Mostrar mensagens com a etiqueta União de Freguesias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta União de Freguesias. Mostrar todas as mensagens

28 de setembro de 2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXIII





Propaganda do Partido Socialista às eleições para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 
(clicar nas imagens para ampliar)

27 de setembro de 2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXII


Capa do programa eleitoral da lista do PSD concorrente à eleição para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

26 de setembro de 2017

Sondagem

Vale o que vale, mas na nossa simples sondagem que aqui tivemos disponível durante largos dias, em que à questão "Quem acha que vai ganhar as próximas eleições para a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira?, os participantes em número de 54 distribuíram os votos de acordo com o quadro abaixo.
Emídio Sousa, candidato pelo PSD e ainda o actual presidente de Câmara, colheu 23 votos (42%), por isso distanciado da candidata do PS mas sem maioria.
Obviamente que não sabemos qual vai ser o resultado de Domingo, mas será perfeitamente normal que seja o Dr. Emídio a ser reconduzido à frente da edilidade feirense fazendo prolongar o domínio laranja no nosso concelho. Resta saber se por maioria ou não, já que nos parece que a Dr.ª Margarida Gariso tem tido uma campanha muito positiva. Apesar de tudo isto, o povo no seu conjunto é soberano e escolherá. Importa que o faça devidamente esclarecido.

Nota: Teria sido curioso realizar semelhante sondagem para a nossa União de Freguesias, mas à data ideal para o seu lançamento (pelo menos um mês antes) ainda não era conhecido publicamente o nome do candidato do Partido Socialista. Este apenas foi dado a conhecer publicamente sensivelmente a pouco mais de 15 dias da data do acto eleitoral o que nos parece pouco tempo para manter uma sondagem online. 


25 de setembro de 2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXI




Propaganda do CDS-PP para as eleições autárquicas do próximo dia 1 de Outubro. Sob o lema MAIS, Domingos Correia, candidato do partido centrista à Assembleia de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, traça as principais linhas orientadoras do seu programa.
Recorde-se que o CDS, tanto nas eleições de 2013 como nas intercalares de 2014 elegeu um elemento, pelo que a repetir-se pode vir a funcionar como eixo decisivo na formação do futuro executivo. Mas isso são contas que cabe ao povo sentenciar. Mas sim, é importante a participação de mais partidos para além da habitual bi-polarização PSD-PS. Igualmente importante teria sido o aparecimento de uma lista independente. 

15 de setembro de 2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XVII


Outdoor da lista do Partido Socialista concorrente à eleição para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Confirma-se assim a recandidatura de David Neves ao cargo de presidente da União de Freguesias. Recandidatam-se também Carla Silva (Lobão) e Nuno Almeida (Gião). 
De notar neste meio de propaganda a presença de Celestino Sacramento, que já foi presidente da Junta de Freguesia de Guisande. De momento desconheço o ordenamento na lista e por conseguinte se estará posicionado em lugar de acesso ao executivo (cinco primeiros lugares). Eventualmente será apenas candidato à Assembleia de Freguesia. Uma dúvida que certamente entretanto será esclarecida.

14 de setembro de 2017

"Favas contadas" ?

Pela propaganda aqui publicada, ficamos a saber que o Partido Socialista fará a apresentação oficial dos seus candidatos  às eleições autárquicas 2017 para o concelho de Santa Maria da Feira apenas no próximo dia 17 de Setembro, pelas 15:00 horas em Santa Maria de Lamas. Por isso, já praticamente na véspera do início da campanha oficial que decorrerá de 19 a 29 de Setembro já que de acordo com o artigo 47.º da Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, "o período da campanha eleitoral inicia-se no 12.º dia anterior e finda às 24 horas da antevéspera do dia designado para as eleições".

É certo que em 15 ou 12 dias dias faz-se muita campanha. Mas, seja por estratégia ou por dificuldades nas listas, a verdade é que (principalmente para as freguesias) parece um arranque um pouco tardio e algo misterioso quando se sabe que a principal concorrência há muito tempo que deu a cara e iniciou a pré-campanha.
No que à nossa União de Freguesias diz respeito, até ao momento não se conhecem as pessoas que integram a lista do PS (e já agora do CDS com excepção ao cabeça-de-lista e CDU), ao contrário do que já se sabe em freguesias vizinhas, como nas uniões de freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros e Canedo, Vale e Vila Maior e mesmo em Romariz.
Em todo o caso, ainda há muito tempo, mas transparecem sintomas de alguma impreparação e até mesmo de uma máquina partidária desafinada. Tudo isto, porém, terá pouca ou nenhuma relevância se os responsáveis e candidatos socialistas estiveram a fazer contas a "favas contadas" e por isso sem necessidade de uma forte, ampla e longa campanha. Será assim?

25 de agosto de 2017

O passado é lá atrás

...Estamos, pois, no final de um mandato e no lançamento de novas eleições e de um novo ciclo. As eleições de 2013 e 2014 são já passado e o passado é lá atrás. Importa agora olhar para a frente.

É certo que já na recta final e já em período de pré-campanha, ainda faço parte do executivo da Junta da nossa União de Freguesias, embora não como recandidato nem integrando qualquer lista concorrente às próximas eleições de 1 de Outubro. Por isso, na qualidade de cidadão independente, não concorrente e sem interesses directos ou indirectos no resultado das próximas eleições, creio assim poder ter alguma legitimidade para emitir opiniões sobre alguns aspectos ligados ao processo, de resto no livre direito de cidadania.

Neste contexto, parece-me que nesta altura e para estas eleições de 2017 porventura não será a estratégia mais adequada para a lista do PSD o voltar à carga com a questão do ônus do "impedimento" por parte do PS- Partido Socialista, estratégia que parece transparecer do texto de um infomail de apresentação distribuído por estes dias nas caixas de correio, em que se começa por dizer que "Há quatro anos fomos impedidos pelo PS de formar a Junta da nossa União de Freguesias".
Pessoalmente acho esta "insistência" uma estratégia algo despropositada e já fora de tempo, porque se o PS teve algumas responsabilidades em 2013, e teve certamente, já as pagou e foi julgado por elas em 2014 nas eleições intercalares. Certamente que os seus elementos perceberam-no pelo resultado das eleições em que foi dada uma maioria absoluta à lista do PSD. Estamos, pois, no final de um mandato e no lançamento de novas eleições e de um novo ciclo. As eleições de 2013 e 2014 são já passado e o passado é lá atrás. Importa agora olhar para a frente.

De momento não conheço oficialmente o cabeça-de-lista pelo Partido Socialista à Assembleia de Freguesia e por consequência à Junta da União de Freguesias, mas mesmo que venha a ser o mesmo cabeça-de-lista de há três anos, como se tem falado oficiosamente, não me parece legítimo que lhe voltem a ser assacadas estas responsabilidades porque se as teve foram já saldadas pelo resultado das últimas eleições. Por outro lado, quanto às responsabilidades e dívidas herdadas de anteriores Juntas (Gião e Guisande), é um facto que as mesmas se traduziram em indesmentíveis e sérias dificuldades na gestão do ainda actual executivo, limitando em muito as obras que no início foram propostas ou perspectivadas, bem como impediram por dificuldades financeiras o aumento do quadro de pessoal comprometendo aspectos básicos como a limpeza regular das ruas e espaços públicos. Não perceber o peso desta herança é estar de má fé. Todavia, também não é menos verdade que a mesma foi da responsabilidade de Juntas já extintas e de pessoas (do PSD e do PS) que já estiveram e estão afastadas do processo. É certo que deveriam ter sido responsabilizadas em devido tempo e pelos meios legais, mas não o tendo sido até aqui, nem activados os meios que poderiam conduzir a essa responsabilização (nomeadamente por uma auditoria às anteriores gestões), não me parece razoável e justo que se pretenda agora continuar a responsabilizar porventura quem teve menos ou mesmo nenhuma culpa por essa herança.

Posto isto, e é apenas a minha livre opinião, neste momento tão isenta quanto possível, considero que a estratégia de qualquer lista concorrente para estas eleições de 2017 deve passar por falar de projectos, de compromissos, da competência e qualidade das pessoas para os concretizar, desde logo a disponibilidade, proximidade, genuinidade e acima de tudo respeito na teoria e na prática pelas identidades e características próprias de cada uma das freguesias. Também como pontos fundamentais, será importante que os representantes de cada freguesia tenham alguma autonomia na gestão quotidiana, fundamentada no conhecimento que devem ter das mesmas, e ainda um presidente para a totalidade da União de Freguesias e não apenas para a freguesia de Lobão, e digo isto obviamente num sentido geral e transversal a todos os concorrentes e partidos já que pelo que se sabe, ambos apresentam  cabeças-de-lista naturais de Lobão o que já por si denota algum sentido de preponderância, altivez e superioridade que não é nada positivo. Ora é importante que esta selectividade e predominância de Lobão e lobonenses, mesmo que aparentes, sejam contrariadas no terreno, no dia-a-dia, com posturas de igual interesse e dedicação pela totalidade do território e população da União de Freguesias. Quem perceber e corporizar estes requisitos necessariamente estará mais próximo das populações e dos seus problemas e por conseguinte poderá fazer mais obra. De resto, como já o disse, não tenho dúvidas que quem vier a formar Junta terá muito melhores condições para realizar um melhor trabalho. Essa será a parte fácil. A parte difícil será fazer pior.


Américo Almeida

13 de julho de 2017

Decisão (decidida)

Já a tinha anunciado por aqui há algum tempo e confidenciado com familiares e amigos mais directos. Por conseguinte, quem me acompanha neste meu espaço online já sabia da minha decisão de, uma vez terminado o meu actual mandato de vogal na Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, não me recandidatar.

É claro que há razões e motivos para esta decisão, incluindo pessoais, mas também e sobretudo porque já há três anos quando aceitei o convite para integrar a lista, fi-lo com o pressuposto e intenção de ser apenas para um único mandato. Por conseguinte, esta minha decisão deve ser encarada como natural. Balanços do mandato e do cargo, e outras considerações, ficarão eventualmente para mais tarde, se e quando achar oportuno. Mas, desde já, é óbvio que pessoalmente saio desiludido porque nem de longe nem de perto as coisas correram conforme tinha previsto e nem de acordo com as expectativas que foram transmitidas na preparação da candidatura. Mesmo com as dificuldades com que lidou a Junta, e foram muitas, era de facto possível fazer mais, melhor e diferente e com uma filosofia adaptada à nova realidade administrativa, o que não aconteceu. Mas, no meu entendimento, um exagerado centralismo presidencial, com nenhuma autonomia aos representantes (ao contrário das expectativas dadas à partida) não o permitiram. Não há como o desmentir. Por isso a minha decisão de não recandidatura passa também muito por este sentimento de desilusão e fracasso.

Como o processo de preparação das próximas eleições está já em curso para as diferentes forças partidárias, quiçá independentes, uma vez que faltam menos de três meses para as eleições e as listas concorrentes têm que dar entrada no Tribunal durante a primeira semana de Agosto, soube por estes dias, pelo próprio, que o actual presidente da nossa Junta da União de Freguesias foi convidado pela estrutura concelhia do PSD a recandidatar-se como cabeça-de-lista, convite que aceitou. Certamente que nesta altura do campeonato não cometo qualquer inconfidência, até porque está anunciada para amanhã, sexta-feira, 14 de Julho, no Europarque, a apresentação oficial de todos os candidatos das listas do PSD à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesias, com a presença do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, 

Por conseguinte, em consequência da recandidatura que era expectável, há alguns dias demonstrou interesse em que eu pudesse continuar na sua lista e na equipa candidata à Junta. Apesar desse reconhecimento, que registo, informei-o da minha indisponibilidade. Assim, ficou naturalmente com via aberta e oportunidade para convidar outra pessoa para o meu lugar de modo a completar a sua equipa, o que é perfeitamente natural para quem está nestas circunstâncias.

Assim, neste contexto, porque o lugar que ocupo é público, embora a minha decisão seja privada, para informação a quem interessar e sobretudo para quem há três anos me deu o seu apoio, está definida a minha decisão de não recandidatura na lista do PSD às eleições autárquicas marcadas para 1 de Outubro próximo. 

Perdoar-me-ão a ironia, mas sendo um cargo “tão bom, tão bem remunerado e apetecível”, como muitos alvitram, certamente não faltarão candidatos a ocupar o meu lugar. Não devemos ser soberbos e por isso importa dar o lugar e a oportunidade a outros. 


Américo Almeida

11 de julho de 2017

Cemitério de Guisande - Actualização de propriedade - Esclarecimentos


Em Maio passado a Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande fez avisar publicamente que no cemitério de Guisande, a cada sepultura foi atribuído um número de identificação o qual foi pintado provisoriamente junto a cada uma. Os proprietários das sepulturas, deveriam tomar nota do respectivo número ou números atribuídos e dirigirem-se à Junta no sentido de confirmarem se as mesmas estão devidamente identificadas no que diz respeito à sua propriedade e proceder à actualização caso não.
No seguimento do aviso, várias pessoas têm vindo à Junta para efectuarem essa confirmação ou pelo menos ficarem melhor esclarecidos já que se constata que há naturalmente alguma confusão e contra-informação. Neste contexto, fazendo parte do executivo, mesmo que a título pessoal deixo aqui alguns esclarecimentos:

À data da tomada de posse da actual Junta da União de Freguesias (Outubro de 2014) o sistema de identificação e registo das sepulturas no cemitério de Guisande estava, de um modo geral, muito desorganizado e pior do que isso, omisso em grande parte, sobretudo no cemitério velho.
Pelo que se pôde perceber, uma vez eleita em 12 Dezembro de 1976, a primeira Junta de Freguesia, pós 25 de Abril de 1974, de algum modo procurou reorganizar o cemitério, até então praticamente com campas rasas e na sua maior parte sem identificação. Por conseguinte, uma grande parte do terreno disponível passou a ser vendido em sepulturas. Certamente por impossibilidade e condicionada face à existência de sepulturas ocupadas e delimitadas, a disposição das novas sepulturas ficou bastante desorganizada, sem qualquer métrica ou alinhamentos, o que se verifica principalmente no cantão norte/nascente, com espaços irregulares e muito estreitos entre sepulturas, bem como com os jazigos com diferentes dimensões, alturas e alinhamentos. A falta de regras fez com que cada proprietário construisse, por si ou a mando, um pouco a seu bel-prazer. Esta desorganização e falta de espaço dificulta a manutenção e limpeza por parte dos concessionários (proprietários) e pior do que isso, dificulta a tarefa do coveiro sempre que há necessidade de abertura e retirada de terra de uma dessas sepulturas.
As respectivas concessões e os respectivos alvarás então emitidos passaram a ser registados num livro próprio, existindo esse registo. Infelizmente, apesar destes documentos, não existia nem existiu (pelo menos não é conhecida) qualquer planta ou esquema do cemitério com a representação gráfica das diferentes sepulturas ou cantões. Nos dados de cada alvará apenas é feita a referência à área da sepultura e (nem sempre) e ao número do cantão, sendo omissas as confrontações, não contribuindo à referenciação no terreno. Neste contexto, a maior parte das sepulturas concessionadas no cemitério velho ocorreram nas décadas de 70 e 80, até que face à falta de terreno e em face da procura, tornou-se necessário ampliar o cemitério, resultando numa parte a que agora chamámos de cemitério novo em contraponto ao cemitério velho ou antigo.

No final dos anos 80 foi então construído o cemitério novo e passaram a ser vendidas as sepulturas e emitidos os respectivos alvarás, mas, novamente com um livro de registos mas sem a existência de uma planta com o esquema da distribuição dos cantões e das sepulturas. Para além desta falha, foram vendidas muitas sepulturas sem fundações e em distintos locais, um pouco ao gosto e pedido de cada comprador, não se seguindo o que deveria ser o mais correcto, ou seja, vender de forma sequencial em cada cantão., tal como agora está a ser feito. Por conseguinte, notam-se diferentes dimensões e espaços entre sepulturas.

Já no anterior mandato, por iniciativa do então coveiro, foi feito um esquema das sepulturas no cemitério novo, com identificação de cantões e ruas e um número para cada sepultura, com números pares de um lado e impares de outro lado, tal como nas ruas viárias. Os alvarás passaram a ser lavrados em formato digital e com indicação das confrontações. Infelizmente com alguma desorganização na parte documental, como alvarás impressos e outros documentos relacionados com as concessões e transferência.  Todavia, sendo já de louvar a iniciativa do coveiro e elaboração do respectivo documento de identificação gráfica, a verdade é que o mesmo apresentava-se um pouco confuso para a finalidade pretendida de registo e identificação sequencial tendo em conta todo o cemitério e não apenas a parte mais recente.

Neste contexto, e face à necessidade de todo o processo de registo e identificação passar a ser feito num sistema informático uniformizado a todos os cemitérios das freguesias, esta Junta da União de Freguesias procedeu à elaboração de uma planta do cemitério velho e cemitério novo, com a representação, sensivelmente à escala, dos cantões e sepulturas e atribuindo a todas as sepulturas uma numeração geral e sequencial. Por conseguinte esta numeração actualizada não é nem tem que ser coincidente com o número de cada um dos alvarás atribuídos anteriormente (daqui alhuma da confusão), os quais não perdem a validade. No futuro, poder-se-á pensar numa re-emissão actualizada dos alvarás tendo em conta a nova numeração, mas obviamente que sem custos para os concessionários, mas é uma medida que para já não está programada.

É óbvio que apesar deste sistema actualizado de numeração e da importância da actualização da propriedade, para além dos antigos alvarás não perderem a validade, como atrás se referiu, não é nem nunca foi intenção da actual Junta tomar posse de sepulturas antigas, mesmo que eventualmente sem documentos de prova da sua propriedade, sobretudo as sepulturas com corpos sepultados e com lápides identificativas e de cuidado e manutenção regulares por parte dos familiares. Para sepulturas vazias há vários anos, sem sinais identificativos e sem sinais de manutenção e limpeza regular por parte dos concessionários, a Junta tem meios legais para retomar as mesmas, sendo que para já essa possibilidade também não se coloca.

Assim sendo, e em resumo, para além do principal objectivo de confirmação de propriedade face aos dados existentes na Junta e no novo sistema de registo informático, é importante que quem se considere o actual proprietário de uma determinada sepultura, sobretudo as antigas e em nome de pessoas já falecidas, façam a actualização do registo para seu nome, sendo que obviamente para tal precisam de documentos comprovativos, como escrituras de compra/venda, alvarás, escrituras de partilhas, doações, declarações de cedência, etc.

Podem ainda ser prestadas para actualização no sistema, algumas informações adicionais, como o nome de familiares sepultados e respectivas datas e idades, mesmo que aproximadas, para assim ficar documentado o historial de ocupação de cada campa. Não são informações obrigatórias no processo de registo mas têm a sua importância documental.

Finalmente, informa-se ainda que legalmente todas as obras realizadas nas sepulturas, alterações de jazigo ou melhoramentos, bem como transferências de propriedade, estão sujeitas ao pagamento de taxas, conforme a tabela em vigor (aprovada em Assembleia de Freguesia). A liceça para obras deve ser requerida previamente na Junta. Os pedidos de transferência também devem ser pedidos na Junta acompanhados dos respectivos documentos de identificação dos enolvidos e documentos comprovativos de propriedade.

Licença de obras nos cemitérios:
1 sepultura: 70,00 euros
2 sepulturas: 100,00 euros
3 sepulturas: 150,00 euros
Licença de obras em capelas: 150,00 euros

Quanto às taxas de transferência de propriedade:
1 sepultura: 60,00 euros
2 sepulturas: 90,00 euros
3 sepulturas: 130,00 euros

Consulte nos links abaixo:

7 de julho de 2017

Obras na habitação social em Guisande e no concelho

Foi noticiado por estes dias que a Câmara de Santa Maria da Feira tem em curso um programa de reabilitação de habitações sociais. Para o efeito prevê a aplicação de três milhões de euros no melhoramento de 11 edifícios espalhados pelo concelho. Estarão já a ser realizadas obras em Milheirós de Poiares e Paços de Brandão e terá já sido lançado o concurso para as obras nos restantes edifícios.  Segundo declarações do presidente da Câmara Municipal, Dr. Emídio Sousa, à agência noticiosa Lusa, pretende-se melhorar as condições de eficiência energética dos edifícios, substituição das caixilharias e janelas, renovação das coberturas e também aplicação de novos revestimentos, com aplicação de "capoto" e pintura.
Entre os edifícios previstos, está o de Casaldaça - Guisande, o que não é de surpreender face ao mau estado, pelo menos visível ao nível exterior. Para além dos anos já decorridos após a sua construção (pelo menos 15), todo o edifício padeceu desde o seu início de uma má qualidade construtiva geral, com materiais e acabamentos muito básicos e rudimentares. Infelizmente, nessa altura importava construir em quantidade e não tanto em qualidade. No caso da nossa freguesia foi feito um edifício desproporcional às necessidades locais e não espanta, pois, que ao longo dos anos tenha vindo a ser ocupado por famílias provenientes de outras freguesias com os inerentes problemas de integração.
Esta notícia de realização de obras é importante já que infelizmente não tem sido dada a atenção devida ao edifício e à sua envolvente.
No programa eleitoral da actual Junta, por minha vontade e proposta constava uma promessa de requalificação do espaço envolvente mas, infelizmente e para minha desilusão, nunca foram reunidas condições para a sua realização e já não tenho esperança que possa ser feita neste mandato que está a terminar. Por outro lado, e esta é uma responsabilidade directa da Câmara, enquanto proprietária do espaço, a limpeza da vegetação tem sido efectuada apenas uma vez por ano e nem sempre com a profundidade desejada, com os inconvenientes e riscos associados, como uma eventualidade de incêndio e infestação de bicharada (ratos e cobras), para além dos habitantes ficarem privados de usufruirem do espaço, seja com os estendais de roupa seja em contexto de laser. Neste momento aguarda-se que seja feita a limpeza a qual, obviamente para desagrado dos habitantes, está ainda por fazer.
Vamos, pois, esperar e desejar que com esta notícia das obras, o edifício em Guisande venha efectivamente a ficar dotado com melhores condições de habitabilidade e com isso beneficie os seus moradores que também têm direito a uma habitação condigna.

5 de julho de 2017

XV Mostra de Artesanato - Lobão

Terá lugar neste fim-de-semana, 7, 8 e 9 de Julho, a XV Mostra de Artesanato, organizada pelo Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão. Depois de na edição do ano passado ter sido realizado junto à sede da colectividade, no lugar da Tabuaça, o evento de 2017 regressa ao Largo do Eleito Local.
Este é um dos importantes eventos que ocorrem na freguesia de Lobão e na União de Freguesias, por isso com já com tradição cimentada em 15 anos. O programa integra várias vertentes, como o artesanato, folclore, gastronomia e desporto. Três dias que prometem.

30 de junho de 2017

Assembleia de Freguesia - 29 de Junho de 2017 - Louredo



Ontem, 29 de Junho, teve lugar uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião Louredo e Guisande. Decorreu no salão nobre do edifício da Junta em Louredo e teve início por volta das 21:15 horas.
Da ordem de trabalhos constavam os seguintes pontos:
- Aprovação da Acta da Sessão Anterior
- Informações Gerais
- Informação Financeira do 2º Trimestre
No período antes da ordem do dia, algumas intervenções dos elementos da Assembleia, com a bancada do PSD (Jorge Santos) a elogiar a pavimentação da Rua João Paulo II, uma importante artéria viária da freguesia de Louredo, no que era uma antiga prioridade, mas a pedir que os trabalhos não fiquem com partes por concluir, nomeadamente decorrentes do alargamento que será feito na zona do lugar do Convento. Este alargamento a envolver vários proprietários têm protocolos com a Câmara Municipal e traduzem-se na cedência de terreno a troco da construção de passeio e muros de vedação. O presidente do executivo prometeu fazer os possíveis para que não haja atrasos na conclusão global da pavimentação e alargamento.
 
Já a oposição, PS (Nuno Almeida e David Neves) e CDS (Fernando Almeida) centraram-se em algumas críticas e reparos à Junta, nomeadamente quanto à falta de limpeza junto ao Ecocentro, em que ali estão lixos depositados há vários meses, e sobre a velha e recorrente questão da falta de limpeza das bermas e ruas e ainda quanto à Semana Cultural, sendo a esta apontados defeitos por não ter chamado ao envolvimento todas as associações da União, bem como falhas na logística sonora e divulgação do evento, bem como por estar muito centralizada em Lobão, não tendo, por exemplo, qualquer evento programado em Gião, conforme crítica do deputado Fernando Almeida do CDS.
O presidente da Junta, quanto à questão da limpeza, reconheceu o "flagelo" e voltou a justificar com a falta de pessoal, a dificuldade e obstáculos legais à aplicação de herbicida e a indisponibilidade de empresas de limpeza quando solicitadas a prestar o serviço. Quanto à Semana Cultural, justificou que o evento que chegou a estar programado para Gião foi desmarcado já que coincidia com o dia do Passeio dos Seniores e daí a impossibilidade do evento ser reprogramado. Quando à aparelhagem sonora reconheceu não ter estado à altura mas declinou responsabilidade já que não foi estabelecido qualquer requisito ou plafond financeiro. Quanto à falta de divulgação, não concordou com a crítica, considerando que existiu e foi feita com afixação de cartazes, distribuição de panfletos, divulgação nas redes sociais e ainda durante 15 dias na rádio concelhia.
Em resposta à sugestão de Fernando Almeida quanto ao interesse de criação de uma plataforma digital onde as associações da União se pudessem inscrever e divulgar as suas actividades, o presidente da Junta achou pertinente e prometeu considerar a mesma.
Respondendo ainda a uma questão do membro do PS, David Neves, sobre se estaria já completa a re-ligação da iluminação pública na nossa União de Freguesias, o presidente da Junta esclareceu que sim, que tinha essa informação, mas que poderiam existir alguns postes  com lâmpadas avariadas ou fundidas, mas que sendo do conhecimento da Junta ou solicitado pelos moradores seria efectuado à EDP o pedido para a sua reparação.

Quanto à acta da sessão anterior a mesma foi aprovada por maioria depois de alguns reparos para rectificação.

Quanto à informação financeira do 2º trimestre a mesma não mereceu quaisquer considerações por parte dos membros da Assembleia.

Quanto ao público, que esteve presente em razoável número, chamado a intervir apenas se registou uma intervenção questionando, a propósito de uma plantação de eucaliptos que não estaria a cumprir as regras legais de afastamento aos prédios e à rua, se a Junta tinha alguma intervenção nos processos de plantação, ao que o presidente do executivo respondeu que não tinha qualquer competência para autorizar ou impedir a plantação em terrenos privados mesmo que à face de uma rua local, cabendo o licenciamento e fiscalização a outras entidades.

A sessão encerrou por volta das 22:00 horas, por isso uma sessão  bastante breve.

26 de junho de 2017

Gente sem nome



Estamos quase no final do mandato autárquico, com eleições agendadas para 1 de Outubro próximo. Apesar disso, no sítio oficial da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, a informação institucional sobre a União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, continua incompleta, apenas com a indicação do presidente da Junta. Faltam, pois, os nomes dos restantes elementos do executivo bem como da Assembleia de Freguesia. Para além do mais, está desactualizada a informação quanto ao sítio oficial da Junta.
Não fica bem esta omissão e desactualização, que se estende à freguesia de Arrifana, já que será suposto pensar-se que a Câmara tem pessoal  específico para estas funções ligadas à sua página oficial. O facto de ambas as freguesias terem tido eleições intercalares não é, obviamente, desculpa para a desactualização.

23 de junho de 2017

Passeio dos Seniores 2017

Os seniores de Guisande participaram ontem, 22 de Junho, no Passeio Convívio promovido pela Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Foram quase 500 os participantes, transportados em 9 autocarros, sendo que de Guisande foram 75 pessoas. Não se andou a bater de porta em porta, porque, uma vez avisadas, as pessoas devem participar de forma livre, espontânea e com interesse próprio, caso contrário seria fácil reunir pelo menos uma centena de pessoas e assim encher dois autocarros.
O evento constou de passagem pela cidade de Vila do Conde e paragem no Santuário de Alexandrina de Balasar, onde foi distribuído pequeno-almoço, seguido-se a viagem até à Quinta da Granja, em Alheira - Barcelos, onde decorreu o convívio com serviço de almoço e lanche ajantarado para os quais os seniores pagaram uma contribuição.
Os seniores da nossa freguesia demonstraram a sua habitual boa disposição destacando-se da restante comunidade da nossa União de Freguesias, pela espontaneidade e alegria, tanto no bailarico como na cantoria. Fosse no autocarro fosse na Quinta, volta e meia lá se ouvia o grupo de Guisande com os seus cantares contagiantes.

















(clicar nas imagens para ampliar)

12 de junho de 2017

V Mosaico Social - 2017





Terminou neste Domingo, 11 de Junho, no recinto da "Feira dos Quatro", na freguesia de Arrifana, a 5ª edição do Mosaico Social, uma mostra da rede social do município de Santa Maria da Feira.
A União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande fez-se representar pelo respectivo Fórum Social de Freguesias, do qual fazem parte o Centro Social de Guisande e Grupo Solidário de Guisande.

Os Fóruns Sociais de Freguesia e de União de Freguesias, ao reunirem no seu seio todos os atores locais de primeira linha, assumem um papel relevante no desenvolvimento concelhio e na promoção e reforço da Rede Social, essencialmente pela proximidade aos territórios e aos cidadãos.
Os Fóruns Sociais de Freguesia / Uniões de Freguesias são órgãos locais de dinamização, articulação de parcerias, apreciação e análise dos problemas e das propostas de solução, em articulação com o Conselho Local de Ação Social de Santa Maria da Feira (CLAS).