17 de fevereiro de 2025

Finalmente?


No seguimento de novela da desagregação de freguesias, o PSD lá veio anunciar a posição de que irá confirmar a sua posição favorável, juntando-se ao PS e à restante esquerda. Da IL já se sabia a sua feroz oposição, e veremos o quanto, por isso, vai ser penalizada no futuro. Quanto aos troca-tintas do Chega, dali não vem nada de coerente e não surpreenderá que depois de uma confusa abstenção, venha a votar contra, quando o Parlamento voltar ao asunto. 

Quanto o papagaio-mor, presidente da nação, terá que baixar o rabinho e aprovar. Depois, seguir-se-á a publicação da Lei e a sua entrada em vigor, seguindo-se os procedimentos nela previstos. O que for há-de ser.

Haverá, pois, mais que tempo antes de Outubro, e com maior ou menor dificuldade, as comissões que vierem a ser formadas, darão conta do recado, sabendo-se, todavia, que será natural que alguns temas da partilha, nomeadamente a distribuição do quadro de pessoal, poderá não ser fácil, por razões óbvias. Desde logo, parece-me que as freguesias mais pequenas não terão necessidade, de todo, de ter pessoal administrativo. Importa, pois, saber como é que a alocação dos existentes vai ser feita.

Em todo o caso, admito que, como num casamento, a união, civil ou católica, é bem mais fácil que o divórcio, sobretudo quando este não se faz de forma construtiva e amistosa. Mas espero e acredito que não venha a ser este o caso e será bom que as quatro freguesias, mesmo que separadas, venham a ter boas relações institucionais e até abertas a parcerias comuns.

Em resumo, tudo se encaminha para que, finalmente (?), depois de traições, falta de de palavra, suspense, avanços e recuos, o raio da desagregação venha mesmo a concretizar-se. 

Por outro lado, concerteza que a seu tempo, cada freguesia desagregada terá que se virar para si própria e avançar com listas de homens e mulheres, interessados e interessadas,em porem-se ao serviço das respectivas populações e recuperarem, o que foi perdido, mas a seu tempo veremos.

Por minha parte, e porque entre gente amiga já vai havendo insinuações, dos meus planos por agora não entre a hipótese em fazer parte de qualquer lista, muito menos de suporte e natureza partidária. Creio mesmo que será positivo que possa vir a avançar uma lista única, independente e a reunir gente dos vários quadrantes políticos. 

Mas, dizia, não tenho ideia nem vontade de me meter na luta, por um  lado porque considero que, mesmo que não abundando, há gente mais nova e bem capaz, havendo vontade e, por outro lado, porque já dei para esse peditório e, sem falsa modéstia, parece-me que no plano comunitário, associativo e mesmo de participação numa Junta, já dei de forma significativa o meu contributo. Há, pois, lugar e vez para outros. Em todo o caso, e como no passado, desde que solicitado, não me escusarei a colaborar no que preciso for, independentemente de quem vier a ser eleito.


[imagem: NCO]

13 de fevereiro de 2025

Nota de falecimento - Mário de Almeida Cardoso



Faleceu Mário de Almeida Cardoso, de 80 anos. Natural de Lobão, vivia no lugar da Barrosa.

O funeral terá lugar amnhã, Sexta-Feira, 14 de Fevereiro, pelas 15:30 horas, indo no final a sepultar no cemitério local.

A missa de 7.º Dia será na Sexta-feira, 21 de Fevereiro pelas 18:30 horas.

Sentidos sentimentos aos familiares, de modo particular à esposa, Sr. Isabel, filhos e netos.

Sempre me pareceu uma alma boa e generosa, com quem tive várias conversas, com uma personalidade pacífica e fácil de gerar empatia. Parte um pouco cedo, mas é assim e sempre assim será com todos, com hora e data incertas. Que Deus o guarde na sua gloriosa companhia e creio que já está em paz eterna.

Filho de Teresa da Conceição Ferreira de Almeida, natural de Guisande, e José Ferreira Cardoso. Não tenho dados genealógicos do lado paterno, que não é de Guisande (creio que de Lobão). Pelo ramo materno de Guisande, era neto materno de Domingos Ferreira de Almeida e Joaquina Ferreira Linhares. Bisneto materno de José Gomes de Almeida e Margarida Ferreira Linhares, pelo lado da avó, e de António Joaquim Gomes de Almeida e Joaquina Antónia de Jesus, pelo lado do avô.

Como em tudo, esperar para ver.


O papagaio-mor do reino, mestre das selfies e beijocas forçadas, está em fim de mandato e não surpreende que esteja a ser penoso, já a fazer caca por todos os lados. Acaba de vetar e devolver ao Parlamento a Lei da desagregação de freguesias, que com tão alargado concenso havia sido aprovada a 17 de Janeiro. Justifica ter encontrado dúvidas em várias questões nomeadamente na aplicabilidade da lei em um prazo de pouco mais de 6 meses.

O argumento, mesmo que  eu admita que com alguma razão de fundo, todavia, como já alguém escreveu (Salvador Malheiro), mesmo que o Projecto de Lei tivesse sido aprovado há um ano a comissão instaladora só pode tomar posse 6 meses antes das eleições. A complexidade seria a mesma. E o Senhor Presidente da República não viu então qualquer problema quando aprovou a lei quadro que fixou o referido prazo de 6 meses. De facto este presidente diz uma coisa e o contrário no dia seguinte. Esta postura é normal num qualquer zé da esquina mas não em quem desempenha o mais alto cargo da nação. Não passa, por isso, de um troca-tintas, homem sem palavra.

Pessoalmente nunca deixei de ter reservas quanto à sua decisão, não dando por adquirida a desagregação, tanto mais sabedor do pouco valor da palavra entre tal classe de gente. Se esta valesse alguma coisa, em 7 de janeiro 2025 o dito cujo declarou publicamente que rejeitava querer impedir separação de freguesias em ano de autárquicas. Mas como tal afirmação não valeu um pataco furado, agora, pouco mais de um mês depois da lei ter merecido uma larga aprovação, mesmo envolvendo os dois maiores partidos, como um qualquer borra-botas, deu o dito por não dito e vetou politicamente o documento, devolvendo-o ao Parlamento.

Sem ser expert no assunto, e outros melhor saberão, presumo que agora será assim: 

Veto Político: Se o Presidente vetar um diploma (que não seja de revisão constitucional), ele devolve-o à Assembleia da República com uma mensagem a justificar o veto. Terá sido este o caso.

Nova apreciação pela Assembleia: A Assembleia pode modificar o diploma para atender às preocupações do Presidente ou pode reaprová-lo sem alterações.

Confirmação por Maioria Absoluta: Se a Assembleia reaprovar o diploma por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções (creio que 2/3), o Presidente é obrigado a promulgar a lei no prazo de oito dias.

Excepção – Veto por Inconstitucionalidade: Se o veto for por razões de inconstitucionalidade (após fiscalização do Tribunal Constitucional), a lei não pode ser promulgada a menos que seja reformulada para corrigir as inconstitucionalidades.

Portanto, o veto do papagaio-mor  pode ser ultrapassado nesta questão, desde que a Assembleia reafirme a sua decisão com a maioria necessária, sendo que aqui também coloco reservas pelo pouco crédito que dou aos políticos.

Uma vez mais, é esperar para ver. Certo é que enquanto o pau vai e vem aperta-se o tempo, precisamente um dos "entraves" pescado pelo ocupante do palácio de Belém.

Da figura, esperava-se que tivesse igual desembaraço e frontalidade no assunto que o relaciona ao caso das meninas brasileiras. Mas aí, encolheu as garras, fechou o bico e entedeu não enfrentar pessoalmente a Comissão de Inquérito. Será sempre assim entre este tipo de gente.

Mesmo que não tendo concordado com a atitude, acabo por considerar que bem fez a Marta Vidal ao recuar à investida. Um homem sem palavra é perigoso.

Entretanto, Nuno Pedro Santos, já reafirmou que o PS vai confirmar a votação de 17 de Janeiro. Pode ter muitos defeitos políticos, mas para já mantém a coerência. PCP e BE vão pelo mesmo caminho. Ambos mostram-se surpreendidos com a posição do mestre de cerimónias. É um bom sinal. Falta saber da coerência do PSD.

12 de fevereiro de 2025

Ser ou não ser, estar ou não estar, eis a questão

Na edição de 10 de Fevereiro de 2025, o Jornal N colheu a opinião de uma dúzia de cidadãos da freguesia de Pigeiros acerca da desagregação da união de freguesias em que esta se encontrava inserida. Recorde-se que o processo foi aprovado na Assembleia da República em 17 de Janeiro, faltando agora apenas o parecer do Presidente da República, que deverá ser emitido ainda neste mês de Fevereiro, esperando-se, e pessoalmente tenho muitas reservas, que seja favorável à promulgação. Assim e até lá, o assunto permanece em aberto.

Ainda que certamente existam pigeirenses que prefeririam a continuidade da união de freguesias, não há dúvidas de que a larga maioria concorda e deseja a desagregação. Há unanimidade na percepção de que a união representou um retrocesso, pois, no geral, resultou em abandono e desmazelo, até mesmo em aspetos básicos como a limpeza dos espaços públicos.

Se um levantamento semelhante de opiniões fosse realizado em Guisande, acredito que a maioria também se mostraria favorável à desagregação. No entanto, não duvido que muitos defenderiam a continuidade da união de freguesias – provavelmente não porque tenham identificado ganhos práticos e objectivos, mas porque nunca sentiram um verdadeiro sentido de pertença, orgulho e respeito pelo legado dos antepassados. Não surpreenderia, aliás, que alguns desses fossem pessoas que nunca moveram uma palha pelo bem comum, que nunca praticaram o que se entende por cidadania. Em resumo, e num sentido mais amplo, sempre houve e haverá aqueles que se “vendem” por trinta dinheiros — ou por bem menos do que isso. Por conseguinte, não causa surpresa ver certas coisas acontecerem e ouvir o que algumas cabeças pensadoras vão alvitrando.

Nesse aspeto, parece-me que os pigeirenses têm demonstrado mais firmeza e uma genuína vontade de assumir o destino da gestão da sua freguesia, o que deveria servir de exemplo a seguir. Mas, como diz a cantiga, não somos todos iguais.

10 de fevereiro de 2025

Cerimónia de encerramento das Visitas Pastorais à Vigararia da Feira

Conforme programado, decorreu hoje na igreja matriz de Santa Maria da Feira, pelas 15:30 horas, a cerimónia celebrativa do encerramento das Visitas Pastorais realizadas na Vigararia de Santa Maria da Feira. Foi presidida pelo senhor Bispo do Porto, D. Manuel Linda, e contou também com a participação do seu bispo auxiliar, D. Roberto Mariz que, recorde-se, esteve entre a nossa comunidade interparoquial em Junho de 2024, bem como na maior pate das paróquias da região Douro Sul.

Estiveram ainda presentes os padres, onde se incluiu o nosso pároco, Pe. António Jorge de Oliveira, e diáconos da Vigaria e o respectivo Vigário, Pe. José Carlos.

A cerimónia, decorreu com vários momentos musicais, testemunhos de grupos e organismos das paróquias, como crismandos, conselhos pastorais e económicos, que estiveram envolvidos nas Visitas Pastorais.

Falou ainda Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal da Feira, seguindo-se a intervenção de D. Roberto Mariz, resumindo a sua experiência das Visitas que efectuou às diferentes paróquias e às realidades e dinâmicas das mesmas, testemunhando que viu em cada uma delas comunidades bem vivas. O conjunto de intervenções foi rematado com as palavras de D. Manuel Linda.

Terminou-se a cerimónia com o cântico do Hino do Jubileu e a benção final. De seguida houve lugar à oferta de um Porto de Honra, no claustro do Convento dos Lóios.

Foi uma interessante cerimónia em que para além de tudo o que se disse que se esperava que se dissesse, D. Manuel Linda, entre vários reptos, apelou a uma maior interacção em todos os níveis das paróquias e à unidade dos grupos, para que deixem de lado as questões menores em favor do bem maior, da unidade e serviço a favor da comunidade e sobretudo dos mais frágeis e carenciados. 

Também pediu aos párocos para priveligiarem a interacção e acolhimento aos jovens, chamando-os a participar nos momentos da comunidade, bem como no assumir de responsabilidades, de modo a que esse sangue novo possa ser esperança de renovação. Reconhecidamente não é tarefa fácil, e de resto tendo sido convidados a estarem presentes os jovens crismandos, foi pouco notória a sua presença neste momento, mas é um trabalho que tem de ser feito com vontade e persistência.




Festa do Viso - Angariação de Fundos - Passeio TT

 


O arraial do monte do Viso foi palco na manha deste Domingo, 9 de Fevereiro de 2025, de uma singular concentração de veículos TT - Todo o Terreno, como ponto de partida para uma jornada Passeio TT.

Foi uma organização da Comissão de Festas 2025, com o objectivo de angariação verbas para a realização da festa em Agosto próximo. 

Parabéns à organização pois mostram que com sentido de imaginação, e capacidade de trabalho e organização, é possível pormover eventos que se traduzem na angariação de fundos!






[fotos: redes sociais]

9 de fevereiro de 2025

Guisande Trail Running - Jantar de 3.º aniversário

 

Está a celebrar o seu 3.º aniversário o Guisande Trail Running, secção integrada no Guizande Futebol Clube.

Para comemorar o acontecimento, realizou neste Sábado, 8 de Fevereiro,  um jantar de celebração. O evento decorreu no espaço de eventos "Angellus", em Arcozelo - Caldas de S. Jorge.

Parabéns ao grupo, sua direcção e elementos, e votos de sucessos desportivos e organizativos.