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2 de outubro de 2022

Num mar colorido




Na apresentação do livro de género infantil, “O meu vizinho camelo”, pouco sentido faria se elas próprias, as crianças, não marcassem presença e, mais do que isso, de forma activa.

Assim, logo de princípio, e com o total anuimento da Junta da União de Freguesias, na pessoa do seu presidente, David Neves, defini que seriam criados alguns momentos intercalares com leitura de contos, e no caso, porque não concebo contos infantis sem serem ilustrados, acompanhados com as ilustrações.

Um dos momentos consistiu na leitura de quatro pequenos contos, de autoria de Maria Isabel César Anjo, com magníficas ilustrações da saudosa Maria Keil, cada um referente às quatro diferentes estações do ano. Perfeitos exemplos de conciliação e complementaridade do texto e da ilustração.

Creio que funcionou muito bem. Bem sabemos que as crianças, tanto mais quando juntas, navegam num barco colorido sobre ondas de imaginação e envoltas nesse constante balouçar, alheiam-se dos olhares dos adultos. Ora na sala, esse mar colorido era quase literal. 

Percebo que às tantas, com os discursos chatos dos adultos, e com o avançar das horas, as crianças já começavam a querer continuar a sonhar, mas já não nesse mar agitado e colorido que se instalou na sala mas nos seus vales de lençóis.

Mas no geral, valeu a pena, por nós, adultos, e certamente que por elas. Claro que gostaria de ter mais crianças a ler, mas naquele contexto parece-me que foi na medida certa quanto possível.

Pegando neste parâmetro do possível, preocupei-me em ter ali mais crianças para além das que foram solicitadas e procurei chamar pais com crianças e vários disseram presente. Estiveram, por isso bastantes, mesmo, sabendo que, infelizmente, elas vão sendo raras nas nossas comunidades como consequência do nosso modelo de sociedade. 

Mas as coisas são como são e não valem a pena lamentos e comparações com as três ou quatro crianças que agora nascerão em Guisande anualmente, com as 30 que nasciam há 50 anos atrás.

Bem haja às crianças presentes, às que leram de forma empenhada e naturalmente aos pais.

Teremos que pensar mais à frente num qualquer evento em que o tema seja só os livros e contos infantis em que o protagonismo seja só delas, das crianças.

Bem hajam a todos.

Nota: Peço desculpa aos pais e a elas próprias por as expor aqui, mas é por uma boa causa.

6 de junho de 2022

Corga da Moura - 2022

 





Organizado pela Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o apoio do município, decorreu neste fim-de-semana, 3, 4 e 5 de Junho, o evento de entretenimento a que deram a designação de “Corga da Moura” . Pessoalmente preferia que fosse assumido como Festa das Colectividades ou mesmo Festa da União, mas respeita-se a opção de quem decidiu dar ao evento o nome do local.

Do que vi e experienciei, o evento foi um êxito, mesmo que com o tempo, incaracterístico, a não estar completamente de feição, até mesmo com ameaça de chuva, principalmente no primeiro dia. Não sendo perfeito, acabou por correr bem.

Um programa musical diversificado para todas as idades e gostos, mesmo que com gostos discutíveis, e acima de tudo uma boa participação de associações e grupos, que assim tiveram uma oportunidade de angariar verbas para os seus propósitos e actividades. Pareceu-me que todos angariaram um bom pecúlio de acordo com o que tinham em oferta no que toca a bebidas e petiscos.

Da freguesia de Guisande fizeram-se representar nas barraquinhas a Comissão da Festa do Viso, o Grupo de Jovens, o Grupo Solidário e o grupo “Os Alegres e Divertidos da Feira – Concertinas”.

Com uma boa promoção e com um prévio trabalho de aproximação da Junta e do seu presidente às associações e grupos, que se louva, mesmo com aqueles jurídica e formalmente não constituídos, as pessoas apareceram em grande número e sobretudo de forma homogénea nos diferentes escalões etários, vendo-se crianças, adolescentes, jovens, adultos e mais velhos. Neste aspecto creio que o objectivo de uma festa para todos foi conseguido.

Sendo certo que há aspectos que podem ser melhorados, e pessoalmente achei que as tendas estavam demasiado próximas e com pouco espaço frontal para mesas e a circulação de pessoas a perturbar quem estava a socializar, creio que a organização esteve atenta e numa próxima edição será natural procurar melhorar as coisas.

Posto isto, considerando que o tempo, quente e sem chuva, é funtamental para o sucesso destes eventos ao ar livre, não sobram dúvidas que a Junta está de parabéns pelo êxito e pela participação muito abrangente das comunidades da união e certamente vizinhas.

Parabéns à Junta e de modo particular aos seu presidente, David Neves que mostrou a sua capacidade de organização e proximidade aos grupos e às pessoas. Considero, também e ainda, que a abertura aos grupos, mesmo que sem estatuto de associações, foi meritório, pois bem sabemos que são importantes nas dinâmicas das freguesias e paróquias e como tal devem ser apoiados e integrados. E isso foi percebido pelo presidente. Ainda bem!

Terminada esta edição, venha a próxima!

24 de julho de 2021

Colheita de Sangue de 24 de Julho de 2021 - Resultados

 


Resultado da jornada de recolha de sangue, que ocorreu hoje de manhã nas instalações do centro Social no Monte do Viso:

Presenças: 39; Colheitas: 29; Não  concretizadas: 10.

Por comparação, há um ano, em 25 de Julho de 2020:

Presenças: 52; Colheitas: 41 (1 eliminada); Não concretizadas: 10.

22 de setembro de 2018

Muito rock e pouca orquestra num sítio fresquinho

Nesta noite, o concerto dos The Bookkeepers com a Orquestra Milheiroense, anunciado como uma fusão de rock com orquestra, num espaço de lazer de excelência, na praia fluvial da Mâmoa, em Milheirós de Poiares, com entrada livre.

Sendo certo que não fiquei até ao fim, com uma hora e picos de espectáculo deu para perceber que a orquestra, exceptuando o maestro que ía tocando umas pianadas e ainda a intervenção pontual de alguns dos metais, no geral teve uma muita reduzida participação. De resto o estilo rock, mesmo que dito poético, marcado pela bateria e baixo não se compadece com as subtilezas da orquestra, sobretudo no que se refere aos instrumentos de cordas num espaço aberto.

Em todo o caso valeu a tentativa e a intenção. Sem o dizerem, percebi alguma desilusão dos mais velhos que iam abandonado o espaço e que certamente ali foram para ver e apoiar a sua orquestra. 
Um reportório todo em inglês, mesmo que viajando por Camões, Pessoa e Florbela Espanca, também não ajudou a prender uma boa parte da assistência alheia à língua de Shakespeare..
Em todo o caso, pareceu-me uma boa banda com uma sonoridade interessante. Pena que, principalmente para os milheiroenses, a participação da sua orquestra tenha sido quase meramente cenográfica.

1 de agosto de 2018

Aljubarrota à porta


Nota prévia: É apenas a minha opinião e até me arrisco a estar quase sozinho nesta demanda de não ser entusiasta da coisa, mas mesmo estando de passo trocado, sou apenas um soldado na companhia.

Há viagens que mesmo não tendo começado já enfadonham pela poeira da sua preparação e uma delas é a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que hoje começa e exageradamente dura até ao dia 12. D. Pedro que me perdoe, como fez a  Diogo Lopes Pacheco (mas não a Pero Coelho e Álvaro Gonçalves) pela morte da sua bela Inês, mas já não lhe posso com as barbas.

Reconheça-se-lhe, contudo, à Viagem, a importância para a economia do concelho (de alguns e sobretudo da sede) bem como das colectividades (de algumas e dizem que quase sempre as mesmas), que ao longo de mais de vinte anos têm-se vindo a impor como um importante evento nacional e mesmo ibérico. Já não é apenas uma feira de tasquinhas concelhia e alguns figurantes trajados de serapilheira, mas um evento profissionalizado, dirigido a massas, no que isso tem de bom e, já agora, de mau.

A receita tem sido simples e parece funcionar, e de resto até resulta noutras paragens, embora aí de forma mais arejada e por menos dias. Muita temática cultural, e de qualidade,  à volta do hiato medieval, incidindo em momentos ou épocas da nossa História mas, todavia, sobretudo e principalmente,  gastronomia e porco-no-espeto. Porventura em mais nenhum outro evento em Portugal serão retalhados tantos porcos e aviados em sandes tão bem cobradas.
É certo que são duas décadas de mais do mesmo e a duração (quase meio mês de Agosto) é excessiva, mas, porra, não se mexa em equipa que ganha e receita que funciona e que assim dure muitos e longos anos, mais do que a maioria dos reinados desses tempos medievos.

Felizmente, porque não entusiasta, devo entrar de férias a 13 e se, como eu gosto, passar pela baixa da velha Vila da Feira, já não haverá ruas interrompidas nem barreiras nem multidões, embora ainda com muita poeira e relva (ou o que dela sobrar) pisada e repisada como se ali tivesse passado a cavalaria e acontecido uma frenética Aljubarrota. Só que agora, bem mais pacificamente, portugueses e castelhanos pelejam não por direitos a tronos mas por umas sandes de porco regadas com sangrias do Lidl. As espadadas, essas só acertam no lombo dos porcos.

22 de maio de 2018

Caldas de S. Jorge - Festival Doce 2018



1 de Junho - 21h30 > Stand Up Comedy com Joel Ricardo Santos & Pedro Neves
2 de Junho - 22h00 > Concerto Miguel Angelo
3 de Junho - 9h00 > Caminhada Doce > 14h00 Teatro Marionetas, Dancing Doce, Palhaços, Insufláveis e muita animação..

3 de agosto de 2017

O que se vai lendo e ouvindo - Viagem Medieval

Em véspera do arranque de mais uma edição da Viagem Medieval, ouvi na Rádio Clube da Feira, o Dr. Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, naturalmente a exaltar as virtudes do evento, da sua internacionalização e do seu impacto na economia no concelho e na região. Também referiu que o evento é uma oportunidade para muitas associações e colectividades do município para ali arrecadaram as receitas necessárias às suas actividades anuais.
No que se refere à questão das associações, certamente será verdade. Infelizmente, não custa acreditar que a larga maioria das colectividades fica de fora do generoso bolo e as que participam serão repetentes, não largando, literalmente, o osso do que sobra das dezenas ou centenas de porcos vendidos em sandes, o que não surpreende quando um dos vários critérios da selecção será o da "experiência", ou seja, quem a não tiver, nunca terá oportunidade para a vir a ter a não ser por obra e graça da divina vontade de alguns organizadores. Quando assim é, quando se sabe que a coisa gera muito muito dinheiro, está assim criada a cola que agarra alguns interesses e mesmo dirigentes.

30 de julho de 2017

1ª Noite de Fados do Centro Social

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Tal como anunciado, decorreu ontem, 29 de Julho de 2017, nas instalações do Centro Social S. Mamede de Guisande, a 1ª Noite de Fados. O evento teve como objectivo a angariação de receitas mas também proporcionar o convívio entre associados e familiares e ainda a oportunidade de fruição de um momento cultural e recreativo com a interpretação do fado, um género musical do agrado geral dos portugueses.

O salão do Centro Cívico esteve cheio, num ambiente acolhedor e agradável. No final do lauto e farto jantar as antigas salas de aulas ficaram à luz das velas e em silêncio cantou-se bom fado. Excelentes músicos (Daniel Gomes, na guitarra portuguesa e Jorge Serra na viola) e muito bons fadistas (Mafalda Campos, António Baptista e David Xavier). Uma noite memorável, certamente a repetir.

De registar a presença de David Neves, presidente do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão (em cuja sede na Tabuaça decorrem com regularidade noites de fados), o qual com a sua experiência colaborou com o Centro Social na organização do evento, nomeadamente a assegurar a presença do grupo dos músicos e fadistas. Também na parte final, o presidente da Junta da União de Freguesias, José Henriques, marcou presença associando-se ao evento.

Parabéns ao Centro Social e à sua Direcção, incansável em todos os momentos da organização do evento. Parabéns também a todos os que de forma voluntária e gratuita ajudaram, nomeadamente cozinheiras e serventes de mesa. A todos um bem-haja pela sua disponibilidade e boa disposição. Parabéns, naturalmente a todos os participantes no jantar, pois para além do custo inerente ao mesmo, com boa comida e com fartura, contribuíram para a angariação de alguma receita que reverterá para as necessidades do Centro Social, ainda com elevados compromissos  financeiros e à espera de apoios de entidades oficiais bem como do despacho do acordo de cooperação com a Segurança Social, de modo a iniciar a sua regular actividade para o qual foi concebido, o de estar ao serviço da comunidade e das pessoas, sobretudo dos mais idosos.

19 de dezembro de 2016

2º Jantar Solidário de Natal

Realizou-se neste último sábado, dia 17 de Dezembro de 2016, a partir das 19:30 horas, o 2º Jantar Solidário de Natal promovido e organizado pelo Grupo Solidário de S. Mamede de Guisande, com a colaboração e envolvimento da comunidade paroquial e do Centro Social.
Tal como na primeira edição, o jantar decorreu nas instalações do Restaurante "O Algarvio", em Fornos, graciosamente cedidas pelos proprietários.
Entre participantes e pessoal de serviço foram cerca de duas centenas e meia de pessoas que marcaram presença numa noite de refeição, convívio, partilha e animação onde até houve lugar ao fado.
Parabéns a todos, organização, colaboradores e participantes. Bem hajam por proporcionarem esta bonita jornada com espírito de natal e de consciência social!


- clicar nas imagens para ampliar.

24 de outubro de 2016

Ceia Solidária de Natal 2016 do Grupo Solidário de Guisande

O Grupo Solidário S. Mamede de Guisande vai dar sequência à iniciativa da Ceia Solidária de Natal, iniciada no ano passado. 
Tal como no ano de 2015, esta segunda edição terá lugar nas instalações do Restaurante "O Algarvio", gentilmente cedidas pelos proprietários.
Será em Dezembro, no dia 17, pelas 19.30 horas.
Pretende-se voltar a celebrar o espírito de NATAL, criando um ponto de união, confraternização, partilha, convívio e alegria, para todos os guisandenses e demais que se identifiquem com a causa da solidariedade e apoio social.
Inscreva-se e junte-se à iniciativa.



15 de outubro de 2016

Jantar convívio e de angariação de fundos

 

Realizou-se ontem, sexta-feira 14 de Outubro, o jantar convívio e de angariação de fundos para o pagamento das obras (já concluidas) do Centro Social S. Mamede de Guisande. Participaram quase centena e meia de pessoas, uma adesão muito positiva. A antiga escola do Viso volta a ter vida com convívio e partilha inter-geracional. É uma obra que a todos os guisandenses deve orgulhar.

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2 de outubro de 2016

Flak - Actuação em Guisande

Conforme previsto, no âmbito do Dia Mundial da Música, o programa "Encontros com a Música", uma organização da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e empresa municipal "Feira Viva", trouxe até Guisande o artista Flak (ex-Rádio Mácau). A actuação teve lugar pelas 19:00 horas neste dia 1 de Outubro de 2016, no coreto do Monte do Viso.

1 de outubro de 2016

Assembleia de Freguesia - 30 de Setembro - Guisande

Realizou-se ontem, 30 de Setembro de 2016, mais uma Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Esta sessão, presidida pela Dr. Susana Silva, foi realizada no edifício da Junta em Guisande, o que acontece pela segunda vez no presente mandato, e teve início por volta das 21:15 horas.
De salientar a ausência do Sr. presidente da Junta, José Henriques dos Santos, por motivos de falecimento de familiar, pelo que o executivo fez-se representar pela secretária Marta Costa e pelos vogais Américo Almeida e Pedro Serralva.
A ordem de trabalhos para além da leitura e aprovação da acta da sessão anterior,  contou com um período para intervenções gerais dos elementos da Assembleia e apresentação pelo executivo da informação financeira referente ao terceiro trimestre de 2016. 
A assembleia, com a sala bem composta,  terminou com a habitual intervenção do público, sendo que não se registou qualquer intervenção de guisandenses.

30 de setembro de 2016

Artista FLAK no Monte do Viso


No próximo dia 1 de Outubro, Sábado, pelas 19:00 horas, o artista Flak (João Pires de Campos, ex-Rádio Macau) vai actuar no coreto do Monte do Viso em Guisande. Trata-se de um dos seis concertos em seis diferentes e "inusitados" lugares do concelho de Santa Maria da Feira escolhidos para assinalar o Dia Mundial da Música, uma organização da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e Feira Viva, com o nome de "Encontros com a Música".