10 de fevereiro de 2025

Cerimónia de encerramento das Visitas Pastorais à Vigararia da Feira

Conforme programado, decorreu hoje na igreja matriz de Santa Maria da Feira, pelas 15:30 horas, a cerimónia celebrativa do encerramento das Visitas Pastorais realizadas na Vigararia de Santa Maria da Feira. Foi presidida pelo senhor Bispo do Porto, D. Manuel Linda, e contou também com a participação do seu bispo auxiliar, D. Roberto Mariz que, recorde-se, esteve entre a nossa comunidade interparoquial em Junho de 2024, bem como na maior pate das paróquias da região Douro Sul.

Estiveram ainda presentes os padres, onde se incluiu o nosso pároco, Pe. António Jorge de Oliveira, e diáconos da Vigaria e o respectivo Vigário, Pe. José Carlos.

A cerimónia, decorreu com vários momentos musicais, testemunhos de grupos e organismos das paróquias, como crismandos, conselhos pastorais e económicos, que estiveram envolvidos nas Visitas Pastorais.

Falou ainda Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal da Feira, seguindo-se a intervenção de D. Roberto Mariz, resumindo a sua experiência das Visitas que efectuou às diferentes paróquias e às realidades e dinâmicas das mesmas, testemunhando que viu em cada uma delas comunidades bem vivas. O conjunto de intervenções foi rematado com as palavras de D. Manuel Linda.

Terminou-se a cerimónia com o cântico do Hino do Jubileu e a benção final. De seguida houve lugar à oferta de um Porto de Honra, no claustro do Convento dos Lóios.

Foi uma interessante cerimónia em que para além de tudo o que se disse que se esperava que se dissesse, D. Manuel Linda, entre vários reptos, apelou a uma maior interacção em todos os níveis das paróquias e à unidade dos grupos, para que deixem de lado as questões menores em favor do bem maior, da unidade e serviço a favor da comunidade e sobretudo dos mais frágeis e carenciados. 

Também pediu aos párocos para priveligiarem a interacção e acolhimento aos jovens, chamando-os a participar nos momentos da comunidade, bem como no assumir de responsabilidades, de modo a que esse sangue novo possa ser esperança de renovação. Reconhecidamente não é tarefa fácil, e de resto tendo sido convidados a estarem presentes os jovens crismandos, foi pouco notória a sua presença neste momento, mas é um trabalho que tem de ser feito com vontade e persistência.




Festa do Viso - Angariação de Fundos - Passeio TT

 


O arraial do monte do Viso foi palco na manha deste Domingo, 9 de Fevereiro de 2025, de uma singular concentração de veículos TT - Todo o Terreno, como ponto de partida para uma jornada Passeio TT.

Foi uma organização da Comissão de Festas 2025, com o objectivo de angariação verbas para a realização da festa em Agosto próximo. 

Parabéns à organização pois mostram que com sentido de imaginação, e capacidade de trabalho e organização, é possível pormover eventos que se traduzem na angariação de fundos!






[fotos: redes sociais]

9 de fevereiro de 2025

Guisande Trail Running - Jantar de 3.º aniversário

 

Está a celebrar o seu 3.º aniversário o Guisande Trail Running, secção integrada no Guizande Futebol Clube.

Para comemorar o acontecimento, realizou neste Sábado, 8 de Fevereiro,  um jantar de celebração. O evento decorreu no espaço de eventos "Angellus", em Arcozelo - Caldas de S. Jorge.

Parabéns ao grupo, sua direcção e elementos, e votos de sucessos desportivos e organizativos. 

7 de fevereiro de 2025

Nota de falecimento - Abel Rodrigues de Paiva


Faleceu Abel Rodrigues de Paiva, de 83 anos de idade.

Natural de Goím, freguesia de  Romariz, vivia no lugar de Fornos, na Rua Cónego Ferreira Pinto, N.º 1255.

As cerimónias fúnebres serão no Domingo, 9 de Fevereiro de 2025, com velório a partir das 09:30 horas e pelas 10:30 horas haverá missa de corpo presente na igreja matriz de Guisande,  indo no final a sepultar no cemitério local.

A missa de 7.º Dia está programada para Sexta-Feira, 14 de Fevereiro de 2015, pelas 18:30 horas,  também na igreja matriz de Guisande.

Homem de bom trato, bom conversador, certamente que bom marido, pai e avô. Manter-se-á vivo na memória dos seus entes queridos.

Sentidos sentimentos a todos os familiares, particularmente à esposa, D. Emília, aos filhos  Manuel Fernando e António Jorge e às filhas Maria Isabel, Maria de Fátima, Maria da Conceição, Maria Clarinda e Maria Madalena, bem como a seus netos e netas. 

Que Deus o tenha em sua companhia por toda a eternidade! Que descanse em paz!

3 de fevereiro de 2025

Património natural, histórico, rural ou colectivo de Guisande



Ver ecrã inteiro


Mapa de Guisande com a indicação de localização de alguns elementos de património natural, rural ou colectivo. Ainda com pontos históricos ou de outra natureza. Em constante actualização.


Obras - Rinque e pavimentação de ruas

 


Da responsabilidade da Câmara Municipal, continuam as obras de requalificação do rinque polidesportivo em Casaldaça, junto ao edifício de habitação social.

Também inserido no programa de pavimentações do município, esta a ser pavimentada a rua envolvente ao rinque e ao edifício da habitação social, presumindo-se que de seguida seja igualmente pavimentado o troço poente da Rua de Trás-os-Lagos ligando à Rua Nossa Senhora de Fátima.

Por sua vez a Rua da Zona Industrial, que liga a Rua de S. Mamede (lado sul) à Rua 25 de Abril (lado norte) é igualmente prioritária face às reles condições do piso, sendo que desconheço para quando a pavimentação, uma vez que até ao momento ainda não foram realizadas as redes de abastecimento de água e saneamento e será suposto que o serão previamente, pois são já várias as habitações servidas por essa rua e outras em vias de se edificarem. Mas de facto urgem estas requalificações e espera-se que se realizem.

Entretanto, ao fundo da Rua das Barreiradas, por necessidade de ligações às redes, foram abertas valas, esperando-se e desejando-se que a reposição do pavimento seja feito quanto antes e de forma perfeita e não de forma atabalhoada como é timbre da Indáqua, pois sempre que faz intervenções nas ruas o resultado é invariavelmente de fraca qualidade, com o piso a ficar alto ou rebaixado.

Infelizmente, dá ares que estas intervenções não têm qualquer fiscalização, ou se sim, não parece, pelo que a exigência de fazer bem a reparação é baixa. Fossem assim tão rigorosos como são a aplicar juros de mora por um simples dia de atraso no pagamento da mensalidade de água e saneamento, e a coisa seria espectacular.

Entretanto, nesta leva de pavimentações pela Câmara Municipal,  será abrangida a Rua da Gândara.

Quanto às obras em curso, parabéns a quem de direito e venham mais, que necessárias são. 

25 de janeiro de 2025

A vida continua e há trabalho a fazer

 


Há quem, legitimamente, tenha opinião, a favor, contra ou nem sim nem sopas, mas, para não se exporem, por calculismo ou por outros motivos, muito se fala à mesa do café, mas publicamente quase ninguém quer dizer ao que vem. Nada que surpreenda porque nesta terra nunca faltaram os círculos de algum intriguismo particular, mas rara ou pouca cidadania no que respeita a tomar e manifestar posições que interessem ao colectivo, , à comunidade.

Esta, a seguir,  é, pois, a minha opinião, sabendo que também seria mais fácil e mais cómodo também ficar mudo e calado e ver da vranda a procissão a passar e a banda a tocar.

No contexto do processo de desagregação de uniões de freguesias, foi ultrapassada uma fase importante, mas ainda não definitiva, porque seguir-se-á a apreciação pelo presidente da república, e sua promulgação ou veto, todas as freguesias que viram a sua pretensão integrada no Projeto de Lei n.º 416/XVI (Aprova a reposição de freguesias agregadas pela Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, concluindo o procedimento especial, simplificado e transitório de criação de Freguesias aprovado pela Lei n.º 39/2021, de 24 de junho). Todas as freguesias têm a legítima expectativa de que Marcelo Rebelo de Sousa venha a promulgar o decreto, o que deverá acontecer neste mês de Fevereiro. Caso levante questões e devolva o documento ao Parlamento, poderá gerar atrasos e consequências para já imprevisíveis. Mas, como disse, e até tendo em conta as recentes declarações do presidente sobre o assunto, é de esperar que tudo decorra com normalidade e passe essa etapa para se dar continuidade ao processo conforme está previsto no referido documento aprovado na Assembleia da República no dia 17 de Janeiro passado.

Tenho dito e escrito que este processo, esta vontade das freguesias em voltar à situação anterior à famigerada reforma administrativa de 2013 e da aplicação da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, e da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de Janeiro, não foi pessoal e por isso não foi contra ninguém nem sequer de cariz partidário, mas apenas em resposta à vontade da população que se manifestou pelo baixo-assinado e depois sufragada em sede de Assembleia de Freguesia e Assembleia Municipal.

Pessoalmente, que nem estive envolvido directa ou indirectamente no processo, mas a desejar que se concretizasse a favor da nossa aspiração, confesso, fiquei desapontado pela forma contrária com que o actual presidente da nossa Junta se posicionou neste processo, e que pela sua posição tenha naturalmente influenciado elementos da sua lista partidária.

Procuro compreender, e creio que compreendo, a sua posição, que não deixa de ser legítima sob um ponto de vista pessoal e mesmo político, mas sempre acreditei que respeitaria sem qualquer manifestação contrária, a vontade das freguesias se, e quando, o assunto de desagregação fosse colocado, o que aconteceu, e que uma vez chegado aí e formalizado, seria colaborante no andamento do processo.

Apesar disso, entendo-a como uma abordagem apenas em contexto político, pelo que em nada belisca a consideração, respeito e estima a nível pessoal que tinha e continuo a ter pelo Sr. David Neves e creio que julgo merecer de sua parte a mesma consideração.

De resto, considero que caso se continuasse a união de freguesias, como uma inevitabilidade legal, o Sr. David Neves seria a pessoa certa e poderia continuar a ter o meu apoio enquanto pretendesse candidatar-se a liderar a União, porque neste seu mandato, mesmo que ainda incompleto, demonstrou compreender muito bem o papel de um presidente de um conjunto de freguesias e respeitar tanto quanto possível as suas diferentes realidades e idiossincrasias, não se furtando ao contacto nem deixar de estar próximo dos grupos e das pessoas. É justo que se lhe reconheça esse esforço o que de resto até creio ser natural porque com um historial de ligação às pessoas e ao movimento associativo.

Mesmo que o mandato esteja por fechar e haja trabalho por fazer, creio, podemos todos questionar a política de distribuição de dinheiros, a definição das prioridades, a escolha das obras e melhoramentos por parte da Junta, o que é legítimo, e até concluir-se que de substancial pouco ou nado ainda foi concretizado, mas seguramente só tenho que apreciar e louvar o seu esforço de proximidade e de consideração por todos, por isso muito próximo do modelo de presidente que desde o início da união de freguesias entendi como o mais adequado. Próximo, afectivo e diplomático.

Não obstante, esta vontade de desagregação, sobretudo de Guisande, reitero, nunca foi nem poderia ser pessoal ou mesmo partidária, porque terminado o processo não pode haver vencidos nem vencedores. Apenas, de um lado a posição de quem entendia ser mais vantajoso este actual contexto e disso fazia a apologia, e do outro, a vontade de desagregação de quem preferia retomar o seu destino, tanto mais porque em quase 12 anos de experiência nada de significativo se fez por justificar a União.

Queira-se ou não, no processo da união, Lobão, pela sua posição, peso eleitoral e populacional, manteve sempre a preponderância e era a maior entre as demais. Ora isso percebe-se pelo facto de ali ter mantido a sede e de já em três mandatos o presidente ter sido sempre da respectiva área geográfica, e com certeza que continuaria a ser assim. Por conseguinte, percebe-se o porquê de Lobão, por si só, não ter esse desejo de desagregação, porque tão somente nunca sentiu perder identidade, preponderância, nem qualquer sentimento de perda de proximidade e de subalternidade face às demais freguesias parceiras, antes pelo contrário.

Por conseguinte, faltou, porventura, ao presidente da Junta e seus colegas, perceberem esta dinâmica e em face dela não dificultarem o desejo e a vontade manifestada e levada avante por Guisande, Louredo e Gião. E teria sido simples e fácil, se tivesse havido esta percepção, mesmo que de cariz sentimental, mesmo para além das supostas vantagens práticas e numéricas da união. Admito, como atrás disse, não resultar vantagens na desagregação sob um ponto de vista contabilístico ou meramente técnico, mas, todavia, há valores que vão para além deles, mesmo que com prós-e-contras, e esses foram e serão fundamentais e diferenciadores.

Talvez por isso, usando uma natural analogia, se perceba que, homens ou animais, prefiram passar fome e ter dificuldades, mas livres e por sua conta, em vez de presos, subjugados, e com comida ao lado. Talvez!

Em resumo, o processo ainda não está fechado, mas espera-se que face à unanimidade conseguida na Assembleia da República, nomeadamente reunindo a aprovação dos dois maiores partidos, decorra com normalidade e dentro dos prazos e que com tempo e nos moldes previstos se formalizem os aspectos inerentes à desagregação. Até lá, a vida comunitária e da actividade da nossa União de Freguesias continua e espera-se e deseja-se que nada se altere em face do que aconteceu até aqui e que se faça o que tem que de ser feito.

Por conseguinte, importa manter toda a confiança, respeito e cordialidade com os actuais órgãos do nosso poder local. As questões políticas, essas terão lugar no tempo devido, e por quem por elas se interessar, mas não para já, parece-me.


imagem - crédito [NCO - Nosso Canal Online]