Mostrar mensagens com a etiqueta Propaganda. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Propaganda. Mostrar todas as mensagens

09/10/2025

Bom senso e caldos de galinha

Nestas coisas, cada um é cada um e cada cabeça sua sentença. Admito que outros pensarão o contrário do que a seguir procuro reflectir.

Por mim, mesmo que até com risco e tentação em caír no mesmo pecado, procuraria não permitir que o que faço ou não ao serviço da paróquia e da Igreja fosse usado em contexto de campanha eleitoral. E por certas coisas que vou vendo, e conhecendo como julgo conhecer algumas pessoas, até fico na dúvida se essas coisas foram por elas  autorizadas ou se, pelo contrário, ao arrepio do seu conhecimento e autorizaçao, este o motivo para o qual me inclino.

Sem particularizar, as pessoas são o que são e valem pelo seu todo, e num meio pequeno como o nosso e nas pequenas freguesias, são por demais conhecidas, nas suas virtudes e defeitos, e não precisam de apresentações nem que um qualquer estratega de marketing político, até usando a Inteligência Artificial exagere e exacerba as suas virtudes como trunfo ou relevância em contexto político. Não havia mesmo necessidade.

Não me refiro a ninguém em particular, mas apenas pelo que tenho visto, com esta situação a ser explorada em várias campanhas e em várias freguesias. Considero que não é a melhor forma para quem de algum modo, por livre opção, decide entrar em contexto político e eleitoral , usar ou deixar usar em sua promoção o serviço que presta na Igreja, por mais valoroso e louvável que seja.

Admito, isso sim, que sejam destacados os aspectos de cidadania cívica de quem está à frente de uma associação, de um clube, de um movimento, os seus feitos culturais e sociais, etc, pois revelam interesse e dedicação pelas causas de uma comunidade, mas já quanto ao papel em contexto de serviço à Igreja, parece-me pernicioso e até perigoso pela mistura, pois se na parte civil é legítimo que cada um e cada uma tenha a sua opção politica e ideológica, já na Igreja as pessoas têm que se pautar por outros valores que não os políticos, desde logo o de serviço discreto, com humildade e na máxima evangélica de que "somos apenas servos inúteis no muito ou pouco que façamos".

Mesmo na sociedade civil, em defesa da laicidade e respeito por outras orientações religiosas e culturais, há muito que se retiraram os símbolos religiosos das nossas escolas e instituições públicas pelo que é neste sentido que também devem ser guardadas as devidas distâncias.

O bom senso, a humildade e a discrição ainda são valores que importa ter em conta.

Mas isto sou eu a opinar e não quero dar lições a quem quer que seja, mas pelo menos, num sentido geral. que se faça a reflexão quanto às vantagens e desvantagens.

Por mim, em contexto local, não preciso que me lembrem em panfletos políticos as virtudes das pessoas, desde logo porque as conheço. Iremos muito mal quando o nosso sentido de voto numa qualquer eleição política possa ter em conta quem anda mais ou menos pela Igreja, quem é católico, muçulmano ou de qualquer outra religião.

30/09/2025

Os paradoxos dos slogans eleitorais

Os "slogans" políticos, sobretudo os adoptados em campanhas eleitorais locais, raramente funcionam e quase sempre são meras banalidades, lugares comuns ou até mesmo se revelam como paradoxos.

Veja-se, por exemplo, o "slogan" do PS - Partido Socialista, para estas eleições autárquicas, em que se desdobra no "Há outro caminho", nas situações em que supostamente pretende inflectir o rumo da situação de quem governa, como na Camara Municipal e em alternativa ao PSD, e "No bom caminho", quando supostamente se pretende dar continuidade a uma governação do próprio partido que, mesmo que ao arrepio da boa verdade, se considere com bom trabalho.

Só que neste caso e em certas situações, a coisa apresenta-se como paradoxal ou até mesmo irónica. Tomemos como exemplo a nossa freguesia de Guisande, em que a lista do PS, liderada por Celestino Sacramento, também adoptou o lema "No bom caminho". No bom caminho? Mas então não se deu como provado que esta União de Freguesias estava no caminho errado, incerto?  E daí, o próprio Celestino Sacramento, com o apoio e voto da bancada do PSD na Assembleia da União de Freguesias,  não foi uma figura chave no processo de desagregação? Se, então, considerava o casamento da União de Freguesias estar "No bom caminho", porquê o ter contribuído para o divórcio?

Em suma, preferia que o PS em Guisande e o seu cabeça-de-lista tivessem adoptado outro "slogan", mais consentâneo com o novo ciclo,  porque este de facto não condiz nem rompe com a realidade. De resto, eu próprio não quero este "bom caminho" que já a menos de duas semanas das eleições (a 12 de Outubro), em quatro anos apenas limpou a rua na frente da minha casa uma única vez e neste momento, e desde então, está neste estado como mostra a foto acima, mesmo que, de quando em vez eu próprio, como os vizinhos,faça a limpeza. Mas há mínimos e nem sempre nem nunca. É este o "bom caminho" em que quanto à requalificação do Monte do Viso", prometida e esperada, nada passou de intenções, em nada mostrando ser diferente da anterior gestão? Não fossem as pavimentações de algumas ruas e a requalificação do rinque polidesportivo realizadas por acção e verbas do orçamento camarário e o que restava? Pouco, digo eu! 

Houve, concerteza, um esforço de proximidade por parte de um presidente com uma postura mais próxima, mais respeitadora das pessoas e grupos, sabendo ser ouvinte e interessado. Houve, de facto, uma melhoria substancial nesse aspecto face aos anteriores dois mandatos, então com um presidente desligado das freguesias para além do foco na sua.  Mas também considero que só essa melhoria foi insuficiente no todo. Mesmo o que poderia ser significativo para a freguesia, como o apoio cabal à instalação do piso sintético no campo de futebol do Guizande F.C., de resto com o compromisso assumido publicamente, para quem quis ouvir e gravar, acabou por caír, indo ao charco, e passará para a história como um compromisso falhado, não honrado. Ora com tudo isto somado, com franqueza, não podemos concluir que foi um "bom caminho" e mais do que isso, que seja esse o modelo agora a seguir pelo Celestino Sacramento e a sua lista do PS.

Acredito, com sinceridade, que ambas as listas concorrentes às eleições de 12 de Outubro, pretendem o melhor para a freguesia, mesmo que para já se notem diferentes ideias em situações várias, e diferentes dinâmicas de campanha, mas este "No bom caminho"  como slogan, não colhe" porque desfasado da realidade. 

Apesar de tudo, bem sei que para o Celestino Sacramento não é fácil este papel, porque por um lado contribuiu positivamente para a desagregação, e pessoalmente eu ficarei sempre grato e reconhecido por isso, mas não pode desligar-se da incapacidade da sua Junta da União de Freguesias, suportada por uma lista de que ainda faz parte, e por isso dos aspectos menos bons da governação ou do muito que ficou por concretizar, e que, tal como os anteriores executivos, mesmo aquele onde, sem poder nem competências decisórias, tomei parte, não foi capaz de  mostrar as vantagens de uma união a quatro, antes pelo contrário. Para além de uma melhoria na proximidade por parte do ainda actual presidente, que reconheço, mais pelo estilo do que pela substância do modelo, foi notória a falta de obras estruturais e a escassez de melhoramentos, particularmente dos suportados pelo  orçamento da Junta, sem ser capaz de limar as assimetrias, como se prometia com as uniões de freguesia. Uma falácia, porque as assimetrias anteriores à União mantiveram-se ou até se acentuaram!

Em suma, o papel do Celestino Sacramento nesta eleição não é fácil, porque pretende mostrar em campanha  que é possível outro caminho em alternativa a um caminho em que ele também fez parte e como tal é co-responsável.

Seja como for, todas estas considerações são apenas pessoais, minhas, e em bom rigor será o eleitorado no seu todo a escolher aqueles e aquelas que a partir das eleieções do dia 12 de Outubro e depois da tomada de posse irão gerir os destinos de uma freguesia já por conta própria, em que o caminho a seguir será, certamente, melhor caminho do que o até aqui percorrido.




28/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXIII





Propaganda do Partido Socialista às eleições para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 
(clicar nas imagens para ampliar)

27/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXII


Capa do programa eleitoral da lista do PSD concorrente à eleição para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

25/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XXI




Propaganda do CDS-PP para as eleições autárquicas do próximo dia 1 de Outubro. Sob o lema MAIS, Domingos Correia, candidato do partido centrista à Assembleia de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, traça as principais linhas orientadoras do seu programa.
Recorde-se que o CDS, tanto nas eleições de 2013 como nas intercalares de 2014 elegeu um elemento, pelo que a repetir-se pode vir a funcionar como eixo decisivo na formação do futuro executivo. Mas isso são contas que cabe ao povo sentenciar. Mas sim, é importante a participação de mais partidos para além da habitual bi-polarização PSD-PS. Igualmente importante teria sido o aparecimento de uma lista independente. 

17/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XVIII


Outdoor do Partido Socialista.

Em rigor e em boa verdade, tanto Margarida Gariso, candidata à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, como David Neves, candidato à presidência da Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, o que podem fazer e influenciar quanto à reversão do processo de União de Freguesias é igual a zero. Para além do mais este é um assunto nacional e não de eleições autárquicas. Até o Partido Socialista tem sido pouco claro e objectivo quanto a essa situação. Se quisesse mesmo a reversão do processo, até porque contaria com o apoio do Partido Comunista e com o Bloco de Esquerda, já se teria avançado antes que a coisa comece a ganhar algumas raízes.

Assim sendo, ou não sendo, este slogan não deixa de ser algo demagógico. Mas porque, todavia, está estampado, com todas as letras, é uma posição que não pode deixar de ser registada e ficamos a rezar para que a coisa possa ir avante e que de facto as uniões acabem por dar em divórcio, indo, de resto, ao encontro e vontade da larga maioria das populações das freguesias afectadas. Mas não será certamente apenas pela vontade da Margarida e do David que o tempo vai andar para trás.  Em todo o caso, pela parte que me toca, qualquer coisa que se faça no sentido de reverter as uniões de freguesia é de considerar como positiva.

Quanto ao "devolver a voz a Guisande", é um slogan que vale o que vale e vale pouco porque o problema das uniões de freguesias e de cada uma das freguesias agregadas não é a falta de voz das populações e de quem as representa mas sim da falta de meios humanos e financeiros para que às vozes seja dado seguimento com obras e iniciativas. Haja dinheiro e boas condições e as coisas fazem-se, mesmo que com pouca voz. Pela parte que me cabe, nunca deixei de dar voz às grandes e pequenas necessidades, mas infelizmente poucas respostas foram dadas por uma Junta que governou ferida nas suas capacidades financeiras e mesmo de falta de tempo e também ocupada com os problemas da mudança administrativa. É óbvio que, apesar disso, seria sempre possível fazer diferente, eventualmente mais e melhor, mas se mais não se fez não foi seguramente por falta de voz de quem representou as freguesias. Mas as coisas são como são e bem sabemos que na política os slogans são frases estudadas, bonitas e de circunstância, mas quase sempre sem substância.

Mas voltando a frisar o que já disse por aqui anteriormente, tenho a certeza de que o futuro executivo saído das próximas eleições de 1 de Outubro, independentemente dos partidos A, B ou C, encontrará e terá muito melhores condições de governação e daí que não seja difícil fazer mais e melhor, com pouca ou muita voz por parte de cada uma das quatro freguesias. O difícil mesmo será fazer igual ou pior.
Que se dê e devolva, pois, não apenas a voz mas sobretudo a autonomia a Lobão, a Gião, a Louredo e a Guisande. Essa é que é a questão que interessa. O resto é sempre fogo de artifício próprio de campanhas eleitorais, da esquerda à direita.

15/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - XVII


Outdoor da lista do Partido Socialista concorrente à eleição para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Confirma-se assim a recandidatura de David Neves ao cargo de presidente da União de Freguesias. Recandidatam-se também Carla Silva (Lobão) e Nuno Almeida (Gião). 
De notar neste meio de propaganda a presença de Celestino Sacramento, que já foi presidente da Junta de Freguesia de Guisande. De momento desconheço o ordenamento na lista e por conseguinte se estará posicionado em lugar de acesso ao executivo (cinco primeiros lugares). Eventualmente será apenas candidato à Assembleia de Freguesia. Uma dúvida que certamente entretanto será esclarecida.

04/09/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - X



A CDU - Coligação Democrática Unitária entregou esta sexta-feira, 4 de agosto, as suas listas no Tribunal para os órgãos autárquicos no município de Santa Maria da Feira.
Informa-se que esta coligação apresentou listas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e pela primeira vez depois de muitos anos a todas as Freguesias do município.
Destaca-se o aumento de independentes a integrar as listas da CDU, comparativamente com as últimas eleições autárquicas, assim como o número de cabeças de lista do sexo feminino (6 - nas freguesias de Romariz, União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, Paços de Brandão, Lourosa, Sanguedo e Nogueira da Regedoura).
Ressalva-se para o facto da diminuição da média de idades dos candidatos que integram as listas da coligação.

[fonte]

Nota: Não sendo ainda conhecidos os nomes e as caras, nomeadamente para a nossa União de Freguesias, fica-se a saber por esta notícia que a CDU apresenta como cabeça-de-lista à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, uma mulher. Também são ainda mulheres as cabeças de lista para as freguesias de Romariz, Paços de Brandão, Lourosa, Sanguedo e Nogueira da Regedoura. É sem dúvida uma nota positiva e que se deseja que no futuro também sejam mais mulheres a encabeçar as listas dos grandes partidos.

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - IX



- Propaganda da candidatura do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia da União de Freguesia de Caldas de S. Jorge e Pigeiros.

31/08/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - VIII


- Outdoor - candidatos da lista do PSD concorrente às eleições para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

23/08/2017

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - VII



Infomail distribuído pelas caixas de correio, referente ao anúncio da recandidatura de José Henriques, pela lista do PSD concorrente às próximas eleições para a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 

Eleições Autárquicas 2017 - O que se vai lendo, vendo e ouvindo - VI


O Sr. Manuel Faria Plácido Resende, mais conhecido por Sr. Plácido, uma das carismáticas figuras da Feira, dono da não menos emblemática Casa Plácido, um bazar no centro da Feira, onde se vende de tudo um pouco, é o mandatário honorário da candidatura do CDS em Santa Maria da Feira.