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3 de julho de 2018

A seara é grande e os trabalhadores são poucos

Ai esta  linda terra, solar rico e fecundo de outros tempos! De belas searas, já crescidas e maduras das quais o cereal pende generoso  de altos caules em espigas douradas.
Mas os trabalhadores tardam. São poucos e porventura mal mandados, não por eles, coitados, que  obedientes fazem o que lhes mandam, mas pelos vetustos senhores, donos das searas e das vinhas do reino, que vão desperdiçando talentos como figueiras que, por mais que se lhes cave à volta e afofe a terra com estrume de minhoca ou de cavalariça, pouco ou nada frutificam, produzindo apenas folhas, como se, fosse vinha, muita parra e pouca uva.
- Mandai, pois, senhor, trabalhadores para a vossa seara, que é mais que tempo! Bem sabemos que foram muitos os ímpios e pecadores, mas talvez nesta linda terra se encontrem 10 justos e, coitados, mereçam a vossa misericórdia e, quiçá, um figuito da vossa quase estéril figueira, que são poucos, e não devem ser desperdiçados como nozes por quem não tem dentes (pensareis na vossa infinita e iluminada sapiência).

Parábola da salvação!

4 de junho de 2018

Charadas, pensamentos e chapéus

1 - E lá se foi a salsa-burra. Está reposta a circulação nos dois sentidos. Mas há por aí mais passadiços.

2 - E é este um mês de Junho? O de outros tempos, recuando aí uns 30 ou 40 anos, morreria de vergonha.

3 - O progresso diz-nos que os caminhos passam a estradas. Ora quando as estradas, ou parte destas, passam a caminhos, algo está mal ou o conceito de progresso está invertido, como quem diz, de pernas-para-o-ar. Mas se há coisa que de pouco vale, é chover no molhado ou malhar em ferro frio, até porque, como alguém dizia, "ovelhas não são para mato". Ora há rebanhos dos quais não faz sentido fazer parte enquanto neles houver velhos carneiros que já não mudam hábitos, não fazendo nem deixando fazer, pastando apenas onde a erva lhes cheira a viçosa. Quando assim é, mais vale deixar de mansinho o redil e deixar entregue o mesmo à "carneirada", como saberia dizer o indefectível presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, também ele um mestre em muitos ofícios e outras artes, incluindo a da autocracia. 

4 - Portugal, 2 - Tunísia, 2 ; Bélgica, 0 - Portugal, 0. A coisa promete. Afinal, no Europeu de 2016 a coisa foi mais ou menos por ali, tremida mas sem partir.

5 - O chapéu (vocábulo que deriva do francês antigo chapel, atual chapeau) é um item do vestuário, com inúmeros variantes, que tem a função principal de proteger ou enfeitar a cabeça.
Várias palavras estão relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.
Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos. [fonte: wikipédia]

17 de maio de 2018

E burra é a salsa?

É bom saber que Guisande ainda tem muita salsa-burra. Felizmente até temos uma passadiço a ladear tão bela plantação. Ora nos passadiços não passam carros mas apenas pessoas, as inteligentes, não as burras, como a salsa dita cuja.
Há que meter os pés à rua e ir à fonte do problema. O problema é que não se vai lá de Mercedes, sob pena de pisar, a salsa-burra, pois claro.