Nestes nossos apontamentos relacionados com aspectos do passado de Guisande, voltamos ao tema da Escola Primária do Viso. Depois das referências relacionadas com a concessão da água que abastecia o edifício, de que já falámos aqui, neste artigo trazemos à memória a parte da aquisição do terreno cujo assunto mereceu referência numa das actas das reuniões da Junta de Freguesia de Guisande dessa época. O documento de tal reunião, está datado de 29 de Maio de 1949 e abaixo se reproduz, dividido em duas imagens para facilitar a ampliação. Para melhor leitura, transcreve-se a mesma:
7 de agosto de 2017
Escola Primária do Viso - A compra do terreno
Nestes nossos apontamentos relacionados com aspectos do passado de Guisande, voltamos ao tema da Escola Primária do Viso. Depois das referências relacionadas com a concessão da água que abastecia o edifício, de que já falámos aqui, neste artigo trazemos à memória a parte da aquisição do terreno cujo assunto mereceu referência numa das actas das reuniões da Junta de Freguesia de Guisande dessa época. O documento de tal reunião, está datado de 29 de Maio de 1949 e abaixo se reproduz, dividido em duas imagens para facilitar a ampliação. Para melhor leitura, transcreve-se a mesma:
6 de abril de 2017
Turismo no concelho
Em todo o caso, Santa Maria da Feira tem sabido projectar-se e vender muito bem o que tem e até mesmo o que não tem, como o caso sintomático do licor "Chamoa", um produto recente, sem antiguidade, mas rebocado pela Viagem Medieval e que é agora vendido como "se fosse um produto secular". Mérito, óbvio, do marketing, que não poucas vezes procura vender gato por lebre, mesmo até no turismo.
Seja como for, Santa Maria da Feira está atenta e a trabalhar bem, usando as ferramentas do moderno marketing para potenciar o que tem de melhor. É importante que, com ou sem plano, a aposta na divulgação e investimento se estendam a todo o território para que nenhuma freguesia fique de fora. Só aí é que este será um plano transversal.
26 de dezembro de 2016
Guisande – Brasão
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Brasão da freguesia de Guisande, actualmente integrada na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande – Município de Santa Maria da Feira
Descrição oficial: Brasão: escudo de verde, um cajado de prata, posto em pala, entre dois leões passantes de ouro, o da dextra volvido; em orla, catorze espigas de milho de ouro, folhadas de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «GUISANDE - SANTA MARIA da FEIRA».
Simbolismo do Brasão:
O escudo de verde simboliza a personalidade rural e a pureza ambiental da freguesia de Guisande e as espigas de milho, douradas, simbolizam os catorze lugares da freguesia numa disposição de unidade e solidariedade fraterna. O báculo de prata, ladeado por dois leões ,simboliza S. Mamede, padroeiro da freguesia, assim como a vertente cultural e religiosa da paróquia.
Parecer emitido a 20 de Outubro de 2004.
D.R.: Nº 303 de 29 de Dezembro de 2004.
DGAL: Nº 02/2005 de 05 de Janeiro de 2005.
Foi concebido por Américo Almeida a convite da Junta de Freguesia de então.
27 de fevereiro de 2014
Imprensa periódica da Vila e Concelho da Feira
Excelente trabalho de Roberto Vaz de Oliveira sobre a imprensa periódica da vila e concelho da Feira, integrado na publicação “Aveiro e o seu Distrito, Nº 10 de Dezembro de 1970.
Como curiosidade, a indicação de um nosso conterrâneo, Dr. Joaquim Alves Santiago, ter sido director do jornal “Democrata Feirense”.
O Dr. Joaquim Alves Santiago nasceu na freguesia de Guisande, deste concelho da Feira, em 25 de Novembro de 1898, sendo filho de Joaquim Alves Santiago e de sua mulher D. Maria Joaquina da Conceição. Casou, pela primeira vez, com D. Margarida Augusta da Conceição Valente Baldaia e, pela segunda vez, com D. Inocência da Silva Santos.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi, nesta cidade, professor da Escola Académica, tendo também advogado na Vila da Feira, onde faleceu em 12 de Setembro de 1958.
13 de janeiro de 2009
5 de janeiro de 2000
Fotografias antigas e documentais - 3
Fotografias antigas e documentais - 2
Vê-se a procissão a descer o Monte do Viso a caminho da Igreja. Observa-se o Monte do Viso na sua forma antiga, ainda com a rua central, em terra batida.
Vê-se também a capela ainda sem o arco da sineta e sem os altifalantes.
No lado esquerdo vê-se um cruzeiro do percurso do Calvário sem a parte superior horizontal, que havia sido derrubada durante a festa do Viso no ano anterior.
As obras de restauro da capela ocorreram nesse ano, à passagem do centenário do edifício. As obras incluíram o revestimento da fachada com azulejaria, oferta de António Alves Santiago e ainda no interior, restauro de paredes, tectos e altares.
Pelo aspecto da capela, tudo indica que as obras tenham ocorrido depois da Comunhão Solene, mas é um caso a confirmar.
Joaquim C. Santos (Leira), David Pinto da Silva (Estôse), Manuel Adegas (Pereirada), João Lopes (Cimo de Vila), António Paiva (Quintães), António Silva (Barrosa), Manuel Tavares (Viso), Manuel Ferreira (Viso), P.e Francisco Oliveira, Américo Pinto dos Santos (Fornos), Joaquim F. Coelho (Fornos), António F. Almeida (Lama), António G. Henriques (Igreja), Germano C. Gonçalves (Igreja), Manuel Pereira (Cimo de Vila) e Alcides Giro (Casaldaça),
Em baixo, agachados:
António P. Ribeiro (Casaldaça), Elísio Monteiro (Barrosa), José P. Baptista (Fornos), Domingos A. Conceição (Reguengo), Delfim Henriques (Estôse), Eva Fernanda Silva (Cimo de Vila), Maria Madalena Silva (Cimo de Vila), Bento Mota (Cimo de Vila), José Almeida Peixoto (Outeiro) e Alberto Gomes de Almeida (Fornos).
Guisande - Dados sobre Eleições Autárquicas
Manuel Rodrigues de Paiva - PPD/PSD
((*)eleito em Assembleia de Freguesias
após a demissão de Manuel Rodrigues de Paiva).
(Nomeada por Despacho 9150/2014 de 16 de Julho)
União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande
Eleições Autárquicas de 1 de Outubro de 2017
Fotografias antigas e documentais - 1
Provisoriamente foi construído um passadiço em madeira, conforme se vê na imagem, sendo depois edificada a ponte que actualmente existe.
- Novembro de 1964
Magusto da Catequese no Monte do Viso. Esta tradição ainda subsiste nos nossos dias. Hoje em dia, a fogueira é apenas simbólica mas naqueles tempos era uma fogueira a sério. Aliás, eram duas fogueiras: Uma para os rapazes e outra para as meninas, o que não deixa de ser uma curiosidade.
Quanto ao local, facilmente se nota a diferença de vegetação, com a abundância das acácias, bem como o característico terreno irregular do monte.
Naquele Domingo, 3 de Fevereiro do ano de 1963, a neve caíu em Guisande com alguma intensidade, chegando a cobrir os telhados das casas, para preocupação dos adultos e alegria das crianças.
Nestas fotografias antigas, obtidas na data, vê-se o telhado da igreja matriz coberto com um branco manto. bem como o adro, também ele coberto de alva neve. Um postal digno do Natal.
Conforme se pode verificar, ainda existiam as sebes de bucho a delimitar os quatro canteiros e para além dos jazigos da Casa do Sr. Almeida do Viso, da capela da Casa do Sr. Moreira da Igreja e mais um ou outro jazigo realizados em granito, a maioria das campas eram rasas, em terra, assinaladas com as características lápides de louza. As dificuldades eram outras e, porque não dizê-lo, as vaidades eram menores.
Também se pode ver ainda a existência da lápide em granito, encimada por uma cruz que existia na campa do Padre Carvalho, fundador da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Infelizmente, por desmazelo ou por outro motivo infeliz, esta lápide foi destruída ou encontra-se desaparecida. Foi um acto imperdoável.
De todo o modo, sabemos que este movimento da Cruzada teve origem concreta no apelo do Papa Pio X, que, em plena I Guerra Mundial (1914/1919), pediu que as crianças, adolescentes e jovens de todo o mundo se organizassem numa Cruzada Universal, com o objectivo primeiro de rezar pela paz no mundo. Este movimento parece ter chegado a Portugal no início dos anos 20. Foi um sucesso e nos anos 30 o movimento agrupava quase três milhões de jovens, principalmente crianças.
A Cruzada Eucarística das Crianças era formada por crianças em idade da escola primária, rapazes e raparigas, que vestiam roupas brancas. Sobre a roupa, cruzando o tronco, como na figura acima, era colocada uma faixa igualmente branca, estampada com a tradicional Cruz de Cristo, a vermelho. As meninas usavam ainda uma espécie de lenço, preso à cabeça por uma cinta. Este movimento era coordenado por mulheres, ligadas normalmente à Catequese, a quem se dava o nome de zeladoras. Pessoalmente nunca estive integrado nesse movimento, mas recordo perfeitamente a sua existência onde participavam alguns meus colegas. Entre outras actividades, o grupo da Cruzada tinha que acompanhar os funerais, participando no respectivo cortejo fúnebre.
Padre Agostinho Pereira da Silva
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Pais do Pe. Agostinho |
O Padre Agostinho Pereira da Silva, foi homenageado, a título póstumo, no dia 7 de Junho de 1997, pela Câmara Municipal de Cascais, com a Medalha Municipal da Solidariedade, como reconhecimento pela sua acção apostólica e social que ao longo de grande parte da sua vida dedicou às paróquias de S. Domingos de Rana e Nossa Senhora da Graça, de Tires.
Cónego Dr. António Ferreira Pinto
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Certidão de baptismo de António Ferreira Pinto |