1 de janeiro de 2020

Guisande foi ao sítio de camioneta da carreira


É sabido que o saudoso Pe. Francisco adorava fazer passeios e de modo especial acompanhar os seus paroquianos, levando-os a visitar os mais diversos recantos do nosso belo Portugal. Foi assim praticamente durante todo o seu longo reinado como pároco da nossa freguesia.
Normalmente num dos meses de Verão, alugava um autocarro na Feirense e lá ia meio Guisande ao passeio do padre.
Na fotografia acima, aconteceu em Agosto de 1957, com os participantes alinhados em frente ao imponente veículo, no tempo em que a Feira era Vila, nesse tempo mais conhecido por camioneta da carreira.
Quanto ao sítio, cenário do "boneco"é mesmo esse, o Sítio da Nazaré, como ajuda a provar a imagem mais ou menos actual em baixo.

30 de dezembro de 2019

Centro Social - Novos corpos gerentes


Realizou-se na passada sexta-feira uma Assembleia Geral do Centro Social S. Mamede de Guisande. A ordem de trabalhos constou de apresentação e aprovação do relatório de contas do exercício de 2019, a eleição de novos corpos-gerentes para o quadriénio 2020 a 2023 e discussão de outros assuntos de interesse.

Quanto às contas, foi apresentado pela Direcção o balanço provisório do exercício de 2019, com valores de despesas e receitas a rondar os 30 mil euros cada, tendo sido aprovado por unanimidade.

Quanto às eleições não foram apresentadas listas alternativas pelo que em consequência e para não deixar a associação num impasse directivo, o anterior presidente, Joaquim Conceição Santos, viu-se obrigado a apresentar uma lista que é fundamentalmente de continuidade, destacando-se a entrada de alguns novos elementos para a Direcção, nomeadamente o Sr. Padre Farinha, como vogal, e Fátima Pinto, como Secretária. Celestino Sacramento mantém-se com o cargo de Tesoureiro. Na Mesa da Assembleia continua Rui Giro como presidente e Orlando Santos na frente do Conselho Fiscal. A lista foi aprovada por unanimidade, tendo depois tomado posse.

Os novos corpos gerentes continuam com a difícil tarefa de promover  a actividade do Centro, ainda com a dependência política quanto à implementação do acordo de cooperação com a Segurança Social, aprovado mas ainda em suspenso devido a cativações por parte do Governo. Também ainda com dívidas por saldar, nomeadamente ainda ao empreiteiro e a instituição bancária, com valores somados a rondar os 66 mil euros.

Na discussão de assuntos de interesse, o anterior e actual presidente da Direcção lamentou-se aos presentes da falta de cumprimento e honra de alguns compromissos assumidos por pessoas e entidades e cujas verbas estavam previstas no projecto de candidatura, o que tem contribuído para o atraso na liquidação das dívidas e das inerentes dificuldades financeiras da associação com prejuízo da população e associados. Também o impasse e sucessivo adiar da implementação do acordo de cooperação com a Segurança Social tem criado dificuldades, incertezas e o adiamento constante dos objectivos plenos do Centro.

Face a estas dificuldades, Celestino Sacramento, tesoureiro da Direcção, declarou esperar que algumas decisões ocorram até Março do próximo ano, nomeadamente com a efectiva implementação do acordo de cooperação, caso contrário a Direcção ver-se-á obrigada a equacionar o encerramento das instalações e entregar as chaves ao município. A Direcção comprometeu-se a tudo fazer para que tal não venha a acontecer, mas face às dificuldades e poucos sinais de apoio de quem tem alguma obrigação institucional, é sempre uma possibilidade em aberto. 

Apela-se, pois, à população, que continue a apoiar este projecto que é de todos bem como a participar nas diferentes actividades e iniciativas de angariação de fundos de modo a que não caia por terra um equipamento importante e ao serviço da comunidade.

Fábulas, lobos e mentiras

Não sei se o Sérgio Conceição deu um murro nas fuças do Pedro Ribeiro, treinador do Belenenses SAD. Aquele disse que não. Este terá dado a entender que sim. Alguns média corroboram. Em suma, um deles estará a mentir.
Decida quem tiver que decidir em face do que se vier a apurar, e nem sempre se consegue apurar o que realmente aconteceu, mas com um tão rico historial de arrelias e maus fígados, o treinador do F.C. do Porto arrisca-se a que, como na analogia da fábula de Esopo em que o pequeno pastor mente gritando que é lobo, corre o risco de, com excepção da nação portista, ninguém acreditar nele, já que o povo tem como ditado certo, "Na boca do mentiroso, o certo é duvidoso."

29 de dezembro de 2019

Não há como a liberdade de expressão para se poder dizer..."a puta da liberdade de expressão"

A puta da liberdade de expressão tem umas costas bem largas. São com um canivete suiço, que dá para tudo. Não surpreende, pois, que à custa e em nome dela se ultrajem e ofendam gratuita e banalmente muitos dos valores tão caros a largos milhões de pessoas, como o caso da religião.

Não quero perder tempo com o falado caso do humor dos brasileiros "Porta dos Fundos", mas digo que sempre foi demasiado fácil banalizar, brincar e mesmo ofender valores e figuras ligados ao cristianismo e catolicismo do que de outras grandes religiões. Por isso, quando, mesmo que isoladamente, surge a reacção violenta, aqui-del-rei para a intolerância de quem não encaixa a brincadeira.

Ainda, hoje, num jornal diário, que compro com regularidade, mas que vou deixar de comprar, porque não quero contribuir para a alarvidade, voltou à carga com um cartoon que tem tanto de oportuno como de ofensivo, porque do género, - "não gostaram? então, olhem para mim cheio de medinho, e aqui vai mais do mesmo!" Foi de uma maneira ridícula e impregnada de clichês, mas poderia ser até de forma pornográfica que a liberdade de expressão lá estaria a servir de almofada.

É este humor rasca que é condenável, porque despropositado e ofensivamente gratuito.
Poderiam brincar com a mesma facilidade e alarvidade com as figuras do islão, mas aí, porque em casos semelhantes, a coisa deu para o torto, pode-se concluir que muitos humoristas gostam de humorar debaixo da liberdade de expressão, mas por regra, têm medo porque têm cu, e mal por mal, antes brincar e gozar com algo ou alguém de quem não se espera alguma reacção fundamentalista que possa por em risco as suas vidas.

Enfim, sinais dos tempos em que o respeitinho tem o mesmo valor da merda e em que a única arte é ofender e provocar, de forma provocadora, pois claro.