27 de maio de 2025

LIAM celebra o seu 40.º aniversário


Neste próximo sábado, dia 31 de Maio, o Grupo da LIAM da paróquia de S. Mamede de Guisande celebrará o seu 40.º aniversário.

A celebração eucarística terá lugar pelas 17h30, sendo presidida pelo sacerdote espiritano Pe. Edward Apambila, natural do Gana (África), que já nos acompanhou na celebração do ano passado.

Antes e depois da missa, decorrerá a tradicional Feirinha Missionária, cuja receita, resultante da venda de diversos produtos, reverterá a favor dos Missionários do Espírito Santo, apoiando as suas obras e ações sociais em prol das Missões.

No final, como já é habitual, haverá certamente um momento de merecido convívio fraterno entre os elementos do grupo.

Ao longo destes 40 anos, o Grupo da LIAM tem sido um verdadeiro exemplo de dedicação e serviço missionário. Naturalmente com fases de maior ou menor intensidade, mas sempre com espírito de perseverança e entrega, contribuindo de forma constante para causas missionárias de valor incalculável.

Na vida da paróquia, o grupo é também um elemento agregador, que dinamiza iniciativas, fomenta o espírito comunitário e enriquece a vivência eclesial e missionária como um todo.

Parabéns ao nosso Grupo da LIAM!

Bem-haja por estes 40 anos de missão, testemunho e entrega!

Quim Barreiros de regresso à Festa do Viso - 19 anos depois


O popular cantor pimba Quim Barreiros, actuou na Festa do Viso - Guisande, em 2006, sendo que então actuou no Sábado, no que foi casa cheia com o Monte do Viso a ser pequeno para tantos visitantes para verem o Quim.

19 anos depois, ainda popular mas bem mais velho, estará de regresso para animar a Segunda-Feira da nossa Festa do Viso nesta edição de 2025.

Recordando, ainda quanto ao programa de 2006, a Sexta-Feira contou com a actuação da banda Musi Art. No Sábado, a anteceder o Quim Barreiros, actuou o duo Musibaile. O Domingo contou com duas bandas filarmónicas, a de Lorvão e a de Vila Nova de Anços - Soure. À noite houve folclore com os ranchos "Ceifeiras de Canedo" e  "Casa da Gaia", de Argoncilhe.

A Segunda-Feira fechou com a banda Caramelo e a artista Ana Cláudia.


Comissão de Festas em 2006:

Jorge Manuel Ferreira da Conceição – Leira

Fernando Jorge Pereira de Almeida – Viso

Pedro Pinto Santos – Fornos

Hugo Xavier Santos Pinheiro – Fornos

Sónia Santiago Almeida – Quintães

Eduarda Ferreira de Sá – Casaldaça

26 de maio de 2025

Nota de falecimento - Marilda Gomes de Paiva

 



Faleceu Marilda Gomes de Paiva, de 83 anos, natural de Romariz, mas há anos a viver no lugar da Leira - Guisande, esposa de Maurício de Oliveira.

O funeral será em Romariz, na Quarta-Feira, 28 de Maio, pelas 17:00 horas, com cerimónias fúnebres nessa localidade e indo a sepultar no final no cemitério local.

Missa de 7.º Dia também em Romariz no Sábado, dia 31 de Maio pelas 20:00 horas.

Sentidos sentimentos a todos os seus familiares, de modo particular ao marido, Sr. Maurício, filhas e filho.

Paz à sua alma!

21 de maio de 2025

O valor da palavra assumida ou a falha dela

Dizia o nosso povo, e uso o pretérito imperfeito do modo indicativo, porque isso era noutros tempos, que não os de agora, que “palavra dada, palavra honrada”. 

Mesmo que mais lenda que facto, os mais velhos terão aprendido na escola primária o quadro da nossa História em que face à incapacidade de cumprir a sua promessa em nome de D. Afonso Henriques, o aio D. Egas Moniz se fez apresentar perante D. Afonso VII, rei de Leão, com a sua família, com a corda ao pescoço, num sinal de oferta das suas vidas como penhor da palavra não honrada.

A palavra dada, e honrada, é um dos pilares mais antigos e fundamentais da convivência humana. Mesmo antes dos contratos escritos, eram as promessas verbais que definiam alianças, acordos, parcerias e até destinos inteiros de pessoas e reinos. Dar a palavra é mais do que falar — é empenhar algo de si mesmo. É colocar a própria honra em jogo. Quando alguém diz "eu prometo", "pode contar comigo", ou "estarei lá", está, de forma simbólica, estendendo a mão e oferecendo confiança.

Assumir um compromisso mesmo que não escrito, porque a palavra é volátil e não deixa vestígio, é reconhecer a responsabilidade que vem com a confiança depositada. É compreender que alguém dependerá da sua presença, da sua acção, da sua fidelidade àquilo que foi dito. E isso vale tanto para compromissos grandes, como um contrato de trabalho, quanto para pequenas coisas do dia-a-dia.

O valor da palavra está justamente na coerência entre o que se diz e o que se faz. Uma palavra honrada constrói reputações sólidas, fortalece vínculos e inspira respeito. É a base da confiança, sem a qual não há relacionamentos duradouros, nem comunidades verdadeiramente unidas. Logo, quem se compromete com a palavra e a honra, mostra o valor do seu carácter. O contrário também.

Por outro lado, quando a palavra é quebrada, quando o compromisso não é honrado, o dano vai além da situação pontual. Rompe-se um elo invisível. A decepção que nasce do não cumprimento de uma promessa fere mais do que o atraso ou o erro prático. Ela fere a confiança. E confiança, uma vez quebrada, é difícil de reconstruir.

A falha da palavra revela descuido, desrespeito, às vezes até desinteresse ou interesses mesquinhos ou objectivos negativos. Não cumprir o que se prometeu é dizer, com acções, que o outro não importa tanto quanto parecia importar no momento da fala. É banalizar o compromisso, transformar o que deveria ser sagrado em algo descartável, mutável, adaptado às conveniências.

Por isso, é sempre melhor prometer menos e cumprir tudo, do que prometer muito e falhar. E quando a falha acontece — pois todos somos humanos — o mínimo que se espera é a humildade de reconhecer, pedir desculpas e buscar reparar.

No fim, a palavra é um reflexo daquilo que somos. Quem cuida do que diz, cuida também das relações que constrói. E num mundo tão cheio de ruídos e desconfiança, ser alguém cuja palavra tem valor é um acto de coragem, de caráter — e, sobretudo, de humanidade.

Em todo este contexto, não raras vezes, são os políticos, com mais ou menos impacto ou responsabilidades, nacionais ou locais, acusados de serem pouco cumpridores de promessas, compromissos, da palavra dada. Por dificuldades próprios ou simplesmente por despeito, estratégia e conveniência pessoal ou de grupo, facilmente se “vira o bico ao prego”, desonra a palavra, reduzindo-a a um valor de lixo, como se nunca tivesse sido proferida.

Sendo certo que ainda há políticos, pessoas e entidades que fazem por honrar a palavra dada, cumprir as promessas ou compromissos, infelizmente, vai sendo corrente o incumprimento, mais ou menos descarado, grosseiro, talvez porque o valor ou significado da honra ande, de há muito, desonrado.

Definitivamente, já não somos feitos da mesma massa dos nossos antepassados. A honra ou a desonra, a palavra ou a falha dela, valem agora tanto como dez réis de mel coado.

19 de maio de 2025

LEGISLATIVAS 2025 - GUISANDE

Inscritos: 1174

Votantes: 776

Brancos:9

Nulos: 14

Abstenção: 33,89%


AD: 317

PS: 177

CHEGA: 143

IL: 41

LIVRE: 21

BE:16

PAN: 12

ADN: 12


Que análises? Exaustivamente que as façam os entendidos. De resto não há muito a analisar, e a tendência em Guisande e na nossa União de Freguesias, foi a mesma do concelho (todo de laranja), do distrito e do país.

Como percepção pessoal, o tema da imigração, que numa política de portas escancaradas, sem controlo, sem assegurar o equilíbrio de legalidade, de procura e oferta e garantia de integração plena, com acesso a direitos e cumprimento de deveres e obrigações, num curto prazo aumentou a nossa população em mais de 10% , quase triplicando na última década, parece ter sido um factor que fez crescer quem explora o medo e a insegurança que essa mundança social implica para uma fatia significativa da população.

Também, parece-me, a esquerda tem perdido porque continua agarrada a conceitos ideológicos e sociais que há muito têm perdido importância e significado no mundo ocidental. Os anos 70 e 80 já são de um passado distante. Os revolucionários de farda e boina já se extinguiram.

Os extremismos não ajudam e começam a fazer falta figuras moderadas, com verdadeiro sentido de Estado, e menos presas aos rígidos cânones ideológicos e partidários. Parece evidente, mesmo a figuras pensantes do partido, que o PS quando se afasta do registo de moderação ao centro e pende demasiado à esquerda, perde.

Pedro Nuno dos Santos (outros pensarão o contrário) nunca me pareceu ser a figura de moderação de que precisava o Partido Socialista e o país, mesmo quando ainda como putativo sucessor de António Costa. Em muito. é o principal responsável por esta hecatombe eleitoral do seu partido. Veremos se o PS encontrará uma nova direcção e um rumo mais de acordo com a sua importância, porque continua a ser preciso à estabilidade necessária. Mas moderação precisa-se.

No resto, goste-se ou não, é a democracia a funcionar.


12 de maio de 2025

Festa do Viso 2025 - Alinhamento Musical

 


Divulgados que foram os programas para os diferentes quatro dias da Festa do Viso 2025, cujo cabeça de cartaz será o popular Quim Barreiros, que actuará na noite de Segunda-Feira, 4 de Agosto, partilhamos aqui o resumo do alinhamento musical ou entretenimento.

Ainda não tive a oportunidade de aceder ao cartaz global oficial, pelo que, para os mais impacientes, partilho aqui um panfleto com o resumo.

Quanto ao Quim Barreiros, é um regresso à nossa festa pois já cá actuou no ano de 2006. Continua um artista de renome e  popular, mas, naturalmente, já com uns bons anos a mais sobre as costas. Mesmo assim espera-se casa cheia na Segunda-Feira da nossa festa.

A parte religiosa, ponto alto da festa,  manterá o esquema habitual com Missa e Procissão Solenes no Domingo e também Missa na Segunda-Feira. 

Para a celebração da Missa Solene, no Domingo, segundo informações da Comissão de Festas, contarão com a presença de D. Roberto Rosmaninho Mariz, bispo auxiliar do Porto.

Parabéns a toda a aquipa da Comissão de Festas pelo empenho que tem tido na angariação de fundos e de preparação da nossa festa. O alinhamento do programa e respectivos artistas e grupos, poderão não ser do agrado de todos (nunca serão), mas deve-se reconhecer o empenho e dedicação de uma equipa unida e imaginativa que tem feito um excelente trabalho e ainda com mais pela frente até ao findar da festevidade. 


Roubo à dignidade


Que as instalações do Guizande F.C. tenham sofrido actos de vandalismo, furtos ou assaltos, não é novidade, porque também já no passado. Infelizmente haverá sempre quem, sem qualquer pingo de moral, vá vivendo sem qualquer dignidade, porque cobarde e criminalmente à custa do esforço dos outros.  Será sempre intolerável e inaceitável, mas quando se assalta um clube pobre mas digno, com poucos recursos, a situação é ainda mais lamentável e deplorável porque é toda uma comunidade que é vilipendiada.

As autoridades até conhecerão os eventuais "artistas" mas também devem sentir-se impotentes porque mesmo quando apanhados com a "mão na massa" ou com a "a boca no trombone", se apresentados a Tribunal, são invariavelmente soltos e, quando muito, penalizados com trabalhos comunitários que não cumprem.

Infelizmente, as "estatísticas" continuarão a vender um país seguro e com pouca criminalidade e os que levantarem preocupações quanto a isso, serão apelidados de "alarmistas".