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13 de outubro de 2022

A ONU a nú

Os pilares e os fundamentos da criação da ONU - Organização das Nações Unidas, em 24 de Outubro de 1945, por isso quase logo após o desfecho da Segunda Guerra Mundial, fez todo o sentido e na altura parecia ser um garante de eterna paz, mas o certo é que ao longo da sua existência pouco mais tem sido que um mero pingarelho que nas questões que realmente importam, as relacionadas com os direitos humanos, segurança e paz, de pouco ou nada tem validado.

Veja-se a actual situação quanto à invasão e agressão da Rússia à Ucrânia: De que têm valido as resoluções de condenação?

Na prática quando as questões importantes afectam directamente os Big Five, China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos, as coisas não passam dali. Não há volta a dar.

Descodificando, para tótós, como numa analogia com o futebol, a Rússia neste momento é um grande clube com um enorme passado e que está a jogar mal e porcamente, a apanhar cabazadas, na prática descendo de divisão, mas os seus adeptos continuam a achar que está na mó de cima, a jogar bem, no caminho certo e que não vale a pena despedir o treinador. Bastará dar tempo ao tempo. A culpa é dos adversários que não facilitam e os não deixam jogar.

Assim, nesta ONU, se portam todos os países que de algum modo têm relações importantes e dependentes com a Rússia ou que servem de bloco de oposição ao Ocidente e Estados Unidos, desde logo a China.

Em suma, esta ONU não tem ponta por onde se lhe pegue e a actualidade só o tem demonstrado.

Dali não sairá nada de substancial que modifique o actual estado da guerra na Ucrânia, parece-me!

Todavia e paradoxalmente é a única esperança para algum entendimento.

12 de outubro de 2022

Brasil entre o mau e o mau

Brasil, um país tão imenso, com um enorme  potencial humano, natural e económico, que o poderiam colocar entre as nações mais desenvolvidas e progressistas do planeta.

Apesar disso, custa a crer que num dia destes (a 30 de Outubro) tenha que decidir em 2.ª volta a eleição do seu presidente entre duas figuras tão incapazes.  Ambos já (des)governaram e mostraram o que valem, nada.

É pois, ingrata a escolha dos brasileiros. Nestas opções, costuma-se dizer que "venha o diabo e escolha". Mas, contudo, parece-me que nesta eleição nem o diabo se quer meter. Por conseguinte, terá mesmo que ser o Brasil, os brasileiros, a escolher entre o mau e o mau. 

A restiazinha de esperança, apesar de tudo, é que entre os dois seja capaz de escolher o que lhes parecer menos mau, com a certeza, porém, de que será sempre uma má escolha.