Ribeira da Mota na zona do Alquebre
A equipa de veteranos do Guisande F.C. visitou na 15ª jornada a equipa do S. Roque, mas não foi além de um empate a 2 golos, mantendo-se assim a diferença pontual e classificativa entre as duas equipas.
Na próxima jornada, a 16ª, os auri-negros recebem a equipa dos Sandinenses. Certamente os nossos rapazes tudo farão para conseguir uma vitória e com ela uma subida na tabela classificativa.
Resultados:
Fiães 0 - Serzedo 1
Cucujães 5 - Sanjoanense 1
Sandinenses 1 - S. J. Vêr 4
S. Roque 2 - Guizande 2
Valcambrense 4 - Arrifanense 1
U. Lamas 6 - Canedo 1
Canelas 1 - Argoncilhe 2
Pigeiros 3 - Carregosense 1
Lourosa 5 - Sanfins 3
Classificação:
(fonte e mais detalhes: link)
Na aldeia de Sandiães não havia família mais numerosa que a dos Loureiros, que só à sua conta formava quase o lugar inteiro de Casal do Viso.
O rasto da origem da família recuava a Bonifácio Loureiro, bisavô daquela gente toda. Ainda criançola e de pés descalços viera ter a Sandiães, a casa de um parente afastado, mandado e recomendado pelos pais, pobres caseiros dos lados de Cabreiros, com pedido de lhe dar carga de trabalho e rédea curta. Em troca receberia apenas a escola primária e pouco mais que uma côdea molhada de caldo de couves e feijões.
Quase de origem misteriosa, que as poucas falas adensavam, cresceu e fez-se homem o Bonifácio Loureiro, que à custa de tanto trabalho e de um casamento feliz e espertalhão com a Alzirinha, filha única do João dos Travassos, timbrado debaixo de uma meda de palha à sombra do estio de um Agosto, em poucos anos conseguiu aumentar o rol de leiras, várzeas e tapadas e morreu de velhinho com fama de lavrador abastado com bens ao sol e ao luar e várias cabeças de gado a pastar pelos viçosos lameiros.
Deixou uma corja de filhos e filhas que entre si dividiram propriedades e nelas, dispostas ao longo do velho caminho, edificaram um casario juntinho como ramos apegados ao mesmo tronco. É esta, pois, a breve história da origem dos Loureiros em Sandiães.
Unida nessa fraternidade serrana, nunca ninguém subtraiu a fama de trabalhadores a essa famelga. Lavradores, pedreiros e trolhas, os Loureiros eram exemplos de como se faz vida cavando e construindo de sol a sol.
Apesar dessa imagem de mouros e gente de trabalho, os Loureiros não gozavam de grande fama na freguesia porque poucas vezes iam ao redil do padre Arnaldo e deste pouca farinha faziam da cantilena de que nem só de pão vive o homem. Desde o mais velho, o Joaquim até à mais nova, a Celina, os Loureiros gostavam pouco de missa e muito menos de sermões. Por desfastio, e porque até por entre tojo e carqueja brotam as mais delicadas flores, eram, todos eles, devotos zelosos de S. Tiago, que se abrigava na capela do lugar e onde, lá pelos calores de Julho, se celebrava uma rija romaria.
Por essa altura, era ver os Loureiros, zelosos e vaidosos, ou na sua opa escarlate a empunhar a vara do juiz da festa ou a segurarem as pernas da aranha do pálio que regava de sombra a careca macia do padre Arnaldo, ou então na sacristia a recolherem as esmolas e promessas. Mesmo na véspera, a Celina, a Rosa e Cassilda bordejavam o arraial e capela de enfeites e grinaldas de papel de crepe.
Porém, dançada a última cantiga e estourado o último foguete, a famelga voltava à aridez do trabalho e da canseira nos campos, e para com as demais festas, fossem elas quais fossem, mesmo que pelo Natal ou Reis, a carranca de Lazarim era a cara com que recebiam peditórios e rusgas de Janeiras. Para estas, mal se ouvia o tinir do ferrinho e o chocalhar da pandeireta lá no alto da curva do caminho velho, trancas à porta e luzes amortiçadas. – Que passassem e andassem! - Dali, esmolas só para o S. Tiago!
Américo Almeida
Os rapazes do Guisande F.C. receberam no passado Sábado a equipa do Valcambrense mas apesar de muita luta não conseguiram evitar mais uma derrota caseira, desta vez por 3-4.
Na próxima jornada, a 15ª, os auri-negros deslocam-se ao terreno do S. Roque. Caso consigam vencer, ultrapassarão a equipa de Oliveira de Azemeís já que esta na tabela classificativa está um lugar acima e apenas com mais um ponto.
Resultados:
Fiães 1 - Lourosa 2
Sanjoanense 3 - Sandinenses 3 (jogo interrompido aos 85m por abandono da equipa Sandinenses)
S. J. Vêr 6 - S. Roque 0
Guizande 3 - Valcambrense 4
Arrifanense 2 - U. Lamas 3
Argoncilhe 2 - Pigeiros 2
Carregosa 2 - Sanfins 2
Serzedo 1 - Cucujães 2
Canedo 1 – Canelas
Classificação:
Próxima jornada (18/01/2014):
S. Roque – Guisande F.C.
(fonte e mais detalhes: link)
A Associação “O Despertar”, em parceria com a VIPBUS, vai organizar um passeio à serra da Estrela. Será no Domingo, dia 16 de Fevereiro de 2014.
As inscrições terminam a 2 de Fevereiro e podem ser feitas por email (associacaodespertar@gmail.com) ou por telefonema para o responsável Artur Costa (934936830 / 964773715).
A inscrição e participação são uma forma de apoiar a Associação"O Despertar", contribuindo para ajudar o projecto da escola de música de Guisande que persiste, apesar das dificuldades, para que se mantenha esta oportunidade de ensinar música na nossa freguesia.
O Grupo de Leitores da Paróquia de S. Mamede de Guisande, terminou ontem o cantar das Janeiras que havia começado por alturas do Natal.
Devido ao tempo de chuva que se tem feito sentir nas últimas semanas, não foi possível completar a função de forma seguida, mas a espaços.
Recorde-se que o objectivo deste cantar das Janeiras era o de conseguir a verba em falta para a aquisição de uma réplica da imagem de Nossa Senhora do Rosário, evitando-se assim um peditório geral.
O grupo, sobretudo aqueles que se deram ao trabalho e a esta missão, está de parabéns pois com dedicação e espírito de sacrifício conseguiu o seu propósito.
É claro que nestas coisas, apesar da generosidade da maioria dos guisandenses, também houve o reverso da medalha, com aqueles que perante a aproximação do grupo desligaram luzes e fecharam portas. É um direito que lhes assiste, mas até por questões de respeito ficou muito mal a quem tomou essa atitude. Bastaria aparecer e dizer que não contribuía, porque não queria ou não podia. Infelizmente, estas situações acontecem a quem, mesmo que em nome da paróquia, bate à porta a pedir um contributo.
Uma vez mais, parabéns a todos quantos se envolveram neste objectivo e a todos quantos colaboraram, tanto nas Janeiras como nas demais iniciativas de angariação de fundos.