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23 de abril de 2019

Poupar (não gastar) para sobrar

Está avisado, na próxima Sexta-Feira, dia 26 de Abril, a partir das 21:00 horas no edifício da Junta em Guisande vai ter lugar uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia. Um dos vários pontos na agenda de trabalhos refere-se a uma revisão do Orçamento para 2019 com o intuito, dizem, de integrar um substancial saldo que sobrou do exercício do ano anterior. Uma situação a confirmar.

Sabemos que, regra geral, as juntas de freguesia têm muitas dificuldades financeiras face ao volume de necessidades. A falta de pessoal e falta de dinheiro para um quadro mais alargado é outra enorme dificuldade. Não obstante, parece que pela nossa Junta da União de Freguesias, o dinheiro sobra, certamente que não por ser muito mas essencialmente por não se gastar.
De resto, foi também assim no anterior executivo do qual tomei parte, em que apesar das muitas dificuldades e obras por realizar, o mandato, mesmo que mais curto, terminou com um significativo saldo positivo, obviamente, para meu descontentamento e desilusão, porque muito ficou por fazer.

Regra geral, nunca foi positivo nem sinal de boa gestão gastar-se aquilo que se não tem (tal como fez a anterior Junta de Freguesia de Guisande, deixando a batata quente nas mãos de outros), mas também o contrário, não gastar o que se tem, mesmo que perante muitas necessidades, é igualmente sinal de deficiente gestão e sobretudo de falta de ambição, um pouco como a analogia da parábola dos talentos no Evangelho, em que há certos servos que com os talentos distribuídos pelo senhor os preferem enterrar  para segurança, dos que os fazer render a dobrar.
Em resumo, há saldos positivos que significam apenas uma mão cheia de nada.

17 de abril de 2019

Assembleia de Freguesia - 26 de Abril de 2019

Está marcada para o dia 26 de Abril de 2019, sexta-feira, uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Terá lugar no edifício da Junta em Guisande a partir das 21:00 horas.

Ordem de trabalhos:

1 - Aprovação da acta anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Alteração ao quadro de pessoal;
4 - Informação financeira do 1º trimestre de 2019;
5 - Aprovação de contas de gerência do ano de 2018;
6 - 1ª revisão orçamental de 2019;
7 - Apreciação do inventário

4 de março de 2019

Dez anos depois...

É comum dizer-se que mais vale tarde que nunca. Ora esta sentença aplica-se para o espaço da rotunda da Leira, no entroncamento da Rua Nossa Senhora de Fátima com a Rua da Leira, aqui em Guisande. De facto a Junta da União de Freguesias procedeu agora ao arranjo do espaço, removendo o silvado e dispondo no mesmo várias plantas arbustivas. Esperemos que cresçam e que o espaço empreste ao local mais beleza e dignidade.
Este espaço remonta já ao mandato de 2005/2009, o que significa que grosso modo foram dez anos de abandono, sem qualquer tratamento, apenas silvas e ervas daninhas, literalmente a causar mau aspecto. 
Finalmente.

25 de fevereiro de 2019

Esta mania da preocupação

As coisas foram como foram, aquém do que se esperava, reconheço pela minha parte, mas mesmo que muito limitadamente e sem poder algum , enquanto elemento do anterior executivo da Junta procurei estar atento e transmitir as diferentes situações relacionadas a Guisande. Podem não ter sido atendidas mas não deixaram de ser sinalizadas e pedidas. Uma delas, mesmo que de somenos importância, foi a de estar atento e reportar as avarias na iluminação pública. Foram largas dezenas de situações por mim comunicadas e quase todas resolvidas. Para além de dar atenção e seguimento a quem indicava cada situação, eu próprio percorria as ruas da freguesia com frequência semanal de modo a tomar nota das várias avarias. Isso era importante numa altura em que vigorava o programa de economia que desligou muitas iluminárias no concelho e sobretudo em Guisande, e que por isso uma iluminária desligada significava três postes seguidos sem luz  e a escuridão notória de muitas ruas. Esse programa terminou pelo que na teoria e na prática todos os postes com iluminárias têm que estar a funcionar, isto é, a iluminar.

Mas agora, já estando de fora de responsabilidades públicas, vejo que há muitas situações de iluminárias desligadas ou variadas, durante semanas e meses sem que aparentemente alguém se preocupe com a situação. É certo que essa não é uma responsabilidade directa de uma Junta, mas numa perspectiva de estar ao serviço, esta tem responsabilidades de chamar à atenção e comunicar à entidade da EDP responsável pela rede.

Seja como for, e quem te manda a ti sapateiro tocar o rabecão da preocupação, tendo recomeçado umas caminhadas nocturnas, verifico que em apenas duas ou três ruas são mais que muitas as avarias. Duas delas na Rua da Fonte (parcialmente às escuras) e uma na Rua das Quintães. Com esta mania da preocupação, que ninguém agradece ou reconhece, já as reportei, esperando que entretanto se dignem efectuar a reparação.

Para além do mais, para dificultar a coisa, os meios e os contactos disponíveis para o comum cidadão reportar a avaria, cada vez são mais mecanizados e menos ou nada pessoais. Terminaram os canais telefónicos e mesmo os canais por email. Cada vez mais as entidades fogem das reclamações e do atendimento personalizado como o diabo da cruz. Os cidadãos e clientes são apenas números a quem interessa cobrar. Somos regra geral atendidos por máquinas e encaminhados por opções que quase nunca dão resposta aos nossos problemas concretos. É o que é.

Quanto a esta gente da EDP, ou a mando dela, fazem o que podem e o que lhes mandam, mas, vá lá saber-se porquê, quase sempre fazem pouco, devagar e demoradamente. Mas como sabemos que o dar à luz leva-nos 9 meses, vamos esperar que para o caso leve um pouco menos. 

26 de janeiro de 2019

Se não for pedir muito...

Eu já nem sei nem quero saber o que tem a Junta da União de Freguesias previsto quanto a obras e a repavimentação de algumas das reles ruas da nossa freguesia de Guisande. Falar muito sobre isso seria chover no molhado e não será por aí que o profeta irá à montanha. Mas, se há alguma verdadeira vontade de por aqui se aplicar algum do dinheiro que nos calharia em sortes, por favor incluam as ruas ou parte delas que na altura própria, sem êxito, pedi que tivessem em consideração. Mas, mesmo que já fora desses palcos, relembro: Rua do Outeiro, Rua das Barreiradas, Rua do Jardim de Infância, Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna (parte), Rua da Leira e Rua da Zona Industrial. Pelo menos essas, para não pedir muito, mas outras reclamam igual pão para a boca.

22 de outubro de 2018

Pelo menos tapem os buracos


De vez em quando por lá passo os olhos, no jornal online "O Mirante". Nele, mesmo que já recessa, de 2011, li a queixa de um certo António Bento, morador da freguesia de Pinheiro Grande  (actualmente integrada na União das Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande) relativamente ao suposto tratamento do seu presidente de Junta, não tratando de igual modo os seus habitantes,  ignorando o seu pedido de reparação dos buracos de uma certa estrada. Rematava dizendo que "...Eu não peço alcatrão na referida rua mas sim que se digne de tratar os habitantes de Pinheiro Grande da mesma forma e com o civismo que deve ou devia ter para com a minha pessoa."

Independentemente das razões do cidadão Bento para com o seu presidente de Junta de então, porventura resumem muitas das queixas de moradores de muitas outras freguesias e lugares destas, em que se sentem esquecidos e ignorados. 
Ora, em Guisande, à data, com mais de um ano de exercício da actual Junta percebe-se perfeitamente este sentimento de marasmo e inactividade, sem qualquer sinal de obra ou melhoramento por mais simples que seja, a ponto de já se ouvir as pessoas a dizerem precisamente isto: - Pelo menos tapem os buracos!

E há muitos para tapar e pedaços de estradas por refazer e há situações deploráveis como os casos de troços em estado reles como na Rua do Outeiro, Rua do Jardim de Infância, Rua Nª Sª da Boa Fortuna, junto ao cruzamento com a Rua de Cimo de Vila e várias outras, bem como a situação de águas no cruzamento da Rua da Igreja com a Rua das Quintães, que se arrasta há meses e com o pavimento a degradar-se dia para dia e ainda sem a chegada do Inverno.
De facto, não querendo pedir muito a quem tem o poder da decisão, pelo menos tapem os buracos. Se a tarefa for complicada, pelo menos os mais granditos. 

3 de setembro de 2018

Estamos lixados


Pegando nas fotos (acima) com oportunidade partilhadas pelo Ricardo Ferreira, no Facebook, com imagens da situação que há largos dias está acontecer junto aos ecopontos no lugar da Leira, é caso para dizer que estamos mesmo lixados. E estamos, ou devemos estar, não apenas com as entidades que têm a responsabilidade de assegurar a limpeza (creio que Suldouro, Suma, ou ambas), como as que têm que assegurar que esse serviço está a ser devidamente cumprido pela(s) entidade(s) com essas responsabilidades (Câmara e Junta) como também com quem (ditos cidadãos) se digna a depositar o lixo dessa forma, desde logo sabendo, eles e todos nós, que alguns dos objectos que ali se vêem (como colchões) têm local próprio e até um serviço de recolha grátis desde que solicitado e agendado.

Infelizmente, este retrato não acontece apenas na Leira, como também em Fornos e na Igreja, mas não só em Guisande, mas igualmente noutros locais na União de Freguesias e mesmo noutras freguesias. Para este cenário junta-se alguma irresponsabilidade ou incapacidade numa altura mais produtiva (férias), em contraponto com eventual falha de pessoal nas empresas (certamente também com direito a férias em Agosto), mas também a muita falta de civismo. É caso para dizer-se que, mesmo com muita desorganização ou laxismo, com este tipo de cidadãos "exemplares" não há Junta ou Câmara que resistam. E, quase como regra, quem suja em Guisande não é de cá.

Em todo o caso, e porque foi um assunto que mereceu as minhas críticas antes e enquanto elemento integrante do anterior executivo da nossa Junta da União, por diversas vezes levantei este problema, nomeadamente para o ecoponto no lugar da Igreja, invariavelmente sujo e com mau aspecto e com o agravante de estar na envolvente da igreja matriz, logo com uma ampla e negativa exposição num espaço nobre que deveria primar pela limpeza e asseio. Pugnei assim, por diversas vezes, pela mudança do local (sugerindo o que me pareciam boas alternativas) ou mesmo a sua supressão. Infelizmente, tendo o assunto sido colocado aos responsáveis pelos ecopontos, a ideia não lhes terá agradado. Por mim, face a esse desagrado superior, teria simplesmente eliminado esse ecoponto e cortado o mal pela raiz. Não o entendeu assim quem tinha o poder, pelo que a coisa, melhor dizendo, a cagada, continuou e continua a ser mais do mesmo e como de sempre. Reconheço que essa foi outra batalha perdida, mas, como não por omissão, não me pesa a consciência, mas pesa-me o lamento de não ter merecido essa consideração.

Em resumo, para além de toda a falta de civismo, não sobram dúvidas que algo ou alguém está a falhar redondamente, já que não é admissível que, mesmo com as contingências próprias de um tempo de férias, sejam largos os dias ou mesmo semanas sem uma aparente recolha e limpeza dos espaços. Competirá à Junta alertar a Câmara e a esta pedir responsabilidades à(s) empresa(s). Quanto a nós, cidadãos produtores de lixo e para cuja recolha pagamos, podemos e devemos dar uma ajudinha. Felizmente a maioria dá, de forma correcta e consciente, mas há sempre alguém, um qualquer emplastro, que gosta de estragar o retrato. Quando assim é...

30 de agosto de 2018

Monte do Viso - Uma sala à espera de dignidade


Regressado de umas mini-férias, tomei conhecimento da programação do evento "I Festa das Colectividades, uma organização da Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o apoio da Câmara Municipal e algumas associações, na sua larga maioria de Lobão.
Nada de mais, se tivermos em conta que este tipo de eventos já se generalizou em muitas das freguesias do concelho e são importantes como mostra do dinamismo do tecido associativo de qualquer terra. Sendo a nossa União uma das maiores freguesias do concelho, será natural e óbvio que tenha uma realização destas. De surpreendente, que apenas seja a primeira edição e que se realize no Monte do Viso.

Quanto ao facto de ser apenas a primeira edição, após quatro anos de uma nova realidade administrativa (não contando com o interregno de um ano), de algum modo, durante a minha passagem pela Junta da União fiquei a perceber as razões que obstaculizaram que tal acontecesse logo no início, como era vontade da Junta. Mas, agendada que está agora, será sinal de que algumas barreiras foram derrubadas e houve uma aproximação de interesses comuns. Ainda bem. Louvem-se os esforços e boas vontades.

Quanto ao facto do evento estar programado para o Monte do Viso, é que é algo mais surpreendente, não porque não seja um bom local, porventura até o melhor de toda a União, mas porque tem sido um espaço esquecido pela anterior e actual Junta. Em grande parte, essa indiferença para com o parque do Monte do Viso foi um dos fortes motivos que me levaram a recusar uma recandidatura, sobretudo porque as obras de requalificação faziam parte do programa eleitoral e dele se fez tábua rasa. Há mínimos de seriedade e de compromisso. Há quem se dê bem a falhar os compromissos sem disso resultar consequências. Por mim, não!

Assim, nestes quatro anos em rigor não foi feita qualquer intervenção digna desse nome no Monte do Viso, nem sequer uma simples pintura no coreto. Mesmo a limpeza que deveria ser regular, foi reduzida e apenas ocasional. Até mesmo, a pretexto de poupança,  o coreto e instalações sanitárias continuam a correr o risco de ficar sem electricidade e daí sem água, dependendo tal fornecimento da boa vontade do Centro Social, que tem estado a pagar a factura.
Por outro lado, ainda em tempo, propus o alargamento da Rua de Santo António, na parte nascente do arraial, tendo obtido a concordância dos proprietários confinantes, que entregaram os documentos para a elaboração do protocolo, mas até ao momento o assunto terá sido adiado ou mesmo abandonado, o que naturalmente se lamenta face à importância do melhoramento. Mas continuo esperançado que haja um assomo de lucidez e o melhoramento se faça até ao final do mandato.

Pese tudo isto, acredito, ainda há tempo de se fazer importantes obras no parque do Monte do Viso e envolvente, e não faltará onde (envolvente da capela, requalificação da zona de merendas, passeios, pavimento da rua, limpeza do lago, pintura do coreto, etc), mas até ao momento o mesmo tem sido desconsiderado, de resto como toda a freguesia. Não há como negá-lo porque de obras ou melhoramentos não há registos.
É, pois, o Monte do Viso, uma sala de visitas que continua à espera de obras e que com elas possa ter alguma dignidade condizente com a importância do local para Guisande e mesmo para a União.

Voltando à Festa das Colectividades, que será em dia de Santa Eufêmia, não me parece que a data em meados de Setembro seja a mais adequada, embora perceba as dificuldades de conciliação com as agendas dos diferentes intervenientes. Veremos se pelo menos o tempo ajudará (as previsões parecem positivas). Quanto ao resto, programa (que parece rico e diversificado) e envolvimento das associações (as que tendo sido convidadas - dizem que  todas - aderiram), é assunto que por ora não me merece preocupação, até porque sendo uma primeira edição será sempre um ponto de partida para eventuais e futuros ajustamentos. As coisas são mesmo assim. Importante será que o evento se realize todos os anos e em data certa, de modo a que as diferentes associações o possam integrar e prever nos seus planos de actividades.

Não sei se esta primeira edição será ou não um sucesso, nomeadamente pelo tempo e adesão do público, e não podemos pôr as expectativas em alta, mas porventura ajudaria se por parte do executivo, nos dias que faltam, seja dado tanto destaque como ao Young Fest ou ao arrelvamento do campo de futebol da ADC Lobão.

A ver vamos. Em todo o caso será sempre de enaltecer o esforço da realização de um evento desta natureza, à Junta, Câmara e associações, já que envolve muito trabalho, mas considerando que na sua génese está a força do movimento associativo, porventura importará, para o futuro, que as bases comecem com um substancial apoio às associações, que não terá que, necessariamente, ser traduzido em muito dinheiro, mas sobretudo em respeito, confiança e consideração institucionais. Mutuamente, claro.

28 de agosto de 2018

União das Freguesias LGLG - I Feira das Colectividades

No próximo mês de Setembro, nos dias 14,15 e 16, decorrerá no parque do Monte do Viso - Guisande, a 1ª Feira das Colectividades da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, uma organização da Junta com o apoio de algumas associações e Câmara Municipal.
O programa, que pode ser consultado na página Facebook da Junta, promete momentos musicais com a actuação de vários grupos e artistas nos três dias do evento, insufláveis para os mais novos, convívio e gastronomia (comes-e-bebes).

26 de junho de 2018

Assembleia de Freguesia - 28 de Junho de 2018

Terá lugar no próximo dia 28 de Junho de 2018, quinta-feira, pelas 21:00 horas, no salão nobre do edifício da Junta em Louredo, uma sessão ordinária da Assembleia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

Ordem de trabalhos:

1 - Leitura e aprovação das actas das sessões  anteriores;
2 - Informações gerais;
3 - Informação financeira do 2º trimestre de 2018


O presidente da Assembleia: Dr. Rui Giro

22 de junho de 2018

União de Freguesias - Passeio Senior 2018



Decorreu ontem, 21 de Junho de 2018, o passeio dos seniores da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 
Passagem por Viana do Castelo, com oferta de pequeno-almoço e almoço, convívio e lanche na Quinta do Cruzeiro - Vila Praia de Âncora.

18 de junho de 2018

Capela Mortuária - Deficiências


O edifício da Capela Mortuária de Guisande padece, de há muito, de graves problemas de infiltrações de águas da chuva, agravados depois da construção da instalação sanitária acessível a pessoas deficientes ou com mobilidade condicionada. Todos os problemas eram anteriores a 2014 e por isso a à minha participação na Junta da União de Freguesias no anterior mandato.

Esses problemas traduzem-se em deterioração das pinturas,  tanto nos tectos como nas paredes (humidades e descascamentos), nos diversos compartimentos, como salão, instalações sanitárias e mesmo na capela. Também no exterior, incluindo debaixo da escada. Esta situação, sobretudo na capela, dá mau aspecto e um evidente sinal de desleixo de quem tem responsabilidades pela manutenção do equipamento.

Pela minha parte, no período em que como vogal integrei o anterior executivo da Junta da União de Freguesias, sempre insisti na necessidade de resolver ou pelo menos minimizar esta situação face à importância do equipamento e da dignidade que deve ter, pelo menos a capela. E daí a necessidade  de uma intervenção, se não profunda, pelo menos razoável. É certo que foi promovida a solda ao nível das caleiras na cobertura, onde se supunha residir a origem de parte das infiltrações, mas pouco ou nada resolveu porque as origens são outras e amplas. Mesmo no salão do Rés-do-Chão sempre que chove a água infiltra-se facilmente pelos peitoris dos janelões, inundando o pavimento juntamente com a água que pinga do próprio tecto. Mesmo nas instalações sanitárias, nomeadamente a destinada às mulheres, quando chove vários dias seguidos com intensidade nasce ali um autêntico rego de água a qual brota de uma caixa. Devo ter registo filmado desse situação que durante o anterior mandato aconteceu pelo menos por duas vezes.

Esta situação mereceu de minha parte, e desde o início do mandato, uma constante preocupação e por diversas vezes, tanto em sede de reunião de Junta como através de emails enviados para o executivo, transmiti a necessidade de uma intervenção. Destes múltiplos contactos, como testemunhos, abaixo reproduzo alguns excertos da minha correspondência.

Certo é que, apesar dessa minha insistência do início até ao final do mandato, infelizmente o assunto nunca mereceu uma decisão a ponto de nunca terem sido criadas condições para a realização da empreitada, ficando sempre o assunto adiado e por resolver, obviamente contra a minha vontade. E pelos vistos (conclui no final), o problema até acabou por não ser financeiro pois no términus do mandato percebeu-se que sobrou bastante dinheiro, transitando um bom saldo positivo

Apesar de tal manutenção nunca ter sido feita, ainda acalentei a esperança que passasse a ser uma imediata prioridade da nova Junta saída das eleições de 1 de Outubro de 2017. Infelizmente, passaram já quase nove meses e a obra ainda não deu à luz. 

Do mesmo modo, contra a minha vontade e insistência, não foi efectuada a pintura dos muros do cemitério e mesmo até há bem pouco tempo, ainda estavam os restos dos materiais da obra do lado de fora do portão a sul.
Vamos ter esperança que as coisas em Guisande entretanto vão merecer alguma preocupação da Junta. Vai sendo mais que tempo.


Excertos de algumas das minhas comunicações com o executivo quanto ao assunto:

19 de Novembro de 2014

...entretanto ainda na Capela Mortuária – Sala dos Velórios, há uma pequena zona na parede com tinta a descascar e manchas, pelo que, sendo um espaço infelizmente usado com regularidade, salta à vista e obviamente que dá mau aspecto. Neste sentido sou de opinião que essa zona, sensivelmente com 1m2, deverá ser retocada logo que possível.

É certo que tanto as paredes como o tecto do Salão ao nível do Rés-do-Chão da mesma Casa Mortuária também terão que vir a sofrer obras de pintura, devido às várias zonas e manchas de humidade, mas poderão ser efectuadas noutra altura, com o tempo de sol e quando a situação de infiltração de água no tecto tiver sido resolvida. 

15 de Fevereiro de 2016

...Já o tenho dito e reitero, o salão da capela mortuária está com graves problemas de infiltrações, que já tenho relatado e que nestes dias de fortes chuvas se agravam. A própria capela mortuária tem problemas.


20 de Abril de 2017
...Ainda quanto a pinturas, mesmo que não seja uma intervenção de fundo para sanar os problemas de infiltrações na capela mortuária, que persistem apesar da reparação das caleiras, será de pensar num tratamento dos vários espaços em que há descascamento da tinta, tanto no salão inferior como nas instalações sanitárias e mesmo na própria capela e aplicar uma pintura.

20 de Outubro de 2017
...Certamente que está em tempo e a ser considerado, mas atendendo à proximidade do Dia de Fiéis Defuntos, importa salvaguardar a limpeza necessária no cemitério. Infelizmente, não foi realizada a pintura dos muros bem como da capela mortuária.





3 de maio de 2018

União de Freguesias - Passeio dos Seniores 2018



Foi já anunciado o Passeio dos Seniores da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Será no dia 21 de Junho de 2018 e o convívio terá lugar na Quinta do Cruzeiro em Vila Praia de Âncora. O valor da comparticipação será de 10 euros para seniores com idades a partir dos 65 anos, reformados e inválidos. Os acompanhantes com idades inferiores e maiores de 18 anos pagarão 18 euros. 
Inscrições (até ao dia 8 de Junho) e mais informações na sede e pólos da Junta da União de Freguesias.

10 de abril de 2018

Estrada da Barrosa



Acima, um extracto da acta da reunião da Junta de Freguesia de Guisande de 10 de Março de 1946, por isso com mais de 70 anos. O executivo então liderado por António Leite de Oliveira Gomes, delibera que "...é necessário proceder-se, quanto antes, aos acabamentos da estrada da capelinha do Bonfim ao lugar do Reguengo". Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a sessão. Com apenas esta conclusão ou decisão ou mesmo uma intenção, que não colheu mais pormenores quanto ao que faltaria concluir, deve ter sido de curta duração a reunião.
Seja como for, como nota importante e documental, desta breve acta concluiu-se que por essa data estaria em obras a estrada a que actualmente designamos de Rua do Reguengo. Antes dessa obra o acesso principal ao centro do lugar do Reguengo seria pelo caminho que ladeia a norte a Quinta do Loureiro, hoje praticamente sem uso. Com a abertura referida, o lugar ficou com acesso mais facilitado à zona da capelinha e por isso à então estrada vinda do Viso e que seguia em direcção a Fornos e a Casaldaça, sendo esta uma das principais artérias da freguesia, mesmo que em terra batida.

18 de dezembro de 2017

Limpeza de ruas


A Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande começou hoje a limpeza da Rua Cónego Ferreira Pinto, de norte para sul. 
Esta é uma das principais rua da freguesia e havia sido limpa pela última vez no princípio de Agosto de 2016, por isso há quase um ano e meio. 
Num novo mandato já sem impedimentos anormais de ordem financeira e com uma herança positiva do anterior mandato superior a 100 mil euros, importa que a limpeza das ruas, sobretudo das principais e junto às habitações, seja feita de forma mais regular e nunca ao ponto de atingir a situação actual, acima fotografada.

17 de outubro de 2017

Terminado



Ontem, segunda-feira, 16 de Outubro, terminou para mim a responsabilidade de atendimento semanal prestada no polo de Guisande da Junta da União de Freguesias. A partir da próxima semana esse serviço será já da responsabilidade dos eleitos no último e recente acto eleitoral, cuja tomada de posse está agendada para esta sexta-feira, 20 de Outubro pelas 21:00 horas na sede em Lobão. Por conseguinte, a partir desse acto de posse, termina o meu mandato e com ele as responsabilidades ou funções inerentes.

Durante o mandato de três anos, em Guisande o atendimento decorreu todas as semanas, às segundas-feiras entre as 18:30 e 19:30 horas, sendo que com frequência entre as 18:15 e 20:00 horas e mesmo em diferentes dias e horas quando alguém tinha uma situação mais urgente ou inadiável. A todos atendi, mesmo interrompendo afazeres pessoais ou refeições. Em três anos foram por isso mais de 150 horas dispensadas gratuitamente a este serviço que fiz com sentido de voluntariado a favor da população. Atendi pessoas, ouvi pedidos, queixas e reparos, que sempre considerei e transmiti ao presidente. Declarações, atestados, provas de vida, registo e licenças de canídeos, situações referentes ao cemitério, como compra e transferência de sepulturas, reporte de avarias na iluminação pública, entre outras, foram as principais necessidades atendidas ao longo destes últimos três anos. 

Esta é uma observação e informação apenas a título de curiosidade e em jeito de balanço, já que obviamente é um serviço cujo reconhecimento passa ao lado da população por o achar de obrigação (em certa medida verdade) ou muito bem pago (totalmente mentira). 

Em todo o caso, e porque na campanha eleitoral recente alguns partidos concorrentes esgrimiram em forma de promessa a necessidade do alargamento deste atendimento de proximidade, creio que, pelo que pude constatar ao longo do mandato, esta ainda não é justificável já que basta ter em conta que em muitas das horas de atendimento semanal, não apareceu ninguém e porventura a média no mandato terá sido de duas ou eventualmente três pessoas. Por outro lado, tendo em conta que a maior parte dos assuntos tratáveis está centralizada num sistema informático acessível de qualquer polo, ou na sede todos os dias na parte da manhã, não há, pois, uma necessidade extrema para que cada assunto seja tratado exclusivamente na própria freguesia. 
Mas sim, doravante continua a ser importante que se mantenha o atendimento semanal em cada uma das freguesias até por uma questão de respeito à identidade e proximidade, bem como pelo conhecimento mais directo e profundo de cada uma das pessoas, certamente desconhecidas nas demais freguesias se ali se dirigissem, obrigadas por isso a mais perguntas e respostas. Todavia, quanto ao eventual alargamento do atendimento, mesmo não sendo de extrema necessidade, desde que haja vontade e disponibilidade de pessoal, não pecará por excesso.

Apesar das muitas dificuldades e incapacidades em dar respostas e soluções às necessidades das pessoas e da freguesia, desde logo pela irrelevância do meu cargo (vogal) e da inerente falta de poder e competências, está assim terminado um ciclo de cidadania e voluntariado. Mesmo que em juízo próprio, apesar de pessoal e objectivamente desiludido com o rumo do mandato, estou consciente de ao longo do mesmo ter feito o melhor que podia e sabia, porventura imensuravelmente mais do que era suposto fazer-se a troco de 42,00 euros mensais (*) que recebia da Junta, de resto esta verba apenas para pagamento da participação nas reuniões de Junta.
A questão do dinheiro e do vencimento sempre me foi irrelevante, mas refiro-a apenas para informação aos desinformados e porque é um pouco aborrecido quando a este respeito ficamos injustamente com a fama mas sem o proveito.

(*) A este valor mensal somava o valor da senha de presença (21,37 euros) pela participação na Assembleia de Freguesia - quatro sessões ordinárias por ano)

12 de outubro de 2017

Um novo ciclo ou a sua continuação?

Conforme divulgação do edital abaixo, sabemos que terá lugar no próximo dia 20 de Outubro, pelas 21:00 horas, na sede da Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, em Lobão, a instalação/tomada de posse dos dois órgãos de poder local, a Junta, órgão executivo, e a Assembleia de Freguesia, órgão deliberativo.
De acordo com os resultados decorrentes das eleições do passado dia 1 de Outubro, a Junta da União de Freguesias ficará composta por cinco elementos do PSD - Partido Social Democrata e a Assembleia de Freguesia por sete elementos da mesma força partidária e por seis elementos do PS - Partido Socialista. 

Por conseguinte, comparativamente ao mandato que agora termina, o PS ganhou mais um elemento na Assembleia, passando por isso de cinco para seis e por sua vez o CDS deixa de ter representação, o que se lamenta porque enfraquece a Assembleia, já que Fernando Almeida, o anterior eleito pelo partido centrista sempre teve uma postura de conhecimento e intervenção atenta e responsável e era uma mais valia no debate. É, pois, a vontade do povo a funcionar, mas da qual seguramente resulta um empobrecimento da pluralidade. O CDS tem, pois, que analisar e penalizar-se pelas opções tomadas para estas eleições. 

Em suma, apesar de uma vitória sofrida, com cartões amarelos em Lobão e Louredo e um cartão vermelho em Guisande, valeu ao PSD a vitória de um homem sobre o partido, Manuel Oliveira Leite em Gião, o vencedor da noite, que assim renovou de forma surpreendente a maioria absoluta e prepara-se agora para governar um mandato completo e com as contas em dia e a casa quase arrumada. Será por isso um mandato sem desculpas e para compensar o que ficou por fazer.

Quanto ao PS, há alguma dúvida se alguns dos membros agora eleitos irão ou não assumir os respectivos lugares na Assembleia de Freguesia, o que de resto já aconteceu no mandato que agora está a terminar, nomeadamente com a desistência, logo no início, daquela que era a representante de Louredo, um autêntico erro de casting do PS. A sua substituição foi também desastrosa para a imagem do partido e mesmo as sucessivas faltas de alguns elementos, sobretudo na segunda metade do mandato, não ajudaram em nada a uma credibilização que era importante para a futura luta eleitoral (agora terminada).

No meio destas vicissitudes da oposição,  uma palavra de apreço para David Neves que no meu entendimento, sempre cumpriu de forma elevada as suas responsabilidades como líder da oposição, com intervenções assertivas, num contexto difícil porque contra uma maioria que, como todas as maiorias, pouco sensíveis ao aprofundamento, debate e acolhimento de propostas ou críticas da oposição. Este é um mal de que padecem todas as maiorias do nosso sistema democrático uma vez que, regra geral, vão-se alternando os partidos e as figuras mas mantêm-se os vícios e os defeitos inerentes. Não tenho dívidas em reconhecer que David Neves, caso o povo o escolhesse, seria um presidente de proximidade e interessado pelas diferentes freguesias e pelo respeito das suas características específicas. Mas em democracia e em eleições governa quem a maioria do povo escolher e por isso há que dar crédito e confiar em quem foi escolhido.

Seja como for, adivinha-se um mandato de oposição muito difícil para o PS pois se de algum modo teve um bom resultado e ganhou mais um elemento, a verdade é que aquela que se apregoava como uma insatisfação geral da população, não se traduziu na prática numa vitória, sendo que esta evitada  apenas devido à especificidade própria do resultado em Gião.

Agora sendo certo que a partir do dia 20 de Outubro começará um outro ciclo, fica a dúvida se novo ou de continuação. O futuro responderá, havendo, no entanto, condições para que seja um novo ciclo porque, como tenho opinado, o difícil será não fazer melhor.

2 de setembro de 2017

Subsídios

Na última reunião de Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, foi proposto pelo presidente a atribuição de um subsídio de 25 mil euros à Associação Desportiva e Cultural de Lobão, para apoio às obras de colocação de relva artificial e requalificação dos balneários.
Este apoio, depois de analisado e debatido, acabou por ser aprovado por unanimidade. Todavia, pela parte que me toca, como ressalva, considerei a obra importante e como tal merecedora de apoio bem como o valor proposto nem ser exagerado face ao montante a investir, mas fiz notar a discrepância quando comparado ao valor até aqui atribuído ao Centro Social S. Mamede de Guisande para apoio às obras de construção do Centro Cívico.
Para além de tudo, o apoio às obras do centro Cívico faziam parte do programa eleitoral da lista do PSD e assim considero que neste aspecto foi uma promessa cumprida apenas parcialmente.

Na mesma reunião, o presidente propôs a atribuição de um segundo subsídio ao Centro Social de S. Mamede de Guisande para apoio às referidas obras do Centro Cívico, no valor de 5 mil euros. Depois das naturais considerações e debate da proposta, este valor acabou por ser aumentado e aprovado por unanimidade, no montante de 7 mil euros. Em resumo, com o subsídio de 3 mil euros já anteriormente aprovado e concedido, cifra-se assim em 10 mil euros o apoio financeiro concedido ao Centro Social S. Mamede de Guisande para apoio às obras de construção do Centro Cívico.
Na mesma reunião foi ainda aprovado um subsídio de 2 mil euros para apoio à construção de um muro de suporte de terras junto ao arraial da  Capela de Vila Seca - Louredo, o qual foi solicitado pela Comissão Fabriqueira da paróquia de S. Vicente de Louredo.

Tendo em conta os compromissos assumidos aquando da elaboração do programa eleitoral há três anos, obviamente que considero que a verba atribuída ao Centro Social S. Mamede de Guisande é um valor que fica abaixo do que eu tinha perspectivado como um apoio condizente com a importância da obra e do equipamento para a freguesia de Guisande.

Veremos se ainda neste contexto de apoio ao melhoramento de um equipamento desportivo em Lobão, qual será, em contrapartida, o apoio a conceder ao Campo de Jogos do Guisande F.C. pela próxima Junta. Neste mandato, para além de uma ajuda muito positiva na atribuição de materiais por parte da Câmara Municipal, nomeadamente com tintas para pintura dos muros e exterior dos balneários e pó de pedra para a regularização do rectângulo de jogo, o investimento por parte da Junta foi nulo. Em todo o caso, paralelamente a qualquer investimento deverão ser criadas condições para a regular actividade do Guisande F.C., nomeadamente no que se refere ao pleno funcionamento dos corpos directivos, o que para já não acontece.

Quando há três anos aceitei integrar uma lista concorrente à Junta da União de Freguesias, referi publicamente que tinha expectativa e esperança de que dentro da grande asneirada política  do PSD-CDS que foi a reforma administrativa alinhavada por um mau político como o Sr. Relvas, pelo menos a nossa União de Freguesias servisse para aos poucos  serem limadas as diferenças entre as quatro freguesias de União de modo a que o investimento tivesse em conta um acertar de passo no progresso. Infelizmente neste mandato isso ainda não aconteceu, e esta disparidade na atribuição de subsídios bem como nos investimentos feitos em algumas poucas obras, é de algum modo demonstrativa. É certo que pelo meio esta Junta deparou-se com enormes dificuldades financeiras ao ter que cumprir responsabilidades e dívidas herdadas das anteriores Juntas de Guisande e Gião e com a agravante de um mandato encurtado, mas em rigor, e para minha desilusão, foram fracos ou mesmo inexistentes os sinais dados nesse sentido. Acredito, contudo, que com as contas regularizadas e a casa arrumada, qualquer Junta que venha a sair das eleições de 1 de Outubro próximo terá bem melhores condições para o fazer. Resta saber se existirá a vontade.