3 de fevereiro de 2019

Por aí...S. Brás - Freguesia do Vale





S. Brás, em dia de sua festa, na freguesia do Vale. Em baixo a beleza e colorido das raparigas do Rancho Folclórico Rusga Típica da Correlhã - Ponte do Lima.

29 de janeiro de 2019

Crónicas do cavalheiro de calças clássicas - O Anjos

Soube há dias, poucos, que o Anjos, o Jorge Anjos, será candidato à presidência do Figães Sport Clube, agremiação graúda nas redondezas, já com uma vetusta história e uma sala repleta de canecos e galhardetes conquistados entre o futebol, o voleibol, o bilhar e os matraquilhos. Mas não sem surpresa, pois Figães é terra de segunda vizinhança, a uma boa légua de distância de Cagalhães. Aqui ,o Anjos a bem dizer nunca por cá fez parte de nada, nem de grupo da paróquia, nem de Junta ou Assembleia de Freguesia. Apenas, na folha de serviço, época e meia como vogal do Conselho Fiscal do Cagalhães F.C.. Assim sendo, por que raio é agora candidato a presidente dum clube forasteiro e de uma terra alheia? Nem sequer de Lomba da Burra, onde nasceu? Já seria grande a admiração de que fosse sócio desse clube, com cotas em dia, quanto mais abalançar-se a uma candidatura à sua presidência.

Realmente, espalhada a notícia, cá em Cagalhães ficamos todos a fazer figura de anjinhos perante a novidade do Anjos. É certo que, já na pré-reforma de professor, que junta à da esposa, também ela docente reformada, tem tempo e dinheiro para "fazer qualquer coisa pela humanidade", como sentenciou o Zé do Portal na tasca da Micas, mas que é surpreendente, é.

Em todo o caso, o que mais há por aí são Anjos, que pouco ou nada fazem pela "humanidade" da terra onde nasceram ou moram, mas um dia, vá lá saber-se por que carga de água, abrem as asas e esvoaçam para outros poisos, para maiores desígnios, para ali fazerem parte da história da cidadania local. É certo que o Anjos, homem de igreja, sabe que Jesus foi expulso da sinagoga nazarena, tido como o simples filho do carpinteiro local e que por aí ninguém é profeta na sua terra, mas não precisava de tanto, armar-se como tal em terra alheia. Afinal de contas não faltam por Cagalhães cargos e funções onde possa demonstrar o seu voluntarismo. Junta, Assembleia, Comissões de Festas, Centro Social, Paróquia, etc, etc, um rosário de necessidades. Até o Pe. Agostinho está a precisar de um diácono para o ajudar na sua missão espiritual. Logo um anjo, vinha mesmo a calhar.

Mas ele há coisas, e o Anjos surpreendeu. Virá mesmo a ser presidente? Por mim acho que não! Deve ter sido aliciado por algum doutor importante, na expectativa de mais altos voos, porque, foda-se, o lugar de um Anjo, mesmo que só de apelido, deve ser num poiso mais alto, num poleiro ou pedestal aveludado de nuvens de algodão. Mas acho, eu e muita gente por cá, que não. Quando o peido espreitar ao cu, vai-se encolher e desistir, como desistiu da função de Juiz da Cruz. Regressará à placidez das tardes calmas e tranquilas na tasca do Petróleo, a desfiar os jornais do dia e a fazer caminhadas solitárias pelas ribeiras. Quanto ao Figães, só de longe a longe, e até duvido que tenha as cotas em dia, que abrir mão não é com ele.

Cagalhães não terá a urbanidade de Figães, há muito elevada a vila, mas é modesta, bonita, e maneirinha como um presépio napolitano, quase mesmo um céu, bem ao jeito de um anjinho. O Jorge é mesmo desses: na hora de meter pés ao caminho, encolhe-se, recolhe as asas e transforma-se em anjinho, o que nem se importa se tal significar distância de canseiras e responsabilidades.
Tudo no seu lugar. Como diria Mário Quintana, "Os anjos não dão os ombros, não; quando querem mostrar indiferença os anjos dão as asas.” 

 CCCC

26 de janeiro de 2019

Se não for pedir muito...

Eu já nem sei nem quero saber o que tem a Junta da União de Freguesias previsto quanto a obras e a repavimentação de algumas das reles ruas da nossa freguesia de Guisande. Falar muito sobre isso seria chover no molhado e não será por aí que o profeta irá à montanha. Mas, se há alguma verdadeira vontade de por aqui se aplicar algum do dinheiro que nos calharia em sortes, por favor incluam as ruas ou parte delas que na altura própria, sem êxito, pedi que tivessem em consideração. Mas, mesmo que já fora desses palcos, relembro: Rua do Outeiro, Rua das Barreiradas, Rua do Jardim de Infância, Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna (parte), Rua da Leira e Rua da Zona Industrial. Pelo menos essas, para não pedir muito, mas outras reclamam igual pão para a boca.

Significâncias

Hoje, Sábado, é dia de recolha de sangue em Guisande. Como nas últimas edições, nas excelentes instalações do Centro Cívico, no Monte do Viso, das 09:00 às 13:00 horas.
Continua a haver dadores generosos, mas longe vão os tempos em que os que apareciam eram mais que a centena. Os motivos para o decréscimo são vários, mas, certamente, que também por alguma indiferença e por comodismo. Os dias, por ora, são de Inverno e frios lá fora e a cama, cá dentro, é quente. Não deixa, por isso, de ser significativo que nesta primeira hora os dadores tenham aparecido em reduzido número e que lá por fora, no arraial, já se visse a fazer a sua caminhada o homem mais velho da freguesia, quase como a querer dar o exemplo e a demonstrar que há novos que parecem velhos e velhos que parecem novos. É apenas uma significância mas que não deixa de ser motivo de alguma reflexão. Apenas isso.
Por mim, dever cumprido!

24 de janeiro de 2019

Recolha de sangue - Sábado dia 26 de Janeiro de 2019

Será já neste próximo sábado, dia 26 de Janeiro de 2019 que o Instituto Português do Sangue - Coimbra estará em Guisande para mais uma recolha de sangue. Será nas instalações do Centro Social, no Monte do Viso, das 09:00 às 13:00 horas.
Nunca é demais apelar à participação e à generosidade dos dadores guisandenses. É um bem que pode salvar salvar vidas. Todos não são demais.