4 de dezembro de 2023

Segunda-Feira, feira da ladra...

Depois de um fim-de-semana prolongado, com um dia de sol pelo meio, regresso à rotina e monotonia do trabalho. Pelo meio as coisas habituais e corriqueiras. Sondagens sobre a nossa política reveladas aos bocadinhos, como num concurso televisivo, a ampliar  o suspense e a expectativa. Mais coisa menos coisa, candidatos do plano A ou do Plano B do lado do PS, tudo indica o que todos esperamos, uma disputa entre o PSD e o PS, mas este, apesar de tudo quanto tem envolvido o Governo e que levaram à sua queda, parece manter ritmo e poder vir a vencer de novo as eleições embora, sem maioria. O que voltaria a ser surpreendente mas não totalmente.

De tudo isto, e com as constatações do estado das coisas quanto à Sáude e serviço de urgência, aumento da pobreza, aumento da carga fiscal, guerra com professores, crise de habitação, etc, etc, a quase maioria dos portugueses parece gostar destes doces e do estado de coisas e com mais arroba menos quintal em 10 de Março próximo vai dizer democraticamente que quer que tudo continue na mesma. Sintomático! Faça-se a sua vontade democrática!

Por cá, no nosso terrão, também tudo na mesma. O voluntarismo da Comissão de Festas já trabalha com azáfama no que toca a angariar fundos para a festa que há-de ser lá para Agosto. A padaria de Fornos, voltou a abrir depois de ter fechado, depois de ter aberto e depois de ter fechado. O Guisande F.C. veteranos promoveu neste Sábado o seu jantar de Natal, bem participado e alegre. O Grupo Solidário também irá organizar a Ceia de Natal Solidária, a ter lugar em 16 de Dezembro, no Centro Cívico, já com lotação esgotada. A missa do Galo neste ano será nas Caldas de S. Jorge.  Desportiva e entretidamente um dia destes eu, o LB e o HA vamos fazer uma corrida no Epic Awsome Challanger Trail da Aletria, em Santo Isidoro do Mazouco, Queixo-de-Espada-à-Cinta, que como todos sabem fica na ilha do Faial nos Açores, ali ao lado de Sevilha. O Natal, esse será no dia 25, também uma Segunda-Feira. O bacalhau está pela hora da morte mas como bom amigo na vida não faltará fielmente na ceia mais saborosa do ano.

O Sérgio Godinho cantava que "É Terça-Feira, Feira da Ladra..." mas bem pode ser mudada a feira para um dia antes. Vai dar ao mesmo! Boa semana!

30 de novembro de 2023

Anda tudo a "correr" atrás do mesmo

 


Quando recorrentemente recebes emails publicitários para participares em corridas, incluindo promoções, tal como fazem as grandes lojas para comprares arroz, salsichas, azeite e bacalhau, ficas a perceber melhor que isto de corridas e corridinhas está transformado num negócio. Legítimo, concerteza, como este de uma tal runporto, mas dá que pensar. 

Isto de correr já não é só calçar sapatilhas e saír à estrada ou ao caminho.

Sinais dos tempos e as empresas e os empresários sempre foram inovadores a vender salsichas quando os consumidores estão viciados nelas. A isso chama-se oportunidade de negócio! Hoje é salsichas amanhã será outra moda (trend) qualquer.

Canzoada moderna


Outros, mais letrados e imensamente mais talentosos que eu já o terão perguntado e dada a resposta à altura da sua capacidade analítica. Mas mesmo assim não me escuso a interrogar se por agora haverá namoros à moda antiga, dos genuínos, puros e inocentes, quando se namorava à janela, ou mesmo daqueles românticos, galanteadores, em que o desejo carnal e instintivo dos primeiros momentos era abafado com cortesias, paciência e sobretudo respeito pelo tempo como se a deixar amadurecer na justa medida um fruto cujo sabor pleno não seria mais que um travo amargoso ou ácido se colhido impacientemente antes do tempo?

Creio que não! Que já não há disso e se alguém dele quer vislumbres só por amostra ou aproximação num qualquer filme lamechas ou de época. Na vida real, só por lotaria num qualquer povoado ermo onde as modernices ainda não tenham deixado marcas.

Hoje tudo é rápido, instantâneo e fugaz. Os primeiros encontros são o sumário de todos os outros e raras são as excepções, por pouca vontade, falta de tusa ou timidez, que não acabam em relação carnal, seja na estreiteza enevoada de um automóvel estacionado num qualquer beco escuro ou sombrio ou mesmo num quarto manhoso de motel ou até mesmo na cama da casa de um ou outro, vazias por solidão ou por desocupação de ex parceiros.

As coisas estão neste ponto e perguntamos se é melhor assim, com toda esta frontalidade, sem rodeios inúteis que só adiam o desfecho ou se no antigamente é que as coisas se fazim bem, com calma e paciência até que o tempo fosse tempo?

Em rigor não sei responder ou se sim com meia dúzia de considerações que pouca utilidade terão para o caso. Mas do que se tem visto, os namoros actuais ou relações à experiência podem ser práticos, pragmáticos, objectivos, mas como também disse alguém conceituado sobre esta mesma reflexão, dessa pedreira não se molda a pedra angular da nossa sociedade. Mas mais digo, por esta forma de nos relacionarmos, feitas as contas não fazemos melhor que figura de alguns cães, de todas as raças e tamanhos de nariz colado ás traseiras, já não só da cadela ciosa, mas deles próprios. Tristes figuras armadas em fodilhões mas a seu tempo ocupados com questões de paternidade e de divisão de património. No fundo, antigamente pagava-se para se sossegar a pila mas dalí, para lá do risco de piolhos, uma sífilis ou gonorreia, nada mais comprometia.

Tempos modernos estes.

29 de novembro de 2023

As virtudes e os defeitos enterrados

Pergunte-se a qualquer um dos vivos da aldeia da Urzeira sobre o julgamento que fazem do Alziro e todos responderão a uma voz que é homem de bem, bom marido, pai e avô. Homem de fé, é assíduo na igreja e pronto a ajudar em tudo quanto for para bem da comunidade. De tudo quanto é festa na paróquia já tomou parte e já perdeu a conta às vezes que vestiu e despiu opas em procissões das humildes às mais solenes, a levantar lamparinas, a levar a cruz, ou a pegar nas varas do pálio. De dinheiro, já perdeu a conta ao que entregou em peditórios e deixa nos cestos dos ofertórios.

Porque não somos feitos de vidro transparente, o interior de cada alma é um insondável mistério, tantas vezes obscuro e conturbado e daí que raramente tenhamos a capacidade de os vislumbrar, quanto mais perceber. Ora o Alziro, para lá dessa radiação de bom ser humano, certinho e previsível nas suas acções, não raras vezes é um turbilhão de contradições que o fustiga por dentro e se noutros tempos, absorvido ou distraído com o ramerrão do dia-a-dia, do emprego e da família, não fazia mossa nem dava tempo e lugar a discussões consigo próprio, reformado que está agora e disponível a horas vazias, mesmo quando desperta a meio da noite sem sono, a sua consciência tem andado como peregrina às voltas e voltas nos caminhos do que até ali teve como vida, percorrendo tempos de infância, da escola, da juventude e dos namoricos, o tempo na tropa, o casamento com a sua doce Amélia, os filhos, o emprego, etc etc. 

Nesta azáfama, faz contas e interroga-se se qualquer uma das decisões que tomou foram bem ou mal decididas, se cada direcção tomada foi a certa e se agora faria diferente? Pesa ponderadamente as circunstâncias mas decide quase sempre a favor de que fez como tinha que ser feito. Traz à memória um caso ou outro  em que se encheu de coragem, como quando foi às trombas do Alcino por este ter sugerido uma falcatrua nas contas da festa do Senhor dos Milagres, ou se acobardou quando devia ter feito o mesmo ao Marcolino quando lhe chamou batoteiro por, sem querer, ter feito uma arrenúncia num jogo de sueca. Mas considera agora que essas e outras parecidas foram coisas triviais e que não é por elas que fica sem sono quando convém dormir. No resto sempre procurou ser correcto, honrado e bom cristão. Nada lhe pesa na consciência e o turbilhão que o assalta interiomente acaba, afinal, por ser apenas uma ocupação ou mesmo um rever das contas da vida, agora que se aproxima do prazo, não vá ainda ter que fazer algum acerto com o Criador enquanto há tempo.

Num destes dias, e como o faz com frequência, foi dar uma volta ao cemitério e distribuir padres-nossos e avé-marias pelos antepassados e amigos, à campa de seu pai, mas também às dos avôs. Ora em frente à lápide de mármore com o retrato sépia do avô materno, que já partira há uma vintena de anos, ficou ali a olhá-lo nos olhos, também a fazer contas do que foram as suas lembranças nas circunstências em que se cruzaram, desde as ligadas à infância até tempos mais à frente e mesmo já quando na parte final da sua vida, encamado, lhe ía desfazer a barba aos sábados à tarde e pela vez derradeira já morto, com o rosto frio e duro. E ficava a remoer as esperanças que aquele avô, seu padrinho, noutros tempos lhe prometera fazer, como pagar os estudos, comprar-lhe a motorizada, deixar-lhe algum dinheiro do que se gabava de ter em fartura no Banco. Mas certo é que feitas e refeitas as contas, o Alziro há muito que percebeu que as promessas desse avô não passaram disso mesmo, de vãs esperanças e vontades não concretizadas, porque em rigor, e dizia-lho ali slienciosamente frente á sua sepultura, nada disso levou a cabo nem mesmo na leitura do testamento ouviu qualquer referência a alguns trocos a si deixados. 

Mas tudo isto, estes incumprimentos do padrinho, que nunca passaram de aldrabices e meras intenções de quem as esquecia depois de uns copos, pouco incomodam o Alziro, porque desde há muito, mesmo com o avô ainda vivo, percebera que nunca passara de um "caga-lérias" e dele nem rebuçado ou brinquedo recebera. Fazia-lhe mais mossa, isso sim, o saber que a sua mãe fora por ele destratada desde criança, numa vida triste de coça, fome e miséria, o que a levou cedo a casar para fugir daquele castigo que, de resto, era o pão-nosso-de-cada-dia em toda a aldeia. Nesses tempos de dificuldades, aos filhos não se davam mimos nem sopas de frango, mas porrada, alguma de criar bicho, e fome mitigada ou enganada com caldo de couves. Isso sim, lamentava o Alziro porque do resto cedo percebeu que dali não viria nada mesmo que inicialmente alimentasse essa ilusão. Até mesmo quando lhe prometera que tinha conhecimentos que o impediriam de ir à tropa, no dia certo apresentou-se no quartel já certo que fora apenas mais um arremedo inconsequente do avô, e não se enganara.

O Alziro inquieta-se com estas coisas e sempre que entra no cemitério, defronte daquela gente enterrada, desenterra estas memórias e pergunta a si mesmo porque é que tantos vivos ali vai rezar e assear as tampas daquelas covas frias quando grande parte daquela gente morta não deixou a que ficou mais que más e duras memórias. Mas talvez para amainar esse mar revolto nos seus pensamentos, o Alziro procura compreender e aceitar a situação. Afinal num cemitério estão enterrados os nossos antepassados e todas as circunstâncias das suas vidas, algumas boas, muitas outras más, mas todas decorrentes da massa com que foram feitos e nesse derradeito esforço de compreensão, pelo menos ali, naquele lugar que dizem sagrado, tem que haver lugar ao choro dos bons que partiram, cedo ou tarde, mas também e sobretudo ao perdão. Afinal, tudo ali está enterrado: a inocência, a bondade, o sofrimento, o castigo e a maldade. Pela fé, e acredta nisso o Alziro, as verdadeiras contas, o final julgamento, essas e esse será feito pelo Criador que tudo vê, submete e julga.

28 de novembro de 2023

A última fornada

Quando passava na sua motorizada a caminho do trabalho e horas mais tarde no regresso, pelo ron-ron do motor sabia o lugar das horas certas, porque era pontual o Ti Alexandrino no compromisso diário do seu trabalho de padeiro. Assim foi durante muitos anos, a amassar farinhas e a cozer pão, do mais branco, fino e macio até ao mais moreno, rude e denso, na forma de pães, moletes, sêmeas, cacetes e broas, tudo passava pelas mão do velho padeiro. 

Um dia, porque os anos fazem-se deles, lá chegou à idade da reforma e apesar dos pedidos do patrão, nem mais uma hora dedicou à casa e à arte. Foi mesmo a última fornada. Veio para casa e passadas semanas já se desprendera da farinha nas roupas e calçado e daquela vida a trabalhar de noite e a dormir de dia. A velha motorizada ou o pequeno carro ficaram meio encostados na garagem e rararamente saíam à rua. A sua nova rotina emparelhou certeira com a de alguns velhos amigos, como o Lúcio e o Manel Couveiro, na conversa fiada sobre o tempo, o futebol e a política na tasca do Rezingão, jogando, ou assistindo como preferia, a umas cartadas, "sueca" ou "copas", até um dominó, e entre uma cevada servida a escaldar e um copo de branco com açúcar, os dias passavam agora mais rápidos que as noites na padaria.

Passaram os dias, semanas, meses e anos, esse rosário de contas contadas, e num instante, com as memórias de padeiro já enevodas pela farinha do tempo, até a tasca deixou de ser ocupação das horas mortas. O corpo, talvez ressentido desse viver ao contrário durante meia vida, derretido pelo calor dos fornos, começou a murchar mais depressa que uma planta sem água num vaso esquecido, os ossos a rangerem de cima a baixo e as pernas a amolecerem, trôpegas como as do Ti Belmiro ao saír da tasca com uma copadas a mais da conta. Resignado, o Ti Alexandrino passa agora os dias por casa, na companhia da patroa e dos gatos. Tem duas ou três cadeiras nos cantinhos da varanda onde passa horas, ao quentinho do sol quando faz frio ou à sombra quando faz calor. Se chove, dentro de casa à lareira ou na sala a ver Gouchas e coxas. Da aldeia, sem as idas à tasca e à missa, apenas vai vendo e acenando aos que lhe passam à porta.

Nunca teve grandes ambições e destas não houve lugar a ilusões. Fez uma casinha quanto lhe bastasse, criou bons filhos e filhas e no resto, padeiro. Tudo nos conformes como tem que ser a vida: nascer, fazer casa, constituir família, deixar sementes, trabalhar, envelhecer e morrer. Não se preocupa com o dia de ir prestar contas ao Criador, porque as teve sempre claras, sem grandes aritméticas, mas pede-lhe, pelo menos, que o não faça acabar o seu tempo numa cama prostrado como um inútil, dependente do mais básico num animal, mesmo que humano, o beber, comer, urinar e cagar. 

Gostaria de morrer ali sentado no cadeirão no cantinho da casa virado a sul, aquecido pelo morno sol de Outono. Ouvira de alguém ou lera em livro que "feliz é o homem que morre quente e calçado". Por ele poderia ser mesmo assim e pouco lhe importa se já hoje ou amanhã. Mas quando Deus quiser!

26 de novembro de 2023

Os Caetano de Azevedos de Guisande

Azevedo  é um apelido de família, não muito comum mas com alguma importância na nossa freguesia, nomeadamente o associado ao também apelido Caetano. 

Quanto à origem deste apelido, dizem alguns entendidos nestas questões de genealogia que Azevedo (ou Acevedo) é um sobrenome toponímico ibérico, com origem no couto e honra de Azevedo, no concelho de Barcelos, em Portugal. A palavra Azevedo vem de azevo (em espanhol antigo, acebedo), arbusto espinhoso; do latim acifolium, variação de aquifolium, azevinho.

D. Pedro Mendes de Azevedo é o mais antigo conhecido portador do sobrenome. Fidalgo de D. Afonso Henriques (1106-85) e D.Sancho I (1154-1211) era filho de D. Mem Pais Bufinho (D. Mendo Bufião ou D. Mendo Roufino) e descendente de D. Egas Gosindo Bayán (Baião), sendo este neto de Arnaldo de Bayán, cavaleiro que chegou a Galícia para lutar contra os mouros ao lado de D. Afonso V de Leão (994-1028), em 983. Afirmam alguns genealogistas que Arnaldo era o terceiro filho do imperador romano-germânico Guido de Espoleto (828-94).

Quanto aos Azevedos em Guisande, obviamente que será missão difícil e quase impossível tecer toda a teia genealógica e relação de parentesco entre os seus elementos, por isso com vários buracos, mas do que consegui pesquisar e relacionar deixarei aqui os respectivos apontamentos que servirão a quem neles quiser posteriormente pegar e melhor apurar. É pois um ponto de partida.

O interesse da minha pesquisa relacionada a esta família e a este apelido Azevedo e também a sua ligação ao apelido Caetano, que em alguns casos é nome próprio, liga-se com a figura de António Caetano de Azevedo, carpinteiro de profissão, e de Maria Gomes da Conceição, costureira, moradores no lugar das Quintães, aqui da freguesia de Guisande. Foram estes os pais de Margarida da Conceição, minha bisavô materna porque mãe do pai da minha mãe. Por isso, por parte do meu ramo materno, este António é meu trisavô. Logo também tenho sangue destes Azevedos. O lugar das Quintães é assim o ninho desta família mesmo que alguns desses elementos tenham temporariamente andado por outros locais.

António Caetano de Azevedo era filho de Francisco Caetano dos Santos e de Ana Joaquina dos Santos, esta filha de João Francisco dos Santos e de Arminda Gomes da Conceição, moradores no lugar de Cimo de Vila. Era neto paterno de Caetano Francisco dos Santos e de Maria Rosa Gomes, esta filha de Manuel Joaquim de Azevedo e de Maria Joaquina dos Santos. 

Desta relação de nomes, numa primeira análise constata-se que a herança do apelido Azevedo por parte do meu trisavô, António Caetano de Azevedo, provém não da parte de seu pai ou avô paterno, como se esperaria, mas sim da parte de seu avô materno, Manuel Joaquim de Azevedo. De seu pai e também comum a quase todos estes Azevedos é o apelido Caetano.

Aqui chegados, importa ter em conta que por esses tempos os apelidos nem sempre eram respeitados na linha directa da descendência, como por regra acontece nos nossos dias. Por conseguinte, nesses tempos normalmente as mulheres não herdavam o último apelido do pai mas da mãe. E havia casos em que o próprio último apelido do pai era omitido em alguns dos filhos ou colocado num apelido do meio. Por conseguinte não havia esse cuidado ou sensibilidade por parte dos pais em transmitir de forma continuada e sucessória os apelidos de raiz aos filhos e nem as autoridades o exigiam. Ora esta aleatoriedade dificulta em muito a missão de quem pretende pesquisar documentos e relacionar famílias tanto na forma ascendente como descendente e gerar árvores genealógicas com base na herança do apelido.

De resto, durante muitos anos o papel que hoje é garantido pelas conservatórias do registo civil, restringia-se apenas à Igreja e às paróquias em que estas, pelos párocos, por necessidade de controlar os fregueses quanto ao cumprimento e estado da administração dos principais sacramentos, como o baptismo, matrimónio e também os óbitos, registavam, assentavam, os mesmos em livros a cujos escritos se designam de assentos paroquiais. 

Só depois do liberalismo, e foi precisamente em 16 de Maio de 1832 que foi aprovado o decreto que em Portugal proclamou a existência do registo civil para todos os cidadãos, é que foram criados os postos de registo civil, que no caso da freguesia de Guisande era assegurado pelo chamado Posto de Louredo, onde, creio,  se localizava no lugar de Vila Seca, sendo que tenho também a informação segura que funcionava no lugar da Mouta, em caso do Sr. Manuel Paiva, ali conhecido como Manuel da Mouta, homem da agricultura mas inteligente e dominador da palavra escrita e falada.

Pegando então, como base o pai da minha referida bisavó materna, temos a seguinte lista:

António Caetano de Azevedo,  nasceu em 28 de Março de 1867 e faleceu em 25 de Agosto de 1929 com 62 anos de idade. Como atrás dito, era filho de Francisco Caetano dos Santos, e de Ana Joaquina dos Santos. Os seus avôs paternos eram Caetano Francisco dos Santos, do lugar da Lama, e Maria Rosa Gomes e os seus avôs maternos eram Manuel Joaquim de Azevedo e de Maria Joaquina dos Santos. Caetano Francisco dos Santos e Maria Rosa tiveram filhos para além do Francisco, entre os quais o José nascido a 7 de Dezembro de 1828 e a Rosa nascida em 17 de Setembro de 1841.

O seu pai, Francisco Caetano dos Santos, nasceu a 6 de Janeiro de 1827. Era filho de Caetano Francisco dos Santos e de Maria Rosa Gomes, do lugar da Lama. Era neto paterno de José Francisco dos Santos e de Maria da Silva Guedes, do lugar de Azenha – Lobão. Era neto materno de Manuel da Silva e de Ana Maria, do lugar da Lama – Guisande.

Também do que consegui pesquisar este mesmo Francisco Caetano dos Santos teve também os seguintes irmãos (tios paternos de António Caetano de Azevedo):

José, que nasceu a 7 de Novembro de 1828 (há um assento duplicado com a data de 7 de Dezembro de 1828; 

Victorino, nasceu a 2 de Janeiro de 1832; 

António, que nasceu a 7 de Setembro de 1833; 

Rosa, que nasceu a 17 de Setembro de 1840.

Do que consegui pesquisar, este Francisco Caetano dos Santos, para além de António Caetano de Azevedo, teve ainda outros filhos, nomeadamente:

Manuel, que nasceu a 18 de Janeiro de 1852;  

Joaquim, que nasceu a 9 de Maio de 1854; 

José, que nasceu a 31 de janeiro de 1856 e faleceu no Rio de Janeiro – Brasil, a 23 de Fevereiro de 1873;  

Maria, que nasceu em 28 de Novembro de 1857.

Bernardino Caetano de Azevedo,  que nasceu em 18 de Fevereiro de 1861 e faleceu em 19 de  Outubro de 1942. Casou em 14 de Janeiro de 1892 com Clemência Maria de Jesus, filha de Manuel José da Mota e de Maria Joaquina (Este Bernardino e Clemência tiveram uma filha, a Maria, nascida em 26 de Janeiro de 1893 e que veio a casar em 20 de Outubro de 1923 com António Augusto Guedes, tendo este falecido em 26 de Janeiro de 1973).

Joaquina, que nasceu a 25 de Janeiro de 1863; 

Carolina, que nasceu a 3 Maio de 1864 e que casou em 26 de Novembro de 1900, com Hermenegildo Correia, este então com 45 anos de idade, filho de Francisco Correia e Maria Bernardina, de Lobão;  

Domingos, que nasceu em 23 de Fevereiro de 1870 e faleceu em 7 de Dezembro de 1948; 

Justino Caetano de Azevedo, que nasceu em 31 de Outubro de 1878 e faleceu em Lobão em 1 de Março de 1936;

Dos nomes acima, Justino Caetano de Azevedo, para além do ramo do seu irmão António Caetano de Azevedo, é ele próprio um dos ramos principais dos Azevedos em Guisande. Nasceu em 31 de Outubro de 1878. Casou em Lobão com Custódia Fernandes da Encarnação, esta filha de Domingos de Almeida Lopes e de Maria Rosa de Jesus e do que consegui pesquisar tiveram como filhos:

Manuel Caetano de Azevedo, que faleceu em 27 de Junho de 1937 com 55 anos de idade, que casou com Jerónima Rosa de Jesus. Tiveram vários filhos, entre os quais os que consegui pesquisar:

António Caetano de Azevedo, que nasceu no dia 30 de Maio de 1907. Faleceu com 20 anos de idade em 2 de Fevereiro de 1928 .

Joaquim Caetano de Azevedo, que nasceu em 1 de Abril de 1909 e faleceu em 21 de Novembro de 1996. Casou em 17 de Dezembro de 1932 com Margarida Gomes de Almeida. Tiveram vários filhos entre os quais o Domingos, nascido a 14 de maio de 1933, o Manuel, nascido a 23 de Novembro de 1937 e falecido em 10 de Abril de 2008 e que casou em 14 de Junho de 1960 com Maria Adelaide de Castro Linhares (nascida em 20 de Fevereiro de 1940), a Palmira, nascida a 21 de Novembro de 1940 e que casou em 28 de Janeiro de 1962 com Flávio de Paiva, a Maria Amélia, nascida em 27 de Outubro de 1942 e que casou em 21 de janeiro de 1957 com Eugénio Nogueira Alves. Tiveram como filhos, de que me recorde, a Paula e o Eugénio. Ainda como filha do Joaquim e de Margarida, a Maria da Conceição de Almeida Azevedo, viúva, que vive no lugar das Quintães. Ainda o Joaquim que nasceu em 24 de Agosto de 1952..


Margaria Gomes de Almeida, esposa de Joaquim Caetano de Azevedo


Domingos Caetano de Azevedo, que nasceu no dia 2 de Março de 1911 e que casou em  30 de Janeiro de 1937 com Maria da Conceição e Santos, esta nascida em 8 de Junho de 1914. Faleceu em Guisande  em 2 de Agosto  de 1985. A sua esposa faleceu em 29 de Agosto de 1980.

Este Domingos ficou conhecido como Sr. Domingos “Patela” e teve como filhos um Valdemar da Conceição e Azevedo, que nasceu em 15 de Agosto de 1938. Ainda Maria Célia Azevedo Gomes Giro, nascida a 4 de janeiro de 1941, professora, que veio a casar em 14 de Agosto de 1965 com o Alcides Gomes Giro e de cujo casamento nasceram os filhos Rui Giro, Rosário Giro e Alexandre Giro.


Domingos Caetano de Azevedo e sua esposa Maria da Conceição e Santos


Manuel Caetano de Azevedo, que nasceu a 28 de Agosto de 1913. Casou com Custódia de Sá Reis em 7 de Dezembro de 1950. Tiveram vários filhos de que conheço o Alcides de Sá Azevedo e o Elísio de Sá Azevedo, que são sócios da empresa de engarrafamento de vinhos “Robalinho”, em Covento – Louredo, que retomaram de seu pai. Ainda como filha a Maria Celeste nascida em 13 de Outubro de 1951 e que casou em Louredo com José Pereira dos Reis.

Rosária Rosa Azevedo, nasceu a 26 de Março de 1918.

Augusto Caetano de Azevedo, que nasceu a 16 de Novembro de 1920.

Lucinda Rosa de Azevedo, que faleceu com 20 meses em 6 de Outubro de 1928.

Abel Caetano de Azevedo, que nasceu a 19 de Maio de 1930. Casou em Louredo em 13 de Dezembro de 1952 com Maria da Costa e Sousa (ainda viva à data em que escrevo estes apontamentos). Viveu alguns anos no lugar das Quintães em Guisande e depois mudou-se para o lugar do Convento em Louredo. Tiveram vários filhos, dos quais me lembro, o Joaquim (falecido com 65 anos em 24 de Fevereiro de 2020), a Maria da Conceição, o Domingos (também já falecido), a Lurdes, a Carminda, o Casimiro e o Alcides. Faleceu este Abel Caetano de Azevedo em 23 de Outubro de 2016.

António Azevedo da Conceição, que nasceu em 23 de Novembro de 1930. Casou em 1 de Setembro de 1963 com Idalina Rosa de Pinho.

Rosária da Conceição e Azevedo, faleceu em 13 de Janeiro de 1931 com 6 anos de idade.

Voltando atrás, por sua vez, quanto a Manuel Joaquim de Azevedo, avô materno de António Caetano de Azevedo, e do qual terá advindo o apelido Azevedo, era filho de Francisco António de Azevedo e de Maria Joana (do lugar das Cortinhas – Cesar). A sua esposa Maria Joaquina dos Santos era filha de  Domingos dos Santos de Oliveira e Caetana Maria (de Vila Nova – Romariz).

Do casal Manuel Joaquim de Azevedo e Maria Joaquina dos Santos, consegui pesquisar os seguintes filhos:

Margarida, que faleceu com 55 anos de idade, no estado de solteira, em 23 de Outubro de 1871; Joaquim (primeiro de nome) que nasceu a 18 de Janeiro de 1833; Joaquim (segundo de nome), que nasceu a 4 de Abril de 1837;  José, que nasceu a 3 de Fevereiro de 1839.

Pelo que se constata do que atrás tem sido escrito, o apelido Azevedo, que chegou ao pai da minha bisavô, poderá ter proveniência no seu bisavô materno, Manuel Joaquim de Azevedo. Ou seja, o seu avô paterno já não tinha o apelido de Azevedo mas sim de Santos. Num assento de óbito da sua filha Margarida, é indicado como sendo ele natural de Cesar, concelho de Oliveira de Azeméis. 

Então, retomando a lista já com as origens a ramificações atrás descritas:

António Caetano de Azevedo,  nasceu em 28 de Março de 1867 e faleceu em 25 de Agosto de 1929 com 62 anos de idade. Era filho de Francisco Caetano dos Santos, e de Ana Joaquina dos Santos. Os seus avôs paternos eram Caetano Francisco dos Santos, do lugar da Lama, e Maria Rosa Gomes e os seus avôs maternos eram Manuel Joaquim de Azevedo e de Maria Joaquina dos Santos.  António Caetano de Azevedo e sua esposa Maria Gomes da Conceição tiveram vários filhos, nomeadamente os que consegui pesquisar:

Rosa Gomes da Conceição. Do que consegui pesquisar, como filhos e como mãe solteira teve uma filha, a Laurinda, nascida a 2 de Janeiro de 1908.

Margarida da Conceição, minha bisavó materna, conforme acima já identificada. Nasceu em 19 de Julho de 1885 e faleceu em 30 de Agosto de 1979 com 94 anos de idade. Tinha 21 anos de idade quando casou em 09 de Maio de 1907 com Raimundo José da Fonseca, de 22 anos de idade, do lugar do Carvalhal, freguesia de Romariz. 

Este meu bisavô materno nasceu em 19 de Outubro de 1884 e faleceu em 17 de Novembro de 1929 com apenas 45 anos de idade. Era filho de António José da Fonseca e de Maria de Oliveira. Era neto paterno de Manuel José da Fonseca e Margarida Rosa de Jesus e neto materno de Manuel Ferreira da Silva e de Ana Maria de Oliveira. 

Margarida e Raimundo tiveram vários filhos, que, sem ordem de idade consegui pesquisar:

Maria da Conceição, nascida em 12 de Junho de 1909, pelo que terá sido a mais velha dos filhos.

Joaquim José da Fonseca, 

Alexandrino José Fonseca que nasceu a 13 de Setembro de 1914 e casou em 17 de maio de 1942 com Maria Glória Gomes de Pinho. Viveu no lugar de Azevedo da freguesia das Caldas de S. Jorge, tendo falecido num acidente de estrada, em Pigeiros.

Manuel José da Fonseca casou em 31 de Julho de 1933 com Ermelinda Pedrosa das Neves, de quem teve vários filhos dos quais conheço a Margarida, que ainda vive no lugar de Fornos, casada com o Sr. Justino, ainda a Lúcia, esta casada com o Sr. Óscar Melo, e residente no lugar da Mota, Canedo, o Joaquim, que creio que está viúvo e vive em Vila Nova de Cerveira, o António, nascido em 12 de Junho de 1934, e que casou em S. Silvestre-Coimbra com Maria Isabel Cortesão em 16 de Fevereiro de 1964.e ainda o Gil das Neves Fonseca, que não vejo há muitos anos e que viverá por Lourosa. Casou em 29 de Dezembro de 1974 com Maria Margarida Ferreira de Pinho. Ainda o Reinaldo das Neves Fonseca, que nasceu a 1 de Março de 1944. (foi padrinho do meu irmão Manuel). 

Laurinda da Conceição, que casou com Alexandre Ferreira de Almeida e tiveram como filhos a Conceição, o Joaquim e a Adelaide.

Justino José da Fonseca, que nasceu a 31 de Julho de 1916, que nunca conheci porque faleceu muito novo.

Américo José da Fonseca, meu avô materno, nascido a 20 de Março de 1919 e falecido em 17 de Julho de 2001.

Retomando os filhos de António Caetano de Azevedo:

Domingos Caetano de Azevedo, que nasceu a 17 de Março de 1890.

Joaquim Caetano de Azevedo, nascido em 1893 e que faleceu com 39 anos em 5 de Agosto de 1932. Era carpinteiro e casou com Aurora das Neves de Azevedo, esta filha de Manuel Henriques dos Santos e Maria Gomes das Neves, da freguesia de Lobão. Tiveram filhos dos quais pesquisei: o Arnaldo Caetano de Azevedo, que nasceu a 6 de Janeiro de 1917; A Maria da Conceição que nasceu a 15 de Agosto de 1922 e casou em Oleiros em 26 de Fevereiro de 1940 com Joaquim Ferreira da Silva; o Joaquim António das Neves Azevedo, que nasceu em 3 de Junho de 1925.

António Caetano de Azevedo, que nasceu a 22 de Janeiro de 1895.

Alexandrina da Conceição (com alcunha de Pazada), que nasceu a 19 de Março de 1901. Casou com 23 anos de idade em 14 de Agosto de 1924 com Américo Augusto da Conceição, de 28 anos de idade, da freguesia de Romariz, flho de José Maria da Conceição e Carolina Augusta da Conceição. Dos filhos que consegui pesquisar, ainda na condição de solteira, a Maria da Conceição Azevedo, nascida em 13 de Setembro de 1923 e que casou em 27 de Julho de 1944 com Joaquim de Oliveira Cadete.

David da Conceição Azevedo, que nasceu a 25 de Maio de 1904. Faleceu em Guisande em 22 de Maio de 1940. Casou em 3 de Julho de 1925 com Francelina da Conceição, esta filha de Joaquim Gomes de Almeida e Maria Rosa de Oliveira.

Do que consegui pesquisar, este David e Francelina  tiveram os seguintes filhos: David Aníbal da Conceição, que nasceu em 10 de Fevereiro de 1934. que casou em 23 de Fevereiro de 1963 com a  Dolores da Conceição (viúva, ainda viva); Ainda a Natália da Conceição, nascida a 1 de Outubro de 1937 e que casou em 27 de Janeiro de 1962 com Felisberto Rodrigues Moreira (já falecido). Esta Natália e Felisberto tiveram vários filhos nomeadamente a Fátima, a Adelaide, o Paulo e Pedro.

Ainda como filha de David e Francelina, a Laurinda da Conceição Azevedo, que nasceu em 6 de Junho de 1925 e que faleceu em 18 de Novembro de 2020. Casou em Guisande em 28 de Janeiro de 1945 com António Ferreira Alves, este nascido em 12 de Maio de 1925 e falecido em 24 de Março de 2011.

Este casal teve vários filhos, alguns dos quais o Aníbal Azevedo Alves, a Maria Fernanda, que está casada com o Eugénio Azevedo da Conceição, e ainda o António. 

Laurinda da Conceição Azevedo, filha de David Azevedo da Conceição e Francelina da Conceição


Ainda como filho do David da Conceição Azevedo, o Fernando Azevedo da Conceição, que nasceu a 18 de Outubro de 1930.

Retomando os filhos de António Caetano de Azevedo:

Justino da Conceição Azevedo (que aparece também como Justino Azevedo da Conceição), que nasceu a 15 de Fevereiro de 1898 (teve como padrinho seu tio Justino), e faleceu em 31 de Dezembro de 1945, que casou com com Rosa Gomes de Almeida, filha de Maria Gomes de Almeida, e tiveram os seguintes filhos:

David Azevedo da Conceição, que nasceu em 27 de Março de 1921 e que casou em 12 de Outubro de 1941, com Maria da Conceição Francisca da Costa. Tiveram os seguintes filhos: António, Joaquim, os gémeos Domingos e Eugénio, Maria Amélia, Maria Adelaide, Alzira e Maria Isaura. Como curiosidade, este David está dado como natural da freguesia de Gião, pelo que os seus pais nessa altura residiriam nessa freguesia. Faleceu em 25 de Outubro de 2016.

David Azevedo da Conceição nascido em 27 de Março de 1921 e falecido em 25 de Outubro de 2016


Maria Gomes da Conceição, que nasceu a 12 de Agosto de 1924. casou em 14 de Maio de 1955 com Joaquim Príamo Monteiro. Tiveram vários filhos, como a Felicidade, a Elisa, a Alcina, o Manuel e o António.

Rosária da Conceição Azevedo, que nasceu no dia 22 de Junho de 1924.

Laurinda Gomes da Conceição, primeira de nome, que nasceu a 17 de Janeiro de 1929. Faleceu menor em 25 de Maio de 1930.

António Azevedo da Conceição, nascido em 23 de Novembro de 1931 e falecido em 1 de Julho de 2017. casou em 1 de Setembro de 1963 com Idalina Rosa de Pinho.

António Azevedo da Conceição, nascido em 23 de Novembro de 1931 e falecido em 1 de Julho de 2017


Laurinda Gomes da Conceição, segunda de nome, que nasceu a 13 de Agosto de 1933 e faleceu em 5 de Setembro de 2016. 

Laurinda Gomes da Conceição, nascida a 13 de Agosto de 1933 e falecida em 5 de Setembro de 2016


Maria Rosa Gomes da Conceição, nascida a 25 de Setembro de 1939, ainda viva à data em que escrevo. Casou com 22 de Agosto de 1964 com António Ferreira da Costa. Tiveram como filhos o António, o Alberto e a Filomena.


Nota final: Os apontamentos aqui escritos, por dificuldades várias e escassez de documentos podem padecer de alguns erros ou imprecisões ou omissos quanto a alguns dados como datas, nomes de familiares e seus relacionamentos. Por conseguinte baseiam-se apenas no que foi pssível pesquisar. Quaisquer informações que possam servir para completar ou corrigir são bem-vindas.