20 de novembro de 2018

E poupança, não?...


Li por que, até 30 de Novembro, estão abertas as inscrições para o Programa de Voluntariado Inter-geracional, dirigido a jovens, maiores de 16 anos, e a seniores, a partir dos 55 anos, disponíveis para colaborar em áreas que permitam a sua intervenção activa na comunidade, a aquisição de novas competências e a valorização do tempo.

Não tenho dúvidas que quem participa em programas de voluntariado, seja em que áreas for, adquire conhecimentos, logo valorização, para além de enriquecimento quanto à cidadania. Já os conceitos de superação e atrevimento, valem o que valem e pelo menos ficam bem no cartaz, porque modernos.

Mas cheira-me também que por detrás destas oportunidades e constantes apelos ao voluntariado, reside um certo oportunismo porque dele o benefício directo com poupança em pessoal. Mas esta, a poupança, nunca é referida nem valorizada nos grafismos. Pode até haver alguma despesa residual com os voluntários, mas não é difícil supor a substancial economia que deles resulta pois que, à falta dessa mão de obra, que se pretende atrevida, a mesma teria que ser suprida por funcionários da casa ou contratados a empresas externas. E sabe-se que esta mão de obra contratada não se paga apenas com lanches ou apelos à superação e ao atrevimento.
Mas sim, são boas oportunidades para quem gosta de fazer alguma coisa e tem muito tempo livre.

Por cá, não é fácil ser-se voluntário em contextos da freguesia e da paróquia, porque para além de nada se ganhar, como é expectável e natural, quase nunca há qualquer reconhecimento pela dedicação, empenho e tempo despendido. Pior do que isso, é, regra geral, receber-se críticas e insinuações de interesses e vaidades. Ora quando assim é, não deve surpreender que cada vez mais se note a indiferença das pessoas em integrarem grupos, movimentos e causas e deles fugirem como o diabo da cruz.
É claro que com isso ficamos, enquanto comunidade, mais pobres, mas também não é menos verdade que esta perspectiva já poucos incomoda. Recusa-se, por isso, fazer parte de uma qualquer comissão de festas ou de uma colectividade com toda a naturalidade e legitimidade inerentes a quem se considera como desligado da sociedade, vivendo apenas de si para si. Afinal de contas quem quer trabalhos, responsabilidades, canseiras e tempo perdido a troco de nada e apenas recebendo críticas e desconsiderações?

19 de novembro de 2018

Nota de falecimento


De forma inesperada faleceu Maria Isaura Pereira dos Reis, viúva, de 70 anos (20 de Abril de 1948 - 17 de Novembro de 2018). Vivia no edifício de Habitação Social em Casaldaça - Guisande.
Velório na Capela Mortuária de Guisande, na Quarta-Feira, dia 21 de Novembro de 2018, com chegada do corpo prevista para as 13:30 horas.
Funeral e cerimónias fúnebres com missa de corpo presente na  Igreja Matriz de Guisande, no mesmo dia, pelas 15:00 horas, indo no final a sepultar no cemitério local.
A Missa de 7º dia terá lugar na Igreja Matriz de Guisande na próxima Sexta-Feira, dia 23-11-2018, pelas 17:30 horas.
Sentidos sentimentos a todos os seus familiares. Paz à sua alma! Que descanse em paz!

16 de novembro de 2018

Banco Solidário



No próximo Domingo, dia 18 de Novembro, pelas 15:00 horas (Dia Mundial do Pobre), o Grupo Solidário de Guisande vai inaugurar o seu Banco Solidário, em parceria com o Fórum Social da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.
O Banco funcionará numa das salas da desactivada Escola Primária da Igreja em Guisande. Terá como objectivo a partilha de bens, nomeadamente de vestuário e outros produtos têxteis, com famílias mais carenciadas. 
Para além da doação e partilha estará aberto à recolha e recepção de produtos que possam ser utilizados no contexto e objectivos do Banco Solidário. 

14 de novembro de 2018

E dizem que há falta de trabalhadores


Por estes dias a comunicação social virou os holofotes para a situação de três famílias de refugiados sírios que há cerca de um ano e meio foram acolhidos em Portugal à guarda da Fundação ADFP de Mirando do Corvo. Parece que terminado o prazo do programa de acolhimento e apoio, as famílias teriam que deixar as instalações pertencentes à instituição. Não o tendo feito e para forçar a saída terão sido cortados os abastecimentos de electricidade e água.
Por sua vez, os refugiados sírios queixam-se de que a Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFFP) pretende cobrar uma renda de 340 euros por cada apartamento T3, incomportável para a sua situação económica já que cada agregado  recebe cerca de 500 euros de apoio social da Segurança Social. Dizem assim que se pagarem os 340 euros de renda ficam sem dinheiro para as restantes despesas. Neste pressuposto terão até apresentado queixa na GNR.
Por sua vez a Fundação justificou que terminou o programa de apoio concedido e que de acordo com as regras pré-estabelecidas e acordadas, cada família deveria autonomizar-se e passar a pagar a renda de casa, água, eletricidade. 

Sem querer fazer grandes juízos, parece-me, contudo, que este caso pode essencialmente servir de exemplo para a problemática inerente ao acolhimento de refugiados. De facto, num primeiro tempo, a boa-vontade e o humanismo do Estado e de muitas instituições, de que até se fez alarde e publicidade, mas depois, passado essa primeira fase, surgem as dificuldades de adaptação e integração e os problemas inerentes. Uma coisa será apoiar durante um tempo tido como adequado e razoável à normal inserção social, cultural e profissional das famílias e por conseguinte autonomizarem-se, e outra coisa será prolongar o apoio indefinidamente ou mesmo perpetuamente.

Por conseguinte, admite-se a eventual dificuldade de os membros adultos destas famílias arranjarem emprego, mas não deixa de ser estranho quando ainda há dias um qualquer relatório dizia que Portugal precisa de milhares de emigrantes para corresponder à falta de mão de obra. Por outro lado, pelo que se viu da reportagem na TV, os tais emigrantes já dominavam muito razoavelmente a língua de Camões, muito melhor que alguns futebolistas latinos que por cá andam à cagalhões de tempo. Por isso, a língua já não será para eles um obstáculo, querendo realmente trabalhar e integrar-se. Obviamente se não torcerem o nariz a determinados trabalhos.

Cheira-me, pois, que neste caso haverá por ali alguma falta de verdadeira vontade de trabalhar e a fácil tentação de viver prosaicamente apenas à custa do Estado e das instituições. Ora deste tipo de beneficiários, estamos nós cheios e o que mais há por aí é gente a viver à grande e à francesa à custa do Estado Social e, dele, à custa dos demais contribuintes que passam uma vida a pagar para pouco ou nada receber.
Quem dera à maioria dos portugueses viver sem trabalhar, sem pagar renda, electricidade, água e ainda receber o cheque certinho da Segurança Social todos os meses. Era um totoloto. Mas a realidade não se compadece com estas regalias. Há que trabalhar e fazer pela vida.

Este caso, que sirva, pois, de reflexão para a complexidade do acolhimento de emigrantes, refugiados da guerra ou por motivos políticos ou de outra natureza. Que se dê a cana, os anzóis e até o isco, mas não, pelo menos de forma definitiva, do peixe já pescado, limpo e grelhado e até servido na boca. Como sempre, as coisas são bonitas e compreensíveis quando dentro da razoabilidade. Creio que um ano e meio e algumas condições de apoio foram, senão excessivas, foram pelo menos suficientes. Não somos uma Alemanha ou uma Inglaterra mas quem quiser trabalhar ( e não escolher emprego com conta peso e medida) pode viver com toda a dignidade. Pelo menos é assim que vive a larga maioria dos portugueses.

Não generalizando, malandros, oportunistas e vigaristas já por cá temos de sobra, a sugar a teta do Estado Social, situação a que o povo sabiamente classifica como "meio mundo a viver à custa de outro meio".

12 de novembro de 2018

Nota de falecimento


Faleceu Idalina de Oliveira, de 92 anos (11 de Janeiro de 1926 - 10 de Novembro de 2018) , viúva de Manuel José de Sá. Natural da freguesia de  Guisande residia no lugar de Duas Igrejas - Romariz.
Velório na Capela Mortuária de Guisande a partir das 10:30 horas de amanhã, Terça-Feira, 13 de Novembro.
Cerimónias fúnebres no mesmo dia, pelas 16:00 horas, com missa de corpo presente, indo no final a sepultar no cemitério local em jazigo de família.
Missa de 7º dia na  Igreja Matriz de Guisande, na Sexta-feira, dia 16 de Novembro às 17:30 Horas.
Sentidos sentimentos a todos os familiares. Paz à sua alma!

6 de novembro de 2018

Centro Social - Edital - Assembleia Geral - 17-11-2018


A Associação Centro Social S. Mamede de Guisande vai ter Assembleia Geral em sessão ordinária a ter lugar nas instalações do Centro Cívico, no Monte do Viso, pelas 20:30 horas do dia 17 de Novembro de 2017 (Sábado).

Ordem de Trabalhos:
1 - Apresentação e aprovação do Plano de Actividades para o ano de 2019;
2 - Outros assuntos de interesse para a colectividade.