Afinal, depois de tanto alarido, o PARP - Programa de Apoio À Recuperação do Património, promovido pelo nosso município, nomeadamente no que se refere a projectos apresentados por pessoas singulares, não passa de uma amostra.
De facto, a ter em conta o regulamento, no universo do concelho serão apenas 10 os projectos a apoior e apenas com uma comparticipação de 25% do orçamento até ao limite de dois mil euros.
Para além de tudo, o amplo leque de documentação e outras burocracias, estou certo, afastarão uma grande parte de quem pensaria aproveitar o apoio.
Tomando, como exemplo, os espigueiros tradicionais, só em Guisande são mais de 60. Significa isto que nem sequer dará uma média de um espigueiro por freguesia.
Concerteza que o que for apoiado e realizado ficará bem, mas convenhamos que foi muita a parra para tão pouca uva.
Desengane-se, pois, quem esperava ver este ou aquele bonito espigueiro recuperados. Nem sempre o que parece é e neste concelho gasta-se muito mas é em farras.
Quanto ao contexto de freguesia, considerando que os prazos para apresentar as candidaturas serão entre 21 de Julho e 15 de Outubro, por isso ainda na vigência da União de Freguesias, seria bom que pelo menos fosse apresentada pela actual JUnta a candidatura de apoio ao restauro das alminhas, nomeadamente no lugar da Igreja.