19 de novembro de 2020
18 de novembro de 2020
Nota de falecimento
Faleceu Laurinda da Conceição Azevedo, de 95 anos, do lugar de Fornos. O funeral terá lugar amanhã, Quinta-Feira, 19 de Novembro, pelas 15:00 horas na igreja matriz de Guisande. No final das cerimónias irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.
Missa de 7º Dia na próxima Quarta-Feira, 25 de Novembro, pelas 19:00 horas na igreja matriz de Guisande.
Que descanse em paz! Sentidos sentimentos a todos os familiares.
16 de novembro de 2020
Pavimentação da Rua do Viso
Por estes dias a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem estado a repavimentar a Rua do Viso.
Não devemos desvalorizar o que de positivo vai sendo feito, mas de facto são insondáveis os critérios que definem este tipo de melhoramentos, isto se tivermos em conta que na freguesia há ruas em estado bem mais reles. Por exemplo, a Rua da Zona Industrial, mas outras mais. Mesmo a Rua do Senhor do Bonfim, que dá seguimento à Rua do Viso, a partir da ponte da Lavandeira, sem estar muito mal, está em piores condições do que o troço da Rua do Viso.
Mas são critérios e opções e, vá lá saber-se o motivo, nem sempre pela ordem de grau de necessidade. Mas, reconheça-se, é de louvar o esforço da Câmara Municipal que tem de facto requalificado muitas ruas em todo o concelho.
Espera-se, contudo, que até ao final do presente mandato algo mais seja feito em Guisande, nomeadamente quanto às ruas ainda em mau estado.
8 de novembro de 2020
Portas fechadas
Das restrições anunciadas há pouco pelo chefe do Governo, António Costa, com limitações de circulação e recolher obrigatório nos próximos dias e próximos dois fins-de-semana, para além dos aspectos que se esperam como positivos no controlo da pandemia, não há como ignorar que foi também um "decretar oficial" de falência de milhares de empresas, sobretudo do sector da restauração e estabelecimentos similares. Costa reconheceu que as medidas são duras para o sector, mas não percebi que tivesse anunciado apoios concretos ao mesmo.
Assim, de uma cajadada, aniquila de vez um sector que já vinha a registar enormes quebras e prejuízos. Poderiam ser tomadas excepções intermédias e com janelas de horários compatíveis, por exemplo, entre as 18:00 e as 22:30 horas, mesmo que restringidas a um raio de circulação, mas não. Foi mesmo a "matar". Assim, sendo, engrossa-se a lista de falências e insolvências, o desemprego e a miséria.
Espera-se que pelo lado do controlo da propagação da pandemia os resultados sejam manifestamente positivos no final desse período, caso contrário poderemos começar a assistir ao que um pouco por todo o lado na Europa, e não só, se começa a perceber, com manifestações contra a dureza de algumas medidas e restrições às liberdades e garantias sem aparentes resultados porque contra uma realidade que porventura terá que percorrer o seu curso de forma inevitável mesmo que com todas as consequências inerentes. Pode parecer que sim, mas lutar contra a natureza é ainda uma luta impossível e inglória.
Mas oxalá que todas estas percepções não sejam mais que dúvidas e pessimismos e que entretanto tudo volte à normalidade, mesmo que aparente.
[foto: UrbanRider-DeviantArt]
6 de novembro de 2020
Mordidelas
O que se tem vindo a assistir nos Estados Unidos quanto à forma como os média e deles sobretudo as televisões de referência, têm acompanhado o processo eleitoral das presidenciais, só vêm comprovar que o jornalismo já não é coisa que se regule pelo rigor, independência e ética.
Um pouco como cá, mandam os ventos do favorecimento e as obediências a quem subsidia e apoia ou, como no caso americano, de acordo com a perspectiva de quem vencerá. Os porcos vão sempre à manjedoura mais farta.
O jornalismo já não é, seguramente, um bastião das liberdades, independências e democracias. Antes mais um negócio como tantos outros onde o dinheiro, o poder e a influência mandam.
Nada que nos deva surpreender. Já não há lápis azul no sentido de riscar, cortar, mas antes orientar, acrescentar a gosto e a jeito.
Hoje em dia já não é notícia "o dono que mordeu o cão", mas qualquer coisa que seja do interesse do dono a que caninamente se obedece ou age.
5 de novembro de 2020
Os Chicos espertos e os Betos burros
O Chico e Xica são um casal remediado mas feliz. Os filhos são a pinta dos pais. Não trabalham, vivem de apoios sociais, de cabazes de Páscoas e Natais, de cursos e formações (estão quase doutores) e de expedientes que lhe permitem um contacto regular com a GNR (sem sequências e consequências), têm habitação do Estado, pagam uma renda simbólica, quando pagam, têm benefícios nas contas da água, gás e electricidade, que pagam quando pagam. Estão nos escalões inferiores de tudo quanto é para pagar e nos máximos de quanto é para beneficiar.
Vão à tasca todos os dias, tomam pequeno almoço, e todas as demais refeições. Em resumo, não são ricos mas remediavelmente remediados.
Já o Beto e Berta, trabalham, pagam impostos, pagam um IMI semestral que dá para pagar a renda de dois anos do Chico e da Xica, pagam a creche, a prestação do crédito à habitação, com altos juros e pagam pela medida grande tudo quanto seja taxa. Viram-se e reviram-se para poder fazer face a estas despesas só porque cometeram a asneira de quererem viver do seu trabalho e suor e ter algo a que chamar seu, no que modernamente se diz, empreendedores
Em resumo, cada vez mais nas contas deste nosso querido Portugal, os Chicos e as Xicas são os espertos da equação e já os Betos e as Bertas, burros, trabalham, pois claro, para ajudar os Chicos e as Xicas.
Chamam a isto Estado Social, em que o Governo cada vez mais tira aos Betos para dar aos Chicos. O problema do país será quando os Betos e as Bertas perceberem que não os podendo vencer, decidam ou sejam forçados a juntarem-se aos Chicos e Xicas. Então, teremos um país perfeito, todo povoado por Chicos, os espertos.
4 de novembro de 2020
Burros e Elefantes
Sabe-se que ontem foi dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos. A contagem dos votos está parada em vários Estados e será retomada só lá para o final da manha e início da tarde locais.
Donald Trump já veio reclamar vitória e diz só não celebrar porque a contagem foi parada, anunciando vitórias ou diferenças de votos substanciais em Estados chave e que as sondagens vinham a dar como certos para Joe Biden. Por outro lado, dizem os especialistas que a coisa está dividida e em rigor nesta altura qualquer um dos dois candidatos poderá vencer.
Pela parte que me toca, pese esta simples opinião, é quase um não assunto, desde logo porque devemos deixar que cada casa se governe como bem entender. Depois porque vejo em ambos os candidatos duas figuras que já tinham idade para estar sossegados a escrever memórias, para além de virem a demonstrar não terem jeito para a coisa.
Não queria estar, pois, na pele dos americanos, com tão poucas e fracas opções. Mas nesse grande caldeirão de diferentes credos, culturas e raças, que é a América, que façam a escolha que lhes parecer mais adequada. Por conseguinte, tanto se me dá como se me deu, que vença o Trump ou o Biden. Para melhor está bem, está bem, para pior já basta assim.
Por outro lado, mesmo que isso possa fazer mossa e deixar aziados muitos dos ditos "verdadeiros democratas", a modos de quem leva um pontapé nos testículos, a eleição será sempre decidida por ela própria, pela Democracia, mesmo que para muitos seja do "caralho" ter que encaixar a vitória de qualquer um dos lados.
God bless América!