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22 de dezembro de 2021

Nota de falecimento

 


Faleceu Diamantina da Silva Santos (a Sr.º Tina da Gândara), de 78 anos (21 de Maio de 1943 a 21 de Dezembro de 2021). Residia no lugar da Gândara, na Rua Nossa Senhora de Fátima, 1745 - Guisande.

O funeral terá lugar amanhã, Quinta-Feira, dia 23 de Dezembro de 2021, pelas 15:30 horas na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Matriarca de uma grande família, mulher de luta e mãe dedicada, sempre sorridente, mesmo que as vicissitudes de saúde a limitassem desse há alguns anos. Marcou uma das casas com significado na vivência social e patrimonial da freguesia, a Casa Neves, com o seu marido, o Sr. Alcides Neves, que também já partiu há alguns anos.

Nesta hora de dor e perda, sentidos sentimentos a toda a família, de modo particular a filhos, netos, noras e genros.

Que descanse em paz!

12 de dezembro de 2021

Pedrinhas de Guisande para o monumento a Cristo Rei


O monumento a Cristo Rei, existente no santuário com o mesmo nome, localizado na freguesia do Pragal, concelho de Almada, na margem sul do rio Tejo, frente a Lisboa, é por demais conhecido e pela sua imponência e silhueta, marca o horizonte daquela paisagem. Com uma altura de 110 metros, é um miradouro de excelência sobre o rio Tejo e a cidade de Lisboa, abarcando a ponte 25 de Abril.

Em 1934, depois de uma visita ao Cristo Rei Redentor, existente na cidade brasileira de Rio de Janeiro, o então cardeal de Lisboa, D. António Cerejeira, ficou com o desejo de fazer algo similar em Portugal e essa ideia foi transmitida ao Movimento do Apostolado da Oração e depois acolhida com entusiasmo pelos bispos portugueses.

Foi lançada a obra, a cargo da empresa Obras Públicas e Cimento Armado (OPCA), com a imagem de Cristo Rei de autoria do mestre escultor Francisco Franco, assente sobre pórtico projectado pelo arquitecto António Lino, e em 18 de Dezembro de 1949 foi colocada a primeira pedra. O monumento acabou por ser inaugurado em 17 de Maio de 1959, dia de Pentecostes.

Todas as dioceses e paróquias foram chamadas a contribuir para a obra, nomeadamente numa campanha designada de "Pedras Pequeninas", dirigida às crianças, em que estas poupariam dinheiro de prendas para depois as oferecerem no presépio da paróquia com o intuito de serem direccionadas para a construção do monumento. Esta campanha durou entre 1939 e 1958. No âmbito da mesma, a nossa paróquia de S. Mamede de Guisande também colaborou, pelo menos com a quantia de 207,50 escudos, conforme o atesta o recibo, reproduzido abaixo, emitido em 13 de Janeiro de 1952, pelo Secretariado Nacional do Monumento a Cristo Rei.

Posto isto, podemos dizer que o Cristo Rei, sendo de todos, na forma desse emblemático monumento também é nosso.





Acima, cartazes relacionados à campanha "Pedras Pequeninas"

Quadra natalícia - Horários de missas

 



24 de Dezembro de 2021 (Sexta-feira): 
Na Paróquia de Pigeiros, Eucaristia às 16.00 horas, nas Caldas de S. Jorge, Missa do Galo, às 23.30 horas. Esta será de forma rotativa com Guisande. Nas Caldas de S. Jorge agora em 2021; Em Guisande em 2022. 

Dia de Natal, 25 de Dezembro (Sábado):
Na Paróquia de Pigeiros, Eucaristia. às 9.30 horas; Caldas de S. Jorge 11.00 horas e Guisande 15.00 horas. 

Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, dia 26 de Dezembro (Domingo): 
Celebração às 9.30 horas, em Pigeiros; às 11.00 horas, nas Caldas de S. Jorge e às 15.00 horas, em Guisande. Neste dia, nas Eucaristias em cada Paróquia, haverá "Bênção das Famílias". 

Noite de fim de ano, 31 de Dezembro (Sexta-feira):
Eucaristia, às 16.00 horas em Pigeiros; às 17.30 horas em Guisande e nas Caldas de S. Jorge, às 19.00 horas.

No dia de Ano Novo, 1 de Janeiro (Sábado): 
Paróquia de Guisande, 9.30 horas; Caldas de S. Jorge, 11.00 horas e Pigeiros, às 16.00 horas. 

No dia 2 de Janeiro, Domingo da Epifania do Senhor: 
Na Paróquia de Guisande, às 9.30 horas; Caldas de S. Jorge, às 11.00 horas e em Pigeiros, às 16.00 horas. 

6 de dezembro de 2021

Acerto de estipêndio


Na Diocese do Porto, como nas demais nacionais, a tabela de taxas e tributos, data de Junho de 2008. 

Entretanto em Maio de 2019, os bispos portugueses aprovaram o documento "Contributos por serviços pastorais e atos administrativos nas Dioceses de Portugal", relativo à tabela de taxas por diferentes serviços na Igreja, que entra em vigor após a aprovação pela Santa Sé. 

A Tabela de Taxas e Tributos, relativos à obtenção de documentos, da celebração de festas, da construção de novos espaços, da celebração de sacramentos, da alienação de bens temporais, ou da prestação de contas das Comunidades Paroquias, das Irmandade ou Associações e outros, será “reconhecida pela Santa Sé, para uniformizar na Igreja em geral, apesar das diferenças locais” e entrará em vigor posteriormente. Desconheço se tal documento já foi aprovado. Assim, por enquanto presume-se que está em vigor a versão de Junho de 2008.

Da tal tabela de 2008, entre os diversos actos previstos, a alínea a) do ponto 33 refere que o estipêndio referente a missa com intenções(ofício exequial) tem o valor de 10,00 euros.

Neste contexto, nas missas de Sábado e Domingo passados o nosso pároco Pe. António Jorge Oliveira contextualizou e justificou o acerto do valor das missas por intenções, para os tais 10,00 euros tabelados desde 2008. Tal significa, no caso da paróquia de Guisande, um acerto de 100%, já que desde há anos que se vinha praticando excepcionalmente o valor de 5,00 euros. É certo que é um significativo aumento mas de facto, independentemente de se considerar, ou não, ser caro ou barato,  não se justifica que na mesma diocese e vigararia se pratiquem diferentes valores.

Esta actualização será aplicada a partir de Janeiro de 2022.

Em consequência, o pároco pretende também que as intenções de missa sejam marcadas com alguma antecedência de modo a que as mesmas possam ser anunciadas uma semana antes, de resto uma prática já em vigor em várias outras paróquias.


1 de dezembro de 2021

Residência Paroquial de Guisande - Novos apontamentos - 1

 


Muitas vezes a História tem que ser reescrita ou actualizada à luz de novos documentos ou factos que possam surgir. Não é, pois, inédita, esta realidade, não só ao nível desta ciência que estuda o ser humano e a sua acção no tempo e no território, como mesmo nas outras áreas da ciência, nomeadamente na medicina, astronomia, etc, em constante actualização conforme o conhecimento vai progredindo.

Tudo isto para contextualizar os apontamentos que noutra altura por aqui publiquei a propósito da história da residência paroquial da nossa freguesia de Guisande.

Efectivamente, então à falta de outros documentos, fizemos fé no que foi lavrado na acta da reunião da Junta de Freguesia, em 21 de Outubro de 1923. No essencial, na acta referida, era dado conta da  apresentação do novo pároco, Pe. Rodrigo José Milheiro, bem como o presidente da Junta informava que com a saída do antigo pároco Pe. Abel Alves de Pinho, por exoneração pedida por este, certamente por idade avançada, ao abandonar Guisande decidiu vender a sua habitação, suas pertenças e terrenos, em 11 de Outubro de 1923, ao Reverendo Joaquim Esteves Loureiro. Esta venda foi a título de recordação pela sua passagem pela freguesia de Guisande e com o objectivo claro de passar a ser a residência dos futuros párocos da paróquia de S. Mamede de Guisande.

No meu entendimento, como digo no referido artigo, a Junta considerou a venda como um benefício e a classificou como recordação pela passagem do Pe. Abel Alves de Pinho pela paróquia, pelo que só fazia sentido que a referida venda fosse a favor da paróquia, para nela funcionar a residência dos futuros párocos. Se fosse para a posse e usufruto de uma pessoa particular, não faria sentido a tal consideração da Junta. Presumi, por isso, que a venda terá sido simbólica ou, mesmo que formal, a favor do Paço e na condição do edifício permanecer ao serviço da paróquia como residência. Mas no pressuposto da construção pertencer particularmente ao Pe. Abel Alves de Pinho.

Neste contexto, mesmo que assente em presunção, tudo indica que o Rev. Joaquim Esteves Loureiro foi apenas o representante legal do Paço no acto da venda.

Em todo o caso, mais tarde, no Arquivo da Diocese do Porto obtive alguns apontamentos sobre o referido Pe. Abel Alves de Pinho e lá está escrita uma nota relacionada ao processo da residência paroquial.

Procurei saber mais factos sobre essa anotação e sobre esse processo mas, de forma estranha, foram-me recusadas mais informações. Nesse contexto conclui, comigo mesmo, que havia ali um qualquer mistério relacionado com a residência paroquial que não interessava (ao Paço) aprofundar.

Veja-se abaixo a nota sobre a "questão da residência".

Pois muito bem, por estes dias tive acesso a um importante documento, existente no acervo de velhos documentos da paróquia, e que é nem mais nem mesmo que o relatório das contas relacionadas á construção da residência paroquial de Guisande, que já a seguir se reproduz.


Como se poderá ler e interpretar, e lá vem a primeira actualização ao anterior pressuposto de que a residência teria sido edificada pelo Pe. Abel Alves de Pinho, pois confirma-se que a construção na realidade foi da iniciativa da freguesia e paga por um grupo de guisandenses, certamente então os mais abastados (já agora, lá está o meu avô paterno, Joaquim Gomes d´Almeida (do Viso) com a oferta de 3$000 - três mil réis).
Percebe-se que a lista de contribuidores está encabeçada pelo Pe. António Ferreira Pinto,  o qual lavrou e assinou o referido relatório.

A decisão da construção está datada de 22 de Abril de 1906, em que os cinco primeiros subscritores (Pe. António Ferreira Pinto, Custódio António de Pinho, Raimundo de Almeida Leite Rezende, Joaquim Caetano Pinto e José Ferreira Coelho) "resolveram tratar de construir uma nova residência".

Em continuação, em 17 de Junho desse ano houve uma reunião para apreciar o local escolhido, planta e condições de arrematação.
Em 29 de Junho foi entregue a obra ao pedreiro. Em 20 de Agosto foram marcados os alicerces e começou logo a obra. Em Agosto de 1908 foi concluída e entregue ao Sr. Pároco, nesse altura o já referido pe. Abel Alves de Pinho, pois a sua apresentação na nossa freguesia ocorreu em 7 de Fevereiro de 1907, tendo sido colado em 4 de Junho e a 7 de Julho inicia a paroquialidade. 

Uma outra situação intrigante: Sendo escrito no relatório que a obra iniciou em 1906 e foi dado como concluída em 1908, o porquê da data de 1907 inscrita na fachada principal? Eventualmente na data em que foi colocada, por isso mais ou menos a meio da obra.

Pelo relatório atrás publicado, fica-se também a saber que a construção  teve o custo de 1023$180 réis, suportado pelas ofertas dos subscritores, sendo ainda feita referência a várias ofertas, nomeadamente com carretos (transportes) de materiais.

É ainda referido que foi necessário um empréstimo de 50$000 e que a referida verba deve ser paga "pelas pessoas que nada deram, que subscreveram com pouco ou faltaram á quantia prometida, ou ainda por qualquer confraria, do contrário será descontada aquela quantia prometida para o cemitério".
Deduz-se que o empréstimo foi concedido pelo Pe. Ferreira Pinto, pois o mesmo refere que "recebi 40$000 e dei por liquidada a dívida".


Este relatório é assim, sem dúvida, um importante documento que importa ser preservado e que, como todos os documentos e velhos papéis, trouxe uma nova luz à nossa história, neste caso à da residência paroquial de Guisande..

Para além de tudo, o relatório agora divulgado vem esclarecer muita coisa relacionada com a construção da residência paroquial, e desde logo o facto de que a mesma foi edificada e custeada pela freguesia.

Quanto à questão atrás levantada sobre a tal venda da residência pelo Pe. Abel Alves de Pinho, a mesma só pode ser compreendida e entendida como uma forma do edifício passar a ser pertença não da freguesia mas do Paço e como forma de assegurar a habitação como residência dos futuros párocos, como de resto aconteceu até à morte do Pe. Francisco Gomes de Oliveira. Não vejo, pois, outra explicação, sendo que a coisa poderá no futuro vir a ser melhor explicada e justificada. Em todo o caso, fica o mistério da Junta de Freguesia de então ter considerado a venda como "um benefício", se a mesma já era da freguesia. Intrigante, de facto.

Ainda da leitura e interpretação do relatório aqui em análise, emergem outras considerações como o facto de à data já existir uma anterior habitação, e daí a referência a "uma nova residência",  bem como ainda da lista dos trabalhos se perceber que houve demolição da "obra velha" e certamente aproveitamento de alguns materiais da mesma, como pedra.

Oportunamente, já com mais documentos importantes relativos à questão da residência paroquial, que certamente farão luz sobre os seus contornos,  darei continuidade a este assunto pois de tudo quanto foi dito e escrito, sendo que ainda há algumas suposições e existem várias questões que importa esclarecer e por conseguinte actualizar.

Voltaremos ao assunto.

14 de novembro de 2021

Velho cemitério nos anos 60

 



Já havíamos publicado fotos antigas do cemitério paroquial de Guisande, dos anos 1960, mas a preto/branco. Agora numa versão a cores. Em ambas é possível visualizar a lápide da sepultura do Padre Manuel Carvalho, fundador da secular Confraria da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, que por desleixo ou incúria, foi destruída ou desencaminhada, num verdadeiro atentado à história, ao património e  sobretudo à memória de quem tanto se dedicou à paróquia.

3 de outubro de 2021

Tomada de posse do novo pároco


A paróquia de S. Mamede de Guisande tem a partir de hoje um novo pároco, o Pe. António Jorge Correia de Oliveira, que desempenhará igual função nas paróquias vizinhas de Pigeiros e Caldas de S. Jorge. Será assim uma paroquialidade dividida ou partilhada.

A tomada de posse ocorreu na manhã de hoje, Domingo, com celebração de missa solene em que para além do novo pároco concelebraram o Pe. Arnaldo Farinha e o Vigário Pe. José Carlos Teixeira Ribeiro. Ajudou na celebração o diácono António Avelino.

Na assembleia, para além da participação da comunidade guisandense e seus diferentes grupos e movimentos, marcaram presença o presidente da Câmara, Dr. Emídio Sousa e o presidente da Junta da União de Freguesias, José Henriques.

Para o novo pároco, votos de uma missão repleta de bênçãos  e que a mesma seja frutuosa espiritual e socialmente para a comunidade e que seja sempre factor de unidade e congregação.

Ao Pe. Arnaldo Farinha, que cessa funções, um agradecimento comunitário pela missão que durante os últimos anos, sete dos quais como pároco, desempenhou em Guisande, e que agora, por força de novo rumo no seu sacerdócio, termina. Ficará no nosso país em formação até aproximadamente ao início do próximo ano, regressando depois ao seu país, Angola, e à sua Diocese de Benguela, onde desempenhará funções na respectiva Cúria. Votos de uma missão plena ao serviço da Igreja e do seu povo irmão neste nova fase da sua vida sacerdotal.







[fotos: E. Sousa, Conceição Santos e Zeza Fontes]


Sobre o Pe. António Jorge Correia de Oliveira - Alguns dados biográficos e de percurso formativo e de sacerdócio:

O Pe. António Jorge nasceu em Cepêlos - Vale de Cambra, em 24 de Outubro de 1968 

Frequenteou a Telescola do Casal (Cepelos – Vale de Cambra)

Ensino Secundário

Seminário dos Missionários Combonianos (Maia)

Seminário dos Missionários Combonianos (Viseu)

Seminário Menor de São José (Fornos de Algodres – Viseu)

Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição (Viseu)

Seminário Maior

Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição (Viseu)

Seminário Maior da Sé (Porto)

Ensino Superior

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Frequentou e concluiu o Curso de Licenciatura em Teologia nos Anos 1991/93

No ano de 1993/94 frequentou e concluiu a Pós-Graduação em Teologia Pastoral

No ano de 1994/95 realizou o Estágio Pastoral na Paróquia do Santíssimo Sacramento – Porto

É ordenado sacerdote em 09 de Julho de 1995.

A 25 de Julho de 1995 é nomeado Pároco da Paróquia do Divino Salvador de Real, Divino Salvador de Castelões e São Romão de Carvalhosa. Tomou posse a 8 de Outubro de 1995.

A 24 de Julho de 2003 é nomeado Pároco da Paróquia de Santa Eulália de Banho. Tomou posse a 24 de Agosto de 2003.

A 25 de Julho de 2014 é nomeado Pároco da Paróquia de São Pedro de Ataíde e São Paio de Oliveira. Tomou posse a 12 Outubro de 2014.

A 20 de Julho de 2011 (Triénio 2011-2014) é nomeado Adjunto do Vigário da Vara da Vigararia de Amarante – Região Pastoral Nascente.

A 28 de Outubro de 2014 (Triénio 2014-2017) é nomeado Vigário da Vara da Vigaria de Amarante – Região Pastoral Nascente.

A 21 de Junho de 2018 (Triénio 2018-2021) é nomeado Vigário da Vara da Vigaria de Amarante – Região Pastoral Nascente.

Em Março de 2001 é nomeado Capelão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, Amarante.

Em Abril de 2002 – Presidente do Centro Social e Cultural da Paroquia Divino Salvador de Real, Instituição Particular de Solidariedade Social.

A 30 de Julho de 2007 é nomeado Assistente do Núcleo Este do CNE que engloba os Concelhos de Baião, Amarante, Felgueiras, Penafiel, Marco de Canaveses, Paredes e Paços de Ferreira.

Em 22 de Julho de 2021 é nomeado pelo Bispo do Porto como Pároco de Caldas de S. Jorge (S. Jorge), Guisande (S. Mamede) e Pigeiros (Nª Srª da Assunção), da VigaraVigararia de Santa Maria da Feira, sendo dispensado dos múnus anteriores.

Em 03 de Outubro de 2021 toma posse como pároco das paróquias de S. Mamede de Guisande, Senhora da Assunção de Pigeiros e Caldas de S. Jorge.

1 de agosto de 2021

Paróquia de S. Mamede de Guisande - Novo ciclo

 


A coisa já era sabida há algum tempo, mas foi agora comunicada à paróquia por ele próprio: O Pe. Arnaldo Farinha vai regressar a Angola e à sua Diocese de Benguela, onde às ordens do seu Bispo, D. António Francisco Jaca, irá fazer parte da estrutura da Curia Diocesana local.

Assim, 7 anos depois de tomar posse como pároco de S. Mamede de Guisande (12 de Outubro de 1914), regressará às origens. Deixa igualmente a paróquia de Pigeiros, para a qual tinha sido nomeado há escasso tempo (apenas um ano), depois de ter deixado a paróquia do Vale.

O Bispo da Diocese do Porto nomeou para o lugar do Pe. Farinha o sacerdote António Jorge Correia de Oliveira, que para além de Guisande e Pigeiros assumirá a paróquia das Caldas de S. Jorge, já que o anterior pároco, Pe. José Carlos, deixará essa função.

É certo que os bispos encontram sempre uma justificação justificadamente justificada, mas, em boa verdade, este constante saltar de paróquias pode procurar resolver imbróglios e ajustar as peças no tabuleiro e escassez de sacerdotes, mas em nada ajuda à sedimentação das comunidades que tendencialmente se desagregam com cada recomeço e isso porque inevitavelmente cada novo pároco traz novas ideias e novas formas de ser, e nem sempre afinadas às dinâmicas já criadas, dos usos e costumes ligados a cada paróquia. 

Será, por tudo isso, uma espécie de lotaria ou um tiro no escuro o que se espera do novo ciclo. Ademais, com três paróquias ao seu serviço e com a terra natal apelativamente mais próxima, não é de esperar melhorias no aspecto de disponibilidade, pelo que se aguarda um regime de serviços mínimos e um "dividir o mal pelas aldeias". Depois, é normal que num ninho, a cria mais pequena é débil seja posta de lado, porque há bicos maiores e mais abertos.

Esperemos, pois, que o Pe. António Jorge, que entretanto tomará posse, se integre de forma positiva e que seja dinamizador e congregador de toda a comunidade e de todos os movimentos a ela ligados, e procure reunir o que do rebanho tresmalhado tem andado. Não será tarefa fácil, mesmo para quem exercia o múnus de Vigário, por isso conhecedor das diferenças de paróquias, suas necessidades e singularidades.

Quanto ao Pe. Arnaldo Farinha, certamente que encarará o seu novo ciclo com sentido de obediência ao seu Bispo e missão à Igreja e apesar das dores da separação e do adeus a uma comunidade onde naturalmente se afeiçoou e criou laços, saberá encontrar forças que o animem no seu caminho. No geral ficamos agradecidos pelo seu esforço e dedicação ao longo destes anos, mesmo que nem sempre do agrado de alguns.

O Pe. António Jorge Correia de Oliveira tem 52 anos, sendo natural de Cepelos - Vale de Cambra. Era pároco de S. Pedro de Ataíde, S. Romão de Carvalhosa, S. Paio de Oliveira e Santa Eulália de Banho (Marco de Canaveses) e Vigário da Vara da Vigaria de Amarante – Região Pastoral Nascente. 

Fazemos votos para que, uma vez empossado, tenha êxito na sua missão e encontre em Guisande uma paróquia unida e em prontidão para um novo ciclo. Que também saiba compreender e interpretar as suas particularidades e que delas tire o melhor no sentido de união e dinamismo, não só no contexto estritamente do serviço religioso mas nos diferentes factores que a ele se interligam..

5 de julho de 2021

LIAM em Fátima








O Grupo da LIAM de S. Mamede de Guisande participou neste fim de semana, 3 e 4 de Julho, na 41ª Peregrinação Nacional da Família Espiritana que decorreu no Santuário de Fátima.

Cerca de meia centena de pessoas participou nas cerimónias que constavam do programa, nomeadamente na Via Sacra,  Acolhimento e Saudação, Rosário e Procissão de Velas, Vigília e na Missa de Domingo, presidida pelo Bispo da Diocese do Porto, D. Manuel Linda. 

O grupo ficou alojado no Hotel Católica, bem perto do Santuário e no regresso fez uma breve visita ao centro histórico de Coimbra e ainda paragem na Mealhada para o jantar.

Tudo decorreu em conformidade dentro do espírito habitual de fé, oração, partilha e convívio.

Parabéns à organização!

29 de junho de 2021

Grupo da LIAM na 41ª Peregrinação Nacional da Familia Espiritana

 


O Grupo da LIAM de Guisande, como é de tradição, vai participar na Peregrinação Nacional da Família Espiritana, na sua 41ª edição, que decorre no próximo Sábado e Domingo, 3 e 4 de Julho. Em sintonia com o próximo Capítulo Geral dos Espiritanos, entretanto adiado, o lema da peregrinação será: “Vejam, vou fazer algo novo” (Is. 42,19).

Programa oficial: 

Sábado, 3 de Julho:

17:45 Saudação a Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições

18:30 Encontro Missionário, no Centro Paulo VI (Sala do Bom Pastor)

21:30 Rosário e Procissão de Velas, na Capelinha das Aparições e recinto

23:00 Vigília Missionária com Celebração Eucarística, na Basílica da Santíssima Trindade (ou Capela Morte de Jesus)

Domingo, 4 de Julho:

07:00 Via Sacra nos Valinhos

10:00 Rosário

11:00 Missa no recinto, presidida por D. Manuel Linda

4 de setembro de 2020

Sineta do Viso - Um toque de juízo

 







Custa a acreditar, não fosse a imagem de baixo, mas certo é que antes das obras de requalificação da Capela do Viso, em 2003, a sua sineta estava pintada. De facto o trolha ou pintor, certamente que vendo que sobrava tinta da pintura da parte da madeira, vai daí e decidiu pintar a sineta. Por sua iniciativa, ou por pior mandante, não se percebeu que com a camada de tinta era diminuída a capacidade de vibração e daí por muito tempo a sineta produzia um toque choco.

Felizmente, alguém com um toque  de juízo apercebeu-se da aberração e removeu a espessa camada de tinta da sineta, trazendo à luz a cor natural do metal e com isso um toque mais vibrante.

Coisas, que podem parecer insignificantes mas que fazem diferença e que dão sentido ao velho rifão popular: "Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?" 

12 de agosto de 2020

Grupo da Cruzada Eucarística de Guisande

A fotografia acima, datada de 25 de Outubro de 1942, corresponde à data da inauguração do Grupo da Cruzada Eucarística de S. Mamede de Guisande. 

Foto obtida defronte da residência paroquial. Ao centro,  entre as crianças, o Pároco Padre Francisco de Oliveira, nos seus primeiros anos como guia espiritual da paróquia de S. Mamede de Guisande.


Nas fotos acima, datadas de 30 de Outubro de 1955, mais um registo do Grupo da Cruzada Eucarística de Guisande, defronte da residência paroquial e à sombra da então ainda existente cerejeira do adro. Contadas por alto, aproximadamente setenta crianças, entre rapazes e raparigas, certamente que com idades entre os oito e dez anos. Não deixa de ser significativo um número tão grande de crianças.

Ainda não conseguimos apurar os dados relativos à data da extinção desde grupo, mas creio que tal ocorreu pelo final dos anos 1970. Será um dado a confirmar. Todavia, este movimento eucarístico, conhecido popularmente pelo Grupo da Cruzada, ainda está bem vivo na memória de várias gerações de guisandenses.

A Cruzada Eucarística das Crianças era formada por crianças em idade da escola primária, rapazes e raparigas, que vestiam roupas brancas, camisa ou camisola, eles, e vestido ou blusa, elas. Sobre a roupa era costurada a tradicional Cruz de Cristo, em tecido vermelho. Nos primeiros tempos as meninas usavam ainda uma espécie de lenço, preso à cabeça por uma cinta. 

Já na parte final da existência do grupo, era frequente que os elementos usassem cruzando o tronco, na diagonal, do ombro esquerdo à cinta na direita, apenas uma faixa igualmente branca e com a Cruz de Cristo também costurada em tecido vermelho.

Este movimento era coordenado por mulheres, ligadas normalmente à Catequese, a quem se dava o nome de zeladoras. Pessoalmente nunca estive integrado nesse movimento, mas recordo perfeitamente a sua existência onde participavam alguns meus colegas. Entre outras actividades, o grupo da Cruzada tinha que acompanhar os funerais, participando no respectivo cortejo fúnebres. 

Naquela época, e ainda durante vários anos, os funerais eram realizados em cortejo pedestre, desde a casa do falecido até à igreja matriz. Em cada cerimónia, a cada criança da Cruzada era oferecida uma espécie de senha de presença, que mais tarde daria direito a algumas prendas ou lugar gratuito numa das excursões realizadas anualmente pelo pároco. Mensalmente, quase sempre no final da reza do terço ao Domingo, as crianças da cruzada presentes tinham direito a receber o jornalinho "O Clarim". Claro que não chegava para todos pelo que o Pe. Francisco recomendava que o lessem e o passassem aos colegas.


Em finais dos anos 70, o movimento na nossa freguesia acabou por se extinguir de forma natural, entre outros motivos, devido à cada vez menor indisponibilidade das crianças em participarem com regularidade nos diversos eventos e cerimónias religiosas. 

Sobre o movimento da Cruzada Eucarística:

O movimento da Cruzada, a exemplo de muitas paróquias de Portugal, também existiu aqui em Guisande, desde  25 de Outubro de 1942, até pelo menos finais  dos anos de 1970, conforme já referi. É possível que na sua origem, na sua génese estejam reminiscências da lenda da Cruzada das Crianças.

De todo o modo, sabemos que este movimento da Cruzada teve origem concreta no apelo do Papa Pio X, que, em plena I Guerra Mundial (1914/1919), pediu que as crianças, adolescentes e jovens de todo o mundo se organizassem numa Cruzada Universal, com o objectivo primeiro de rezar pela paz no mundo. Este movimento parece ter chegado a Portugal no início dos anos 20. Foi um sucesso e nos anos 30 o movimento agrupava quase três milhões de jovens, principalmente crianças.

3 de agosto de 2020

Festa do Viso 2020 - Celebração de Missa Solene



Devido aos condicionalismos conhecidos, decorrentes da pandemia de Covid-19, a Festa do Viso neste ano de 2020 foi cancelada, sendo que foi possível realizar a celebração de Missa Solene em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António.
A missam celebrada pelo pároco Pe. Arnaldo Farinha, foi campal, com o altar montado no coreto e com a presença dos andores de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António. 
A celebração teve uma boa afluência e com espaços adequados ao respeito pelas regras de distanciamento. Foi assim possível dignificar o dia e a festividade. Durante a tarde de Domingo a capela esteve aberta para quem quisesse visitar, ver os andores e fazer as suas orações pessoais.
Certamente que para o próximo ano teremos já uma organização e festa plena.
Parabéns à Comissão de Festas e serviços da paróquia pelos aspectos organizativos. Bem hajam!.