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1 de janeiro de 2025

Farrapada


Por cá, dizemos que a coisa é "farrapada". Há quem diga "farrapo velho", "roupa velha", "farrapo", "farrapado", "farrapeira", migas", etc.

Todos sabemos que este tradicional prato resulta do aproveitamento no dia seguinte dos restos da "caldeirada de natal".

Sei também que mesmo dentro da nossa freguesia ela é preparada de diferentes modos. Há quem apenas aqueça numa panela e a sirva.

Cá por casa, dos restos reduzem-se as batatas a bocados pequenos e o bacalhau é todo limpo e lascado e as couves também reduzidas em bocados. De seguida, junta-se broa de milho, desfeita também aos bocados pequenos, e numa sertã, aos poucos, é feito o aquecimento e devidamente volteada para ficar uniforme. Daqui resulta uma "farrapada" enxuta, solta, uniforme que, servida em largas travessas de barro, se come com agrado, acompanhada de um bom vinho tinto.

É importante que a "farrapada" seja mesmo resultante da caldeirada da véspera, pelo que tem que se cozinhar em quantidade adequada a que sobre. Confeccionar para acrescentar no próprio dia é batota com as batatas e não é a mesma coisa, pois não.

Concerteza, como disse, será diferente noutras casas e cada um gostará à sua maneira. Por mim, esta é a melhor de todas.

5 de abril de 2024

Compasso Pascal em 1993

 


Foto do Compasso Pascal em 1993 - Juiz da Cruz foi o José Alves da Costa, da Barrosa, da Casa do Loureiro. Aqui em casa do Ti Manuel "da Joana".

3 de abril de 2024

Almoço do Juiz da Cruz - 2024


Aconteceu nesta Segunda-Feira, 1 de Abril de 2024, o tradicional Almoço do Juiz da Cruz, o qual decorreu nas instalações do restaurante "Cruzeiro", na Cerejeira, em Fiães.

Foram cerca de 90 os participantes, distribuídos por várias mesas corridas com cerca de 20 convivas cada. Para além do Juiz da Cruz, o Sr. Armindo Monteiro Gomes, e elementos que participaram nos três compassos pascais, esteve presente o Pe. Benjamim. O nosso pároco Pe. António Jorge Oliveira também passou pelo local, embora, por compromissos de agenda, só na parte final, quando alguns dos convidados já estavam a desmobilizar.

Aspectos positivos: O facto da tradição ter sido retomada depois de não se ter realizado o banquete no ano anterior. Apesar de tudo, longe da participação de outros anos (e recordo que no meu ano de Juiz da Cruz, em 2013, foram quase 130 os participantes), o número neste ano, cerca de 90, é muito positivo e representativo da nossa comunidade.

Aspectos menos positivos: Sei que não foi fácil conseguir um local para a realização do banquete e sobretudo mais próximo da freguesia. Todavia o espaço não pareceu o mais adequado ao evento, até  porque com o serviço diário do restaurante a funcionar em parte da sala. A disposição das mesas não foi a melhor, pois com uns de costas para os outros.

Convidados que chegam atrasados. Não fica bem.

Pelo padrão de anteriores banquetes, o menú, nos seus diferentes aspectos, das entradas à sobremesa, foi muito frugal, muito simples, e o serviço também não deslumbrou. A refeição começou a ser servida muito tardiamente.

Esperava-se que tanto o Pe. Benjamim como o Pe. António, mesmo que este chegado mais tarde por compromissos de agenda, dirigissem algumas palavras de circunstância aos convivas, o que não aconteceu. Nestes eventos deveria haver sempre algumas palavras, nomeadamente de incentivo à tradição e de agradecimento, tanto a quem colaborou como a quem foi convidado e aceitou participar. Foi pena, e disso ouvi alguns reparos.

Em resumo, sendo certo que esta tradição já teve melhores dias, e tem vindo a perder alguns valores que ainda lhe davam identidade e qualidade, sobretudo no convívio salutar e exaltação do sentido comunitário, é, todavia, importante que se mantenha. Mesmo com as naturais dificuldades, é de enaltecer o esforço do Juiz da Cruz em retomar a tradição, quando seria mais fácil aproveitar o facto de não se ter realizado no ano passado. 

É importante que a tradição se mantenha mesmo que ajustada ao que for tido como conveniente num sentido de enriquecimento dos valores que estiveram na base da sua fundação. 

31 de março de 2024

Visita Pascal - Guisande - 2024

 








Equipas (compassos) da visita pascal na nossa paróquia neste ano de 2024, encabeçadas pelo Juiz da Cruz, Armindo Monteiro Gomes.


[clicar nas imagens para ampliar]

30 de março de 2024

Compasso da Páscoa em Guisande


Nem sempre consigo tal premissa e, como a maioria, por vezes também não resisto à tentação de partilhar banalidades, lugares comuns e pingarelhos, mas regra geral procuro que qualquer coisa que aqui publique e partilhe, tenha algum significado, sumo, como se espera de uma laranja. 

Bem sei que a maioria está a sintonizar outra frequência e quando temos às costas uma mochila carregada de anos e de experiência de vida, corremos o risco de andar a falar para as paredes ou para surdos-mudos, tal é o desfazamento entre gerações, níveis de cultura e diversidade de interesses. Mas quanto a isso não há nada a fazer, a não ser remar contra a maré ou navegar contra o vento. Mas isso tem custos, porque desgasta a embarcação, cansa o navegante e demora-se a chegar a bom porto e quando, por adversidade, não se naufraga na viagem.

Neste contexto e pensamento, para a Páscoa deste ano de 2024, que será fria e molhada, deixo de lado os habituais clichês dos coelhinhos, pintainhos, ovos e amêndoas. Tudo coisas boas e ternurentas, mas de tão generalizadas, enjoativas e com ar de banalidade.

Em alternativa partilho uma fotografia antiga, de meados da década de 1950, com o compasso pascal na nossa freguesia. Na cena, o saudoso  Pe. Francisco, com o seu barrete, alva branca de meio corpo sobre a batina preta, estola bordada sobre a alva, à sua direita o juiz da Cruz, o Dr. Joaquim Inácio da Costa e Silva, atrás, certamente já cansado, apesar de ser homem duro e de trabalho, o Ti Domingos Lopes, que tinha a tarefa de carregar a sua cruz e a do juiz, de quem era caseiro. Ainda, à esquerda do pároco, com a caldeirinha da água benta, um quarto elemento que não consegui ainda identificar, mas que talvez os mais velhos que eu e que por aqui espreitem, consigam reconhecer.

Como se vê, pelo menos neste compasso não havia campainha, a não ser que venha debaixo da opa do juiz da Cruz ou que seja quem tirou a fotografia. 

Recorde-se que por esses tempos, e durante muitos mais anos, a visita pascal na nossa paróquia era feita apenas por uma cruz, pelo que o percurso durava todo o dia e até altas horas da noite quando terminava no lugar de Cimo de Vila, na casa do Ti Joaquim "da menina" já a descer o monte do Viso.

A foto foi colorida artificialmente, apenas para dar um pouco de vivacidade ao quadro. Reconheço o local, então caminho estreito  mas hoje rua pavimentada, mas fica como teste para quem quiser adivinhar.

Por tudo isto e com isto, desejo aos meus visitantes e amigos, incluindo os que interessados e de boa fé andam pelo meu Facebook, votos de uma feliz e santa Páscoa! Bem hajam!

Pastelaria

É sempre assim: Natal ou Páscoa, cá em casa cheira a pastelaria. Tudo feito como deve ser, a começar pelos ovos vindos da capoeira ao fundo do quintal e pela qualidade dos demais ingredientes. 

Bem sei que a patroa por vezes queixa-se que assim não tem tempo de ir arranjar o cabelo, artificializar as unhas e preparar a lingerie. - Deixa lá, querida, isso é para gente "xpto", moderna, que já compra tudo feito. O prazer de comer a saborear as coisas que fazemos de forma ritual, quase sacramental, fica-lhes à porta. Do lado de fora! Não se pode ter tudo, pois não?

13 de fevereiro de 2024

Carnaval em Guisande - Outros tempos

 



Momentos de vivência do  Carnaval na freguesia de Guisande - 1960


Poderão os mais novos pensar que nos antigamentes o Carnaval passava ao lado dos guisandenses, mas naturalmente que não. É certo que sem as modernices actuais, decorrentes da contaminação de carnavais de outras paragens, mas havia alegria porventura mais genuína e popular. 

É certo que em Guisande as manifestações ligadas ao Carnaval nunca foram marcantes nem consequentes e regulares no tempo a ponto de estabelecerem uma tradição com raízes, como, de resto, nas demais freguesias vizinhas. Manifestações mais ou menos organizadas e com regularidade são raras e relativamente recentes, nomeadamente na freguesia vizinha de Caldas de S. Jorge onde o contexto turístico das termas em muito ajudou a essa dinâmica e continuidade, com mais ou menos soluços.

Apesar disso, são conhecidas e ainda lembradas pelos mais velhos algumas carnavaladas episódicas e com preponderância num ou noutro lugar da freguesia e por vezes pelo impulso de uma ou outra figura mais característica desses lugares. As fotos de cima ilustram alguns momentos de crianças e jovens com ligações às dinâmicas da paróquia.

Por exemplo, no lugar do Viso, recordo que nos meus tempos de criança e adolescente, por isso pelos idos anos de 1960 e 1970, o Carnaval marcava sempre presença e sempre com a intervenção da criançada. grosso modo, o grupo tratava com tempo de ir ao mato colher um carvalho de porte adequado, que era arrastado para a borda do Monte do Viso, próximo da escola e ali era fixado ao alto. Depois era um arrastar contínuo de lenha do mato e tudo o que pudesse arder, incluindo velhos pneus e trapos, de modo a amontoar à volta do carvalho, como se de uma árvore de Natal se tratasse. No cimo da árvore pendurava-se um grande espantalho.

Ao princípio da noite, quase sempre após o jantar, era o momento esperado, o acender do fogueirão o qual pela sua dimensão seria visto em toda a parte baixa da freguesia. A imagem acima de algum modo ilustra o que de semelhante então acontecia no lugar do Viso. Claro, escusado será dizer, que quando o dia de Carnaval calhasse num dia de chuva era um cabo dos trabalhos para fazer arder a árvore e aí recorria-se a petróleo e a lenha e moliço secos para ajudar a engrenar. 

Nessa altura do acender da fogueira os mais velhos também vinham assistir. Noutros lugares da freguesia, como Estôze e Casaldaça, também era comum o acender de fogueiras ou borralheiras. Paralelamente, as habituais brincadeiras de crianças com o uso de bisnagas de água, algumas mais sofisticadas na forma de peixe e pistola e que por esse altura se compravam como brinquedos, na quitanda das Quintães. Também, para as meninas, o atirar do pó-de-arroz e outras matreirices. Era sem dúvida um dia de brincadeiras alegres e num tempo em que as crianças brincavam na rua, muito ou totalmente ao contrário do que sucede nos tempos modernos.

Era, pois, um simbolismo genuíno, mesmo que então pouco compreendido, do queimar do tempo velho e a preparação para o tempo novo ao qual se transitava pela carestia da Quaresma, a qual por esses tempos era vivida com algum rigor, no que respeita ao respeito pelo jejum e abstinência bem como da participação nos  serviços religiosos, como a reza do Terço e a Semana de Pregações.

4 de fevereiro de 2024

S. Brás e Senhora das Candeias - Vale

Festa a S. Brás e Senhora das Candeias.

Na bairrista freguesia de Santa Maria do Vale, numa tarde muito amena, uma festividade simples mas repleta de tradição. Programa de animação com dois bons ranchos folclóricos (de Ponte de Lima e Penafiel) e muita assistência. 


17 de janeiro de 2024

Juíz da Cruz 2024

Por um bom conjunto de razões e responsabilidades de muitos, também por um nítido desinteresse pela identidade, coisas e tradições, que há ainda alguns anos tínhamos como motivo de orgulho, desbaratamos todos, enquanto comunidade, a antiga tradição do Juíz da Cruz. Desinteresse e comodismo de uns, desleixo e incúria de outros, lá se foi a tradição para as masmorras da memória. Daqui a alguns anos, não fosse estar escrito e registado como era, poucos se lembrariam dela.

Mesmo assim, numa realidade que já nada tem a ver com a antiga tradição, com as particularidades da função, porque agora desconsideradas e apenas em serviços mínimos, lá vamos  tendo alguém por voluntarismo. Foi assim no ano passado e será também neste ano de 2024, em que, como voluntário, será Juíz da Cruz o Sr. Armindo Monteiro Gomes, natural do Viso - Guisande, e residente em Arosa - Lobão.

Não há muito mais  a dizer sobre este assunto, principalmente de minha parte, até porque quando chegou a altura e a oportunidade assumi, com canseira mas orgulho, as minhas responsabilidades inerentes à  função para a qual me escolheram. Parece que foi ontem mas já em 2013. Por isso, não foi por mim que a coisa chegou a este actual ponto de nítido desinteresse. Assim assumisse cada um o seu papel...

Em todo o caso, é de registar de forma positiva que tenha surgido alguém, porque certamente com gosto e com reconhecimento de que importa preservar, mesmo que já pouco ou nada tenha a ver com o brilho e entusiasmo que teve no passado onde ser-se nomeado para a função de Mordomo da Cera e depois Juíz da Cruz era um orgulho e prestígio pessoal perante a comunidade. Outros tempos!

Parabéns ao Armindo Gomes!

25 de dezembro de 2023

Feliz Natal de todos os tempos

Manda a boa e genuína tradição na nossa freguesia de Guisande que a consoada de Natal seja no próprio dia. Assim, com Jesus já (re)nascido, é hoje o dia grande e mais logo ao início da noite muitas famílias voltam a reunir-se à volta de mesas fartas e generosas com coisas boas. 

Com os novos tempos em que a fartura e diversidade trouxeram outras formas de viver o Natal e do convívio à mesa, certo é que ainda há coisas e pormenores que guardam a genuinidade e simplicidade de outros tempos em que certamente havia menos abundância mas mais essência no modo como eram preparadas bem como na sua vivência.

Não importa fazer comparações e esgrimir contrapontos porque os tempos são mesmo assim, de mudança, de evolução, independentemente do sentido que tomam. Interessá, sim, não perder de todo o espírito que herdamos dos tempos de nossos pais e avós e  geração após geração vamos transmitindo como nossos. A família sempre, e como pedra angular a matriz religiosa e seu significado do renascimento de Jesus Menino que nasce puro e humilde numa humanidade que se quer igual e fraterna. Todo o resto é acessório e ignição para o mercantilismo, que também é importante mas se colocado no devido lugar. Interessará sempre fazer essa destrinça porque se não, então o Natal não será mais que um mero evento carnavalesco.

Feliz Natal a todos os leitores e visitantes, regulares ou ocasionais deste espaço em que procuro que, para além da matriz pessoal, reflicta muito das coisas nossas, da nossa terra, sua gente, raízes e tradições.

24 de dezembro de 2023

Glória a Deus nas alturas!





Natal! 

Quando a humanidade se alevanta

No mais pequeno, humilde dos seus

Como rei de todas as criaturas;

Um coro de anjos ecoa e canta

Na plenitude de todos os céus:

- Glória! Glória a Deus nas alturas!


Natal!

A humildade, a esperança renascida

Como uma árvore a acordar, a florir,

Na alvorada de cada nova Primavera;

Renasce Jesus, como ímpeto da vida,

Messias já vindo mas sempre a surgir

Ao encontro fraterno de quem espera.

18 de dezembro de 2023

Espírito de Natal ou de Carnaval?

Um bonito e soalheiro dia de Domingo a pouco mais de uma semana do Natal. Depois do almoço caseiro, decidi ir tomar café ao centro da vila de Arouca na expectativa de ali encontrar o espírito de Natal, mas prevenido de que anda fugidio. 

Em pouco mais de meia hora lá estava e não tive dificuldade em estacionar no parque. Mas logo aos primeiros momentos percebia-se que o espírito natalício já dali andava arredado. No que parece ser já uma tradição, talvez uma ou duas centenas de motards e motorizadeiros vestidos com trajes chineses de pais natais, andavam por ali para cima e para baixo a encher as ruas de roncaria e cheiro a gasolina queimada. Tomamos um bom café mesmo no centro, a 80 cêntimos com direito a uma pequena "castanha doce". 

Em frente ao convento e na Praça Brandão de Vasconcelos, os ditos pais natais emprestavam ao local e ao ambiente um ar de Carnaval e fiquei na dúvida se por ali andava o espírito dele. Pareceu-me que não! Na igreja imponente, ladeada de motos e motorizadas, dentro dela apenas duas ou três pessoas e nem um único daqueles que lá fora se exibiam. Apesar da imponência da igreja e do seu ar barroco, o presépio era do mais simples possível, digno de uma qualquer ermida isolada no alto de uma serrania e ali captei um bocadinho do espírito natalício. Mas o ambiente de silêncio tão característico desse local de culto era apenas uma falsa sensação pois lá fora o barulho de motorizadas a roncar e motas a estourar com os escapes era ensurdecedor e remetia-me para um poço da morte numa qualquer feira popular ou para um Carnaval de Ovar ou de Torres Vedras.

Bem ao lado do convento, na sede da Associação dos Amigos de Arouca, estava patente, com entrada gratuita, uma exposição de presépios, mas ninguém a visitar, apenas o responsável que nos acompanhou para servir de cicerone. Uma amostra muito interessante e diversificada mas ignorada pelas centenas que enchiam as ruas e praças.

No átrio exterior do lado poente do convento, uma enorme tenda aquecida com muitos e variados quiosques dispostos lateralmente com bons produtos desde artesanato aos hortículas, com frutas, legumes, nozes, castanhas, azeite, charcutaria, bebidas e licores, etc. Tudo coisas boas e dos produtores locais para ajudar a uma boa ceia de Natal. Um bom espaço e bem organizado. Ali vi um bocadinho do espírito de Natal e até gastei algum dinheiro em nozes e artesanato alusivo à quadra.

Na ilusão de que entretanto os carnavalescos pais natais já se tinham ido embora, afinal devem ter ido reabastecer os depósitos e regressaram com todo o barulho, confusão e mau cheiro pois limitavam-se a andar por ali para trás e para a frente a mostrarem-se como se fosse algo extraordinário. Não foi, apenas uma vulgaridade bacoca, porventura mais adequada a carnavais ou desfiles de paradas gays. Mas isto sou eu a falar, que fui ali áquela bonita vila à procura de outro Natal, mesmo que com as expectativas baixas, mas percebi que isto do Natal simples, genuíno e ligado às origens e de matriz religiosa e espiritual, é apenas um faz de conta e coisa já passada, do antigamente. Agora os tempos são outros, mais dados ao antes parecer que ser  e que a generalidade das pessoas gosta! 

Ao deixar o parque de estacionamento tive dificuldades em saír,  porque à boa maneira portuguesa os espaços destinados a acessos estavam ocupados. Mas polícias e guardas, porque também mascarados ou simplesmente ausentes, não os vi por ali a manter a ordem na desordem. Com dificuldade e várias manobras lá saí e regressei. 

Em resumo, uma bonita tarde de Carnaval!

17 de dezembro de 2023

Quando do Natal se faz um Carnaval

 












Não deve haver nada com mais de espírito natalício que o encher o centro de uma vila com barulho, ruído e fumo de gasolina e obstrução ao trânsito. Polícias, nem vê-los. Mas quando o Natal se confunde com o Carnaval tudo é possível. Por estas e por outras o Natal já foi um ar que lhe deu...