Mostrar mensagens com a etiqueta Junta de Freguesia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Junta de Freguesia. Mostrar todas as mensagens

11 de abril de 2023

+ Pavimentações - Esperar para ver

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem prosseguido com a conservação e manutenção da rede viária do concelho, sobretudo pavimentações, porque nem sempre com as necessárias obras de requalificação de passeios e bermas e rede de águas pluviais, num processo que se encontrará na sua 10ª Fase. Apesar dessas limitações de infra-estruturas, tem sido um trabalho e investimento meritórios.

Tanto quanto se saiba, para a freguesia de Guisande nada consta nesta 10ª Fase de pavimentações e, no entanto, ainda há ruas em estado de extrema necessidade. Para já, depois da conclusão da instalação das redes de água e saneamento na Rua de Trás-os-Lagos, com obras ainda a decorrer, presume-se que a mesma será pavimentada em toda a extensão. Também se vai falando que do mesmo modo a Rua da Zona Industrial será também alvo de instalaçao das ditas redes e que depois será igualmente pavimentada. A ver vamos e para quando. Não custa acreditar que teremos todo o Verão com as ruas num estado miserável, ora com pó, ora com lama, ora com valas e buracos a massajarem os veículos.

Entretanto, como os critérios de pavimentações são algo insondáveis, não se compreende de todo que o troço da Rua de Estôse, que liga o lugar do lado sul à freguesia de Pigeiros, se encontre num estado tão miserável e quase intransitável, tantos são os buracos e crateras que se alargam dia a dia. 

Bem sabemos que os recursos da Junta são poucos face às necessidades, mas se não pavimentada, pelo menos que tapem os buracos, no que já será obra, tal é a extensão dos estragos. É mesmo mau o seu estado o que até leva a supor que ninguém da Junta ou da Câmara por ali passe a inspeccionar.  Pacífico é o povo de Estôse mas não surpreenderia que perante esta situação de facto lamentável fizessem uma manifestação de descontentamento. Vamos lá ver se a situação é resolvida apenas pelo bom senso e pela constatação da realidade.


[foto: CM Feira]

13 de janeiro de 2023

Conduta de águas pluviais

É sabido de há anos que a zona do entroncamento da Rua da Igreja com a Rua de S. Mamede, conhecida como zona do Ribeiro, próximo da igreja matriz de Guisande, é um local de frequentes inundações sempre que chove com alguma intensidade. As águas da chuva escorrem de três arruamentos para desembocarem naquela zona baixa, mas os drenos ali existentes, aliados à sua obstrução com lixo arrastado pelas águas não permitem um cabal escoamento para a ribeira.

Este problema começou a agravar-se desde que as obras de instalação da rede de saneamento e abastecimento de águas levadas a cabo pela Indáqua Feira terão obstruído o aqueduto que existia desde a valeta do lado poente até à ribeira da Mota do lado nascente. 

Por outro lado, a sargeta realizada no tempo da Junta de Freguesia liderada por Joaquim Santos (2005/2009) foi muito minimalista e mostrou-se também insuficiente, sobretudo quando a pequena grelha fica obstruída.

Quando tomei parte na Junta da União de Freguesias (2014/2017) sensibilizei a Junta para resolver o assunto. Pessoalmente pretendi que o melhoramento fosse profundo de modo a resolver o assunto definitivamente e mesmo assacar as responsabilidades e despesas à Indáque, mas o presidente não foi por aí e decidiu-se por fazer mais uma sargeta paralela à então existente. Ajudou ao escoamento, mas mais uma vez sem resolver o assunto de forma plena. Pessoalmente, em alturas de inundações ali fui várias vezes levantar as grelhas, a única forma de ajudar ao escoamento, sendo que as mesmas assim levantadas e sem sinalização adequada, constituiam um perigo para quem circulasse junto à berma. Felizmente nunca se registou qualquer acidente.

Parece que agora a actual Junta de Freguesia está a procurar solucionar o problema. Ontem, Quinta-Feira, 12 de Janeiro, passei por ali e vi obras com o levantamento do pisos da rua de um lado a outro. Espero e desejo que de facto a solução seja adequada e resolva este probelma que já tem barbas. Em muito pela natureza do local e das fortes chuvas, mas em grande parte por não se responsabilizar quem danificou o antigo aqueduto e por se ter tomado soluções posteriores muito ligeiras.

A ver vamos como ficará a coisa.

20 de dezembro de 2022

Requalificação do Monte do Viso - Esclarecimento

Tomei conhecimento que no decurso da Assembleia da nossa União de Freguesias, realizada no passado dia 29 de Setembro pelas 21:00 na Casa da Cultura de Gião, relativamente às previsões de obras para a freguesia de Guisande, o Sr. presidente da Junta informou os presentes ter já articulado comigo a partilha do projecto de requalificação do Monte do Viso, para que, faseadamente, seja possível avançar com obras neste nosso emblemático espaço.

Em bom rigor, sobre este assunto e tendo eu sido mencionado, importa esclarecer que é verdade que o presidente da Junta, Sr. David Neves falou comigo sobre o assunto, interessadamente mas de forma muito informal, questionando-me sobre o tal plano ou projecto do tempo em que fiz parte da Junta da União. Sobre isso, apenas disse-lhe que de facto fez parte do programa da lista pela qual concorria, a requalificação do espaço do lado norte da capela, designado de parque de merendas. 

Depois de vencidas as eleições, e como era uma obra que importava fazer, o então presidente da Junta terá solicitado aos serviços da Câmara para elaborar o projecto ou plano. Certo é que eu quando o questionava sobre o desenvolvimento do mesmo,  era referido que ainda não havia resultados. E nunca houve em todo o mandato.

Do mesmo modo, reuniram-se condições para o alargamento da Rua de Santo António na parte nascente do arraial até ao entroncamento com a Rua do Caminho Novo, tendo sido colhidas as autorizações e documentos dos proprietários confinantes. Supostamente o assunto foi encaminhado para protocolo com a Câmara Municipal mas certo é que nada foi realizado nesse mandato (2104/2017) e no mandato seguinte não foi dada continuação e nada foi feito. E com pena, pois o melhoramento seria importante, já que a actual rua é bastante estreita, o que dificulta o trânsito sobretudo em dias de eventos no Monte do Viso.

Em face disso, para meu natural desapontamento porque ambas as propostas (a da requalificação e a do alargamento) tinham sido minhas, nunca cheguei a ver começado ou acabado tal projecto ou plano, nem as obras se realizaram. De resto, esta situação, este desinteresse e incapacidade, quer da Câmara, quer da minha Junta, a par de outras, fizeram com que pusesse de lado qualquer possibilidade de recandidatura. Há princípios que devem valer.

Por conseguinte, do que os serviços da Câmara fizeram ou não quanto ao projecto ou plano para o Monte do Viso, desconheço em absoluto.

Em todo o caso, enalteço o interesse demonstrado pelo Sr. presidente da Junta em querer retomar este assunto esperando que, seja lá com que plano ou projecto, algo se venha a fazer como requalificação do Monte do Viso, nomeadamente na envolvente da capela e do tal parque de merendas.

O Sr. presidente mostrou ainda interesse em que eu próprio apresentasse ideias, já que admitia que a depender da colaboração da Câmara a coisa será muito demorada.

Em resumo, não tenho nem conheço, pois, qualquer plano ou projecto desenvolvido durante o mandato em que fiz parte do executivo (2014/2017), bem como, ao simpático repto do Sr. presidente, prefiro que o mesmo seja desenvolvido por técnicos competentes e da área. Certamente que, se for caso disso, estarei disponível para ajudar e dar algumas ideias, obviamente que sem qualquer contrapartida, mas acima de tudo espero que se encontre uma solução que dignifique o local e que, mais do que isso, a obra se faça porque o local é merecedor. Estou certo e confio que esta Junta lhe dará a devida atenção.

3 de maio de 2022

Passeio Sénior 2022

A Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande vai promover no próximo dia 30 de Junho de 2022 o evento convívio designado de Passeio Sénior.

O evento decorrerá nas instalações das Caves Coimbra, em Trouxemil, na cidade do Mondego.

Os seniores com idade igual ou superior a 65 anos até à data da inscrição, reformados e inválidos, pagarão uma comparticipação de 12 euros. Os acompanhantes, com idade igual ou superior a 18 anos pagarão 22 euros.

O período de inscrições ocorre do dia 9 de Maio até 16 de Junho.

As inscrições deverão ser efectuadas no edifício da Junta em Lobão e/ou nos polos de Gião, Louredo e Guisande.

14 de abril de 2022

14 de março de 2022

Bem melhor


O actual executivo da Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, ainda não tem completo um semestre de actividade, mas tem sido notória uma melhoria na sua acção e nas diversas vertentes. Não sei se os meios e os recursos são superiores aos disponíveis nos anteriores mandatos, mas dá para perceber que a filosofia é diferente e centrada numa maior proximidade às freguesias e às populações. A interacção do seu presidente com a população e colectividades é notoriamente diferente para melhor e numa postura de sentido de serviço e humildade, saber ouvir e falar, valores que ainda valem. Está, pois, de parabéns o David Neves, mesmo ainda com muito caminho a percorrer!

Mesmo no aspecto de limpezas das ruas e espaços públicos a diferença tem sido abismal para melhor, com limpezas frequentes, nomeadamente em Guisande e particularmente no Monte do Viso.

Sempre considerei que é mais fácil e rápido fazer limpezas frequentes, lidando assim com menos vegetação e terras acumuladas. Fazê-lo de forma muito ocasional, e com isso enfrentar uma vegetação mais densa e mais complicada de limpar,  não faz qualquer sentido para além do natural mau aspecto de abandono e desmazelo.

Neste contexto, e pelo que tem sido dado verificar, a actual Junta só pode estar de parabéns. Mesmo neste importante aspecto das limpezas dos espaços públicos, importará continuar este ritmo e quiçá melhorar, optimizando os recursos com uma boa gestão dos mesmos.

13 de fevereiro de 2022

Ver para crer

Há alguns dias atrás, conversando com alguém conhecedor e com alguma influência social na nossa freguesia, falámos sobre o processo que está em curso (com recolha de assinaturas) no sentido de tentar resgatar Guisande ao actual modelo de união de freguesias, aproveitando o regime transitório legal que prevê a possibilidade de reverter o processo de agregação, o que poderá ser feito no prazo de um ano a partir da data da aprovação da respectiva lei-quadro. Por isso, aproximadamente até ao final do corrente ano.

Para além da tal vontade poder ser concretizada e do cumprimento ou não dos critérios estabelecidos para a possibilidade de desagregação, será necessária a aprovação em sede de Assembleias de Freguesia e Municipal e há alguns sinais que a coisa possa não reunir consenso geral. 

Mesmo assim, considerando possível a concretização, a pessoa em causa mostrou sérias dúvidas sobre as vantagens para a freguesia no actual contexto. Considera que a freguesia nesta fase está sem lastro social e sem massa crítica da qual possam sair os futuros líderes e autarcas com interesse, conhecimento e capacidade. 

Pessoalmente, mesmo admitindo o contrário, em determinado contexto, não me estou a ver novamente numa situação de serviço na actual União de Freguesias, seja em que grau for, na Junta ou na Assembleia, mas em caso da freguesia recuperar a sua independência, o meu humilde contributo, se requerido e no contexto adequado e com as pessoas certas, estará sempre disponível, se possível numa lista ou movimento supra-partidário.

É claro que, desejando eu que seja possível a nova desagregação,  contrariei a opinião céptica do meu interlocutor e procurei justificar que se é certo que a freguesia pouco tem a ganhar em termos concretos, tem pelo menos a vantagem de não continuar a perder a sua identidade e desagregação, o que nitidamente começou com a reforma administrativa que a colocou na actual situação. 

Por outro lado, mesmo analisando os supostos e prometidos ganhos com a união de freguesias, a verdade é que já com dois mandatos passados está por demais evidente que a freguesia foi em muito prejudicada, sem quaisquer obras que justificassem a anterior relação de receitas. Tem sido uma total estagnação e mesmo desrespeito.

Todos desejamos e temos esperança que a nova Junta da União tenha uma postura diferente da seguida até aqui, com demonstração efectiva de respeito e equilíbrio nas diferentes áreas, mas de tão má experiência as dúvidas são muitas.

Em todo o caso, voltando à pessoa da conversa, sou obrigado a dar-lhe razão no fundamental, já que neste momento não vejo rigorosamente ninguém com conhecimento, interesse e capacidade de conseguir motivar a freguesia e torná-la novamente dona de si própria. A velha guarda já deu o seu contributo e agora  merece naturalmente dias de descanso. Por sua vez, os mais novos, de um modo geral, não demonstram qualquer interesse e empenho pelas coisas da comunidade e em rigor não a conhecem para lá dos muros do quintal de suas casas. O movimento associativo e sobretudo culturale  recreativo é quase inexistente e sem uma abordagem geral à freguesia. De resto, mesmo com as anteriores experiências, como a Associação "O Despertar", a verdade é que a freguesia quase não respondeu, alheando-se dos diversos programas, acções e eventos. 

Por sua vez, a  Associação do Centro Social S. Mamede de Guisande conseguiu concretizar uma obra fantástica, que pode e deve ser um elemento catalisador de vontades e união inter-geracional, mas apesar disso tem sido ostracizada pelo poder público que tarda em concretizar os programas de apoio aprovados, e mesmo na freguesia são muitos os maldizentes e invejosos que rezam para o insucesso e seu encerramento. E não faltará muito para que as suas preces sejam concretizadas, pois se as coisas não mudarem de forma significativa, quando a presidência do Joaquim Santos terminar o seu actual mandato, o destino será provavelmente a entrega das chaves das instalações à  Câmara Municipal ou à Junta de Freguesia, que certamente serão impotentes para reactivar e dinamizar o equipamento. De facto, realisticamente não estou a ver alguém ou algum grupo capaz de se candidatar aos corpos gerentes e dinamizar a respectiva associação e dar corpo ao seu objecto social. Ninguém quer nada, sobretudo de algo que só dá trabalho, canseiras e responsabilidades e sem qualquer retorno. Os indiferentes são muitos e os maldizentes são alguns e até sabemos quem são. Dali não se espera nada. 

Assim sendo, não anda longe da razão a pessoa com quem conversei sobre este assunto do possível resgate da freguesia. Falta-nos muita coisa, sobretudo gente com qualidade, interesse e conhecimento pela cidadania e causa pública, nomeadamente a troco de nada. Alguns que até podiam estar na grelha de partida, preferem estar no choco, nos seus entretenimentos e sossegos, apenas a assistir da poltrona. Os primeiros a maldizer mas os últimos a mostrar trabalho ou a dar o exemplo. Foge Quim!

Ora quando assim é, mesmo que a freguesia venha a conquistar a sua independência, tenho sérias dúvidas que voltem os antigos dinamismos de uma freguesia que dava cartas nos diferentes aspectos, apesar de pequena. Já foi chão que deu uvas.

Oxalá que este cepticismo não tenha razão de ser e que nos enganemos profundamente. Seria bom e um positivo sinal, mas até lá, como o S. Tomé, ver para crer.

1 de fevereiro de 2022

Buracos (com atraso mas) tapados


O problema arrasta-se há largos meses, já do tempo da anterior Junta de Freguesia. Foram, finalmente, agora tapados os buracos existentes defronte das instalações industriais na Rua de Trás-os-Lagos, que já ocupavam uma substancial parte da estrada. 

A foto acima (do início de Julho) é da sua fase inicial, pelo que com o tempo agravou-se de forma significatival levando o trânsito a circular em contra mão para se desviar das crateras e do cascalho solto.

Ainda na mesma rua, no entroncamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima, foi também regularizado o piso que ali estava em reles estado. O remate não está bem feito, com a massa a levantar e esfarelar, mas vamos a ver se com a pressão do trânsito consegue-se uma melhor compactação e se aguenta algum tempo.

Sendo certo que houve mais que tempo para a reparação ter sido efectuada, parabéns à Junta!

15 de dezembro de 2021

E os outros?

De acordo com a informação na plataforma governamental de contratações públicas, a anterior Junta da União da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, já na fase final do seu mandato contratou por 4.270,00 € a instalação de ar condicionado na Capela Mortuária de Lobão. Certamente um melhoramento necessário e por isso uma boa decisão.

Em todo o caso, e porque estas coisas nem sempre dão para todos da mesma forma, e há-se ser sempre assim, recordo-me que quando da Junta tomei parte, levei dois meus aquecedores de casa para a Capela Mortuária de Guisande, tendo os mesmos por lá ficado até ao final do mandato. Era uma forma de aliviar o frio que ali se fazia sentir em período de Inverno. 

É certo e compreensível que Lobão, tendo uma maior população, tem necessidade de uma utilização mais frequente da Capela Mortuária, e daí justificar-se plenamente a instalação de equipamento regulador do ambiente, mas convém não esquecer que nas demais freguesias as pessoas também sentem frio e calor.

17 de novembro de 2021

O enxoval

Confesso que ainda não vi documentos, nem orçamentos, nem tenho fontes de informação priveligiadas, mas fazendo umas contas assim por alto, de cabeça, dou comigo a estimar que o actual executivo da Junta da União das Freguesias terá, porventura, recebido da anterior uma espécie de pé-de-meia ou mesmo um bom enxoval, qualquer coisa como à volta de 300 e catrapuz mil euros. Fora o património vendável, como alguns lotes urbanos e sepulturas.

Admito que possa estar enganado, mas face à tão notória falta de realização de obras e melhoramentos da anterior Junta, e reporto-me pelo menos a Guisande, esse será um valor possível, porventura até superior. Podemos mesmo dizer que essa seria a verba que caberia a Guisande no último mandato. Há quem possa argumentar ou justificar que seria para o pavilhão desportivo de Gião, mas em qualquer cenário aparece Guisande como surripiado.

Com tudo isto, de uma Junta ineficaz mas poupadinha, certamente que o novo e actual executivo agradecerá, saberá e poderá, querendo, logo no imediato, fazer uns brilharetes.

As coisas são mesmo assim. É certo que não é de bom tom transmitir dívidas, mas não ser capaz de aplicar o dinheiro de forma tão substancial, deixando esse mealheiro de porquinho gordo para adversários políticos, é quase de bradar aos céus e à Santa Incapacidade.

Mas pronto, que seja agora bem aplicado, é o que se pede, e na justa medida em Guisande.

14 de novembro de 2021

Tempo de poda e de consertos

 







A Junta da União das Freguesias iniciou a poda nas árvores no Monte do Viso. Esperemos que de seguida consiga fazer o que a anterior Junta não fez, ou seja, para além da limpeza regular de todo o parque, consertar um dos candeeiros, cujo globo está no chão, ainda consertar o projector de iluminação da fachada e ainda podar um dos cedros que está a envolver um dos candeeiros, privando-o da sua função de iluminar. 

16 de outubro de 2021

Habemus Junta

Tendo em conta a data (hoje) e horário (16 horas) a que estava marcada a sessão da instalação dos novos órgãos autárquicos para a nossa União de Freguesias, decorrente das eleições do passado dia 26 de Setembro, teremos já em exercício a nova Junta de Freguesia presidida por David Neves, e a nova Assembleia de Freguesia, com o PS em maioria e o PSD na oposição, invertendo-se assim os papéis dos últimos dois anteriores mandatos.

Começa agora um novo ciclo. Que seja total e positivamente diferente (o que não é difícil) até porque, certamente, esta nova Junta deverá herdar um bonito saldo positivo da anterior, que não se gastou apesar das muitas necessidades. Como na parábola da Bíblia, há quem faça render os talentos e há outros que, receosos, os enterram na garantia de que assim se mantêm seguros.

Comece, pois, o novo mandato e que ele traga uma nova e diferente abordagem e um novo paradigma em favor do desenvolvimento e da proximidade às pessoas. Não é pedir muito.

9 de outubro de 2021

Bandeira e brasão da União de Freguesias LGLG

 



"No transato dia 18 de setembro foi apresentada a nova bandeira da União das Freguesias, após aprovação em Assembleia de Freguesia de 16 de abril de 2021, sob proposta da Junta de Freguesia e parecer positivo da comissão heráldica da associação dos arqueólogos portugueses.

No processo de escolha prevaleceu o interesse na preservação da identidade cultural e histórica deste território.

O castelo carregado da Cruz de Cristo evoca o património e o nosso passado histórico, salientando-se o facto de Lobão ter sido pertença da Ordem dos Templários, passando depois à Coroa e, posteriormente, à Ordem de Cristo.

O feixe de Centeio e Milho ilustra as atividades económicas, com ênfase na agricultura. As quatro espigas de milho atadas representam a união destas quatro freguesias.

Vivemos, é certo, tempos incógnitos face à manutenção da agregação das freguesias, contudo esta é a realidade atual, a qual temos que honrar. A história não pode ser apagada ou silenciada, merece ser perpetuada e, deste modo, ficar na memória coletiva."

[fonte: Junta da União das Freguesias]


Nestas coisas, cada cabeça sua sentença e gostos não se discutem. Em todo o caso, analisados todos os pormenores inerentes ao brasão e dele a respectiva bandeira, resulta claro que há uma predominância da simbologia de Lobão face às demais freguesias. Não se esperava outra coisa e de resto isto vai de encontro à realidade de esta, para além de outros padecimentos, ser uma união desequilibrada e desproporcionada.

Em todo o caso, vale e o que vale e não por aí que as coisas podem ou não funcionar. Mais que símbolos e simbologias é preciso atitudes, dinâmicas e gestão que respeitem o todo e cada uma das partes e não em função de quem tem a coisa maior.

17 de abril de 2021

Junta da União de Freguesias concede subsídio ao Centro Social de Guisande

A Assembleia da União das Freguesias de Lobão Gião, Louredo e Guisande, reunião em sessão ordinária na passada Sexta-Feira, 16 de Abril, pelas 21:00 horas, no edifício da Junta em Guisande.

Da ordem de trabalhos constava a votação a uma proposta da Junta quanto à atribuição de  subsídio de apoio a obras de construção a favor da Associação do Centro Social S. Mamede de Guisande. 

Recorde-se que o apoio às obras de construção das instalações do Centro Social já constava do programa da lista do PSD que venceu as eleições para o mandato de 2014-2017, tendo então o apoio concedido ficado muito aquém das expectativas e necessidades, por objetivas dificuldades financeiras da Junta. Assim, face à extrema necessidade de apoio, uma vez que se arrastavam no tempo as responsabilidades do Centro para com o empreiteiro, foi concedido um apoio de aproximadamente 29 mil euros, que permitirá ao Centro Social saldar os compromissos para com o construtor.

Em rigor a Junta tinha poderes e poderia conceder o subsídio sem necessitar da aprovação do órgão deliberativo, mas o executivo entendeu que pelo montante em causa seria importante que a Assembleia se pronunciasse favoravelmente. É compreensível, mas para verba similar atribuída no último mandato à Associação Cultural e Desportiva de Lobão, no âmbito das obras de arrelvamento do seu campo de jogos, não houve essa preocupação. Esta dualidade de procedimentos, que não é mais que uma hesitação na sua atribuição, como se precisasse de ser justificada, não é de todo saudável.

Em todo o caso, é um apoio importante, que se saúda, mas perfeitamente natural e normal, tendo em conta a importância do equipamento para o contexto da freguesia de Guisande, bem como do facto de ser uma obra implantada em prédio que em caso de extinção da actividade da Associação reverterá para o município, logo para o erário público e não particular.

3 de março de 2021

Rua de Trás-os-Lagos a escoar


Em meados de Fevereiro último, publiquei neste espaço uma nota sobre a situação de problema de escoamento de águas pluviais no fundo da Rua de Trás-os-Lagos, em Casaldaça, a qual comportava problemas na circulação de veículos e pessoas e sobretudo para a habitação confrontante já que a água ali se depositava num grande lago e por excesso entrava na Cave com os naturais prejuízos e incómodos. 

Não creio que a publicação de tal nota tenha tido qualquer efeito, mas certamente por alguma diligência da proprietária. Certo é que, creio que na semana passada, o pessoal da Junta da União de Freguesias pôs mãos-à-obra e procedeu à limpeza e desassoreamento das respectivas sargetas, pelo que por enquanto, à falta de mais chuva para testar, a coisa parece ter ficado remediada e a água está a ser encaminhada para a ribeira ao lado.

É pois, positiva e de realçar a intervenção da Junta, mas é pena que estas coisas funcionem reactivamente e não activamente. A limpeza das sargetas sobretudo em pontos críticos, que são conhecidos porque recorrentes, deveria ser feita todos os anos e com regularidade e não apenas pontual e tardiamente já depois de muitos inconvenientes.