Mostrar mensagens com a etiqueta Junta. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Junta. Mostrar todas as mensagens

11 de abril de 2017

Historiando - Presidentes da Mesa da Assembleia e de Junta de Freguesia de Guisande

A partir das primeiras eleições autárquicas realizadas depois do 25 de Abril de 1974, concretamente em 12 de Dezembro de 1976, as freguesias passaram a ter dois órgãos de poder local: A Junta de Freguesia, como órgão executivo e a Assembleia de Freguesia, como órgão deliberativo.

Sendo certo que passaram apenas pouco mais de quatro décadas, não custa acreditar que muitos guisandenses, mesmo os mais velhos, estejam já esquecidos dos nomes dos presidentes do órgão deliberativo na nossa freguesia. Assim, para avivar esse bocado da nossa história colectiva, publica-se agora e aqui a lista dos presidentes da Mesa da Assembleia de Freguesia de Guisande.


1976/1979 - Dr. Joaquim Inácio da Costa e Silva - PSD
1979/1982 - Domingos da Conceição Lopes - PSD
1982/1985 - Joaquim Ferreira Coelho - PSD
1985/1989 - Joaquim Ferreira Coelho - PSD
1989/1993 - Marinho Ferreira Coelho - PSD
1993/1997 - Celestino da Silva Sacramento - PS
1997/2001 - Jorge da Silva Ferreira - PS
2001/2005 - Carlos da Silva Cruz - PS
2005/2009 - Dr. Rui Manuel de Azevedo Gomes Giro - PSD
2009/2013 - Joaquim António Alves Gomes de Almeida - PS
2013/2014 - Dr. Rui Manuel de Azevedo Gomes Giro - PSD (1) 
2014/2017 - Dr.ª Susana Silva - PSD (2) 
2017/2021 - Dr. Rui Manuel de Azevedo Gomes Giro - PSD (3)
 
Como referência e comparação à lista acima, também se publica abaixo a lista dos presidentes da Junta de Freguesia de Guisande no mesmo período e mandatos. Os resultados dessas eleições e a composição dos diferentes executivos podem ser analisados aqui neste link.

1976/1979 - Higino Gomes de Almeida - PSD
1979/1982 - Manuel Alves - PSD
1982/1985 - Manuel Alves - PSD
1985/1989 - Manuel Alves - PSD-CDS
1989/1993 - Rodrigo de Sá Correia - PS
1993/1997 - Manuel Ferreira - PS
1997/2001 - Celestino Silva Sacramento - PS
2001/2005 - Celestino Silva Sacramento - PS
2005/2009 - Joaquim da Conceição Santos - PSD
2009/2013 - Mário Silva - PS
20013/16 de Julho de 2014 - Mário Silva - PS (4)
16/07/2014 a 17/10/2014 - Comissão Administrativa (5)
2014/2017 - José Henriques dos Santos - PSD (6)  
2017/2021 - José Henriques dos Santos - PSD (6)
2021/2025 - David António Neves - PS (6) 

 

Notas: 
(1) após demissão de Joaquim Almeida
(2) União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande
(3) União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande
(4) em gestão corrente
(5) presidida por José Henriques dos Santos (eleições intercalares em 28 de Setembro e tomada de posse da nova Junta em 17/10/2014)
(6) União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande

Outras composições de Juntas Paroquiais e Juntas de Freguesia antes do 25 de Abril de 1974

Em 1882:
Presidente: Custódio António de Pinho
Tomaz José da Silva
Manuel da Silva Lima
José dos Santos
António caetano Pinto


Em 20 de Novembro de 1886 faziam parte da Junta Paroquial:

Presidente: Raimundo Almeida Leite de Resende
Manuel José António Bacêlo
José dos Santos
Joaquim Ferreira Linhares
Manuel José da Silva
Secretário: António Ferreira Coelho

Em 1914/1916, faziam parte da Junta:

Presidente: José Ferreira Coelho
Vice-presidente: Manuel Augusto Guedes
Secretário: Pe. Abel Alves de Pinho
Tesoureiro: Domingos José da Silva
Vogais: Joaquim Gomes de Almeida e Alberto de Almeida Leite Oliveira. 


Em 1918/1920 faziam parte da Junta:
Presidente: José Ferreira Coelho
Vice-Presidente: Manuel Augusto Guedes
Secretário: Pe. Abel Alves de Pinho
Tesoureiro: Manuel da Costa Moreira
Vogal: Domingos Ferreira de Almeida
Vogal: Joaquim Gomes de Almeida

Em 1922, faziam parte da Junta:

Presidente: Manuel Augusto Guedes
Vice-Presidente: José Gomes Leite
Secretário: Pe. Abel Alves de Pinho
Tesoureiro: Manuel da Costa Moreira
Vogal: António Oliveira e Neves
Vogal: Joaquim Gomes de Almeida

Em 1923, faziam parte da Junta:
Presidente: Arnaldo Borges da Silva Neto
Vice-Presidente e Tesoureiro: Manuel da Costa Moreira
Secretário: Pe. Abel Alves de Pinho

21 de Outubro de 1923
Presidente: Manuel da Costa Moreira
Secretário: José Gomes Leite
Tesoureiro: António Augusto Guedes
Secretário: Pe. Rodrigo José Milheiro

Em Dezembro de 1923 faziam parte da Junta:

Presidente: Manuel da Costa Moreira
Tesoureiro: José Gomes Leite
Secretário: Arnaldo Borges da Silva Neto
Vogal: Joaquim Gomes de Almeida
Vogal: Manuel Augusto Guedes

Em 1926 faziam parte da Junta:

Presidente: José Gomes Leite
Secretário: António Custódio Gonçalves
Tesoureiro: António Augusto Guedes

Em 5 de Julho de 1926 foi dissolvida a Junta.
Em 15 de Agosto de 1926 tomou posse uma Comissão Administrativa.


Em 1935/1937, faziam parte da Junta:
Presidente: José Gomes Leite
Secretário: António Custódio Gonçalves
Tesoureiro: António Augusto Guedes

Em 1938/1940, faziam parte da Junta:

Presidente: José Gomes Leite
Secretário: António Custódio Gonçalves
Tesoureiro: António Augusto Guedes

Em 1942/1945, faziam parte da Junta:

Presidente: José Gomes Leite
Secretário: António Custódio Gonçalves 
(depois substituído por Joaquim Ferreira Coelho)
Tesoureiro: António Alves Santiago

Em 1946/1949, faziam parte da Junta:

Presidente: Dr. António Ferreira da Silva e Sá
Secretário: António Leite Oliveira Gomes
Tesoureiro: Joaquim Ferreira Coelho

Pouco tempo depois de tomar posse em 30 de Dezembro de 1945, o presidente Dr. António Ferreira da Silva e Sá, abandonou  em 15 de Janeiro de 1946 a presidência da Junta, já que foi eleito como vogal efectivo na Câmara Municipal.
Feita a reformulação, com o secretário a passar a presidente, ficou assim a Junta:
Presidente: António Leite Oliveira Gomes
Secretário: António Francisco de Paiva
Tesoureiro: Joaquim Gomes de Almeida


Em 1950 faziam parte da Junta:

Presidente: António Leite Oliveira Gomes
Secretário:  António Francisco de Paiva
Tesoureiro: Joaquim Gomes de Almeida

Em 1951/1954, faziam parte da Junta:

Presidente: António Alves Santiago
Tesoureiro: Rodrigo Ferreira Pinto
Secretário: Domingos Caetano de Azevedo

Em 1960, faziam parte da Junta:

Presidente: António Alves Santiago
Secretário: Rodrigo Ferreira Pinto
Tesoureiro: Domingos Caetano de Azevedo

Em 1964/1967, faziam parte da Junta:

Presidente: António Alves Santiago
Secretário: António Pinto Correia
Tesoureiro: Domingos Caetano de Azevedo

Em 1968/1971, faziam parte da Junta:

Presidente: António Alves Santiago
Secretário: Domingos Caetano de Azevedo
Tesoureiro: António Ferreira de Almeida

Em 1972/1974, faziam parte da Junta:

Presidente: Joaquim Ferreira Coelho
Secretário: Higino Gomes de Almeida
Tesoureiro: Alcides da Silva Gomes Giro

9 de abril de 2017

Historiando - Análise dos resultados eleitorais em Guisande

Os actos eleitorais para a Assembleia de Freguesia de Guisande, integrados nas designadas Eleições Autárquicas, as quais elegem os órgãos de poder local, conheceram nitidamente dois períodos distintos sob um ponto de vista de orientação política ou, se quisermos, de escolha de pessoas integradas em duas das mais representativas forças partidárias do nosso espectro político, concretamente o PSD - Partido Social Democrata e o PS - Partido Socialista.

O PSD, no início como PPD-PSD, dominou a cena política em Guisande desde o primeiro acto eleitoral para as autárquicas, em 1976, e durante quatro mandatos, sendo que um deles com a participação de um elemento do CDS. 
A partir das eleições realizadas em Dezembro de 1989 o Partido Socialista tomou o poder com uma maioria que repetiu durante mais três mandatos, com as vitórias nas eleições de 1993, 1997 e 2001. Em 2005 o PSD reconquista o poder na Junta e Assembleia de Freguesia, mas no mandato seguinte, em 2009, volta o Partido Socialista ao poder, curiosamente com um candidato que fez parte da Junta anterior de maioria social-democrata. 

Em 2013 com a malfadada reforma administrativa, Guisande passa a integrar a União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande e nas eleições desse ano vence o PSD no global da União, sendo que em Guisande venceu o PS. Não havendo maioria, e não tendo acontecido um acordo entre os partidos, a lista do PSD demite-se em bloco para dar lugar às eleições intercalares as quais tiveram lugar no final de Setembro de 2014, nas quais o Partido Social Democrata venceu por maioria na União de Freguesias e em cada uma das freguesias. Em Guisande o PSD, representado por Américo Almeida, também venceu com larga maioria, invertendo o resultado do ano anterior a favor do PS.

Nas eleições seguintes, para o mandato de 2017/2021, o PSD-Partido Social Democrata voltou a vencer com maioria na União de Freguesias, mas em Guisande, representado por Patrícia Pinho, perdeu para o PS - Partido Socialista, representado por Celestino Sacramento, o qual já havia desempenhado o cargo de presidente de Junta nos mandatos de 1997/2001 e 2001/2005. O PSD.
 
Apesar destas duas diferenciadas fases de divisão do poder local entre o PSD e o PS na nossa freguesia, é legítimo concluir-se que Guisande na sua tendência partidária e ideológica é marcadamente social-democrata. Esta conclusão não é subjectiva mas, fundamentada pela verdade dos números,  já que em todos os demais actos eleitorais, tanto para a Câmara e Assembleia Municipal como a nível nacional para as Legislativas e para o Parlamento Europeu, venceu sempre o PSD. Mesmo nas eleições presidenciais os candidatos apoiados pelo PSD, ou do seu quadrante político, foram vencedores. 

Por conseguinte, as vitórias do PS na freguesia de Guisande ocorreram apenas nas eleições para a Assembleia de Freguesia, no que pode ser um sinal de maturidade em que a maioria dos eleitores compreendem a importâncias das pessoas e suas valias no contexto da freguesia. Claro está que a capacidade de campanha e mobilização das diferentes listas contam muito e, já agora, num cenário de uma pequena freguesia, os truques e as pequenas ou grandes intrigas também contam e decidem eleições. Alguns dos resultados, por pouco mais de uma dezena de votos, espelham isso. 
 
Como será no futuro, tendo em conta um crescente desinteresse das pessoas pelos actos eleitorais, que têm conduzido a altas percentagens de abstenção, ou a um descrédito generalizado para com a classe política? Certamente que será o tempo a dar a resposta, sendo que a todos os níveis e também no local, importa escolher pessoas capazes e credíveis e deixar de lado o seguidismo partidário que por vezes cega. De algum modo todos precisamos de quem nos represente e governe.

2 de abril de 2017

Historiando–Junta de Freguesia de Guisande–A transição


livro_actas_jfg

- Apontamentos sobre a história da Junta de Freguesia em Guisande – A transição
 
Seria importante, tanto para o conhecimento de nós próprios enquanto comunidade, como para memória futura, que se procurasse fazer uma monografia sobre o historial da Junta de Freguesia em Guisande. Não é fácil, porque os documentos conhecidos em arquivo são escassos e pobremente arquivados, e por conseguinte muito se perdeu da documentação mais ou menos antiga, quiçá por desleixo, alguma ignorância ou falta de sensibilidade para essa importância por parte de quem foi passando pelas diversas Juntas em diferentes períodos, mesmo em tempos relativamente recentes em que graças às novas tecnologias seria fácil fazer esse trabalho de arquivo. É caso para se dizer que neste aspecto, no que se referia a actas das reuniões de Junta, faziam-se melhor as coisas no início do séc. passado que nos tempos mais ou menos recentes. 

Apesar disso e pese essas grandes lacunas, do que se fizer será importante que se tenha em conta o que possível puder ser consultado.
Estes meus apontamentos não têm de todo esse propósito maior, pelo que valem o que valem, mas certamente que no futuro poderão ser aproveitados e enriquecidos se actualizados ou rectificados com novos elementos, seja lá por quem for que se preste a essa tarefa.
Noutra altura, noutros apontamentos, procuraremos trazer à memória as juntas de freguesia de Guisande mais antigas de acordo com o que é possível encontrar em documentos, mas para uma contextualização mais contemporânea, debruçamo-nos, para já, sobre o período de transição entre o tempo do Estado Novo e o pós-revolução de 25 de Abril de 1974. 

- O 25 de Abril de 1974 e os tempos seguintes
 
Uma vez levado a cabo o golpe de estado que derrubou o poder e a ditadura do Estado Novo e passada a euforia revolucionária desses derradeiros dias do mês de Abril de 1974, Portugal passou por um período de muita anarquia política e social pautada pelo PREC (Processo Revolucionário em Curso). Desde a revolução até às eleições para a Assembleia Constituinte, precisamente no dia 25 de Abril de 1975, um ano após a revolução, sucederam-se quatro governos provisórios. As eleições para a  Assembleia Constituinte, tornaram-se em Portugal nas primeiras com carácter livre e universal, nelas participando, os cidadão de maior idade, homens e mulheres, jovens, adultos e idosos. 

A participação dos portugueses foi massiva, com 91% dos eleitores recenseados. Foram eleitos 250 deputados para a Assembleia da república, com o PS-Partido Socialista a eleger 116, o PPD Partido Popular Democrático, 81, o PCP-Partido Comunista Português, 30, o CDS- Partido do Centro Democrático Social, 16 e o MDP-CDE- Movimento Democrático Português,  5, a UDP-União Democrática Popular, 1 e a ADIM- Associação de Defesa dos Interesses de Macau, 1.
 
Apesar destas eleições, o país continuava instável com uma relação conturbada entre o Governo, as Forças Armadas e a própria sociedade. Este período ficou conhecido como o "verão quente de 1975".  Grupos de esquerda e direita viviam em clima de grande tensão que conduziram a acções de alguma violência e confrontos, com diversos ataques bombistas, que pareciam seguir um rumo de eminente guerra civil. Felizmente não se chegou a tal.
Neste período de alta tensão,  sucederam-se mais dois governos provisórios num clima de disputa entre a classe política e a militar.

 Derrubada a ditadura de direita, Portugal corria nessa época um sério risco de uma ditadura militar ou de esquerda bem como o perigo de um conflito civil, mas depois de fracassado o golpe de 25 de Novembro em1975, o culminar desse "verão quente", o VI Governo, chefiado por Pinheiro de Azevedo, com o apoio do PPD, do PS e do CDS, retoma as funções, que auto-supendera em 20 de Novembro, e a partir daí tornou-se irreversível o caminho para uma democracia pluralista, mas ainda sobre um caminho de instabilidade e confrontos permanentes que só o passar dos anos e o amadurecer da jovem democracia vieram dar alguma estabilidade.

O ano seguinte, 1976, ficou marcado por uma série de actos eleitorais, como as legislativas que o Partido Socialista venceu e que conduziram o seu secretário geral Mário Soares a Primeiro-ministro, em 25 de Abril de 1976 e a 27 de Junho a eleição para a presidência da república, de que saiu vencedor o General Ramalho Eanes, um dos heróis do 25 de Novembro, com uma larga maioria sobre Otelo Saraiva de Carvalho e Pinheiro de Azevedo. Também no mesmo ano houve eleições para os governos regionais da Madeira e Açores e finalmente as Eleições Autárquicas, em 12 de Dezembro, em que apesar do empate em câmaras conquistadas, no global nacional o PS obteve 33,01% dos votos contra os 24,3% do PPD/PSD, a FEPU 17,2% e o CDS 16,62%. 
 
Nessas eleições autárquicas de 1976, em Guisande venceu por larga maioria o PPD-PSD então presidido pelo carismático Francisco de Sá Carneiro e foi formada a primeira Junta de Freguesia plenamente democrática, porque eleita por todos os cidadãos de maior idade, homens e mulheres, jovens, adultos e idosos. Ficavam para trás e para a História as particularidades das eleições pelos chefes de família.
O executivo saído dessas eleições históricas ficou formado por Higino Gomes de Almeida, de Fornos, como presidente, Fernando de Almeida Anunciação, de Estôse, como secretário e Avelino de Sousa, de Cimo de Vila, como tesoureiro. Como presidente da Assembleia de Freguesia o Dr. Joaquim Inácio da Costa e Silva, do lugar da Igreja. Resultados dessas primeiras eleições autárquicas de 1976:  PPD/PSD: 278 votos - 55,60%; PS: 105 votos - 21,00%; CDS: 75 votos - 15,00%; GDUPs (1): 36 votos - 7,20%.

Abaixo as assinaturas de uma das actas das reuniões de Junta do referido executivo. 

ass_1976

Notas: (1) – GDUP´s – Grupos Dinamizadores de Unidades Populares, foi um movimento de esquerda, de ideologia socialista, marxista e anti-capitalista, surgido logo após a revolução de 1974, mas que ganhou alguma força em 1976 quando formou uma frente que juntou os partidos UDP, MES, FSP e PRP no apoio à candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho nas eleições de 27 de Junho. Apesar de Otelo ter sido derrotado pelo General Ramalho Eanes, obteve quase oitocentos mil votos (16,2%) pelo que a frente de esquerda se transformou num partido para concorrer ás eleições autárquicas de Dezembro desse ano de 1976. O resultado, porém, ficou muito abaixo das expectativas (apenas 2,49% do resultado nacional) pelo que no ano seguinte terminou a sua actividade, sendo que apenas em 1997 foi formalizada a sua dissolução.
Na freguesia de Guisande, das forças que integravam esta frente de esquerda, tornaram-se desde logo conhecidas algumas figuras ligadas à UDP – União Democrática Popular, de ideologia marxista-leninista . Por essa altura, eram frequentes os símbolos da UDP, mas também do MDP/CDE,  pintados em estradas e muros da freguesia, feitos pela escuridão da noite.
Era um tempo em que naturalmente em contraponto a uma recém derrubada ditadura de direita, a esquerda com as ideologias socialistas marxistas-leninistas desabrochou com inúmeros partidos os quais na sua maioria, com excepção ao Partido Comunista Português,  não passaram de partidos com expressão residual ou mesmo insignificante. Mesmo na nossa freguesia ou concelho, nunca tiveram expressão, tanto em eleições legislativas como em autárquicas. Mesmo o PCP ou as coligações em que se integrava, como a APU – Aliança Povo Unido, ou PCP-PEV, na nossa freguesia foram sempre residuais e num modo geral nunca passou de quarta força partidária atrás do PSD, PS e CDS. Basta ler os resultados para chegar a esta conclusão.

- Antes do 25 de Abril de 1974
 
Antes da revolução do 25 de Abril de 1974, estava em vigor o Código Administrativo de 1940 e pelo mesmo era regulamentado o modo como as Juntas de Freguesia desse período eram eleitas, no caso pelos chefes de família recenseados. O estatuto de chefe de família enquanto cidadão eleitor estava definido no Art.º 200º que o considerava como o cidadão português com família legitimamente constituída, que com ela viva em comunhão de mesa e habitação e sob sua autoridade; a mulher portuguesa, viúva, divorciada ou judicialmente separada de pessoa e bens, ou solteira, maior, ou emancipada, quando de reconhecida idoneidade moral, que viva inteiramente sobre si e tenha a seu cargo ascendentes ou descendentes ou colaterais; o cidadão português, maior ou emancipado, com mesa, habitação e lar próprios. 
 
Em resumo, chefe de família entendia-se como alguém que tinha a seu cargo a responsabilidade da sua casa e família, fosse casado(a), solteiro(a) de maior idade e com vida independente ou viúvo(a). No entanto, principalmente nos meios rurais, em que a mulher tinha um papel doméstico e de subalternidade em relação ao marido e aos homens em geral, é de supor que para estas coisas da eleição para a Junta de Freguesia fossem os homens a larga maioria dos que votavam. A par desta realidade, era generalizada a iliteracia e o analfabetismo pelo que mesmo dos homens seriam poucos, e apenas os mais “importantes”, os comerciantes e lavradores abastados aqueles que participavam na escolha dos vogais candidatos. Quer isto dizer que em freguesias pequenas como Guisande, seria uma reduzida “elite” a participar, tanto como eleitores como elegíveis. Por dados tangíveis, será de supor que o número de eleitores com os critérios regulamentares de chefes de família andaria a rondar a centena entre todos os habitantes. (2).
Notas (2) - População de Guisande de acordo com os recenseamentos demográficos de 1864 a 2011:
Ano de 1864: 529 habitantes; Ano de 1878: 456; Ano de 1890: 559; Ano de 1900: 540; Ano de 1911: 606; Ano de 1920: 648: Ano de 1930: 719; Ano de 1940: 820; Ano de 1950: 903; Ano de 1960: 1029; Ano de 1970: 1066; Ano de 1981: 1226; Ano de 1991: 1434; Ano de 2001: 1464, Ano de 2011: 1237.

Como se vê, a população da freguesia de Guisande demorou um século (entre 1911 e 2011) a duplicar.
Por outro lado, já pelo Art.º 201º do referido Código Administrativo de 1940, eram impedidos como eleitores os que não estivessem no gozo dos seus direitos civis e políticos, os condenados com sentença com trânsito em julgado, os notoriamente reconhecidos como dementes, os falidos e insolventes enquanto não reabilitados, os condenados na justiça que ainda não tivessem cumprido a pena, os que ostentassem ideias contrárias à existência de Portugal como Estado independente ou propagassem doutrinas tendentes à subversão das instituições e princípios fundamentais da ordem social, os indigentes que vivessem de assistência pública e recolhidos em estabelecimentos de beneficência e os que tivessem adquirido a nacionalidade portuguesa por naturalização ou casamento há menos de 10 anos. Em suma estes eram os critérios.
 
Já o Art.º 202º indicava os elementos que não podiam ser elegíveis, nomeadamente magistrados, funcionários administrativos e judiciais, funcionários policiais, e outros mais com ligações ao sector administrativo do país como serviços aduaneiros, contribuições, impostos, Fazenda Pública, corpos diplomáticos e consulares. Exceptuavam-se os que estivem em situação de reforma ou de licença ilimitada. Eram ainda inelegíveis os cidadãos que tivessem contrato com a freguesia.

As listas concorrentes às Juntas de Freguesia eram compostas por seis vogais, três efectivos, para os lugares de presidente, secretário e tesoureiro, e três substitutos ou suplentes. Uma vez eleitos e verificada a legalidade da eleição estes eram empossados pelo presidente da Câmara em reunião que decorria nos Paços do Concelho. Após esse acto de empossamento, os vogais eleitos ficavam legitimados para o quadriénio seguinte a administrar a freguesia dentro das competências previstas e elencadas pelo Art.º 253º do atrás referido Código Administrativo. Não temos conhecimento ou documentos comprovativos de que em Guisande fossem mais que uma lista a concorrer. É uma das dúvidas a procurar esclarecer. 
 
Dentro dessas suas competências, a Junta de uma freguesia pequena, pobre, e sem recursos, como era a de Guisande, ia fazendo o que podia, como manter circuláveis os caminhos, numa altura em que as estradas alcatroadas eram poucas, manter os lavadouros e fontes em perfeita utilização, já que eram equipamentos importantes e indispensáveis tanto para o fornecimento de água potável, pois eram escassos os poços e a rede pública era coisa rara mesmo em grandes centros, como para a lavagem das roupas, passar atestados, administrar o cemitério e aprovar a venda de sepulturas e pouco mais. Mesmo para estas pequenas obras ou tarefas, tinham que estar constantemente a mendigar os favores do Sr. Presidente da Câmara ou fazer peditórios pela freguesia e contar com ofertas de beneméritos. 
 
Quando em Lisboa deflagrou a revolução militar que veio a ser popularizada como “revolução dos cravos”, ocorrida a partir da madrugada de 25 de Abril de 1974, a Junta de Freguesia de Guisande era composta por Joaquim Ferreira Coelho, presidente, então com 47 anos, Higino Gomes de Almeida, secretário, 39 anos e Alcides da Silva Gomes Giro, tesoureiro, 34 anos(ambos já falecidos) os quais depois de eleitos pelos chefes de família, com um total de 130 votos, foram empossados em 15 de Novembro de 1971, pelo então presidente da Câmara Municipal de Vila da Feira, Alcides Branco de Carvalho (3), em cerimónia realizada nos Paços do Concelho e na presença de um magistrado que confirmava a legalidade e legitimidade de todo o processo. Conforme o regulamento, a Junta empossada iniciaria o mandato no dia 2 do ano seguinte, no caso em 1972.
Abaixo, as assinaturas da acta de tomada de posse da última Junta de Freguesia de Guisande antes do 25 de Abril de 1974. 

posse_jfg_ultima
Notas: (3) – Presidentes da Câmara Municipal da Feira, de comissões administrativas e efectivos:
Presidentes de Comissões Administrativas: Gaspar Alves Moreira, 1934-1937; Arnaldo dos Santos Coelho, 1974-1976.
Presidentes efectivos: Roberto Vaz de Oliveira, 1937-1945; Domingos Caetano de Sousa, 1945-1959; Domingos da Silva Coelho, 1959-1971; Alcides Branco de Carvalho, 1971-1974; Aurélio Gonçalves Pinheiro, 1976-1982; Joaquim Dias Carvalho, 1982-1985; Alfredo de Oliveira Henriques, 1985-2012; Emídio Sousa, 2013-2017.
- A transição com a Comissão Administrativa
 
Esta Junta de Freguesia de Guisande presidida por Joaquim Ferreira Coelho, foi apanhada pela revolução do 25 de Abril pelo que não chegou a ser cumprido o mandato de quatro anos então previsto. Isto porque ainda no ano da revolução, a exemplo do que sucedeu por todo o país, foi exonerada e para sua substituição foi nomeada uma Comissão Administrativa, então formada pelo presidente Marinho de Oliveira Mota, do lugar de Fornos, António Correia Pinto, também do lugar de Fornos e António Ribeiro da Silva, do lugar do Outeiro. 

Desconhece-se qual o critério dessa nomeação, sendo que os elementos nomeados eram claramente tidos como de orientação de esquerda. A democracia ainda iria demorar uns anos e nesses tempos controlados pelo PREC os conceitos de democracia ainda estavam longe de serem cimentados. De resto os esforços de muitos intervenientes na revolução íam no sentido de implantação de um regime de ditadura de esquerda dentro do modelo cubano. Os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 foram determinantes para gorar os objectivos de Otelo, Cunhal e companhia e fazer carrilar o país para o regime que, com os seus defeitos e virtudes, vigora na actualidade.

Quanto à referida Comissão Administrativa, foi empossada pelo então presidente da também Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila da Feira, Arnaldo dos Santos Coelho em 22 de Novembro de 1974, em sessão ocorrida nos Paços do Concelho. Espanta-nos, por um lado, que só passados seis meses após a revolução tenha havido esta transição de poder, sendo que por outro lado, à luz de alguma anarquia e gestão provisória que ia vivendo o país, fosse perfeitamente compreensível este interregno.  A primeira reunião conjunta entre a Junta de Freguesia de Guisande cessante e a CA-Comissão Administrativa aconteceu no dia 25 de Novembro de 1974 onde foi dada a conhecer oficialmente a exoneração e nomeação da CA.

A passagem formal de poderes aconteceu  no dia 1 de Dezembro de 1974, um Domingo, em sessão extraordinária da Junta de Freguesia que teve lugar na Escola (Feminina) da Igreja. Nessa sessão aberta ao público, foram transmitidos os poderes, o livro de actas, o selo branco e os demais pertences na posse da Junta bem como um saldo positivo de 495$00 (escudos).
Abaixo o rol de assinaturas da acta dessa histórica reunião, pelos elementos cessantes da Junta e os da nova Comissão Administrativa. 

jf_assinaturas_comiss_admin

No dia seguinte, 2 de Dezembro, já na nova sede, no lugar de Casaldaça, onde funcionou a Junta até à construção do actual edifício inaugurado em 17 de Novembro de 1985, teve lugar a primeira reunião da recém empossada Comissão Administrativa. Desde logo foi considerada a tarefa de conferir os livros e contas entregues pela Junta cessante bem como adquirir pastas para arquivo já que se considerava que a anterior Junta tinha deixado um “arquivo miserável, não havendo cópias de nada nem pastas onde se pudesse fazer um arquivo”. Desde logo se elencou a necessidade de limpeza dos fontanários públicos pelo que face ao reduzido saldo transitado da anterior Junta (495$00) foi deliberado enviar um ofício à Câmara Municipal a pedir “auxílio”. 
 
Assinatura dos elementos da Comissão administrativa da Junta de Freguesia de Guisande na acta da sua primeira reunião:

comiss_admin_assinaturas

A Comissão Administrativa iniciou assim as suas funções  até à tomada de posse dos elementos eleitos pelas eleições autárquicas do ano de 1976, ocorridas no dia 12 de Dezembro, cuja  reunião de Junta com esse propósito aconteceu no dia 29 de Janeiro de 1977.  Abaixo as assinaturas da acta dessa reunião também ela histórica.

prim_junta_eleita

Por conseguinte, a Comissão Administrativa presidida por Marinho de Oliveira Mota, esteve em funções  pouco mais que dois anos, o que não deixa de ser curioso se for tido em conta que o referido elemento chegou a pedir a sua demissão à Comissão Administrativa da Câmara Municipal, conforme o expresso na acta de reunião da CA de 12 de Abril de 1975. Não apuramos o motivo do pedido de demissão nem conhecemos a razão de o mesmo não ter sido concretizado. Poderá ser um assunto a esclarecer no futuro. Como curiosidade, a Comissão Administrativa recebeu da Junta cessante um saldo positivo de 495$00, como atrás referido e por sua vez transmitiu à Junta eleita um saldo positivo de 448$80, por isso com uns poucos escudos a menos.
 
Fica, assim, feito este apontamento sobre o período de transição do poder administrativo da Junta de Freguesia de Guisande, no período imediatamente anterior e posterior à revolução de 25 de Abril de 1974. Muito mais pode ser acrescentado e fica eventualmente alguma imprecisão por actualizar ou corrigir. Seja como for, ainda que de forma resumida, fica aqui descrito esse período e momentos importantes da história autárquica de Guisande. Quem puder trazer novos dados e testemunhos, será tido em conta.


A. Almeida – 02 de Abril de 2017

14 de março de 2017

Cemitério de Guisande - Obras

Começaram nesta semana as obras no Cemitério de Guisande com as quais se pretende resolver o já velho problema de alagamento que ocorre em algumas sepulturas no cemitério novo, sobretudo na zona sul/nascente. Para tal está a ser realizado um sistema com vala drenante ao longo do passeio transversal, com uma profundidade a rondar os 2,5 metros.
Para além desta situação que se tornava urgente, serão também construídas as fundações para 20 sepulturas, ocupando a totalidade de um dos cantões ainda vazios as quais ficarão disponíveis para venda. Informe-se que à tomada de possa da actual Junta existia apenas uma sepultura com fundações, a qual já foi vendida.
A Junta da União de Freguesias solicita a compreensão dos frequentadores do cemitério, de modo particular dos que têm familiares sepultados junto à zona agora em obras, pelos eventuais inconvenientes. Se o tempo ajudar, prevê-se que as obras possam demorar entre três a quatro semanas.






1 de março de 2017

Multiusos de Louredo - Encontro de Coros em Movimento

No próximo Sábado, dia 04 de Março de 2017, pelas 21:30 horas, no auditório do Multiusos de Louredo, Encontro de Coros em Movimento, com a participação dos coros "Voltado a Poente", de Duas Igrejas - Romariz e "Juventude de Sanguedo". Entrada livre.


20 de fevereiro de 2017

Vencimento na Junta - Esclarecimento

Para efeitos de declaração no IRS, recebi há dias o comprovativo dos rendimentos por mim auferidos no ano de 2016 enquanto vogal da Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, incluindo já o valor das senhas de presença nas sessões da Assembleia de Freguesia. Total: 576,99 euros o que dá um valor médio inferior a 50 euros mensais. Este é de facto o valor que recebo anualmente do orçamento da Junta. Bem sei que há quem, porventura mal esclarecido, considere que é um cargo muito bem remunerado e por isso apetecível. A este respeito quem quiser que tire as suas conclusões. Por comparação, esclareça-se que este valor anual é aproximadamente o equivalente a pouco mais de dois meses de vencimentos por parte de qualquer um dos anteriores três elementos da Junta de Freguesia de Guisande
Porque é um cargo público o que exerço na Junta, a título de informação e esclarecimento entendo que é meu dever deixar aqui esta nota.

Abaixo o comprovativo dos rendimentos auferidos em 2016.

26 de dezembro de 2016

Guisande – Brasão

 

guisande_brasao_1

- Clicar na imagem para ampliar

Brasão da freguesia de Guisande, actualmente integrada na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande – Município de Santa Maria da Feira

Descrição oficial: Brasão: escudo de verde, um cajado de prata, posto em pala, entre dois leões passantes de ouro, o da dextra volvido; em orla, catorze espigas de milho de ouro, folhadas de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «GUISANDE - SANTA MARIA da FEIRA».

Simbolismo do Brasão:

O escudo de verde simboliza a personalidade rural e a pureza ambiental da freguesia de Guisande e as espigas de milho, douradas, simbolizam os catorze lugares da freguesia numa disposição de unidade e solidariedade fraterna. O báculo de prata, ladeado por dois leões ,simboliza S. Mamede, padroeiro da freguesia, assim como a vertente cultural e religiosa da paróquia.

Parecer emitido a 20 de Outubro de 2004.
D.R.: Nº 303 de 29 de Dezembro de 2004.
DGAL: Nº 02/2005 de 05 de Janeiro de 2005.


Foi concebido por Américo Almeida a convite da Junta de Freguesia de então.

24 de dezembro de 2016

Assembleia da União de Freguesias–23 de Dezembro de 2017


Realizou-se ontem, 23 de Dezembro de 2016, uma sessão ordinária da Assembleia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Teve lugar pelas 21:00 horas no salão nobre do edifício sede, em Lobão.

A reunião teve a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Leitura e aprovação da acta da sessão anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Informação financeira do 4º trimestre de 2016;
4 - Aprovação do mapa de pessoal;
5 - Aprovação das alterações ao Regulamento de taxas e licenças;
6 - Aprovação das opções do Plano de Actividades e proposta de Orçamento da União para 2017
7 - Aprovação da acta em minuta.

Os pontos 4 a 7 foram aprovados. Exceptuando uma ou outra picardia, a sessão decorreu dentro do habitual espírito salutar de defesa de pontos de vista e naturais diferenças de opinião entre a posição e a oposição. De realçar, pela negativa a fraca presença de público. No final da sessão, já perto das 24:00 horas, todos os elementos da Assembleia e da Junta partilharam o tradicional bolo-rei acompanhado por um Porto.

Todos os elementos presentes expressaram mutuamente votos de Boas Festas e de um próspero ano novo.  O exercício nos órgãos autárquicos e da componente política não tem nem deve ter influência nas relações pessoais pelo que é sempre salutar o normal convívio entre os diferentes elementos e forças partidárias representadas. Afinal, cada um com as suas posições e visões pretendem, desejam e defendem o interesse e progresso comum da União de Freguesias e sua população.

Junta da União de Freguesias–Taxas e Licenças


(Alterações aprovadas por unanimidade em Assembleia de Freguesia de 23 de Dezembro de 2016)
Anexo I do Regulamento e Tabela Geral de Taxas - Serviços Administrativos
Serviços Administrativos-Secretaria:
Atestados, certidões, declarações e outros documentos com termo lavrado:
2,00 euros
Atestados, certidões, declarações e outros documentos em impresso próprio:
2,00 euros
Atestado para Rendimento Social de Inserção:
Isento
Atestados, declarações para associações e comissões de festas sem fins lucrativos:
Isento
Termos de identidade e justificação administrativa:
2,00 euros
Restantes documentos:
2,00 euros
Certificação de fotocópias (até 4 folhas):
6,00 euros
Certificação de fotocópias a partir de 5ª folha e por cada uma:
1,00 euro
Licença de espectáculos, arraiais e outras festividades, por um dia:
38,20 euros
Por cada dia seguinte acresce 5,00 euros.
Fotocópia simples (preto-e-branco - página):
0,05 euros
Fotocópia simples (a cores - página):
0,10 euros
Utilização do pavilhão desportivo (hora):
20,00 euros
Utilização de outros espaços culturais (hora):
10,00 euros

Anexo II do Regulamento e Tabela Geral de Taxas - Licenças e registo de canídeos e gatídeos:
Registo:
1,00 euro
Licenciamento anual de canídeos de categoria A (companhia):
5,00 euros
Licenciamento anual de canídeos de categoria E (caça):
7,50 euros
Licenciamento anual de canídeos de categoria G (potencialmente perigosos):
10,00 euros
Licenciamento anual de canídeos de categoria H (perigosos):
10,00 euros
Licenciamento anual de gatídeos de categoria I:
5,00 euros
Coimas (de acordo com autos levantados pelas autoridades, previstos pelo Decreo-Lei 314/2013 - art.º 14º, Nº 1:
25,00 a 3740,00 euros

Anexo III do Regulamento e Tabela Geral de Taxas - Cemitérios - Inumações, transladações, venda de sepulturas e utilização de capelas mortuárias:
Inumação (covatos):
70,00 euros
Inumação (covatos) fins de semana e feriados:
100,00 euros
Inumação (covatos) para não residentes na União de Freguesias:
100,00 euros
Inumação (covatos) para não residentes na União de Freguesias - fins-de-semana e feriados:
130,00 euros
Transladações dentro dos cemitérios da União de Freguesias:
120,00 euros
Transladações para cemitérios fora da União de Freguesias:
70,00 euros (por só haver lugar a um covato)
Transladações de cinzas e ossadas:
30,00 euros
Limpeza de sepulturas (aquando do covato):
30,00 euros
Limpeza de capela jazigo (por gavetão):
70,00 euros
Emparedar sepulturas: 500,00 euros (Nota: as novas sepulturas são vendidas já emparedadas)
Aluguer de ossário:
50,00 euros/ano

Utilização de capela mortuária:
30,00 euros
Venda de sepulturas:
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Lobão:
1700,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Gião (existentes):
1500,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Gião (a construir):
1700,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Louredo (existentes):
1500,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Louredo (a construir):
1700,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Guisande (existentes):
1200,00 euros
Concessão de terreno (venda) sepultura com fundações no cemitério de Guisande (a construir):
1400,00 euros
Concessão de terreno (venda) de Capelas Jazigo (construída):
28000,00 euros
Concessão (venda) de Ossários:
500,00 euros
Concessão de terrenos para construção de capelas jazigos (2 frentes):
5100,00 euros
Concessão de terrenos para construção de capelas jazigos (3 frentes):
6000,00 euros

Retoma de sepulturas pela Junta: 1200,00 euros
Alvarás e transferências/averbamentos de propriedade de sepulturas:
1 sepultura: 60,00 euros
2 sepulturas: 90,00 euros
3 sepulturas: 130,00 euros
Alvarás e transferências/averbamentos de propriedade de capela jazigo:
130,00 euros
Alvarás e transferências/averbamentos de propriedade de ossários:
30,00 euros
Licença de obras nos cemitérios:
1 sepultura: 70,00 euros
2 sepulturas: 100,00 euros
3 sepulturas: 150,00 euros
Licença de obras em capelas: 150,00 euros

16 de dezembro de 2016

Assembleia de Freguesia - 23 de Dezembro de 2016



No próximo dia 23 de Dezembro de 2016 pelas 21:00 horas, terá lugar no salão nobre da sede da Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, em Lobão, uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia.

Ordem de trabalhos:

1 - Leitura e aprovação da acta da sessão anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Informação financeira do 4º trimestre de 2016;
4 - Aprovação do mapa de pessoal;
5 - Aprovação das alterações ao Regulamento de taxas e licenças;
6 - Aprovação das opções do Plano de Actividades e proposta de Orçamento da União para 2017
7 - Aprovação da acta em minuta.

28 de novembro de 2016

Dia da Defesa Nacional 2016


Os jovens são notificados através dos Editais de Convocação.


Residentes em Território Nacional
Consultar os editais e comparacer no dia e local para o qual estão convocados.

Residentes no Entrageiro
Têm de marcar dia de convocação ou pedir dispensa.
Para o dia de comparência ao DDN, será fornecida a alimentação e transporte (em território nacional).
Aquando da sua comparência ao DDN, o cidadão deve trazer consigo o seu Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade e calçado adequado (ténis ou botas).
Todos os cidadãos até aos 35 anos de idade, devem comunicar ao Ministério da Defesa Nacional alteração dos seus dados pessoais, nomeadamente no que respeita às habilitações literárias e morada, enviando através de e-mail (colocando em assunto «ALTERAÇÃO DADOS»), fax, ou carta.

Consulte ou descarregue aqui o Edital.

Para mais informações consulte AQUI.