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18 de novembro de 2023

Ainda falta muito para amanhã


A propósito da crescente redução de casamentos com celebração religiosa, pessoalmente até nem acho mal. Até acho bem! Feitas as contas é preferível essa coerência do que virem a curto prazo comprovar que foram apenas tristes espectáculos, meros pretextos para uma festança mediática, fotogénica e gastronómica. É claro que esta mesma incoerência, a avaliar pelo crescente aumento de divórcios, acontece também, e de que maneira, nos casamentos pela via administrativa, dita civil, mas pelo menos poupa-se a vergonha perante santos e santas nos altares. Para o resto, para a ligeireza dos compromissos, e  num tempo em que qualquer vulgaridade é pretexto para festa, para isso é que existem quintas, arraiais, santoinhos e malafaias, bebida a rodos e fogo de artifício. 

Por agora importa é a felicidade, mesmo que para a efemeridade de um dia. O amanhã e o depois do amanhã, a que ainda falta tempo, passadas as ressacas e apanhadas as canas do fogo, pouco importa. Com jeitinho repete-se a dose as vezes que forem necessárias. A isto chama-se modernidade.

24 de junho de 2021

Contentinhos

E pronto! Lá ficamos todos contentinhos com o apuramento para os oitavos de final da competição do Europeu de Futebol 2020.

Ficamos em terceiro lugar no Grupo F, atrás da França e Alemanha, mas lá estamos! Num jogo que quase só deu penalties (3 dos quatro golos), conseguimos o empate milagroso com a França. 

Os últimos 10 minutos foram deploráveis com ambas as equipas a não arriscarem e a limitarem-se a trocar a bola nos seus meios campos. O público bem que assobiou mas teve que gramar com este futebol de faz-de-conta. É sempre deplorável para quem paga ver esta coisa fraquinha, mas tanto mais quando estavam ali duas supostas candidatas ao título.

Segue-se a Bélgica, em Sevilha. 

17 de junho de 2021

Tempo da ceifa


Parece que não, mas as eleições autárquicas estão já aí ao virar da esquina. Por cá, nada mexe quanto a obras. O povo tem fome mas a caixa do milho está cheia.

Além do mais, está no tempo de ceifar porque o trigo e o centeio já pendem nas valetas. Na envolvente do edifício da habitação social já há amoras.

Neste estado de letargia, é como quem vai ao dentista arrancar os sisos. Ficam os buracos mas a anestesia cria a ilusão de que não doeu. E...parecendo que não, sem sisos ficamos com mais juízo.

Já agora, o Fernando Farinha, o "miúdo da Bica" participou há uns valentes anos numa revista à portuguesa, a "Boa vai ela". É sempre bom saber, até porque entre fados e fodas há apenas uma questão de semântica. 

6 de novembro de 2020

Mordidelas

O que se tem vindo a assistir nos Estados Unidos quanto à forma como os média e deles sobretudo as televisões de referência, têm acompanhado o processo eleitoral das presidenciais, só vêm comprovar que o jornalismo já não é coisa que se regule pelo rigor, independência e ética.

Um pouco como cá, mandam os ventos do favorecimento e as obediências a quem subsidia e apoia ou, como no caso americano, de acordo com a perspectiva de quem vencerá. Os porcos vão sempre à manjedoura mais farta.

O jornalismo já não é, seguramente, um bastião das liberdades, independências e democracias. Antes mais um negócio como tantos outros onde o dinheiro, o poder e a influência mandam.

Nada que nos deva surpreender. Já não há lápis azul no sentido de riscar, cortar, mas antes orientar, acrescentar a gosto e a jeito. 

Hoje em dia já não é notícia "o dono que mordeu o cão", mas qualquer coisa que seja do interesse do dono a que caninamente se obedece ou age.

5 de novembro de 2020

Os Chicos espertos e os Betos burros

O Chico e Xica são um casal remediado mas feliz. Os filhos são a pinta dos pais. Não trabalham, vivem de apoios sociais, de cabazes de Páscoas e  Natais, de cursos e formações (estão quase doutores) e de expedientes que lhe permitem um contacto regular com a GNR (sem sequências e consequências), têm habitação do Estado, pagam uma renda simbólica, quando pagam, têm benefícios nas contas da água, gás e electricidade, que pagam quando pagam. Estão nos escalões inferiores de tudo quanto é para pagar e nos máximos de quanto é para beneficiar.

Vão à tasca todos os dias, tomam pequeno almoço, e todas as demais refeições. Em resumo, não são ricos mas remediavelmente remediados.

Já o Beto e Berta, trabalham, pagam impostos, pagam um IMI semestral que dá para pagar a renda de dois anos do Chico e da Xica, pagam a creche, a prestação do crédito à habitação, com altos juros e pagam pela medida grande tudo quanto seja taxa. Viram-se e reviram-se para poder fazer face a estas despesas só porque cometeram a asneira de quererem viver do seu trabalho e suor e ter algo a que chamar seu, no que modernamente se diz, empreendedores

Em resumo, cada vez mais nas contas deste nosso querido Portugal, os Chicos e as Xicas são os espertos da equação e já os Betos e as Bertas, burros, trabalham, pois claro, para ajudar os Chicos e as Xicas. 

Chamam a isto Estado Social, em que o Governo cada vez mais tira aos Betos para dar aos Chicos. O problema do país será quando os Betos e as Bertas perceberem que não os podendo vencer, decidam ou sejam forçados a juntarem-se aos Chicos e Xicas. Então, teremos um país perfeito, todo povoado por Chicos, os espertos.

25 de outubro de 2020

516 metros de inutilidade

 

Era uma vez um político prometedor. Prometedor não quanto à sua carreira mas porque era mesmo bom a fazer promessas. 

Em certa campanha para as eleições na aldeia, reunidos os aldeões, fez saber que "- Se eu for eleito mando caiar a capelinha de Santa Ana!" . Mas aldeões olhando-se entre si, responderem: "- Mas nós não temos nenhuma capelinha de Santa Ana! Temos a de Santa Bárbara e não precisa de ser caiada porque é em pedra!". O político não esmoreceu e ripostou: "- Pois então, mandarei fazer uma capelinha para Santa Ana e com um anexo para o S. Joaquim. Os avós de Jesus não são menos importantes que Santa Bárbara!". O povo lá encolheu os ombros e disse entre si: "-Bem mais uma capela não faz mal e dará para outra festa com foguetes!".

O político prometedor lá continuou a desfiar promessas como quem reza um rosário, tudo coisas que o povo considerava inúteis. Por fim prometeu: "- Se eu for eleito, mandarei construir uma ponte sobre o vosso rio Tronchuda!" - O povo novamente ficou surpreendido e respondeu que  "- Nós cá na aldeia não temos nenhum rio, muito menos com nome de couve!" - O político lá remediou o desconhecimento: "- Pois então, mandarei fazer um rio!.

Conclusão: Passe a ironia, há políticos um pouco assim, não só prometedores e com a mania das grandezas mas acima de tudo desconhecedores das realidades e verdadeiras necessidades locais.

Vem isto um pouco a propósito da já popular ponte suspensa sobre o rio Paiva em Alvarenga - Arouca. Em rigor tal ponte não corresponde a nenhuma necessidade objectiva e como tal dispensava-se. E quem conhece Arouca e suas freguesias, apesar de um desenvolvimento interessante ainda padece de muitas necessidades, nomeadamente em aldeias isoladas. De resto, os especialistas dizem que já por si só os passadiços representam um impacto negativo sobre a galeria do rio Paiva na zona onde se desenvolve. É certo que foram impostas algumas limitações de acesso, mas no geral a coisa continua como uma feira ou romaria à Senhora da Agonia.

É certo, ainda, que há o outro lado da moeda, o impacto de visitantes e o crescimento de alguma economia local, porque em torno desse afluxo de visitantes, criaram-se algumas oportunidades de negócio, os restaurantes servem mais bifes e batatas fritas e o alojamento local verifica um acréscimo. Quanto a isso reconheça-se a coisa.

A ponte, designada de "516 Arouca", pelo seu comprimento, é já considerada a mais extensa do mundo no seu género de suspensa e entretanto será inaugurada. Não temos dúvidas que, sobretudo quando passar a pandemia, terá um novo impacto de visitantes e com isso um crescimento  não só dos aspectos positivos como dos negativos.

Nestas coisas, o ideal é procurar soluções equilibradas que de algum modo tenham em conta as necessidades, tanto de preservar o eco-sistema do rio e sua galeria como também fazer disso uma mais valia para a economia local. Mas, apesar do entusiasmo de muitos, e será a maioria, não nos parece que a ponte fosse mesmo necessária e dispensava-se. Com ela o tal equilíbrio mais ou menos adequado, fica posto em causa. Pode-se argumentar o que se quiser, e nisso os autarcas são bons, mas a ponte era dispensável. Assim reforça-se de forma artificial o fluxo e o impacto de visitantes. Se a coisa não abrandar, daqui a uns tempos monta-se ali um parque de diversões ou um parque temático à volta dos bifes de arouquesa. E o problema é que, à imagem do que aconteceu com os passadiços, a coisa tende a gerar um seguidismo nacional e não tarda que daqui a nada se comecem a erigir pontes em tudo quanto é garganta e desfiladeiro de rio. E o que não faltam são lugares bonitos e adequados para isso. 


Não havia, pois, necessidade de mandar fazer mais uma capela e pôr lá uma peanha com mais um ou dois santos, mas que a coisa dará festa rija, dará, porque seja em capelas ou pontes, o povo gosta é de farra e de experiências.

De resto, para se ver a bela cascata das Aguieiras, bastaria fazer o percurso a pé. Pessoalmente já lá estive com alguns amigos há cerca de 10 anos, bebendo umas minis com os pés na fresca água da ribeira que ali se despenha para o Paiva. Que é bonito e deslumbrante, é.

Enquanto houver políticos visionários, tudo é possível. De resto a ponte, por mais atributos e adjectivos que lhe imponham, não é novidade e parece-nos mais uma chinesice, um divertimento e um teste às vertigens. O Youtube está cheio dessas coisas.

Mas, deixemos o pessimismo de lado, porque, quer se queira quer não, por mais comichão que a coisa faça aos ecologistas e amigos do Paiva,  no final, vencerá sempre o apelo do dinheirinho. Já tratar da qualidade da água do rio e dos pecados ao longo do seu eco-sistema, estamos conversados. O rio passa lá em baixo e se se queixa, ninguém ouve no cimo da ponte.

1 de julho de 2020

Subserviência parôla


Subserviência parôla, esta dos portugueses aos estrangeirismos. 
Terão nos seus países, espanhóis, franceses, ingleses e alemães e outros que tais,  um símbolo "Limpo & Seguro"? 
Poder-se-á até ter algum compreensão com quem argumenta que esta coisa é "para inglês ver", mas o mal está generalizado mesmo em nomes de coisas, espaços e eventos de uso comum dos indígenas lusitanos.
De resto, no que se refere ao selo em questão, não se entende minimamente porque não tem a componente da tradução, já agora, "para português ver".

Globalização não deve ser sinónimo de desconsideração pela língua pátria, ainda tanto mais que o português, língua, não é propriamente um idioma falado por apenas escassos milhares de pessoas. Mesmo que com contradições (desde o 4º ao 7º nas tabelas por aí), parece que estamos seguramente entre as 10 línguas mais faladas globalmente. 

Em consonância, um pouco mais de orgulho e valorização não faziam nenhum mal.

30 de junho de 2020

O Silva não gosta do Big Brother 2020

O Silva tem um problema com a grelha de canais na MEO. Como normalmente procura aceder aos documentários, pela proximidade de posição clicava no 99. Ía logo directo ao RTP Memória, que muito apreciava, e depois um pouco para baixo ou para cima aparecia o que ele queria. Canal História, Odisseia, Discovery, etc.

Agora, o Silva dá logo de caras com esse lixo televisivo, que muitos apreciam, chamado BIG Brother 2020. Diz que já pensou em mudar de operadora, para a NOS, mas parece que esse vírus também anda por lá, algures na posição 12, mas pelo menos longe do tão querido 99 do Silva.

Para o ajudar, sugeri que abra uma petição pública para arredar o BIG Brother para a posição 357821 ou então que faça um pedido à MEO para o colocar algures entre os canais do trupa-trupa que por lá fica em boa companhia.

30 de abril de 2020

Maio, maduro Maio

Amanhã temos o 1º de Maio. E logo numa sexta! Dizem que é o Dia do Trabalhador. Será que o trabalhador precisava mesmo de um dia? Por mim podiam mudar o nome do feriado, para Dia de Folga do Trabalhador. 
Claro está que para a coisa funcionar deveria, como o Carnaval, ser uma data móvel, relacionada à lua, de modo a ser sempre à semana. Não há nada mais frustrante de que o Dia do Trabalhador calhar ao Sábado ou Domingo.

Outra sugestão: Em vez do Dia do Trabalhador, poderiam mudar a designação para Dia das Centrais Sindicais, ou Dia do Funcionário Público ou de empresas do Estado. Afinal, trabalhadores à moda antiga, com estatuto, carreiras, escalões, direitos e garantias, incluindo boas reformas, praticamente só no sector público. É certo que mesmo assim queixam-se, mas é por aí. No sector privado o estatuto do trabalhador anda na penúria e se fosse permitido uma larga maioria de empresas só faria contratos de uma semana ou mesmo para um dia, como antigamente os lavradores que andavam ao "jornal", os "jornaleiros".
Finalmente o Dia do Trabalhador é uma designação desactualizada e de acordo com a moderna terminologia, deveria ser antes o  Dia do Colaborador. Para a coisa ficar ainda melhor, cada profissão deveria ter também direito ao seu dia e ao seu feriado, tipo Dia do Afiador de Tesouras ou Dia do Picheleiro.

Pensem nisso! 

23 de abril de 2020

Talvez suites no hotel e caviar

Vi hoje, uma qualquer jornalista, com ares de armada ao pingarelho, a interrogar insistentemente Sónia Pereira, Alta Comissária paras as Migrações, "se Portugal não se sentia envergonhado sobre o assunto da situação dos "refugiados", nomeadamente a sua distribuição num hostel", com várias pessoas por quarto.

A Comissária foi-se esquivando à provocação, justificando a situação como tinha que ser explicada. Foi educada, mas um "vá à merda", não seria de todo descabido. Não o disse, porque lhe cairiam o Carmo e a Trindade", mas de certeza que o pensou.

Mas pelo vistos a jornalista queria a toda a força que a entrevistada assumisse a "vergonha" de Portugal. Entenderia ela, a jornalista, que o Estado deveria acolher os supostos refugiados em suites 5 estrelas nos melhores hotéis da capital, com champanhe e caviar e meninas abanar o leque? 

Esqueceu-se, porventura, que são supostos refugiados, muitas vezes um eufemismo para emigração ilegal, muitos dos quais as autoridades não encontraram motivo para o estatuto de refugiado intimando-os a regressar aos países de origem, sendo que, recorrendo, continuam como turistas a despesas de todos nós.  Esta gente queixa-se do país e das condições de recepção mas não o querem deixar. É certo que merecem tratamento digno enquanto estão à responsabilidade do Estado, mas perceber a situação, não lhes fazia mal. Mas reclamam. E eu e muitos, que dormimos quatro numa cama, com os pés de uns a coçar o nariz dos outros... e xi-xi e cócó era fora de portas, numa retrete. de quatro tábuas. 

Ainda há gente mal agradecida.

16 de abril de 2020

O que não precisamos é de Fest

Pode não ser pela cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, mas seguramente não será pela música a esmo nas redes sociais que lá vamos no combate à Covid-19. Chego a questionar se as rádios estarão fechadas em quarentena. 

Em todo o caso, ao contrário das referidas drogas, tal como as velhinhas pastilhas Melhoral, a música nas redes sociais não fará bem nem mal, antes pelo contrário.

Mais grave seria a TV Fest,  o festival da monumental estupidez, como o classificou o João Miguel Tavares. Felizmente foi cancelado. Houve pelo menos algum decoro, sendo que a nódoa lá ficou e custa a crer que no actual contexto tenha sequer sido equacionado gastar 1 milhão de euros com alguns artistas a dar-nos música.

Portugal inteiro


De algum modo procurando compreender quem não concorda, parece-me que esta história do norte e do sul, a propósito de um legenda infeliz por parte da TVI, que num trabalho jornalístico relacionou uma maior incidência de Covid-19 no norte de Portugal com uma população "com menor educação, mais pobre e envelhecida", tem de algum modo mostrado muito do que somos, uns exagerados, para o bem e para o mal, reagindo muitas vezes de forma desproporcional e num seguidismo de "a Maria vai com as outras". Porventura, digo eu, tendo sido infeliz, a TVI não merecia tanta importância e destaque.

Criticamos os países do norte da Europa por criticarem os do sul, por os catalogarem com o cliché de apenas gostarem de "siestas", vinho e mulheres, mas quando a coisa nos toca, lá vêm posições de críticas a Lisboa e ao sul, porque o norte é que trabalha, porque Lisboa é que gasta, mouros, corruptos, etc.

Em resumo, para além da gaffe da TVI, que por ela já pediu desculpas, parece-me que muitas das reacções de um modo geral se nivelaram por baixo, desde logo porque mesmo admitindo que o fez de forma infeliz e irreflectida e sem medir as consequências e devia saber que se vivem tempos em que um peidinho nas redes sociais se torna rapidamente num trovão seguido de tempestade da grossa, a TVI não representa, de todo, o sul nem o seu pensamento quanto ao norte. E nestas coisas de ofender gratuitamente, sem procurar expor posições fundamentadas e racionais, somos todos uns ases. Em suma, mesmo acreditando na boa fé da TVI, creio que se pôs a jeito e não havia necessidade. Mas também não foi caso para reacções tão fundamentalistas e agressivas.

Por outro lado, estas aparentes divisões, que não fazem qualquer sentido 900 anos depois do estabelecimento da nação por D. Afonso Henriques e sua prole, mostram que muita gente não reconhece de que massa se faz um país, mesmo que territorialmente pequeno como Portugal. São as suas diferentes idiossincrasias, as diversas culturas e delas as características próprias, moldadas por diferenças geográficas, em suma, a diversidade, que fazem a riqueza de um país, de uma nação. 

Andamos bairristicamente a cantar virtudes de cada uma das nossas pequenas aldeias, porque os de Guisande consideram-se diferentes e melhores do que os de Lobão, das Caldas e de Louredo, e vice-versa, e depois vimos para aqui com estas reacções despropositadas e mesmo desproporcionais que em muito desautorizam quem pretende falar com alguma moralidade.

Mas haja alguma tolerância porque é disto que a casa gasta, e num tempo propício à paranóia, estas quezílias servem para alimentar os fazedores de "memes" e frases feitas.

Somos todos Portugal e este é feito, se quisermos, por Norte mas também por Centro, Sul e Ilhas. Somos e devemos ser um Portugal inteiro!

5 de março de 2020

Estamos todos de boa saúde e "descansados"...

Logo após o primeiro ministro António Costa ter visitado o serviço Linha Saúde 24, louvando e elogiando a sua acção, eficiência e capacidade, hoje sabe-se que por esta semana mais de 25% das chamadas ficaram sem atendimento e resposta.

No programa "Prós e Contras" da RTP, a directora da Direcção Geral de saúde, Graça Freitas, resvalou, sem graça, para a informação de que tinha esgotado a capacidade dos hospitais de S. João e Santo António, numa altura em que apenas dois casos tinham dado positivo. Pelos vistos, falhas de comunicação, tão normais quando as coisas não batem certo.

Assim, sendo, a juntar às notícias de encerramento de urgências pediátricas e outras que tais, estamos todos "descansados" para enfrentar este filho da globalização, o Covid 19.