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18 de março de 2022

Livro a caminho


Pronto que estava há meses, formalizei hoje o pedido de publicação do meu primeiro livro. Outro se seguirá lá para o final deste  ano ou início do próximo.

Este primeiro livro de cariz pessoal terá uma parte com poemas e outra com alguns textos, contos e reflexões. Não será nada de especial  e em certa medida servirá de teste gráfico e de composição para o próximo trabalho, sendo que esse terá então uma temática relacionado com a freguesia e que espero venha a ser um modesto contributo a quem interessar pela identidade da nossa terra.

Ainda quanto a este primeiro "filho das letras" obviamente que será um livro de edição de autor e não será vendido, apenas como oferta. Esperemos que nasça antes da Páscoa.

16 de março de 2022

Eu, pecador, me confesso


Confesso, sem rodriguinhos, que desmazelei-me por esse velho hábito de irmos adiando indefenidamente a concretização dos nossos mais íntimos projectos, a par do custo que a coisa terá quando inerente a uma edição de autor, e daí que com toda a naturalidade tenha sido "ultrapassado" pelo colega das escritas, Carlos Cruz, quanto à publicação de um livro de poesia. Fico feliz por ele, como de resto já por aqui o expressei, e fico à espera do segundo.

Mas as coisas são como são e mau seria se nelas houvesse qualquer competição como se uma corrida fosse. Que mais não seja, teve, o Carlos, o condão involuntário de me fazer tomar a decisão, e com o livro pronto há carradas de meses, faltando apenas alguma revisão, será publicado por estes dias.

De resto nem será algo de especial e seguramente pouco ou nada pretencioso, e servirá em muito como uma reunião física de poemas, pequenos contos e outros textos, já publicados em digital, mas será  sobretudo uma experimentação ou um teste para os aspectos gráficos e de composição, para outro livro que está já adiantado e que pretendo igualmente publicar lá para meados do próximo ano ou mesmo ainda no final deste. Esse sim, pretendo que tenha um carácter de interesse mais global à freguesia e que possa ser um simples contributo para a sua história, mesmo que de forma muito informal e modesta.

Fica, pois, com a devida antecedência, aqui a nota, sem novidade, mesmo que a poucos importe.

22 de fevereiro de 2022

BUPi BUPi BUPi Hurrah!


Finalmente, após várias tentativas e uma ida à Câmara Municipal ao respectivo balcão de atendimento, ali disponibilizado, lá consegui, espero, finalizar o processo de inscrição na plataforma de três prédios rústicos, que havia começado, sem êxito pelas desarmonias a que já havia aqui referido.

Em rigor estava já decidido a esquecer o assunto e deixá-lo para as calendas gregas, mas recebi um telefonema da técnica na Câmara, a incentivar-me a lá ir esclarecer o que tinha ficado por esclarecer, nomeadamente com a junção do título de propriedade na forma da  escritura. 

Assim, lá fui. Num espaço com poucas condições e nenhuma privacidade, valeu pelo menos a simpatia e paciência da técnica. Esperemos que de facto o assunto tenha ficado resolvido e os prédios devidamente integrados na plataforma cadastral, sendo certo que no futuro poderão ainda ser necessárias diligências de acordo e harmonização caso os proprietários confinantes venham a registar prédios cujos polígonos se venham a sobrepor, o que será relativamente fácil acontecer.

Para além de tudo, saí dali com uma certeza: Este registo dos meus prédios rústicos serão seguramente dos primeiros a ser cadastrados no território de Guisande. Por conseguinte a larga maioria dos prédios rústicos na nossa freguesia estão por cadastrar e continuarão assim por muito tempo, mesmo por parte dos grandes proprietários. As coisas são como são!

1 de fevereiro de 2022

80 mil cabritadas

 

Quando uma nossa foto de um prato num bom restaurante é por nós partilhada e visualizada 80 mil vezes, fica-se a pensar que 80 mil bocas ficaram a salivar. 

O Restaurante, é o Pedrógão, em Moldes - Arouca, pequeno, familiar, mas grande na qualidade e ambiente e sabores. Não é barato, pois, não, mas se fosse era apenas mais um com comida convencional e andadeira para o dia-a-dia. Tudo tem um preço.

28 de dezembro de 2021

Tradição com grelos


Não é caso único, mas manda a tradição em Guisande que a consoada oficial de Natal seja no próprio dia 25 de Dezembro. 

Assim, no dia 24, algumas famílias têm outras tradições, nomeadamente na alternância de local. 

No meu caso, pela parte dos sogros, a tradição manda que seja preparada uma ceia de bons rojões, tão caseiros quanto possível, acompanhados com batatas e grelos. A regar, azeite simples ou em molho com cebola ou ainda a própria gordura da confecção dos rojões. E alho picado, pois claro.

Nada de sofisticado nem de gourmet, mas sempre um prato bem regional.

7 de dezembro de 2021

Semente de luz


SEMENTE DE LUZ


Da semente da aurora nova,

A luz há-de brotar mais clara, 

mais intensa, 

a dissipar a decisão sombria.

Os caminhos serão largos,

mais planos, 

e neles as crianças terão prados, 

macios e ternos, 

onde dormirão com travesseiros de sonhos mansos,

coloridos e brilhantes, 

mesmo nas noites mais densas de escuridão.


A. Almeida

20 de novembro de 2021

Um valente monte de raspadinhas

 



Dois anos e meio, 82 números e 900 euros depois, está finalizada a colecção. "Príncipe Valente", um dos mais famosos e clássicos heróis da banda desenhada, de autoria de Hal Foster

Do ano de 1937 (início da saga) e 2018, 82 álbuns a cores que reúnem a totalidade da obra de Foster e seus discípulos que continuaram as aventuras do herói medieval desde que o seu criador por velhice e morte deixou de poder continuar. 

Novecentos euros! O que isto não daria em raspadinhas ! Mas cada tolo com a sua mania. Esta pelo menos na certeza de que valorizará no futuro.  A alguém há-de fazer proveito (ou talvez não). Que mais não seja, porque a vida não pode ser só raspadinhas e dinheiro no porquinho gordo. Há outras coisas que também alimentam.

17 de setembro de 2019

Rui Costa em debate com António Rio


No debate de ontem na televisão, Rui Rio pareceu-me muito bem e uns bons pontos acima de António Costa, mesmo que este numa posição de quem sabe que está em vantagem nas sondagens.

Todavia, hoje em dia, mais do que no passado, as eleições e os seus resultados decidem-se muito em função do antes parecer que ser e neste palco Rui Rio dificilmente ganhará vantagem porque o seu estilo de frontalidade e desprendimento dos truques e manha politiqueira e demagógica não lhe permite dançar como virtuoso nesse folclore.

Apesar de Rui Rio me parecer bem melhor, no geral foi um debate em que as diferenças de fundo nunca foram substanciais a ponto de o Rio poder ser o Costa e vice-versa.

Creio, contudo, que os debates pouco ajudam a decidir eleições mas apenas para pasto de quem vive do comentário e da análise, tal qual como quem disseca um jogo de futebol (no fundo, o que estamos aqui a fazer). Na hora da verdade, poucos querem saber das reformas estruturais e do jogo dos números e estatísticas, investimento e desenvolvimento e demais panaceias do discurso político. 

No geral o voto decide-se por quem no final do mês tem mais 4 ou 5 euros na reforma ou no vencimento, mesmo que o disperse nos múltiplos impostos indirectos, desde logo no combustível e em tantos outros bens e serviços, agravados pelo actual Governo.

A generalidade do eleitorado não militante e clubista, vota quase sempre em função do sentimento de que as coisas estão melhores ou piores. E convenhamos que não estando melhores de forma substancial, o sentimento é de que já estiveram piores e o facto de ter sido numa legislatura condicionada por um quadro de ajuda externa e controlo da troika, certo é que poucos lhe dão importância e nem lhes serve de desculpa o contexto de quem foi obrigado a cortar para resolver desmandos de anteriores.

Assim pode-se (posso) concluir que o sentimento do eleitorado não obedece tanto a questões de consistências programáticas ou estruturais para o futuro e num contexto de bem comum, mas apenas para o presente e se para o futuro, apenas o amanhã, mas acima de tudo num quadro individual.


[foto: JN]

15 de setembro de 2019

"S. Vicente, nem terra, nem gente"


"S. Vicente, nem terra, nem gente". Certamente que pelas freguesias vizinhas de Louredo, desde logo Guisande, muitos conhecem e sabem de cor e salteado este estribilho. E de um modo geral o mesmo é entendido como pejorativo, isto é, com um sentido negativo, mas sem lhe conheceram os fundamentos.

Contudo, este estribilho, quase como um ditado do povo desta nossa zona, foi eloquentemente explicado pelo saudoso Pe. Acácio Freitas, que foi pároco de S. Vicente de Louredo, no prefácio da sua monografia sobre a freguesia que paroquiou, desde 23 de Novembro de 1958 até aos seus últimos dias, e na qual foi sepultado. 

Ora segundo a sua explicação,"S. Vicente, nem terra, nem gente" tinha origens no facto de esta freguesia ter sido durante séculos propriedade de mosteiros e de conventos (daí o "nem terra") e que na ganância feudal dos rendimentos e exploração do povo e dos trabalhadores num regime de quase escravatura assentava o "nem gente".

O clérigo rematava que com a extinção das ordens religiosas foram arrumados os senhores e entidades proprietárias de Louredo pelo que assim o povo tomou posse das terras que cultivava deixando de pagar as rendas e foros, ficando livre desses e outros "jugos" que de tal modo alcançou a sua libertação. Dessa mudança de estado e de espírito e recuperação do empreendimento em prol do progresso pessoal mas também comunitário,  o autor da "Monografia de Louredo" concluía que em oposição ao estribilho original e negativo o actualizado e fiel era o de "São Vicente, boa terra e boa gente".

É certo que não se esperaria uma apreciação diferente de uma comunidade e terra que foi sua casa durante quase sessenta anos, mas pela parte que me toca, concordo em absoluto e tenho uma simpatia e consideração global pela freguesia e comunidade de Louredo. Fosse possível e imperiosa uma União de Freguesias a dois, pessoalmente não hesitaria em escolher Louredo como parceira. Infelizmente, neste aspecto de união de freguesias, por cá as coisas não correram nem têm corrido bem e todos saíram a perder com uma união a quatro, pesada e desequilibrada. 

Infelizmente, apesar de passos que foram dados nesse sentido e de alguns indícios de possível mudança pela parte governamental, tudo indica que não será fácil pelo que o mal feito dificilmente será desfeito, obviamente que para prejuízo de todas as freguesias envolvidas.

Como numa certa cantiga, nestas como noutras asneiradas de gente dita graúda, "o povo é que paga". Apesar do rumo da história no sentido do respeito pelas pessoas, comunidades e culturas, parece que mesmo pelos nossos dias ainda vigora uma certa "posse" por parte de certos "mosteiros" e "conventos", com a teimosia destes em fazer das suas boas terras e boas  gentes, "nem terras nem gentes".

5 de setembro de 2019

Que regresse rápido às voltinhas


Soube ontem: O Manuel Ferreira, entusiasta do ciclismo, numa das suas habituais voltas de bicicleta, teve um acidente. Foi no Domingo passado, tendo caído com algum aparato depois de um cão se ter atravessado de forma inesperada à sua frente, embatendo violentamente na bicicleta e provocando o acidente.

Da queda terá resultado uma ligeira fractura, pelo que está hospitalizado e entretanto será operado. Tive já a oportunidade de falar com ele e está bem e optimista quanto à recuperação, salientando que no azar, que é sempre um acidente, teve alguma sorte pois poderia ter resultado em ferimentos bem mais graves.

Seja como for, sendo sempre uma situação infeliz e complicada, certamente que o restabelecimento correrá bem e estará em breve entre nós e, adivinha-se, com vontade de retomar a bicicleta. Esperemos e desejamos que sim. Que regresse rápido e forte às voltinhas pois tem sido uma inspiração para os mais novos.

Infelizmente, e porque também ando por aí de bicicleta, sabemos que os acidentes são sempre uma real possibilidade, quer devido a animais que atravessam a estrada de forma inesperada, quer mesmo por algum desrespeito e muita desatenção de automobilistas. Quase todos os ciclistas têm histórias para contar, de acidentes ou iminência deles.

Pela natureza frágil da bicicleta, e que não faz barulho para alertar quem atravessa sem cumprir a velha regra do "pare, escute e olhe", qualquer acidente resulta quase sempre em queda aparatosa o que facilita ferimentos e lesões. Haja sorte e...naturalmente, muita precaução bem como importa que os condutores de veículos mais pesados tenham mais cuidado para quem usa a estrada de bicicleta. Obviamente que os ciclistas devem igualmente ter comportamentos adequados.

31 de agosto de 2019

Com a língua de fora...




Muitas voltas, a subir e a descer serras mas, imagine-se, faltava-me ainda fazer a subida de Vale de Cambra à Senhora da Saúde, pela Estrada Nacional 328 em direcção a Sever do Vouga. 
Pois bem, foi hoje de manhã. Para os 6,3 Km de subida muito dura foram 28 minutos. Nem muito nem pouco, foi o que se pode arranjar. Mais rápido só de motorizada. Em todo o caso, e falo para quem percebe da poda e já fez o percurso (ena, tantos), a gestão não terá sido a melhor, pois poderia ter poupado forças no primeiro terço e atacado com ganhos no último. A chegada em 10 minutos ao corte para a Junqueira foi desgastante pelo que, de forma mais contida, deveria ter sido em 13 ou mesmo 15. Com a gestão certa, o que só se consegue com algumas idas e melhor conhecimento de cada troço, mesmo com este motor fraquinho (relação idade/peso), penso que será possível fazer a subida nos 25 minutos, quiçá um pouco menos. 
Fica o desafio para a próxima, quiçá com menos peso e quem sabe se com o Brandão a fazer companhia.

19 de agosto de 2019

Se uma é bom, duas bem bom...



O Ilustração Contemporânea Portuguesa é um projecto que" ...no âmbito da área de ilustração contemporânea portuguesa,apresenta-se com o objectivo de promover a descoberta e o conhecimento da ilustração como um expoente cultural português. Ao mesmo tempo, pretende também transmitir o papel e a importância que esta pode ter em várias áreas, como por exemplo, no design gráfico, publicidade, comunicação ou até mesmo em tecnologias e engenharia de interface e multimédia".

Entre outras vertentes, promove desde há algum tempo concursos de ilustração relacionados a diversos temas.
Um pouco na desportiva, participei também nos últimos dois concursos e, para minha natural satisfação, vi os meus trabalhos premiados e com direito ao pódio. No tema "Opostos" o júri atribui o 3º lugar (imagem em baixo) e agora no tema "Folia", a minha ilustração obteve o 2º lugar (imagem em cima), numa alusão às festas populares simbolizadas pelo S. João no Porto.

Não será nada de mais, pois não, e vale o que vale, mas ter esta distinção com direito a bis, num projecto significativo e com muitos participantes licenciados e com percurso nas artes plásticas e de modo particular na ilustração, convenhamos que não deixa de ser enriquecedor para um simples autodidacta.

Naturalmente que este duplo prémio é um incentivo a pelo menos rabiscar mais. Claro que só damos valor ao que é de fora, pelo que vou continuar na sombra deste cantinho. A rabiscar, enquanto houver inspiração.