Se nos barram a entrada, se nos mutilam a liberdade de expressar os nossos sentimentos e memória por tantos próximos que partiram, que fique pelo menos a serenidade de um olhar, porque ainda não houve tempo para nos cegarem.
1 de novembro de 2020
25 de setembro de 2020
Quem anda à chuva...
Segundo a imprensa de hoje, o "pirata", um "anjinho", foi um dos criminosos soltos há meses no âmbito de combate à Covid-19, com o beneplácito do Governo, autoridades judiciais e do presidente da República.
Aproveitou bem a liberdade e num destes dias voltou ao que melhor sabia fazer, ao crime, arrastando consigo a namorada que na sequência de um assalto em S. João da Madeira, foi inadvertidamente baleada pela polícia em auto-defesa quando esta foi alvo de uma tentativa de atropelamento que podia ser mortal. O bandido bem que fez por isso.
Gravemente ferida, foi depois abandonada à porta do hospital daquela cidade, despejada, por quem viu e testemunhou, a pontapé pelo bandido que arrancou covardemente para parte incerta deixando a companheira entregue a si própria e à sua sorte, que, infelizmente, foi nenhuma.
Morreu, uma jovem, em grande parte pelas consequências da vida que levava e das opções de seguir alguém nada recomendável. Sem outros juízos de valor, certo é que não há como não dizê-lo, molhou-se fatalmente porque andava à chuva.
Espera-se agora que os maus da fita não venham a ser os polícias, como é tão na moda. Por cá a norma é abusar e desrespeitar a polícia e esta nem sempre exerce a autoridade porque se sente desprotegida.
Uma cota de responsabilidade da morte desta pessoa, pertence, obviamente, a quem soltou de ânimo leve alguma desta gente cujo único papel na sociedade é atentar contra os bens e vidas dos demais.
10 de agosto de 2020
Mortes anunciadas
O JN online dá-nos hoje a notícia da morte de um motociclista em Vila Verde, depois de um choque com uma carrinha.
Infelizmente, estas notícias de acidentes fatais de motociclistas ou motards, são mais que recorrentes e em muito contribuem para os números de mortes nas nossas estradas.
Todavia, não generalizando nas causas, muitas vezes estes acidentes parecem tão óbvios e mesmo pré-anunciados, porque quem anda na estrada, vê a forma de conduzir de muitos motards, sempre a acelerar, a furar por entre o trânsito, sempre no desrespeito pelas mais elementares regras de trânsito e segurança, colocando-se eles em permanente risco mas, pior do que isso, aos outros, tantas vezes quem vai a conduzir com segurança e respeito. As linhas contínuas, limites de velocidade e sinais de proibição de ultrapassagem são apenas para os outros. Para agravar, muitos dos motards não gostam de circular sozinhos e andam quase sempre aos grupos e se numa ultrapassagem perigosa vai um, então lá vão os demais de seguida. Neste aspecto são solidários e partilham as asneiras.
Ainda há dias, numa das minhas voltas de bicicleta, corri sério risco pois praticamente fui empurrado para a berma porque um grupo de uma dúzia de motas desceu a estrada com curvas e contra-curvas como se apenas eles ali circulassem. Chamar-lhes "cabrões" e outros "mimos" verbais de pouco valeu porque obviamente não me ouviram nem se incomodaram quando me viram a resvalar e a tombar para a berma. Estes são apenas alguns dos muitos maus exemplos e asneiradas das grossas a que já assisti e que me puseram a mim e a outros em perigo, e que, a quem anda na estrada, quase todos já assistimos.
Como se disse, contudo, não se pretende generalizar e concerteza que há motociclistas ou motards conscientes e que fazem uma condução segura e responsável. Mas pelo que se vai vendo, e quem já não viu, parecem ser aves raras.
Importaria, pois, mão pesada para estes recorrentes abusos e acima de tudo uma maior consciencialização e educação cívica e rodoviária de modo a que estas notícias de acidentes envolvendo motas e seus condutores fossem fortuitas e ocasionais.
26 de julho de 2020
Varredura
22 de julho de 2020
Matilhas e manadas
29 de junho de 2020
Os extremismos gostam de caviar
22 de junho de 2020
Antes do Centro Escolar, quando a escola era o centro
11 de junho de 2020
Foge, Mário!
10 de junho de 2020
Interrogatório
Brincar aos aviões
A coisa é tão simples quanto isto: Quem viaja, por férias ou trabalho, que pague os custos inerentes. Não pode nem deve beneficiar de borlas, de descontos ou de passagens pagas abaixo do preço de custo. Não é pedir muito. Apenas que funcione a lei do mercado.
7 de junho de 2020
Manifs
1 de junho de 2020
Há burros que recusam cenouras
29 de maio de 2020
Pilatos cumpre as normas da DGS
Mais disse que muita gente que anda pelo bairro não é de lá. Serão então turistas, a apreciar a paisagem? Deve dar movimento aos cafés, o que é bom.
Mendicidade com marketing
14 de maio de 2020
Palhaçadas
8 de maio de 2020
Critérios
4 de maio de 2020
Exemplos e Figuras
Depois das declarações da ministra da Saúde, Marta Temido, que de algum modo davam a entender que poderiam ser realizadas as celebrações do 13 de Maio no Santuário de Fátima, cumprindo-se as regras e normas de segurança recomendadas pela Direcção Geral da Saúde, estive de seguida para escrever umas palavras a desejar que a Diocese de Leiria-Fátima não voltasse atrás com a anterior decisão de cancelamento das cerimónias abertas aos peregrinos, escusando-se assim a fazer a má figura e a dar o mau exemplo daqueles que, de forma algo tosca, a roçar o patético, como no Parque Eduardo VII, em contra-mão com o que se exigia aos portugueses, a teimarem em festejar o 25 de Abril na Assembleia da República e o 1º de Maio, como se as manifestações de carácter politico e ideológico, tivessem primazia sobre as demais, nomeadamente as religiosas.