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3 de abril de 2018

Cumpriu-se a tradição


Cumpriu-se a tradição pascal na nossa freguesia de Guisande. Depois de uma Semana Santa marcada pelas habituais cerimónias religiosas, no Domingo, abençoado com sol, o Compasso saiu à rua, com três equipas, uma delas liderada pelo Juiz da Cruz, o Sr. Arménio Silva, do lugar da Gândara, que foi acompanhado pelo pároco Pe. Arnaldo Farinha.
Ontem, Segunda-Feira, teve lugar o tradicional Almoço do Juiz da Cruz, que pelo quinto ano consecutivo decorreu no Restaurante Pomar, na freguesia de Gião. Participaram cerca de 90 convivas, incluindo o Pe. Farinha e o Sr. Juiz da Cruz. Tudo decorreu dentro da normalidade. 
Parabéns a todos quantos contribuíram para a dinâmica desta tradição que, apesar de os tempos serem marcados por outras distracções, ainda continua a merecer a dedicação e interesse da generalidade da nossa comunidade. Para além de tudo, continua a ser um forte elo de ligação e convívio familiar e comunitário.
Ficamos já espera do próximo ano, em que será Juiz da Cruz o Sr. Orlando Santos, do lugar de Fornos.

5 de fevereiro de 2018

S. Brás e Nossa Senhora das Candeias

Decorreu ontem, 4 de Fevereiro, na igreja matriz da freguesia do Vale, a tradicional festividade em honra de S. Brás e Nossa Senhora das Candeias. 
Quase sempre modesta no arraial, até porque em pleno inverno, não raras vezes sob frio e chuva, é, todavia, uma festa de tradição e que chama devotos de todas as freguesias das redondezas. Como muitas outras, no que à tradição e devoção diz respeito, já teve melhores dias, mas mesmo assim continua a ser uma referência nas festividades religiosas no nordeste do concelho de Vila da Feira.

S. Brás (em Latim S. Blasius, em Catalão S. Blai, em Francês S. Blaise, em Espanhol S. Blas), a quem os devotos recorrem para males de garganta, foi um médico e bispo nascido na cidade de Sebaste, ou Sebastia (na actualidade Sivas), na Turquia, numa região da então província romana da Arménia, e que terá vivido entre os séculos III e IV.

Já depois de ter assumido a profissão de médico, sentiu o chamamento de Deus a uma consagração cristã, pelo que terá deixado a sua vida citadina e a sua própria terra indo para os montes, optando por uma modesta vida solitária de oração e de penitência.

A sua fama de santo começou a espalhar-se na comunidade de Sebaste e, quando morreu o bispo daquela cidade, todos o aclamaram como novo pastor. São Brás só aceitou a nova responsabilidade pela forte insistência dos membros da comunidade, porque desejava muito mais a vida retirada de oração e contemplação. Mesmo como bispo continuava a viver numa caverna no monte Argeu, no meio de animais ferozes, com quem convivia, vindo somente à cidade apenas quando as obrigações de pastor o exigiam.

Na altura da perseguição aos cristãos ordenada pelo então Imperador Licinius Lacinianus (308-324), São Brás, conhecido pela sua extrema bondade, santidade e milagres, é preso pelo anticristão Agrícola, que governava a Capadócia e a Arménia, e obrigado a adorar os deuses pagãos. Negou-se São Brás, dizendo: “não quero ser amigo dos vossos deuses, porque não quero arder eternamente com os demónios”. Foi açoitado, posto no ecúleo (cavalete de tortura), submetido aos «garfos» com puas de ferro e lançado a um lago de água gelada, sendo, por fim, degolado. Decorria o ano de 316.

Os seus restos mortais foram recolhidos e sepultados pelos cristãos desse tempo numa humilde igreja na sua cidade,  mas mais tarde trasladadas as suas relíquias para a actual basílica localizada num monte com o seu nome.

O facto, verdadeiro ou lendário de que terá salvo uma criança que agonizava com uma espinha de peixe encravada na garganta, valeu-lhe popularidade e devoção, tornando-se desde então padroeiro das causas de saúde ligadas à garganta. Mas é também associado como protector dos animais e em algumas localidades onde se venera, cumprem-se ritos de bênção dos animais de modo especial de rebanhos.

O dia oficial das sua festividade é o 3 de Fevereiro e o seu culto se expandiu sobretudo a partir do séc. VIII, tanto nos países do oriente como no ocidente, mas também noutras partes do mundo, sobretudo na América latina com o culto a ser levado por espanhóis e portugueses. Até ao século XI S. Brás não entrava no calendário litúrgico romano, mas a partir daí nele começa a constar pela grande devoção que passou a ser-lhe dedicada em Roma, onde se diz terem-lhe sido erigidas trinta e cinco igrejas. Em Portugal é patrono de pelo menos uma dezena de paróquias, sendo que não é patrono da freguesia do Vale, apesar de ali  ser venerado e festejado.

Fotografia de S. Brás na igreja matriz da freguesia do Vale.

Estampa, pagela ou "santinho" com a imagem de S. Brás que se venera na igreja matriz da freguesia do Vale. 
De notar que esta imagem corresponde a uma versão de S. Brás diferente da imagem que está na lateral do altar-mor,  conforme fotografia acima. 
À falta de melhor justificação, e supondo eu ser a imagem da primeira fotografia acima a correspondente à versão principal do S. Brás na freguesia do Vale, este mais imponente e barbudo, nunca percebi esta situação da pagela ou "santinho" disponível em dia de festa reproduzir uma outra versão. Será esta a imagem da estampa a mais antiga e original? Se sim, porque não está ela no altar? Se não, porque se teima em distribuir uma representação secundária? É certo que independentemente da configuração da imagem sabemos que ambas representam o S. Brás, mas parece-me uma falta de coerência identificativa e até de cultura patrimonial que, infelizmente, se verifica em muitas paróquias e festividades no que ao "santinho" diz respeito. Recorde-se que há alguns, poucos, anos,  uma Comissão da Festa do Viso também caiu neste erro ao mandar estampar um "santinho" do Santo António que nada tinha a ver com as versões do santo existente, quer na capela, quer na igreja.
Também em Louredo, não neste ano, mas em anos anteriores, a estampa disponibilizada representa um S. Vicente que não o principal que se encontra no altar-mor.



Acima, três variantes de pagelas ou "santinhos" clássicos com a representação da cena  referentes a S. Brás e ao milagre da remoção da espinha de peixe da garganta de uma criança apresentada ao santo pela sua aflita mãe. Esta cena faz parte indissociável do folclore religioso relacionado à veneração deste santo mártir.


Pagela com a imagem de Nossa Senhora das Candeias que se venera na igreja matriz da freguesia do Vale.

Quanto a Nossa Senhora das Candeias, cuja festividade ocorre na freguesia do Vale em simultâneo com a de S. Brás, é também invocada como Nossa Senhora da Luz, ou Nossa Senhora da Candelária, ou Nossa Senhora da Apresentação ou ainda Nossa Senhora da Purificação. Embora com o culto expandido em muitos países, incluindo Portugal e Brasil, há referência de que o mesmo terá surgido nas Ilhas Canárias - Espanha onde  terá aparecido numa praia na ilha de Tenerife, pelo ano de 1400. Os nativos guanches da ilha teriam ficado com medo e tentado atacá-la, mas suas mãos teriam ficado paralisadas. A imagem teria sido guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou pela América. É assim a santa padroeira das Ilhas Canárias, sob a invocação de Nossa Senhora da Candelária.

A origem da Senhora da Luz tem as suas origens na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). 

De acordo com a lei mosaica (de Moisés), as parturientes, após darem à luz, ficavam consideradas como impuras, devendo por isso inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; após esse tempo, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e, assim, purificar-se. Desta forma, São José e a Santíssima Virgem Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever. Este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, ter-lhes-ia proferido a Profecia de Simeão: «Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios e glória de Israel, vosso povo» (Lucas 2:29-33).

Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cujas festas eram, geralmente, celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o facto.

27 de janeiro de 2018

S. Vicente Mártir - Louredo


Ocorre neste Domingo, 28 de Janeiro, a Festividade em honra de S. Vicente Mártir, padroeiro da freguesia vizinha de Louredo.
Noutros tempos, apesar de ocorrer em pleno Inverno, e por isso sujeita às inconstâncias do tempo, era uma festa de tradição nas redondezas e o povo, mesmo de Guisande, lá acorria ao "S. Vicente de Ferreira", para pagar promessas, comprar regueifa e figos.

Esta de convencer o povo, tanto de Louredo como das vizinhanças, que o seu patrono era o S. Vicente, mas o Mártir e não o de Ferrer (Ferreira), é uma luta antiga, travada pelo próprio e saudoso pároco louredense, Pe. Acácio Freitas. De resto, na sua monografia sobre a freguesia de Louredo, relata que deu logo com esta confusão do povo, mesmo no início da sua vinda para a freguesia. Passamos a transcrever essa passagem, que é elucidativa:

"Poucos dias após a entrada nesta paróquia, a 23 de Novembro de 1958, vieram ao meu encontro três senhores, cujos nomes já não recordo, dizendo ser a "Comissão de Festas em honra do Padroeiro, São Vicente Ferreira". Devo confessar que estranhei ouvir falar em semelhante Santo e sugeri se não seria "São Vicente Ferrer". 

Disseram-me que era assim que os párocos, meus antecessores, o apelidavam. Como fui apanhado de surpresa, combinamos o programa da festa para o dia 22 de Janeiro, como era da tradição. Após a sua retirada, fui imediatamente consultar o Afio Litúrgico, de Pius Parsch, que tinha mais à mão, e verifico afinal que no dia 22 de Janeiro se festejava São Vicente Mártir e não São Vicente Ferrer, cuja festa se celebra a 05 de Abril. 

No Domingo seguinte procurei elucidar a comunidade de que o Padroeiro de Louredo é São Vicente Mártir e não São Vicente Ferrer (vulgo "Ferreira") e apresentei as seguintes razões para que não houvesse lugar a mais dúvidas: 

a) — São Vicente Ferrer ("Ferreira") era natural de Valença, Espanha. Aparece vestido com o hábito dominicano e um sol com as iniciais de Jesus (J.H.S.) na mão. Foi presbítero, isto é, sacerdote pregador, como quase todos os dominicanos, e a sua festa celebra-se, como já foi dito a 05 de Abril. 

b) — São Vicente Mártir era natural de Huesca, também Espanha. Aparece vestido de diácono, (não chegou a ser ordenado de presbítero), geralmente com um corvo (que protegeu o seu cadáver de outras aves de rapina), sobre as sagradas escrituras numa das mãos e uma palma (a palma do martírio) na outra; ou então com a palma numa das mãos e uma embarcação na outra; ou ainda com a grelha (sobre a qual foi martirizado) a seus pés; além de outras insígnias alusivas ao seu martírio. Cf. "VIII CENTENÁRIO DA TRASLADAÇÃO DAS RELÍQUIAS DE SÃO VICENTE, 1173-1973, Câmara Municipal de Lisboa, Palácio Pimenta / 3 de Dezembro/1973". 

No entanto, e apesar de muitas vezes se ter insistido em Sermões, Homilias, Palestras etc, que é o São Vicente Mártir e não Ferrer, ainda nos nossos dias muitas pessoas continuam a falar na Festa de São Vicente Ferreira. 

Lembremos que o São Vicente Ferrer quase não é conhecido em Portugal; e São Vicente Mártir é padroeiro de muitíssimas terras, inclusive da cidade de Lisboa, onde é mais conhecido por São Vicente de Fora, por ter aportado, (segundo reza a tradição), a esta cidade numa embarcação, vindo da Catalunha. 

Então quem é o nosso padroeiro? Nasceu em Huesca, Catalunha, Espanha, por volta do ano 270, filho de pais nobres. Foi educado e instruído nas Sagradas Escrituras pelo Bispo Valério, de Saragoza, que ao reconhecer a sua sabedoria e virtudes o ordenou de Diácono e o incumbiu de levar a mensagem de amor, (que Jesus Cristo veio trazer a terra), a toda a Catalunha. 

Durante a perseguição de Diocleciano, imperador romano, foi convidado a renegar a sua Fé Cristã. Como não aceitasse o convite do imperador, foi açoitado e atormentado no potro. Continuando bem firme nas suas convicções religiosas, foi estendido sobre uma grelha incandescente; rasgadas as suas carnes com dentes de ferro; queimado com tochas ardentes etc. Resistindo a todos estes tormentos com um semblante de alegria, deitaram-no sobre um leito todo macio para tentar dissuadi-lo. Como a sua Fé se robustecia cada vez mais, recebeu a coroa do martírio pelo ano 304 da nossa era. 
Foi lançado a uma fossa e depois ao mar, mas um corvo de proporções gigantescas arrebatou-o às ondas e, segundo a tradição, tê-lo-á deixado sobre uma embarcação que o transportou até Lisboa. (São Vicente de Fora). "

Como se leu, o Pe. Acácio percebeu que apesar de ter travado uma luta constante e duradoura no sentido de catequisar os seus fregueses quanto ao seu patrono, seu nome e origem, admitiu que na actualidade (1967) ainda se fazia essa confusão. A confusão, que ainda se mantém nos nossos dias, resultava, no entanto e apenas, da transição das tradições, usos e costumes, incluindo os testemunhos orais. Assim, esta do S. Vicente de Ferreira em Louredo ainda está para durar.

Seja como for, no texto que acima se transcreveu da monografia de autoria do Pe. Acácio, é referido pelo próprio que o S. Vicente Ferrer ou Ferreira, é pouco conhecido por cá. Assim é, efectivamente, mas dá-se a curiosidade de tal santo espanhol estar precisamente muito perto de Louredo, nem mais nem menos que na Capela do Viso - Guisande, sendo que, mesmo aqui, pouco conhecido e divulgado como tal. Apenas mais um dos muitos santos e santas de Deus que vão adornando igrejas, capelas e ermidas.

Abaixo fica a imagem do respectivo santo do qual alguém, há tempos, teve a feliz ideia de o passar para uma bonita pagela.


Outra curiosidade, encontrei pela internet uma pintura barroca da escola espanhola de Francisco Ribalta, sem data precisa, mas do séc. XVII, em que  aparecem lado a lado estes dois S. Vicentes, o Mártir e o Ferrer, acompanhados de S. Raimundo de Penhaforte, outro santo espanhol. Como se vê, de algum modo estes santos apesar de não serem contemporâneos entre si, encontram-se pela arte e certamente na devoção e oração de muitos devotos.


17 de agosto de 2017

Dia de S. Mamede - Padroeiro de Guisande



Neste dia 17 de Agosto celebra-se e evoca-se o mártir S. Mamede, padroeiro da nossa paróquia de Guisande. Como habitualmente, a data e o santo serão lembrados com a celebração de uma missa a ter lugar pelas 20:00 horas na nossa igreja matriz.

25 de julho de 2017

Bandeira em exposição





Bandeira processional de Nossa Senhora da Boa Fortuna - Guisande. Está patente no Museu Municipal do Convento dos Lóios, em Santa Maria da Feira, numa exposição de arte sacra dedicada a Maria, uma homenagem do município de Santa Maria da Feira à devoção secular do povo português, em particular das gentes do território, à padroeira de Portugal, Santa Maria, neste ano em que se comemora o centenário das aparições em Fátima. A exposição  reúne um importante espólio artístico proveniente das 32 paróquias do concelho, composto por  46 peças – esculturas, pinturas e têxteis – de grande valor artístico, que podem ser apreciadas até 15 de outubro. A visita é gratuita.

Esta exposição, realizada no ano em que Portugal celebra o Centenário das Aparições de Fátima e a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, é uma homenagem do Município de Santa Maria da Feira à devoção secular do povo português, em particular das gentes do território, à padroeira de Portugal, Santa Maria.

Organizada pela Câmara Municipal, em parceria com Vigararia de Santa Maria da Feira, Missionários Passionistas da Feira e Santa Casa da Misericórdia da Feira, esta exposição é mais um exemplo da estreita parceria do Município com as 32 paróquias do concelho.

Local: Museu de Convento dos Lóios – Santa Maria da Feira
Horário: 9h30» 18h00 [3ª a 6ª] e 15h00» 17h30 [sáb. e dom.]
Entrada: gratuita
Contactos: tel. 256 331 070 ou e-mail museuconventodosloios@cm-feira.pt

16 de junho de 2017

Comunhão Solene - 2017





Realizou-se ontem, 15 de Junho, Dia de Corpo de Deus, a cerimónia da Comunhão Solene ou Profissão de Fé na nossa paróquia. Foram oito crianças, duas raparigas e seis rapazes, que viveram de modo especial este dia, certamente marcante nas suas ainda curtas vidas e que mais recordarão.
A cerimónia decorreu dentro dos esquemas tradicionais, começando pela concentração na parte da manhã, junto à capela do Viso e descida em simples procissão até à igreja matriz onde pelas 11:30 horas decorreu a celebração solene da Eucaristia.
Já na parte da tarde, pelas 18:00 horas, a reza do Terço com Adoração ao Santíssimo, seguindo-se a procissão solene até à Capela do Viso onde decorreu uma simples cerimónia de agradecimento e dedicação a Nossa Senhora da Boa Fortuna, finda a qual regressou a procissão à igreja matriz onde se fez o encerramento com a tradicional oferta dos ramos a Nossa Senhora da Conceição e distribuição dos diplomas.
A acompanhar a procissão esteve a Tuna Musical Mozelense, que com muita qualidade emprestou pompa e circunstância à festividade.
Parabéns a todos os envolvidos neste  importante dia para a paróquia, desde as crianças, pais, pároco, catequistas, grupo coral, acólitos, ministros, Comissão Fabriqueira, Comissão de Festas e a todos quantos contribuíram e se empenharam na realização e organização deste dia cerimonial.

2 de janeiro de 2017

Oratório da Sagrada Família

 

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Na paróquia de S. Mamede de Guisande existe desde há muitos anos o culto e devoção à Sagrada Família nos lares, a qual é transportada de casa em casa num oratório portátil.
Não se sabe ao certo o ano em que começou tal devoção, sendo que seguramente desde os primeiros tempos do P.e Francisco de Oliveira, por isso há mais de 60 anos. Esta devoção está ainda viva em muitras aldeias portuguesas. As origens da devoção à Sagrada família são antigas, conhecendo um incremento a partir de 1893 quando foi instituída a sua festividade no calendário litúrgico. Anos antes, em 1886 o Papa Leão XIII, anuiu ao pedido de muitos bispos, consagrando todas as famílias cristãs à Sagrada Família. Vários papas com pontificado no séc. XIX e princípios do séc. XX foram  impulsionadores do culto da Sagrada Família nos lares cristãos.


Tanto quanto se sabe, na paróquia existem três oratórios com ciclos bem definidos, percorrendo todos os lugares da freguesia.  Por exemplo, o exemplar de que tirei fotografia, percorre os lugares da Igreja, Quintães, Viso e Cimo de Vila. Permanece um dia em cada casa, entrando ao fim da tarde ou princípio da noite e saída no dia seguinte, também ao fim da tarde ou principio da noite.
Por regra a casa ou família zeladora de cada oratório é a primeira a receber. Cada família é responsável pela entrega à família seguinte, retornando à primeira casa terminado o ciclo mensal. Pressupondo um calendário completo, serão 90 as casas onde a Sagrada Família dá entrada mensalmente.

Durante a permanência em cada casa, regra geral a  Sagrada Família está exposta e iluminada com uma lamparina de azeite. Dependendo da tradição e devoção de cada família podem ser feitas orações e reza do terço  diante do oratório.

O oratório é uma pequena caixa fabricada artesanalmente em madeira. No interior estão as estatuetas da Sagrada Família (Jesus, Maria e José) num fundo revestido a tecido de cetim acolchoado. A parte frontal é composta por duas pequenas portas, que se abrem para os lados, dotadas com um pequeno gancho para as fechar. A base inferior é composta por uma gaveta com a função de caixa-de-esmolas, dotada com uma fechadura e respectiva chave, a que se acessa pela parte traseira. As moedas ou notas são depositadas por ranhura localizada na parte frontal, tipo entrada de mealheiro. A parte frontal  superior é ainda decorada com um frontão ou ornamento em madeira toscamente esculpida, com motivo vegetal, em formato triangular, terminando com uma pequena cruz. Este frontão é desdobrável, dotado com dobradiças e recolhido para baixo, ficando resguardado no interior das portas, de modo a facilitar o transporte.

As esmolas angariadas são por princípio destinadas a mandar rezar missas pelas intenções de quem as depositou na caixa.

De devoção posterior, mas com iguais pressupostos e modos de funcíonamento e distribuição, e em oratório semelhante mas um pouco maior, também existe a Virgem Peregrina, que assim também percorre os lares da paróquia juntamente com a Sagrada Família.

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22 de fevereiro de 2016

Grupo da LIAM em Fátima



O Grupo da LIAM de Guisande participou neste Sábado e Domingo (20 e 21 de Fevereiro de 2016), em Fátima, no Seminário do Verbo Divino, no Encontro Anual de Responsáveis de Núcleo, uma organização dos Missionários Espiritanos.


7 de maio de 2015

Procissão de Velas - Guisande

 

PROCISSÃO DAS VELAS - GUISANDE - AMANHÃ, SEXTA, 08 DE MAIO

- Missa marcada para as 20:15 horas, seguida da saída da procissão, por volta das 20.45 horas.

18 de setembro de 2014

Falecimento do P.e Acácio de Freitas

 

Como será já do conhecimento de muita gente, faleceu ontem o Padre Acácio Ribeiro de Freitas, pároco de Louredo e Gião. O funeral decorrerá no dia 19 de Setembro (sexta-feira), às 10h30, na Igreja Matriz de Louredo, indo a sepultar no cemitério local.
O P.e Acácio Freitas, nasceu no concelho de Marco de Canavezes em 13 de Fevereiro de 1928, sendo ordenado em 31 de Julho de 1955. Faleceu com 86 anos de idade.


Após o falecimento do P.e Francisco de Oliveira, em Maio de 1998, foi nomeado pelo Bispo da Diocese do Porto para assegurar os serviços na paróquia de S. Mamede de Guisande sendo alguns meses depois substituído pelo P.e Domingos Moreira (da paróquia de Santa Maria de Pigeiros), também já falecido. Por isso a comunidade de Guisande também fez parte do longo percurso sacerdotal do P.e Acácio.


Foi um homem e um sacerdote com muita personalidade e carisma, frontal e por vezes polémico, mas bastante querido pelas comunidades de S. Vicente de Louredo e S.to André de Gião, pelo que é com sentido pesar que a elas nos juntamos a este momento de luto.


Paz à sua alma!

11 de setembro de 2014

P.e Arnaldo Farinha – Pároco de Guisande

 

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Como é mais ou menos do conhecimento público, o Sr. Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, nomeou em Julho passado o P.e Arnaldo Farinha como pároco da paróquia de S. Mamede de Guisande e Vale, da Vigararia de Santa Maria da Feira.
Em consequência, por sua vez nomeou o anterior pároco, P.e Agostinho Watela com igual função mas apenas para as paróquias de Escariz, Fermedo e S. Miguel do Mato, ambas da Vigararia de Arouca-Vale de Cambra.

Oportunamente, essa nomeação e tomada de posse do P.e Arnaldo Farinha será formalizada com a celebração de uma missa solene na nossa paróquia e que contará certamente com a presença do Sr, Bispo ou seu auxiliar.

21 de julho de 2014

Celebração do Crisma - 2014

 

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Cerca de duas dezenas de adolescentes das paróquias de S. Mamede de Guisande e Santa Maria do Vale, receberam ontem, Domingo, dia 20 de Julho, pelas mãos de D. João Lavrador, bispo auxiliar da Diocese do Porto, o sacramento do Crisma, também conhecido por Confirmação.
A celebração teve lugar na igreja matriz do Vale, com início pelas 10:30 horas.
Esta celebração conjunta envolvendo as duas paróquias justifica-se pelo facto do P.e Arnaldo Farinha, que desempenha funções de vigário paroquial de Guisande, ser também o actual pároco do Vale.
D. João Lavrador elogiou esta iniciativa e interacção das duas paróquias, num sinal de confraternização e partilha entre as comunidades e os respectivos grupos, bem como também por permitir uma rentabilidade da agenda de serviços. De referir que o serviço da celebração foi compartilhado pelos grupos das duas paróquias, tanto ao nível de leitores como de acólitos e mesmo do grupo coral que teve um excelente desempenho.
Para o próximo ano ficou definido que a celebração do Crisma ocorrerá em Guisande,envolvendo novamente os crismandos das duas paróquias.

12 de junho de 2014

13º Dia Diocesano da Família

 

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O Dia Diocesano da Família (13º), organização do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, vai decorrer em São João da Madeira, no Pavilhão das Travessas, no dia 15 de Junho, Festividade da Santíssima Trindade, com uma Eucaristia, às 16.00 horas, presidida pelo senhor D. António.

A Diocese vai homenagear, nesse dia, os casais que, ao longo do ano, perfazem 10, 25, 50 e 60 anos de vida matrimonial, um testemunho público de que o amor é possível e perdura no tempo.

Foi solicitado às comunidades que efectuem uma preparação adequada aos casais jubilados com recurso aos 3 documentos: “Descobrir e reacender o dom”, Fazer-se dom – Família evangelizada e evangelizadora” e “Celebrar o dom” e que criem condições para que os mesmos possam ter acesso ao Sacramento da Reconciliação.

[fonte: Diocese Porto]

- Espera-se que a nossa paróquia de S. Mamede de Guisande se faça representar com alguns casais que neste ano de 2014 celebram os respectivos jubileus matrimoniais. Recorde-se que no ano passado esta cerimónia decorreu na cidade de Penafiel, em 25 de Maio de 2013 em que estiveram presentes cerca de 1220 casais.

29 de abril de 2014

Primeira Comunhão - 2014

 

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Com missa solene programada para as 11.30 horas, na igreja matriz, será já neste próximo Domingo, dia 4 de Maio, que na paróquia de Guisande será realizada a celebração da Primeira Comunhão.

22 de abril de 2014

Páscoa 2014

 

A comunidade paroquial de Guisande viveu mais uma quadra pascal. Depois da vivência do tempo da Quaresma, como caminho de preparação, em que vários grupos estiveram envolvidos, nomeadamente na realização da Via Sacra em cada Domingo, celebrou-se a Semana Santa de forma intensa, culminando com o Domingo de Páscoa, em que, da forma habitual e tradicional, o Compasso Pascal, formado por 3 cruzes, percorreu a freguesia durante todo o dia.

Já ontem, segunda-feira, decorreu o tradicional Almoço do Juíz da Cruz, que tal como no ano passado, teve lugar em restaurante no lugar do Pomar, freguesia de Gião, marcando presença mais de uma centena de homens. Esteve também presente o Vigário Paroquial, Sr. Padre Arnaldo Farinha.


Recorde-se que o Juíz da Cruz neste ano de 2014 foi o Sr. Eduardo Conceição Gomes da Silva, do lugar do Outeiro. Para o próximo ano de 2015 está nomeado o Sr. Manuel dos Santos Mota, do lugar do Reguengo.


É certo que já sem a participação religiosa e social de outros tempos, mas a Páscoa na comunidade de Guisande continua ainda a merecer  o interesse da larga maioria da população, sendo, tal como o Natal, um forte motivo de convívio, partilha e reunião familiar, juntando-se alguns emigrantes que regressam com esse propósito.

22 de dezembro de 2013

Tempo de Advento

 

Estamos no último Domingo do Advento, imediatamente antes do Natal. Na nossa paróquia, acendeu-se a vela, de cor branca, correspondente ao 4º Domingo. Por sua vez, no relógio foi integrado o último quarto, da responsabilidade do Grupo de Leitores, que nele inscreveu o tema “Despertar para a Vida”. Os anteriores quartos, verde, vermelho e amarelo foram da responsabilidade do Grupo da Catequese, Grupo da LIAM e Grupo de Jovens.

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26 de novembro de 2013

Papa Francisco apresentou «manual» para preparar homilias

 

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O Papa Francisco apresentou à Igreja em 26 de Outubro último, um “itinerário de preparação da homilia” para os padres católicos, aos quais pede que usem uma linguagem “positiva e compreensível”, que vá ao encontro das “necessidades da comunidade a que se destina”.

“A homilia não pode ser um espetáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração” da missa, afirma, na exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho, em português), o primeiro texto do género no atual pontificado, que se iniciou a 13 de março.

Francisco sublinha que a pregação não pode ser “puramente moralista ou doutrinadora” e alerta também para as intervenções que se transformam “numa lição de exegese”.

“Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena”, aconselha.

Francisco recorda que a homilia é um género específico, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica, e que “por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição”.

“Uma boa homilia, como me dizia um antigo professor, deve conter «uma ideia, um sentimento, uma imagem»”, precisa.

O Papa refere-se, por outro lado, aos temas que são escolhidos, e pede que os padres anunciem “o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas”.

Caso contrário, as homilias não estariam “propriamente a anunciar o Evangelho”, mas algumas “acentuações doutrinais ou morais, que derivam de certas opções ideológicas”.

Francisco deixa reparos a quantos “sonham” com uma “doutrina monolítica defendida sem nuances por todos” e recorda que “a fé conserva sempre um aspeto de cruz, certa obscuridade que não tira firmeza à sua adesão”.

O Papa diz ainda aos sacerdotes que o confessionário “não deve ser uma câmara de tortura” e lembra o valor da “pregação informal que se pode realizar durante uma conversa”.

“Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho”, precisa.

 

[fonte: Ecclesia]

5 de janeiro de 2010

As festas religiosas

Na paróquia de S. Mamede de Guisande são realizadas várias festas de carácter religioso, a maior parte relacionada ao calendário litúrgico oficial e por isso comuns à comunidade católica portuguesa e mundial, nomeadamente as relacionadas com o nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Logo no início do ano, em Janeiro, no dia 20 ou no domingo mais próximo, tem lugar a festividade dedicada ao mártir S. Sebastião e a Nossa Senhora das Dores. Por tradição esta festividade é composta por procissão da capela do Viso à igreja matriz onde é celebrada uma missa solene. Na procissão tomam parte os andores dos referidos santos. Não tem sido regra mas noutros tempos na parte da tarde do dia havia lugar para a reza do Terço.

Depois dos ritos e festas ligadas à Quaresma e Páscoa, segue-se a Festa do Santíssimo Sacramento, em Dia de Corpo de Deus, normalmente no mês de Junho. Para a organização desta festividade também conhecida entre nós por Festa do Senhor, é nomeada, sensivelmente com um ano de antecedência, uma Comissão de Festas composta por homens casados, que para além dos aspectos organizativos tem a responsabilidade de tirar o peditório pela freguesia, o que normalmente acontece num domingo na parte da manhã. 
Nos últimos anos não tem sido regra, já que passou a ser realizada anualmente e nem sempre neste dia de feriado, mas noutros tempos a celebração da Profissão de Fé ou Comunhão Solene acontecia bienalmente sempre nesta Dia de Corpo de Deus pelo que a Comissão também se responsabilizava por alguns aspectos como a contratação da Banda de Música, fogueteiro, ornamentação ou enfeites, etc.
Coincidindo com a Comunhão Solene, a festividade consta de concentração junto à capela do Viso e partida em procissão simples para a igreja matriz onde ali é celebrada a missa solene. Já na parte da tarde, a reza do terço seguida de procissão solene até à capela do Viso onde após breve cerimônia de dedicação a Nossa Senhora da Boa Fortuna regressa à igreja para nova cerimônia da oferta dos ramos a Nossa Senhora da Conceição e a entrega dos diplomas ou certificados.
É pois um dia grande para a paróquia a Festa do Senhor quando coincide com a realização da Comunhão Solene.
Noutros tempos era enfeitado todo o percurso desde a igreja matriz até à capela do Viso, em cujos trabalhos participavam não só os pais das crianças e os membros da Comissão de Festa mas toda a freguesia. Era regra todo o percurso ser dividido em troços cada um atribuído a um dos 14 lugares da freguesias. Claro está que cada lugar esmerava-se por enfeitar de forma efusiva o bocado que lhe calhava. De todos estes bocados que compunham o percurso, é de realçar a qualidade do correspondente ao lugar de Estôze, que tinha a responsabilidade de enfeitar o adro. Belas e elaboradas flores de papel eram sempre um regalo para a vista e que requeriam muito trabalho e dedicação prévios para além da arte e do saber.
É verdade que nos nossos dias são menos as crianças e por conseguinte menos os pais e por isso a tarefa tradicional de enfeitar o percurso é feita de forma mais ligeira, e praticamente na envolvente da igreja e da capela. "O povo é que faz a guerra", costuma dizer o nosso povo, pelo que sem povo tem sido quase perdida esta "guerra" de manter vivas algumas das nossas melhores tradições sobretudo as que envolviam e entusiasmavam toda a freguesia.

Já em pleno Verão, logo e sempre no primeiro domingo do mês de Agosto é tradição antiga a realização da festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e de Santo António, que se veneram na capela do Viso, por isso também conhecida entre nós e redondezas por Festa do Viso ou Festa no Viso.
Para a organização desta festa é eleita uma Comissão de Festas composta por dois homens casados e dois solteiros e duas mulheres solteiras, as mordomas. Por regra apenas são eleitos uma única vez.
Para mais pormenores sobre esta festividade, a mais importante da freguesia sob um ponto de vista popular, profano e religioso, ler aqui um artigo próprio.

Já depois do Verão, surgem as festividades da Senhora do Rosário (no primeiro domingo de Outubro), também com Comissão de Festas que realiza peditório, missa solene na igreja matriz e procissão ao redor do adro. Finalmente, em Dezembro, no feriado nacional do dia 8, tem lugar a festa da Senhora da Conceição, para a qual também é eleita uma Comissão de Festas a qual recolhe a esmola do peditório.

Finalmente, a terminar o ano, e logo depois do Tempo do Advento, surgem as festividades natalícias, com Natal, Ano Novo e Dia de Reis, com as fortes componentes religiosas mas também familiares com as tradicionais consoadas. Obviamente que para além do carácter universal das festas ou ritos associadas ao Natal e Páscoa,  estas têm na nossa paróquia especificidades e tradições muito próprias, como a eleição e a função do Juíz da Cruz, entre outras.

1 de fevereiro de 2000

Catecismo - "Quem sóis Vós, Senhor?" - Catecismo do 1º ano - Iniciação



Este catecismo foi posto em circulação em 1971, patrocinado pela Comissão Episcopal da Educação Cristã e pelo Secretariado Nacional da Catequese, numa fase experimental, com o propósito de colher sugestões de párocos, pais e catequistas. Depois disso consolidou-se e continuou a ser utilizado durante vários anos incluindo os anos 80. A edição que possuo e da qual extraí as ilustrações deste artigo é de 1987.

Trata-se de um catecismo que graficamente rompia com as características mais realistas da anterior série do Catecismo Nacional, em uso nos anos 50 e 60, do qual falaremos em próxima oportunidade. Por conseguinte as ilustrações ocupam um maior espaço, bastante coloridas e de traço mais estilizado. Os textos também são mais resumidos, confinando-se a frases curtas e objectivas, quase sempre extraídas da Bíblia e do Evangelho. Como quase todos os catecismos do 1º ano dá forte ênfase às principais etapas da vida de Cristo, tal como a Anunciação, Natividade, Paixão e Ressureição.

É composto por 24 lições e comporta ainda as principais orações como o Benzer, o Pai-Nosso, Avé-Maria, Oração da manhã, Oração da Noite e o Acto de Contrição.

Formato: 117 x 168 mm - 64 páginas. Não tem indicação do ilustrador.

É um catecismo muito bonito e que certamente faz parte da memória de tantos portugueses que na época frequentaram a catequese católica.