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21 de novembro de 2018

Deu em pedreira...


Novamente a tragédia e depois dela virão, espera-se, as "trancas à porta". Foi assim em 2001 com a queda da ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios e Castelo de Paiva. 
Desta vez, entre Borba e Vila Viçosa, no Alentejo, com a derrocada de uma estrada ladeada perigosamente por profundas pedreiras de mármore. A tragédia, em números de mortos não se compara à da queda de ponte, mas é igualmente uma fatalidade, para quem nela perdeu a vida, para os familiares, para a região e para o país porque uma vez mais constata-se que as autoridades , as instituições e sobre elas o Estado não sabem tomar conta dos seus. Ainda ontem nos jornais se informava o aumento de fugas e criminalidade entre os menores à guarda do Estado. Um Estado sem autoridade, um pouco, como dizia há dias Manuel Alegre, refém do do fundamentalismo do politicamente correcto.O contexto era diferente, mas a génese é a mesma.

Posto isto, enquanto se procura resgatar os que ainda estão envoltos pelos destroços de uma pedreira lamacenta, surgem as questões de que como tal foi possível, quando parece evidente que os sinais anunciados da tragédia eram notórios desde há anos. Mas, pelos vistos, a começar pelo presidente da Câmara de Borba, estão todos tranquilos e sem peso nas consciências, os industriais do mármore, os técnicos, os autarcas e os políticos. Em 2001, Jorge Coelho, Ministro do Equipamento demitiu-se. Por ora ninguém se chegou à frente.

Certamente que entretanto virá a Justiça averiguar das responsabilidades mas a culpa irá novamente morrer solteira porque já se percebeu que este drama é uma pescadinha de rabo-na-boca e o capote há-de ser bem sacudido. O presidente Marcelo há-de lá ir dar uns abraços solidários, as famílias receberão uns milhares e a coisa há-de passar à história e, infelizmente, dramas acontecem todos os dias, mesmo neste nosso pequenino Portugal. Entretanto os holofotes da nossa ávida comunicação social virar-se-ão para outra qualquer coisa em grande, talvez quando o messiânico Cristiano Ronaldo voltar à selecção. Por ora estão de mármore e cal para os lados de Borba.

Creio que numa qualquer estrada nacional, como foi aquela até há poucos anos, não se podia construir uma casa a menos de 15 metros da via e um insignificante muro a pouco menos, mas ali, às portas de Borba, a pedreira com uma profundidade absurda pôde ir até pouco menos do que isso, sem margem de segurança adequada. Dizem hoje os jornais que licenciada assim pelo Estado.

Como foi possível? Qual a negligência técnica e qual a ganância de se extrair umas toneladas de calhaus até à extrema de uma estrada onde diariamente circulavam pessoas e viaturas?  Qual a lei e os quais os regulamentos que o permitiram? Qual a cegueira de não se ver ali uma eminente tragédia e em face disso tomar medidas de supressão da estrada?

Não faltarão respostas que, contudo, já de nada servem para quem morreu de forma trágica.
Que possam pelo menos ajudar a evitar  outras no presente e no futuro.

24 de julho de 2018

Boa comó milho...

Numa altura em que o sector dos cereais atravessa uma das suas crises mais sérias, fruto dos baixos preços pagos à produção, a forte dinâmica e vitalidade que caracteriza a fileira do milho em Portugal, levou a um aumento da sua área semeada.

Efectivamente e segundo os dados provisórios do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (Ifap) e da Direcção Regional de Agricultura dos Açores (Draca), a que a ANPROMIS teve recentemente acesso, a cultura do milho ocupa actualmente no nosso país uma área de 118 220 hectares. Desta superfície, 70 078 hectares destinam-se à produção de grão e 48 142 hectares à produção de silagem.

Em relação aos anos anteriores, inverteu-se a tendência de decréscimo que se verificou nas últimas três campanhas, tendo havido um aumento de 2 553 hectares relativamente a 2017.

Na opinião da Anpromis, este aumento deve-se a dois factores essenciais – redução da área de certas culturas arvenses de regadio e valorização da produção nacional de milho grão, que se traduziu numa maior procura por parte da indústria agro-alimentar.

As zonas de maior cultivo são o norte, com 42.481 ha e o centro com 26.205 ha, representando a maior parte da produção nacional.

Por Distrito, a maior área de milho (grão e silagem) localiza-se em: Santarém: 19.507 ha; Braga: 15.756 ha; Porto: 13.303 ha

A nível do Concelho a maior área de milho (grão e silagem) localiza-se em:Barcelos (6.382 ha); Vila do Conde (4.638 ha); Golegã (3.790 ha)


[fonte: AMPROMIS]

12 de fevereiro de 2016

Electricidade e Gás - Tarifa Social

Procure saber se reúne os requisitos que lhe permitam beneficiar da tarifa social nas contas de electricidade e gás.

(Consulte este sítio)

Em resumo:

No caso da electricidade:
Deve ter potência contratada inferior ou igual a 6,9kVA na sua residência permanente e beneficiar de uma destas prestações sociais:

- complemento solidário para idosos
- rendimento social de inserção
- subsídio social de desemprego
- abono de família
- pensão social de invalidez
- pensão social de velhice

Não se enquadra em nenhuma destas prestações sociais?
Podem ainda ter acesso aos descontos sociais os clientes que obtenham um rendimento anual inferior ao rendimento anual máximo fixado em legislação (5.808€ acrescidos de 50% por cada elemento do mesmo domicílio fiscal)




No caso do gás natural:
Deve ter escalão de consumo 1 ou 2 na sua residência permanente e beneficiar de uma destas prestações sociais:

- complemento solidário para idosos
- rendimento social de inserção
- subsídio social de desemprego
- 1º escalão de abono de família
- pensão social de invalidez

25 de janeiro de 2016

Presidenciais 2016 - Resultados

 Resultados na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande:




















Resultados das Presidenciais 2016 na freguesia de Guisande:

- Marcelo Rebelo de Sousa: 370
- Sampaio da Nóvoa: 72
- Marisa Matias: 43
- Vitorino Silva: 40
- Maria de Belém: 31
- Paulo Morais: 18
- Edgar Silva: 10
- Henrique Neto: 3
- Jorge Sequeira: 1
- Cândido Ferreira: 0

26 de maio de 2014

Eleições para o Parlamento Europeu 2014

 

Resultados das eleições para o Parlamento Europeu na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande:

Inscritos: 9725
Votantes: 2941
Brancos: 129
Nulos: 91
Abstenção: 69,75%

(PSD/CDS) - Aliança Portugal : 1146
PS – Partido Socialista: 875
MPT – Movimento Partido da Terra: 252
CDU (PCP/PEV) - Coligação Democrática Unitária: 109
BE – Bloco de Esquerda: 102
L - Livre: 48
PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza : 39
PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses: 35
PND – Partido Nova Democracia: 33
PTP - Partido Trabalhista Português: 20
PPM – Partido Popular Monárquico: 18
MAS – Movimento Alteranativa Socialista: 12
PPV – Portugal pro Vida: 11
POUS - Partido Operário de Unidade Socialista: 7
PDA – Partido Democrático do Atlântico: 7
PNR – Partido Nacional Renovador: 7

 

Notas: A nível de Guisande venceu a Aliança Portugal seguida do PS. A nível do concelho venceu o PS assim como a nível nacional.

Como habitualmente, ouvindo os políticos envolvidos no rescaldo dos resultados, fica-se com a ideia de que os que ganharam perderam e os que perderam ganharam. O desinteresse quase geral por estas coisas da política e dos políticos (gente que bem se governa) foi expresso com uma abstenção muito alta (superior a 66%).

21 de novembro de 2013

Moedas de troca

 

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O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, nomeou esta semana dois "técnicos especialistas" de 21 e 22 anos para integrar a equipa de "acompanhamento da execução de medidas do memorando". O Governo justifica as contratações com os "excelentes currículos académicos".

No currículo de Tiago Ramalho, de 21 anos, consta, segundo foi publicado em Diário da República, a conclusão da licenciatura em Economia, em 2012, na Universidade Nova de Lisboa. A experiência profissional do novo especialista do gabinete de Moedas resume-se a um parágrafo: um estágio profissional não remunerado no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego, entre setembro e dezembro do ano passado.

[fonte e resto da notícia]

 

A nossa conclusão: A notícia é de Março, altura em que os melões já estão a germinar, mas podia ser de hoje e há-de vir a ser de amanhã, porque ao contrário do que disse o aldrabão-mor, continua a haver lugar para os abelhas e para os jotas-boys mamarem o doce mel na cada vez mais enxameada colmeia.  Vale-nos o facto de serem “especialistas” aos 21 anos, pelo que justamente merecem ficar isentos de cortes.

– Haja vergonha! E já agora, alguma decência.

19 de novembro de 2013

À portuguesa

 

A selecção nacional de futebol apurou-se para a fase final do Mundial de Futebol que decorrerá no Brasil no próximo ano.
Não resolveu a questão de forma directa, como lhe competia, num grupo globalmente fraquinho, perdendo pontos em jogos com as "potências" Israel e Irlanda, pelo que, de resto como tem sido norma, a coisa teve que se resolver numa eliminatória de play-off, com a Suécia a calhar em sortes.
Desejou-se a Islândia ou mesmo a Roménia pelo que temia-se o confronto com a equipa do país das louras, pela sua frieza de processos e consistência táctica e pela qualidade da sua vedeta, Zlatan Ibrahimovic, nascido na Suécia mas filho de pai bósnio e mãe croata.


No jogo da primeira mão em Lisboa, Portugal venceu escassamente por 1-0, golo de Ronaldo. Não sendo nada de mais, sabia-se que neste tipo de jogos a eliminar em que os golos marcados fora têm extrema importância, o golo solitário, sem resposta, era o menos mau, mesmo que pouco garantido. De todo o modo esperava-se que este segundo jogo de conclusão da eliminatória fosse bem mais perigoso. Mas não foi. Bastou assistir ao primeiro quarto de hora de jogo para se ver que a Suécia não ía lá porque Portugal dominava mesmo sem ser dominador. Na primeira parte Ronaldo falhou como não costuma falhar e o "cepo" do Hugo Almeida falhou como costuma falhar.


Na segunda parte, Portugal entre a ganhar, logo depois de a Suécia ter falhado a oportunidade de abrir o activo, no que nos valeu o joelho do Patrício. Logo de seguida a reviravolta pelos suecos, com falta do Zlatan sobre o "inocente" Bruno Alves e a tremideira da barreira de "meninas". Em poucos minutos os vikings deram ao volta ao jogo e colocaram-se a um golo do apuramento. Felizmente para nós, o empolgamento dos nórdicos e a nossa  tremideira duraram poucos minutos pois Ronaldo em contra-ataque fez por duas vezes o que melhor sabe fazer e voltou a virar o resultado a nosso favor.

A Suécia, afinal mostrou-se uma equipa vulgar, muito expectante, sem iniciativa e com uma defesa à altura de uma terceira divisão. Já lhe conhecemos melhores tempos. Não é por acaso que mesmo com a sua vedeta dos Balcãs este seja o segundo Mundial falhado. Teve azar de encontrar o melhor Portugal desta fase de apuramento. Tivesse apanhado o Portugal do jogo com a Irlanda ou com Israel e as contas teriam sido outras.


Assim terminou mais um apuramento para uma grande competição futebolística e o papel de bestas que fizemos na fase de grupos pasou para o de bestiais com o apuramento. Bem à portuguesa.
Verdade se diga, tivesse Portugal jogado ao nível destes últimos dois jogos e a coisa teria sido um passeio na fase de grupos. Mas não! É sina lusitana este apego ao desmazelo das coisas, o deixar tudo para a última hora.

13 de novembro de 2013

Alteração dos artigos prediais na matriz

 

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Se, por alguma razão, lhe solicitarem o número de artigo matricial do seu imóvel, é melhor certificar-se de que este se mantém o mesmo e que a caderneta predial que tem em casa não se encontra desactualizada, na sequência da recente fusão de juntas de freguesia.

A fusão de freguesias vai alterar as identificações dos prédios nas matrizes e desactualizar as actuais cadernetas prediais. Isto porque o número de artigo matricial “é sequencial dentro de cada freguesia” e, assim sendo, “a migração de um prédio para uma nova freguesia exige a atribuição de um novo número de artigo matricial”, explica a Direcção de Serviços do Imposto Municipal sobre Imóveis, num documento interno sobre o assunto.

 

[fonte e resto da notícia]