formação do papel do leitor na liturgia e da forma mais adequada da relação com a Palavra. 

Foram abordadas algumas questões, nomeadamente quanto à liturgia no período da Semana Santa, que se aproxima e ainda alguns tópicos sobre o Ministério do Leitor, que em princípio será tema a desenvolver no próximo encontro agendado para Setembro, depois das férias. O encontro terminou por volta das 22:30 horas.


Sobre este Ministério do Leitor, seguem-se as ideias base da sua razão de ser, da sua função e fundamentos:

1. A função própria do Leitor instituído é proclamar a Palavra de Deus nas assembleias litúrgicas. Com efeito, a leitura dos textos bíblicos na assembleia não é ofício presidencial, mas sim ministerial: com exceção do Evangelho, cuja proclamação é reservada ao diácono ou, na sua falta, a um presbítero, todas as restantes leituras são da competência dos leitores, que as devem efetivamente proclamar, mesmo que estejam presentes ministros de ordem superior (IGMR 99; OLM 51).

2. Para além dessa sua função própria, os leitores podem ser chamados a desempenhar durante as celebrações litúrgicas, a título de suplência, funções de outros ministérios: na falta de Salmista, recitará os Salmos interleccionais; na falta de diácono ou cantor, poderá ser ele a apresentar as intenções da Oração universal; na falta de diretor do canto e de comentador, poderá ser ele a dirigir o canto e a orientar a participação dos fiéis nas celebrações. Por fim, o Diretório para a celebração do Domingo na ausência de Presbítero coloca-os, a par dos acólitos, entre os leigos a dar precedência para a condução desse tipo de assembleias litúrgicas

3. Mas seria minorar a missão do Leitor instituído confiná-lo a um desempenho ritual. De facto, a Liturgia é «cume e fonte» (SC 10). Coerentemente, a epifania litúrgica do ministério confiado aos Leitores obriga a alargar os horizontes do serviço eclesial que lhes é confiado para além do momento da celebração. Assim, o Motu Proprio Ministeria Quaedam propõe-lhes tarefas de mais lato alcance pastoral, como preparar os fiéis para a receção frutuosa dos sacramentos (catequese…), ajudar na organização da liturgia da Palavra, e assegurar a formação do grupo dos leitores aos quais, por encargo temporário, se pode confiar o exercício de facto deste ministério.

4. Em suma, o leitorado é um ministério a conferir não apenas a quem leia bem nas celebrações litúrgicas, mas sobretudo a quem se disponibiliza para colaborar na organização das atividades de evangelização e catequese, dando coerência e consistência ao seu serviço litúrgico.

Formação:

5. Não é fácil ser leitor, nem se improvisa e, acima de tudo, tendo em conta o amplo leque das funções que lhe são atribuídas. Com efeito, os leitores devem ser aptos e diligentemente preparados. Em primeiro lugar eles devem deixar-se imbuir, impregnar inteiramente pela Palavra de Deus que hão de amar, de que farão o seu tesouro mais precioso e o seu alimento quotidiano. Hão de aprofundar o seu conhecimento da Sagrada Escritura mediante uma leitura assídua, um estudo diligente, uma oração fervorosa e um testemunho credível. Sintetizando, diremos que a sua preparação há de ser geral e particular; remota, prévia, permanente e concomitante ao exercício da função. Quanto à preparação específica, ela deve abarcar, pelo menos, as seguintes alíneas:

Formação bíblica que capacite para a compreensão dos textos nos respetivos contextos e géneros literários, e na perspetiva unitária e englobante da história da salvação;

Formação litúrgica que lhes dê um conhecimento efetivo do sentido e estruturas da Liturgia da Palavra e da sua conexão com a Liturgia Eucarística e com os outros Sacramentos e Sacramentais. Em particular, deve conhecer por dentro a estrutura e organização dos lecionários, dominando os critérios que presidiram à seleção, ordenamento e harmonização das leituras;

Formação catequética, nomeadamente na área da pedagogia da fé e do acompanhamento da iniciação cristã nas várias faixas etárias;

Formação técnica e prática no capítulo da dicção e da leitura proclamada em voz alta, bem como das artes e técnicas da comunicação oral, designadamente da leitura proclamada em público, com ou sem amplificação artificial. Ler bem em forma de proclamação em público não é fácil, mesmo para quem já se habituou a dominar o nervosismo e a emoção de falar perante uma assembleia. Não basta uma boa alfabetização. A arte de proclamar bem em público assenta certamente em dotes naturais, mas estes devem ser sublimados pelo estudo e pela técnica, e partir de uma experiência pessoal de encontro com o texto a proclamar.

 6. Se toda a vida cristã deve ser bíblica, muito mais assumidamente o deve ser a espiritualidade do Leitor: uma vida de oração inspirada e nutrida continuamente no contacto familiar com a Palavra de Deus, que vive e floresce na Liturgia e é a alma de todo o apostolado. A atitude do Leitor em relação à Palavra de Deus deve corresponder à de João Baptista em relação a Cristo, a da «Voz» em relação ao «Verbo»: «convém que Ele cresça e eu diminua» (Jo 3, 30).

25 de fevereiro de 2024

Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) - Nomeação


Conforme já anunciado no final das missas, foi nomeado o novo Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) da paróquia de S. Mamede de Guisande, com funções até 31 de Dezembro de 2028, sendo composta pelos seguintes membros:

Pe. António Jorge Correia de Oliveira (pároco e Presidente)

Sara Patrícia Santos Conceição (de Cimo de Vila) - Secretária

Carlos Santos Almeida (de Fornos) - Tesoureiro

Johnny Deivis Baptista Almeida (das Quintães) - Vogal

Manuel Arménio Santos Moreira (de Casaldaça) - Vogal

Pedro Baptista Alves (de Linhares-Casaldaça) - Vogal

23 de fevereiro de 2024

Difícil mas não impossível

Em sequência da divulgação que fiz aqui da reunião interparoquial ocorrida na Terça-Feira passada com os grupos das paróquias de Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros, sob a responsabilidade do pároco Pe. António Jorge de Oliveira, e para quem de algum modo acha importante ter em conta os valores associados à comunidade (e infelizmente cada vez são menos), considerará que as três ideias base propostas como marcas da Visita Pastoral prevista para o final do próximo mês de Junho, são importantes mas não fáceis.

Quanto à renovação/revitalização dos grupos paroquiais, não é fácil porque por um lado há um envelhecimento geral da população, os jovens são cada vez menos e apesar de com mais formação escolar e académica, no geral são poucos os que se interessam por estas coisas relacionadas à Igreja, mesmo que com aspectos positivos sob um ponto de vista de relacionamento inter-geracional, partilha e crescimento social, etc.

Por outro lado, mesmo desde há muitos anos havendo na paróquia um grupo de jovens, a verdade é que não tem sido dada continuidade geracional de modo a que os mais novos colmatem os mais velhos  que por afazeres profissionais ou familiares vão deixando. Resulta disso que esgotada a fornada, volta a haver um interregno e com isso um desligamento.

Na Catequese, também tem sido difícil a renovação e por conseguinte a actual equipa tem já muitos anos e só com esforço e sentido de responsabilidade e dedicação é que vão continuando. De resto, creio que se o número de crianças fosse maior, o que infelizmente não acontece, haveria dificuldades em angariar novos catequistas. Por outro lado, num problema que é geral e transversal à nossa sociedade, assiste-se ao desligamento e desinteresse dos pais, uma quebra no rigor da educação parental a que a escola não consegue complementar, resultando na indisciplina generalizada das crianças e daí uma dificuldade no processo de catequese mesmo que à luz de métodos mais cativantes e já não tanto ou de todo de processos tão maçudos quanto ineficientes, quanto à mensagem e valores a transmitir.

Quanto ao nosso Grupo Coral, tem muita qualidade e competência e é elemento importante e fundamental do enriquecimento das nossas celebrações litúrgicas, mas obviamente que também carece de mais gente, mesmo para não sobrecarregar os mesmo nos diferentes serviços. Mas também aqui o processo é difícil porque exige responsabilidade, dispensa de tempo para ensaios e serviços e de um modo geral ninguém tais encargos. Também aqui o comodismo ganha pontos. E sei disso porque del já fiz parte durante muitos anos e em diferentes tempos.

Em resumo, todos os grupos, catequese, coral, leitores, LIAM,  acólitos, solidário, etc, etc, têm os mesmos problemas de renovação porque à falta de pessoas de diferentes gerações, junta-se o comodismo e o esquivar a tudo o que soe a responsabilidades por amor à causa e à comunidade.

Quanto à formalização do Conselho Pastoral, parece-me que não é difícil pois em rigor bastará integrar representantes dos diferentes grupos. Depois importará, isso sim, funcionar de forma dinâmica e interessada e sem tentações de protagonismo ou rivalidades que o podem enfraquecer. Há pois que haver sentido comunitário e humildade de cada uma das peças.

Quanto ao trabalho em projectos concretos que promovam a sinodalidade, há certamente caminho a percorrer e ideias que podem ser concretizadas, envolvendo tanto quanto possível a comunidade, não apenas sob um ponto de vista de paróquia mas de freguesia, pelo que também interessa envolver os grupos e pessoas mesmo que não tanto da esfera da Igreja. Aqui, para além de todos, parece-me que o pároco, como elemento chave e orientador, tem o papel principal na promoção e agregação de todos os quadrantes.

Pode esta minha opinião e análise parecer um pouco pessimista, ou, ao contrário, pouco optimista, mas na verdade todos sabemos que as coisas são difíceis e é um problema global e não apenas da nossa comunidade. Há um alheamento geral da larga maioria das pessoas, que é cultural mas também social, a perda do sentimento de acções de cidadania. Estamos cada vez mais fechados em nós mesmos, nas nossas coisas, no nosso egocentrismo, e não somos de alinhar em tarefas que signifiquem canseiras, responsabilidades e participações que nos retirem do nosso comodismo, do nosso sofá, televisão e internet.

Pessoalmente, não querendo ser moralista nem exemplo para ninguém, tenho consciência que já fiz bem a minha parte em muitos contextos de comunidade e cidadania, tanto na parte mais civil como da Igreja. E se por um lado com esse dever de consciência limpo, foi com esse sentido de que há sempre mais um pouco a fazer, que aceitei o pedido do nosso pároco para ser delegado representante da nossa paróquia no Conselho Pastoral Vicarial e do qual existe um elemento eleito (da paróquia de Fiães) que representa a nossa Vigararia no Conselho Pastoral Diocesano. Não é nada de extraordinário este papel, nem muito trabalhoso, mas naturalmente tem responsabilidades e canseiras e algumas reuniões em que é preciso estar presente.

Em suma, seria para mim e para todos quantos integram os grupos, bem melhor e mais fácil de dizer não ao pedido e nada fazer, ficarmos somente pelo conforto das coisas a que damos mais valor, mas se ainda temos interesse e gosto pela nossa terra, pela nossa comunidade e sobretudo pelas suas pessoas, e destas as mais velhas e frágeis, então cada um de nós a chamado a fazer a sua parte mesmo que apenas na medida das suas possibilidades e talentos.

Felizmente, apesar de sermos uma comunidade pequena, e a reduzir-se de ano para ano, ainda há bons exemplos e gente dedicada e interessada e é por isso que mesmo com todas estas dificuldades ainda há gente a participar e a fazer parte de grupos e movimentos. Neste contexto, qualquer passo dado, mesmo que curto, é positivo. O esforço é de todos. O recente caso de aparecimento de gente a propor-se como comissão da Festa do Viso é um bom exemplo e que deve ser seguido, mas naturalmente com o apoio da comunidade que, neste caso concreto, parece-me que tem existido. Ainda o aparecimento de um Juiz da Cruz e com a vontade de retomar o tradicional Almoço, é também de louvar e valorizar. Também a aparente facilidade de composição de um novo Conselho Económico Paroquial, com gente nova, é de ter em conta. Ainda, há algum tempo, mesmo que noutra esfera, a regularização administrativa do nosso Guisande F.C, com corpos gerentes instalados, etc.  

Por outro lado, o  Centro Social S. Mamede de Guisande está em eleições, remarcadas já para hoje à noite, e importará que apareça gente nova para retomar a barca e conduzi-la aos objectivos. O meu lado pessimista diz-me que vai ser difícil, porque também aqui há a exigência de dedicação, canseiras e responsabilidades, mas é ver o que irá acontecer. De minha parte, quanto a isto, já o disse e escrevi, não tomarei parte porque já o fiz nos dois últimos mandatos. Venham outros.

Com estes sinais maioritariamente positivos mesmo no meio de dificuldades intrínsecas, somos chamados a reflectir no que podemos fazer em prol da comunidade como valorização da mesma. Se somos sociedade e vivemos em conjunto, em comunidade, e não isolados e afastados de tudo e todos, então temos que ser capazes. O difícil é dar o passo primeiro. 

22 de fevereiro de 2024

Reunião Interparoquial para acerto de programas

Na Terça-Feira, 20 de Fevereiro, pelas 21:00 horas, teve lugar no Salão Paroquial de Caldas de S. Jorge uma reunião interparoquial com as paróquias a cargo do Pe. António Jorge, concretamente Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros. Foram cerca de 40 participantes icluindo o pároco e o diácono António Avelino.

A reunião que contou com os representantes dos diferentes grupos ligados às três paróquias, serviu para programar as celebrações da Semana Santa bem como uma abordagem à Visita Pastoral  pelo bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz, que acontecerá de 24 a 30 de Junho próximo às três paróquias.

Quanto à programação da Semana Santa, por se considerar que funcionou bem, em princípio manter-se-á o mesmo esquema e horários do ano anterior. Oportunamente, da responsabilidade da paróquia de Guisande, será elaborado o respectivo cartaz de divulgação.

Quanto ao program da Visita Pastoral, cada uma das diferentes paróquias vai reunir os representantes dos diversos grupos para definir os pontos que devem ser considerados. Posteriormente e em função dessas reuniões paroquiais, haverá uma reunião interparoquial entre os delegados do Conselho Pastoral Vicarial que em conjunto com o pároco definirão o programa final.

Ainda relativamente à Visita Pastoral, o pároco Pe. António Jorge definiu três ideias base que considera ser importante adoptar: 1 - Renovação/revitalização dos grupos paroquiais; 2 - Formalização em cada paróquia do Conselho Pastoral; 3 - Trabalhar em projectos concretos que promovam a sinodalidade (*)

(*) Sinodalidade significa caminhar juntos como Povo de Deus. Indica uma maneira de ouvir cada pessoa individualmente como membro da Igreja para entender como Deus pode estar falando com todos nós. Dessa forma, a sinodalidade nos lembra da obra do Espírito Santo através de cada um de nós e através de todos nós trabalhando em conjunto para a nossa missão comum.

5 de fevereiro de 2024

Obrigado, famílias de acolhimento

O Grupo de Jovens de Guisande promoveu no dia de ontem, Domingo, 04 de Fevereiro de 2024, um encontro com as famílias que na nossa paróquia acolheram no Verão passado vários jovens peregrinos no âmbito da realização da Jornada Mundial da Juventude. Decorreu pelas 18:30 horas no salão do edifício da Junta de Freguesia no lugar da Igreja.

Foi uma forma de agradecerem o envolvimento das famílias bem como darem eco do reconhecimento dos vários jovens peregrinos que por vídeo ou mensagem expressarem à comunidade e às diferentes famílias os seu agradecimento. Também as famílias foram convidadas a manifestarem um pouco da sua experiência. Por minha parte expressei o que por aqui já tenho escrito, que de algum modo ficou a sensação de ter havido pouco tempo para uma efectiva partilha familiar, porque com a agenda oficial muito preenchida, mas no final o saldo foi deveras positivo, certamente que, por ordem de interesses, principalmente para os jovens, mas também para as famílias, mesmo que com diferentes envolvimentos, mais ou menos práticos, mais ou menos emocionais.

A cada família acolhedora o Grupo de Jovens entregou uma moldura com uma fotografia alusiva ao acolhimento.

Foi um bom momento e que de algum modo serve de encerramento desse importante acontecimento que passou pelo nosso país e pela nossa comunidade.

Parabéns ao Grupo de Jovens!






2 de fevereiro de 2024

Reunião do Conselho Pastoral Vicarial da Feira

Local: Centro Paroquial de Santa Maria de Fiães

Data e horário: Quinta-Feira, 1 de Fevereiro de 2024 pelas 21:00 horas

A reunião principiou por volta das 21:15 horas. Presidiu e orientou a mesma o Pe. José Carlos Teixeira Ribeiro, vigário.

A recém nomeada delegada vicarial no CPD - Conselho Pastoral Diocesano, Maria Isabel Ribeiro Fontes da Silva, deu conta de que já participou num encontro do CPD mas que dos pontos da ordem de trabalhos pouco foi debatido pois o tempo programado foi quase todo preenchido com a apresentação mútua dos diversos delegados. De todo o modo e como disse que no CDP representava a vigararia e não a si própria, entendeu ser importante desde já colher testemunhos, opiniões e pontos de partilha para poder transmitir e partilhar em futura reunião.

O vigário Pe. José Carlos começou por fazer uma referência ao Caminho Sinodal, seu significado, sentido e objectivo e dentro desse contexto lançou ao grupo a questão do que é que em cada uma das nossas paróquias está a ser feito e dinamizado nesse sentido de caminho, nomeadamente qual a dinâmica e organização dos diferentes grupos.

Foram sendo colhidas várias impressões e testemunhos e foi possível perceber que há algumas paróquias com as estruturas em funcionamento, com  conselhos permanentes e conselhos paroquiais de pastoral mas também, porventura a maioria, ainda sem este nível de organização e os grupos vão funcionando cada um por si e coordenados entre eles ou pelos párocos.

O Pe. José Carlos considerou que apesar de estarem previstos e serem importantes esses grupos coordenadores, não são, todavia, condição para um melhor ou pior funcionamento, porque disse compreender e aceitar que cada paróquia, para além da dimensão de cada uma e suas especificidades, tem quase sempre as suas dinâmicas próprias e que funcionam relativamente bem. Exemplificou até, pela sua experiência e conhecimento, que mesmo na sua comunidade de origem (Amarante), com pequenas e várias paróquias apenas com um pároco comum, que tem sido aplicado um sistema de organização inter-paroquial e que vai funcionando face às limitações e que torna-se indispensável um entendimento, coordenação e partilha das diferentes paróquias de modo a atender às necessidades e expectativas de cada uma, mesmo que com cedências e adaptações de parte a parte.

Em resumo, as estruturas de organização das dinâmicas e actividades das paróquias são importantes mas não necessariamente fundamentais ou imprescindíveis. Mas importará sempre uma coordenação regular e colaboração mútua entre os diferentes grupos no interesse do funcionamento geral e que os párocos têm que dar atenção no seu funcionamento, promoção e incentivo.

Seguidamente foi lançada a questão do que é que em cada paróquia e sobretudo na Catequese, está ser feito no sentido das dinâmicas do Caminho Sinodal, nomeadamente nos escalões de adolescentes e jovens.

Nesta questão também foram vários os testemunhos, nomeadamente por parte de quem nas paróquias teve ou tem essa experiências como catequistas ou pais e a nota comum foi a de que está a ser muito difícil e nota-se cada vez mais um afastamento das crianças e jovens, por motivos vários, como o ambiente e dinâmica da nossa actual sociedade, muito fechada em si própria, com cada vez mais famílias desestruturadas,  bem como pelos pais e educadores que tendencialmente se demitem das suas funções e responsabilidades educativas deixando as opções e escolhas dos seus filhos, desde tenras idades, aos seus arbítrios, critérios e vontades, sendo que estas sem qualquer orientação e estruturação de valores. 

Foram relatados exemplos que demonstram negativamente esse desligamento como a da resposta de uns certos pais que responderam ao pároco que o “filho ainda andava pela Catequese porque queria e gostava, porque se fosse por vontade deles, já não”. Ou seja, o paradoxo da vontade positiva a prevalecer sobre a negativa dos pais. Mas este outros exemplos que ilustram as dificuldades que catequistas e orientadores sentem nas suas comunidades.

Em todo o caso, como salientaram alguns dos intervenientes e realçado pelo Pe. José Carlos, apesar destas dificuldades que são notórias, importará criar dinâmicas que envolvam as crianças e jovens de uma forma participativa e não apenas como ouvintes, levando-os a integrar tarefas e eles próprios serem promotores de dinâmicas em que se sintam activos e interessados. No fundo há uma necessidade de reinventar os meios para atingir os mesmos fins que é a partilha e valorização da Palavra e no modelo de vida e de vivência que é Jesus.

Mas a nota dominante foi que de facto os tempos estão difíceis em manter um interesse positivo por parte das crianças e jovens e mesmo dos pais, pelo que todos os caminhos e formas que conduzam a um renovar de interesse será de acolher. Mas é um grande desafio que se coloca na actualidade não só nas paróquias mas naturalmente em toda a Igreja. A própria Igreja, nomeadamente com os mediáticos casos de pedofilia no seu seio, como admitiu o vigário, tem ela própria sido motivo de erosão e algum afastamento e até descrédito perante muitos sectores e opiniões o que não tem ajudado, pelo que para o clero e sobretudo para os párocos a tarefa torna-se mais difícil pelo que cada vez é mais importante o envolvimento laical nos diversos níveis da comunidade. De resto, face ao número de padres que vão partindo e dos que se vão formando, as previsões conduzem a uma realidade de objectiva diminuição de párocos e dos actuais 16 na vigararia da Feira, o vigário considera que será inevitável que daqui a poucos anos esse número seja reduzido para metade.

A reunião foi dada como terminada por volta das 23:15 horas. Foram recolhidos pelos presentes os contactos pessoais para agilizar convocatórias e partilhas e foi acordado estabelecer um grupo na plataforma Whatsapp onde poderão em cada momento ser partilhadas pelos representantes das paróquias as experiências, questões, pensamentos, conteúdos pastorais, modelos de agendas, dinâmicas, actividades, etc.

Em resumo foi uma reunião interessante, porventura com uma duração um pouco longa mesmo com a maior parte dos presentes a não intervirem. Importará em reuniões futuras ser adoptado um esquema de trabalhos que possa ser produtivo mas mais sintético. Talvez lançar os temas de forma objectiva e depois estes serem aprofundados individualmente a nível do grupo Whatsapp e deles se fazendo um resumo que servirá de base à representante no Conselho Pastoral Diocesano para as suas participações ao nível diocesano.

A reunião contou com 19 elementos, tendo marcado presença os três representantes das paróquias do Pe. António Jorge (Guisande, Pigeiros e Caldas de S. Jorge). 

17 de janeiro de 2024

Juíz da Cruz 2024

Por um bom conjunto de razões e responsabilidades de muitos, também por um nítido desinteresse pela identidade, coisas e tradições, que há ainda alguns anos tínhamos como motivo de orgulho, desbaratamos todos, enquanto comunidade, a antiga tradição do Juíz da Cruz. Desinteresse e comodismo de uns, desleixo e incúria de outros, lá se foi a tradição para as masmorras da memória. Daqui a alguns anos, não fosse estar escrito e registado como era, poucos se lembrariam dela.

Mesmo assim, numa realidade que já nada tem a ver com a antiga tradição, com as particularidades da função, porque agora desconsideradas e apenas em serviços mínimos, lá vamos  tendo alguém por voluntarismo. Foi assim no ano passado e será também neste ano de 2024, em que, como voluntário, será Juíz da Cruz o Sr. Armindo Monteiro Gomes, natural do Viso - Guisande, e residente em Arosa - Lobão.

Não há muito mais  a dizer sobre este assunto, principalmente de minha parte, até porque quando chegou a altura e a oportunidade assumi, com canseira mas orgulho, as minhas responsabilidades inerentes à  função para a qual me escolheram. Parece que foi ontem mas já em 2013. Por isso, não foi por mim que a coisa chegou a este actual ponto de nítido desinteresse. Assim assumisse cada um o seu papel...

Em todo o caso, é de registar de forma positiva que tenha surgido alguém, porque certamente com gosto e com reconhecimento de que importa preservar, mesmo que já pouco ou nada tenha a ver com o brilho e entusiasmo que teve no passado onde ser-se nomeado para a função de Mordomo da Cera e depois Juíz da Cruz era um orgulho e prestígio pessoal perante a comunidade. Outros tempos!

Parabéns ao Armindo Gomes!

16 de dezembro de 2023

Colorido

 





Grupo Solidário - Ceia de Natal 2023

Conforme préviamente anunciado, com lotação esgotada, realiza-se na noite de hoje, 16 de Dezembro de 2023, a já tradicional Ceia de Natal promovida e organizada desde 2015 pelo Grupo Solidário da nossa paróquia. O evento decorrerá nas instalações do Centro Cívico do Centro Social, no Monte do Viso, após a celebração da missa vespertina que terá lugar na capela, pelas 18:00 horas.

11 de dezembro de 2023

A casamentos e a baptizados...

Bem sabemos que não podemos nem devemos ir a um serviço religioso, no caso uma missa vespertina ou dominical, com excessiva pressa e já a pensar no almoço ou jantar. Mas como em tudo, há horários, rituais e ritmos que nos levam a pensar na normalidade e não na aleatoridade na duração dos mesmos. Pelo menos eu, considero que 45 minutos é tempo mais que adequado à duração normal de uma missa vespertina ou dominical. Mesmo que contando com um pequeno e justificável atraso do celebrante e uma ou outra divagação na homilia ou repetição de eventos nos avisos finais, vamos até admitir que possa durar 50 minutos ou mesmo, por excesso, uma hora. Até aqui, podemos compreender e entender. Já não me parece razoável, contudo, que sem qualquer aviso prévio, uma missa incorpore serviços adicionais, como uma celebração de bodas de ouro e ou de prata matrimoniais ou ainda um baptizado. E isto e desde logo porque é velho o ditado de que a "casamentos e a baptizados vão os convidados".

Não deixei, pois, de ter reparado que na missa deste sábado em Guisande, precisamente por ter um baptizado e o aniversário do Grupo de Jovens, em vez dos tais 45/50 minutos habituais, ou até uma hora, a missa tenha demorado para lá de uma hora e meia. Ora é tempo excessivo e isto é inconveniente sobretudo quando para lá da hora expectável de duração temos, como foi o meu caso, compromissos pessoais e afazeres programados e não é de bom tom nem fica bem abandonar a missa antes de ter terminado.

Hoje em dia em que todo o nosso tempo anda a ser medido e controlado ao minuto, não é positivo este descontrolo ou imprevisibilidade de tempo. Compreendo que a incorporação de um serviço extra como o de um baptizado é interessante sob um ponto de vista de vivência e partilha comunitária, mas, porém, dentro do possível, importará ser avisado com antecedência para não haver surpresas e participar informadamente quem realmente acha que quer e pode sujeitar-se a um tempo para além do tido como normal.