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4 de fevereiro de 2024

S. Brás e Senhora das Candeias - Vale

Festa a S. Brás e Senhora das Candeias.

Na bairrista freguesia de Santa Maria do Vale, numa tarde muito amena, uma festividade simples mas repleta de tradição. Programa de animação com dois bons ranchos folclóricos (de Ponte de Lima e Penafiel) e muita assistência. 


17 de setembro de 2023

Festa ao Senhor do Bonfim














Quando há brio e dedicação as coisas acontecem.  Poderá o tempo não ajudar ao brilhantismo, mas o empenho e a dedicação esses resistem ao vento e à chuva. Parabéns a quem se tem dedicado e, pelo que vi, foram muitos, sobretudo do lugar do Reguengo!

Já agora, olhando para a muita gente que estava dentro do Centro Cívico nesta tarde e foi assim durante o almoço, é, de algum modo, a resposta cabal a alguns críticos ou cépticos desse equipamento, já que um Centro Cívico é isso mesmo, aberto à comunidade, a todos, novos e menos novos, a sócios com cotas pagas ou não sócios. 

É um equipamento aberto e disponível para os nossos momentos de partilha comunitária. Tem obviamente outros objectivos que, infelizmente por opções políticas de quem nos governa, não estão ainda concretizados, mas este e outros casos de utilização demonstram que mesmo assim é uma notória mais valia para a freguesia e comunidade. Não perceber nem acarinhar isto é pensar pequenino.

15 de setembro de 2023

Romaria de Santa Eufêmia - Já não é o que foi mas há ainda um aroma...

 


15 de Setembro, há romaria a Santa Eufêmia na pacata freguesia de S. Pedro do Paraíso - Castelo de Paiva.  É claro que já não é de todo o que foi noutros tempos, mas ainda há um aroma que permanece ali enroscado naqueles carvalhos e nos faz lembrar memórias de outras festas noutros tempos.

Porventura nessa altura mais devoção que barrriga, mas actualmente, e eu pecador me confesso, mais barriga que devoção. Mas há tempo para tudo, para saciar a pança mas também dar algum conforto ao espírito e à alma. Mas, convenhamos, a maioria já lá vai apenas pelo bife, e nem na capela entra, não ouve as bandas filarmónicas, não passa por entre as barracas de doces nem se regala com as cores da fruta, incluindo as castanhas e já assadas. Há ainda cestaria, enchidos e presuntos.

É o que é. Para além disso, todos os anos nota-se que há ali algo ou alguém em falta. Um não sei o quê, como os doces de Serradelo ou o melão de casca-de-carvalho, ou mesmo um ou outro pedinte de mão estendida. Mas falta! E só não está transformada numa qualquer festa de Canedo ou outra pelos nossos lados, entregues excesso de barulho e confusão, porque o espaço não favorece a entrada de grande trânsito, roulottes nem camiões palco. 

Duas boas bandas, dois palcos cheios e dois coretos vazios, a costumeira dos Mineiros do Pejão e a de Avintes. Para além de tudo, talvez porque haverá festa ainda amanhã, Sábado, e Domingo, deu para perceber que havia mais carros que forasteiros. Mas as barracas, principalmente as do costume, continuavam apinhadas a aviar bifes e outras iguarias. Será assim até à noite de Domingo.

Para o ano, se Deus quiser, haverá mais!



















18 de agosto de 2023

Festas por aí - Santo Ovídio e Nossa Senhora da Natividade - 2023

 


Festas por aí. Santo Ovídio, Senhora da Guia e S. Lázaro, em Ribeiro - Lobão e Nossa Senhora da Natividade em Vila Seca - Louredo. Ambas as festas com muita tradição, devoção e vivência comunitária. 

Os artistas da música, mesmo que alguns vão a todas, esses em rigor pouco contam para o que realmente interessa. E também para quê trazer artistas da primeira liga do campeonato pimba se não temos arraial para eles? Vamos andar a pedir um campo aos vizinhos? 

Um pouco como a história do político demagógico que prometeu a construção de uma ponte numa certa aldeia, perante a observação dos locais de que por lá não passava qualquer rio, e como tal não fazia sentido prometer uma ponte, ele, o demagógico, manteve a postura de grandeza e de rajada prometeu também fazer um rio.

Há gente e terras assim: Com a mania de grandezas constroem uma ponte mesmo não sendo necessária e para que possa ter alguma utilidade também mandam fazer um rio.

Tanto a festa a Santo Ovídio como à Senhora da Natividade, estão repletas de tradição e fazem parte das memórias colectivas das populações de Lobão e Louredo bem como, por ser terra vizinha de ambas as freguesias, também de Guisande. Não precisam, pois, das grandezas de tais "pontes" e "rios". Basta serem elas próprias.

17 de agosto de 2022

Dia de S. Mamede, nosso padroeiro

 


É já hoje, 17 de Agosto, o dia de S. Mamede, padroeiro da nossa paróquia. Sem pompa nem circunstância, mas com celebração condigna, logo teremos missa pelas 19:30 horas na igreja matriz. Seguir-se-á uma singela procissão à volta pelo percurso habitual (pelo adro e alameda).

Dizem os mais antigos que noutros tempos já houve por cá festa de arraial dedicada ao padroeiro, mas pessoalmente, não tenho memória dela. De resto, no que é uma singularidade, as festas populares com invocação de santos ou de Maria nas suas diferentes facetas, muitas vezes deixam os padroeiros de fora. Mesmo cá pelas redondezas, algumas têm tido períodos de paragem e outras são festas menores quando comparadas com demais festas nas próprias freguesias. 

Até mesmo na nossa freguesia, já tem havido procissões na Festa do Viso sem a sua presença, no que, naturalmente, é sempre de lamentar. No mesmo sentido de nem sempre se dar importância à importância, mesmo neste ano, incompreensivelmente, um santo com devoção e tradição na freguesia, o mártir S. Sebastião, não tomou parte na procissão da nossa maior festa. Soubesse disso, com tempo, e seria eu próprio, ou com mais alguém, a garantir a sua participação. Mas, adiante.

A ilustrar este artigo, deixo a reprodução do painel de azulejos existente no lado norte da torre da nossa igreja. Foi pintado a partir da imagem original existente à esquerda (de quem olha) do altar-mor. 

Este painel, com as dimensões de 1,26  x 0,84 m, composto por 54 azulejos (9 x 6) foi mandado fazer pelo então pároco Pe. Francisco Gomes de Oliveira à Fábrica de Cerâmica do Carvalhinho, no ano de 1949, tendo então custado 650 escudos.

13 de dezembro de 2019

Festa de Santa Luzia





A 13 de Dezembro celebra-se e venera-se a Santa Luzia. Em várias localidades, pois claro, como em Framil - Canedo, mas na nossa região a que porventura tem mais fama e concorrência de devotos e forasteiros é a que se realiza na freguesia do Couto de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis. Também conjuntamente com Santa Eufêmia, em Paraíso - Castelo de Paiva.

A construção da primitiva capela de Santa Luzia remonta, provavelmente, a uma época próxima ao século XII, tenso sido reconstruída em 1921. Esta capela, imponente e de dimensões generosas e maior que muitas igrejas, é a mais abastada da freguesia de Cucujães e nela se realizam missas dominicais.

A festa realiza-se no próprio dia 13, chova ou faça sol e a ela ocorrem muitos forasteiros e devotos desta padroeira da cura e alívio dos problemas de visão e que morreu mártir em defesa da sua virgindade.

Para além da missa solene, muito participada, ocorre uma magestosa procissão, habitualmente acompanhada pela Banda Filarmónica Cucujanense.

Uma das típicas atracções desta festa é a tradicional bebida "jeropiga". Claro está, há lugar para barracas de comes-e-bebes e de venda de tudo um pouco como é normal em qualquer festa, desde charcutaria regional, legumes, frutas, cestaria, etc..

Nas festas em honra de Santa Luzia um grande número de peregrinos e forasteiros desloca-se a Cucujães ao lugar e capela com o mesmo nome. Padroeira daqueles que têm problemas de visão, esta festa inicia-se com a procissão onde a Banda Filarmónica Cucujanense marca presença.

A propósito, recordo com saudade o avô de minha esposa que enquanto vivo marcava devota e regularmente presença nesta tradicional festa da nossa região.

18 de agosto de 2019

Isaac, o patriarca das farturas







A Festa em Honra de Nossa Senhora da Piedade em Canedo, é seguramente uma das maiores festas de arraial do concelho de Santa Maria da Feira, mesmo até entre os concelhos vizinhos.

Tradição e devoção à parte, porque todas as terras têm as suas e o seus valores não se medem pelo aparato profano  ou mesmo pelo número de andores e de cavalos na procissão, mas sem dúvida que é uma das grandes romarias da região, com povo em quantidade, velhos e novos, barulho, diversão, barracas de tudo e mais alguma coisa, barracas de churros e farturas com fartura, onde o Isaac é patriarca, rei e senhor, e mesmo um programa musical extravagante e diversificado, desde as tradicionais bandas de música até aos habituais artistas pimba.

Mas para além de tudo, esta festa por vezes tem algumas singularidades que aparentemente escapam a algum sentido de bom senso. Por exemplo, remeter as bandas de música para palcos secundários, com carroceis e pistas de choque a marcar o ritmo, instalados em zona de sol e deixar vago o palco principal e com espaço envolvente com sombrinha fresca, não lembra ao diabo. Mas há quem ache que sim, e que o palco principal deve ficar livre para o pessoal da luz e som preparar a festa da noite. 

Claro que as bandas de música  não estão em condições de reclamar e o público já está habituado a estas singularidades. Como diz a cantiga, "quem gostar come, quem não gostar põe na beirinha do prato".

Já agora, duas excelentes bandas musicais, a do Vale e  a de Tarouquela. Bons executantes e peças musicais de qualidade sinfónica. Mereciam outros palcos, sem ruídos próprios de uma romaria, mas infelizmente a realidade não se compadece com preciosismos ou requisitos técnicos.