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30 de junho de 2019

Festa do Viso 2019 - Apresentação do programa


Decorre hoje, Domingo, 30 de Junho, no Monte do Viso, o convívio de apresentação do programa da Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António 2019 (2 a 5 de Agosto), promovido pela Comissão de Festas. Acompanhamento musical e porco-no-espeto fazem parte da ementa.

Quanto ao programa, a habitual componente religiosa com Missa Solene no Domingo de manhã (10:30 horas) e Procissão Solene à tarde (18:30 horas). Ainda, na Segunda-Feira, missa na capela com intenções por festeiros e benfeitores já falecidos.

Musicalmente, na Sexta-Feira há fados, no Sábado actuam a artista Beatriz e a Banda Lusa. No Domingo, de manhã e à tarde, a Banda de Música de S. Tiago de Lobão, à noite folclore, com exibição dos ranchos de S. Tiago de Lobão, S. Pedro de Canedo e S. Lourenço de Alvelos - Barcelos. Na Segunda-Feira animarão a noite o Duo Paivadouro e Cláudia Martins com os Minhotos Marotos, que pela segunda vez actuam na nossa festa, 

18 de setembro de 2018

M. R. Pum Pum





Quem viveu o contexto da revolução do 25 de Abril de 1974 recorda-se, concerteza, do MRPP, um sigla com mais uma letra para além do que era mais ou menos habitual no panorama partidário. Resumia-se ao Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado. 

Recordo-me que nos anos seguintes ao 25 de Abril, nomeadamente quando começaram a ter lugar as eleições e respectivas campanhas, a pequenada e mesmo os mais velhos frequentemente diziam M. R. Pum Pum, ao referirem-se ao respectivo movimento. Uma curiosidade.
Pessoalmente sempre dei atenção artística ao lado da propaganda eleitoral, nomeadamente panfletos, cartazes e murais. Ora o MRPP, sobretudo nas grandes áreas urbanas, nomeadamente na Grande Lisboa, onde de resto tinha a maioria dos seus militantes, primava pela qualidade artística dos seus murais, de inspiração da escola da Europa de Leste, e que tornaram-se testemunhos de um tempo revolucionário e hoje são tratados como elementos documentais em acervos de bibliotecas.

Por esses tempos, mesmo nas aldeias como Guisande, à falta de recursos financeiros e mesmo de tecnologia como a disponível hoje em dia, que produz grandes outdoors e requintados programas, as pinturas nos muros e mesmo nos pavimentos das ruas eram frequentes. Recordo-me que na campanha das eleições autárquicas de 1985, quando os jovens de então corporizaram a lista FJI - Força Jovem Independente, concorrente em Guisande, fizemos então alguns moldes em cartão e sob o manto da noite pintalgamos tudo quanto era muro ou estrada. Num ou noutro recanto ainda será possível ver esse testemunho. Bons tempos!

Quanto ao MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, foi fundado precisamente neste dia 18 de Setembro mas no ano de 1970 e na  base da sua fundação defendia que o Partido Comunista Português adoptara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo – daí o nome escolhido.

Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito activo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir José Ribeiro dos Santos, um estudante assassinado pela polícia política durante uma reunião de estudantes da academia de Lisboa no então Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) em 12 de Outubro de 1972.

O MRPP – e depois o PCTP/MRPP – ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos e Maria José Morgado.

Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "social-fascista" – uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo. Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "Verão quente", por serem ambos os partidos contra a via comunista ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.

A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP. O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.

fontes: [wikipedia] [ephemera] [ci.uc]

22 de maio de 2018

Caldas de S. Jorge - Festival Doce 2018



1 de Junho - 21h30 > Stand Up Comedy com Joel Ricardo Santos & Pedro Neves
2 de Junho - 22h00 > Concerto Miguel Angelo
3 de Junho - 9h00 > Caminhada Doce > 14h00 Teatro Marionetas, Dancing Doce, Palhaços, Insufláveis e muita animação..

11 de maio de 2018

Pe. Francisco - 20 anos de saudade


Passam na próxima terça-feira, 15 de Maio de 2018, vinte anos, duas décadas, sobre a morte do Pe. Francisco Gomes de Oliveira. São vinte anos de saudade de um homem e pastor que dedicou a maior parte da sua vida à paróquia de S. Mamede de Guisande, um percurso iniciado em Setembro de 1939. Paz à sua alma!

Desconheço se a paróquia de Guisande tem ou não prevista alguma celebração ou evento em memória e evocação da data, mas creio que seria justo.
Pela parte que me toca, disse-o por aqui há algum tempo, estou a elaborar alguns apontamentos biográficos e contextuais à freguesia e paróquia de Guisande, que entretanto serão passados a livro, mesmo que de edição de autor. Tinha como intenção que o livro já estivesse impresso e fosse apresentado neste mês de Maio à passagem da data, mas tal tornou-se impossível. Por um lado devido ao facto de estar a incluir mais apontamentos do que aqueles que inicialmente tinha previsto e por outro lado porque não tenho tido a colaboração de quem inicialmente esperava obtê-la. Vejo que nestas coisas temos que contar apenas connosco próprios. 
Seja como for, tenho a esperança de mais ano menos ano vir a concretizar essa intenção, nem que revista e enquadrada noutro contexto.

A. Almeida