3 de fevereiro de 2020

Com S. Domingos no horizonte






Entre S. Domingos e o Arda e a Senhora da Livração, olhares profundos em vales verdejantes. Entre minas de ouro negro, fabrico de papel e pão-de-ló. Tão perto e tão desconhecido.

1 de fevereiro de 2020

Centro Social - Assembleia Geral 31 de Janeiro de 2020

Teve lugar, ontem, 31 de Janeiro, uma sessão ordinária da Assembleia Geral do Centro Social S. Mamede de Guisande. O acto decorreu pelas 21:30 horas nas instalações do Centro Cívico, no Monte do Viso e teve na ordem de trabalhos a apresentação e  aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2020. Ambos tiveram aprovação por unanimidade dos sócios presentes.

Os documentos que estiveram disponíveis para todos os presentes  podem ser consultados junto da Direcção ou da Assembleia Geral.

Quanto ao segundo ponto da agenda de trabalhos, a Direcção presidida por Joaquim santos comunicou que com a intermediação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, chegou-se a um acordo de pagamento com empreiteiro da obra, com o pagamento remanescente em dívida em prestações mensais durante um ano, no que em muito vem ajudar nesta responsabilidade que se mantinha.

A Direcção apresentou ainda valores como receita expectável, nomeadamente o apoio da Junta da União de Freguesias, bem como o recebimento do valor em falta ainda detido e na posse particular de dois ex-autarcas. Estas verbas, consideradas na processo de candidatura à obra de construção, são importantes e a Direcção tem a legítima expectativa de a vir a receber.

28 de janeiro de 2020

Nem sempre se escreve direito por linhas tortas


Eu faço por perceber as motivações de alguns dos defensores desse "mártir" da Justiça, Rui Pinto, mas, confesso, faz-me alguma confusão porque, de algum modo, irracional ou pelo menos ligeira.

A questão, e não sou eu que o digo, mas concordo com o que, entre muitos, disse ontem na RTP 3 o camarada comunista Eng.º Honório Novo: "...se o Estado, ele próprio, não pode usar meios de prova recolhidos pelas suas entidades de forma não legítima, como escutas telefónicas, sob coacção ou invasão de propriedade e privacidade sem mandato claro e específico do Poder Judicial, como é que se pode agora, no caso do hacker Rui Pinto, inverter-se esse legítimo direito, e pensar-se como normal usar toda a informação, por mais relevante que seja, obtida num contexto de crime e ilegitimidade?".

Que essa "lebre" levantada do matagal pelo "podengo" Pinto, possa e deva servir de ponto de partida para investigações próprias dos poderes da Justiça, parece normal e legítimo. Já a usar elementos e documentos de prova recolhidos à margem das leis não pode ser normal, porque, para o bem e para o mal, goste-se ou não, estamos num chamado Estado de Direito. Talvez num Estado autoritário de atropelo aos elementares direitos à privacidade isso fosse normal, mas não, para já, em Portugal.

Com tudo, podem, incluindo as anas gomes, continuar a adorar o Rui Pinto e a fazerem-lhe procissões, invocando satánicas figuras da corrupção portuguesa como exemplos paradoxais do tratamento ao hacker, este preso e aqueles à solta, mas um pouco mais de distanciamento não fará mal a ninguém.

Eu que até já tive uma conta de email hackeada e a partir de um ilícito dela fui envolvido em negócios fraudulentos, a que felizmente e por sorte consegui estancar a tempo, não posso de modo algum apoiar quem nos entra pela porta adentro sem permissão, invadindo a nossa privacidade, a nossa intimidade, mesmo que, porventura, tenhamos alguns "podres" a esconder.

Cada coisa no seu lugar e é nessa diferenciação que se distingue um Estado de Direito e de salvaguarda de direitos fundamentais. Para a criminalidade existe a Justiça e a polícia. Se assim não for, estamos na lei da selva.

26 de janeiro de 2020

Ao toque de clarim, é festa em Louredo





Na simplicidade, até porque o mês é avesso a festas, S. Vicente Mártir, que não o Ferreira, tem a sua festividade a 22 de Janeiro. Em Louredo, quando não ao Domingo, no Domingo seguinte, como hoje.

25 de janeiro de 2020

A porta que importa abrir



Da Sr.ª Lúcia, sobra a saudade. Que Deus a tenha! Do Ti Alcino, ainda por cá na caminhada da vida. Permitir-me-á que partilhe um momento que certamente foi de felicidade para ambos, então jovens, acabados de casar. Foi em 20 de Outubro de 1962, num Outono soalheiro. Por esses dias, estava eu a espernear,  para ver a luz dali a poucos dias.

Não deixa de ser curioso que o Ti Alcino esteja a abrir a porta do carrão conduzido pelo saudoso Elísio Santos, que os aguardava, sabendo-se que na sua profissão, como ajudante de motorista e revisor da empresa de transportes de passageiros "Feirense", tenha, pode-se dizer, levado a vida a abrir as portas  a senhoras, como bom profissional e cavalheiro. Até mesmo nos muitos passeios de autocarro que organizou, ajudou a abrir as portas dos fundos para o assalto aos farnéis.

Gente nossa. Gente boa!