Pequeno almoço na Casa do Pão de Ló de Arouca e compra do próprio, na versão tradicional e húmido e ainda a companhia dos melindres e amêndoas caseiras. Há tradições que ainda valem.
Pequeno almoço na Casa do Pão de Ló de Arouca e compra do próprio, na versão tradicional e húmido e ainda a companhia dos melindres e amêndoas caseiras. Há tradições que ainda valem.
Na Sexta-Feira Santa, 7 de Abril, o Grupo de Jovens de Guisande encenou a Via Sacra que decorreu na alameda frontal à igreja matriz. Parabéns pelo trabalho!
A Sexta-feira Santa é um dia de profunda reflexão e significado para muitas pessoas em todo o mundo. É um dia em que se celebra a morte de Jesus Cristo, figura central da fé cristã.
Para muitos cristãos, a Sexta-feira Santa é um dia de luto e tristeza, pois é quando lembramos a morte de Jesus na cruz. É um momento para refletir sobre o sacrifício que ele fez por nós e sobre o significado da sua morte.
No entanto, a Sexta-feira Santa também é um dia de esperança. A morte de Jesus na cruz não foi o fim da sua história, mas sim o começo de uma nova era. A sua morte e ressurreição são vistos como um símbolo de renovação e vida nova, oferecendo a possibilidade de redenção e salvação para todos.
A Sexta-feira Santa é, portanto, um dia de reflexão profunda sobre a vida e a morte, a fé e a esperança. É um dia para pensar sobre nossas próprias vidas e nossas próprias escolhas, e sobre como podemos viver com mais amor, compaixão e generosidade em relação aos outros.
Independentemente das nossas crenças pessoais, a Sexta-feira Santa é um dia que pode lembrar-nos da importância da empatia, do perdão e da reconciliação em nossas vidas, e pode inspirar-nos a procurar esses valores nos nossos relacionamentos e na nossa comunidade.
O libertarismo, ou libertarianismo, é uma filosofia política que defende a liberdade individual, a propriedade privada e a não intervenção do Estado na vida dos cidadãos. Segundo os libertários, o papel do governo deve ser limitado à proteção dos direitos individuais, como a vida, a liberdade e a propriedade. Eles acreditam que as pessoas devem ter o direito de fazer o que quiserem com suas vidas e propriedades, desde que não prejudiquem os direitos de outras pessoas. Os libertários também são conhecidos por defenderem políticas econômicas de livre mercado e redução da intervenção estatal na economia.
Sendo um filosofia política com origem na Europa, e originalmente associada à esquerda anarquista, ela evolui nos dois sentidos clássicos ideológicos de esquerda direita ou capitalismo e socialismo e tem tido campo fértil e destaque sobretudo nos Estados Unidos, comum vasto leque de figuras públicas, por exemplo Clint Eastwood, Elon Musk e Gary Johnson, a manifestarem-se adeptas dessa que poderá ser uma orientação de governação.
Porém, umas das questões mais sensíveis e que têm gerado discussões é a questão universal da Saúde. No sistema libertário, a saúde é tratada como uma questão que deve ser deixada a cargo do mercado e dos indivíduos, sem a intervenção do Estado. Isso significa que o governo não deveria ter um papel direto na prestação de serviços de saúde ou no financiamento da saúde pública.
Os defensores do libertarianismo acreditam que a saúde deve ser tratada como uma qualquer outra nunace no mercado, sujeita à oferta e procura, competição e livre escolha. Eles argumentam que a intervenção governamental na saúde aumenta os custos e diminui a qualidade, e que a livre concorrência e a escolha do consumidor são mais eficazes para garantir serviços de saúde de alta qualidade a preços acessíveis.
No entanto, os críticos do libertarianismo argumentam que deixar a saúde exclusivamente nas mãos do mercado pode resultar em uma falta de acesso a cuidados de saúde para pessoas que não podem pagar por eles. Além disso, há preocupações de que a saúde seja vista como uma mercadoria, em vez de um direito humano fundamental, o que pode levar a desigualdades e injustiças no acesso à saúde.
Neste sistema libertário, a garantia da saúde para pessoas com recursos econômicos reduzidos seria baseada em caridade e assistência voluntária, em vez de uma obrigação do governo. Defensores do libertarianismo argumentam que a caridade é mais eficaz do que os programas governamentais para ajudar as pessoas necessitadas, porque ela é mais diretamente voltada para as necessidades específicas das pessoas e é realizada com mais eficiência e eficácia.
No entanto, os críticos do libertarianismo argumentam que a dependência da caridade para a garantia da saúde é inadequada, porque é incerta e inconsistente, dependendo da boa vontade das pessoas e da capacidade de doar. Eles acreditam que, sem um sistema de saúde pública financiado pelo governo, muitas pessoas com recursos econômicos reduzidos podem não ter acesso adequado a cuidados de saúde, o que pode levar a consequências negativas para a saúde individual e pública.
Em resumo, a questão da garantia da saúde para pessoas com reduzidos recursos econômicos é um ponto de controvérsia no sistema libertário, com defensores argumentando que a caridade é a solução mais eficaz, enquanto críticos argumentam que isso não é adequado para garantir a saúde de todos.
Em resumo, o que não faltam por aí é diferentes visões, filosóficas ou políticas, ou mesmo ambas misturadas com religião, que são chinela para todo o pé, e sempre haverá gente disposta a defender certas causas por mais fora do comum que pareçam. No caso dos Estados Unidos a coisa geralmente tem mais destaque e por isso existem uma carrada de coisas similares, desde as mais convencionais às mais estapafúrdias, algumas a roçar a seitas e a clubes secretos que em vários momentos da história deram para o torto como foi o caso da seita Branch Davidian e o cerco ao seu complexo em Waco, Texas, em 1993, que redundou na morte de quase 90 pessoas, incluindo elementos das forças policiais e 76 membros dos Branch Davidians, incluindo mulheres e crianças e o líder da seita, David Koresh.
Não sei se já repararam, mas a realização de eventos desportivos relacionados com corridas, trails, caminhadas e mesmo BTT, são mais que muitas e mais que as mães no nosso país, região e concelho. Basta dar uma vista-de-olhos nalguns sítios especializados para ver a quantidade de provas. Para alguns o difícil é escolher e pela coincidência de datas terão que fazer opções, mais ao perto ou mais ao longe.
Tal como acontecia pela década de 80 com os campos de futebol, em que cada freguesia queria ter o seu, o mesmo se passa agora com o organizar corridas. Nalgumas freguesias até mais do que uma, porque organizadas por diferentes associações, algumas concorrentes entre si.
Algumas dessas provas, na larga maioria destinadas a amadores, que se realizam sem qualquer controlo ao nível de doping, são patrocinadas por empresas e autarquias e como tal no essencial são de inscrição gratuita, mas no geral o que vai dando é organizar com o intuito de ganhar dinheiro.
Diz quem sabe, que provas já implantadas há alguns anos e com uma organização mais ou menos competente e quase profissional, que reuna algumas centenas de participantes, são bem lucrativas. E isto porque, pasme-se, a malta paga para correr e caminhar, mesmo podendo fazê-lo de borla pelas estradas, caminhos e trilhos da zona. Percebe-se isso porque está essencialmente na moda e todos querem estar entre o pelotão. Fazem-no por diferentes motivações, apenas por convívio, com amigos, na desportiva, para testar as capacidades, mas também por espírito competitivo e mostrar serviço e também arranjar assunto para as páginas das redes sociais. Acima de tudo, importa que todos fiquem felizes nas suas diferentes motivações.
É certo que na maior parte dos casos o custo da inscrição nas provas dá direito a um kit com uma tshirt, eventualmente um boné, a medalha toda xpto de vulgar metal, dorsal e até um diploma de participação, ou mesmo uma garrafa de água, bolachas ou um bolo e arroz. Mas por outro lado, uma boa organização consegue todos estes artigos praticamente à borlix com recurso a patrocínios de empresas e subsídios da autarquias que normalmente se mostram com mãos largas para estas coisas que envolvam muita gente.
Em tudo isto, para além do bom pretexto para a prática desportiva, fundamental à saúde do corpo e do espírito, há naturalmente aspectos positivos porque a cada terrinha acorrem centenas de participantes, mais ou menos amadores, mas muitos com pretensões de fazerem os mínimos para irem os jogos olímpicos. Mas que a coisa está transformada num negócio, está. Que não seja fácil a uma organização gerar lucros substanciais, não será, mas com tanta quantidade de eventos a serem organizados um pouco por todo o lado, com centenas e milhares a inscreverem-se e dispostos a pagar, certamente que no geral não haverá prejuízos. Ora onde cheira a dinheiro...
Continua a paródia à volta da TAP. Na sequência da audição parlamentar no dia de ontem da CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, esta não poupou críticas ao Governo PS, acusando-o de ter levado avante um "despedimento ilegal" e de a transformar em "bode expiatório".
Todas estas coisas, mais o que se vai sabendo, como uma certa reuniãozinha "secreta", realizada antes da audição parlamentar de Janeiro, entre a CEO da TAP e alguma malta do Governo, certamente para "limar" arestas e "condicionar" a francesa. Faz-me lembrar aqueles jantares da malta das direcções dos clubes distritais com os árbitros na véspera de jogos decisivos.
Para além de tudo, toda esta água suja vai desembocar à piscina dos milhões. É disso que se trata sempre que se fala da TAP, de milhões e milhões. Neste caso, a francesa não quer abrir mão do que diz ter direito, como um prémio de 3 milhões de euros pelo bom desempenho. Também eu queria, com a diferença que ela acabará por receber mesmo, com mais ou menos processos judiciais, mais ou menos de "lavar de roupa suja". E parece-me bem, pois se uma certa senhora só porque foi arrumada de uma cadeira para outra, recebeu meio milhão...
Ó malta boa, isto já não vai lá com bom senso e senso comum porque há muito, precisamente desde que o Governo PS reverteu a privatização, que agora quer voltar a fazer, anda o país ali a enterrar milhares de milhões dos contribuintes sem qualquer decoro e em nome de não sei de quê de interesse estratégico nacional.
Como contribuinte que nunca pôs o cú num avião da TAP, e se quando o tiver que fazer terá que pagar, custa-me perceber que isto aconteça com o maior dos desplantes, mas as democracias são assim e o Putin já anda por demais ocupado a delinear a forma como vai rebentar com isto tudo. Bem vistas as coisas, porventura está na hora de um novo cataclismo bíblico que volte a fazer um "reset" nesta coisa dita humanidade..
De partida tristinha mas não totalmente inesperada, porque após maleita prolongada, "bateu a bota" na nossa comunidade o Sr. Almoço do Juíz da Cruz, dono de uma mui antiga e respeitável tradição da nossa não menos velhinha paróquia.
Tinha já uma vetusta idade, pelo que o ancião já há algum tempo, principalmente devido à pandemia, vinha dando sinais de debilidade, em certa medida por alguns maus tratos de alguns paroquianos mais ariscos e menos dados a estes sentimentalismos de comunidade, que se recusaram a dar-lhe os devidos tratamentos, negando-lhe mesmo, alguns, o dever cristão de o amparar, deixando-o abandonado à sua sorte.
Merecia bem mais respeito este nosso velho ansião, até porque ainda eram muitas as pessoas de sua relação, que o estimavam, mas as coisas complicaram-se e acabou mesmo por ser deixado à sua sorte.
As exéquias não têm dia nem hora marcada porque provavelmente será congelado e exposto numa vitrine do melhor cristal de Alcobaça, para que os paroquianos mais sensíveis lhe possam prestar as devidas homenagens e expressar as saudades e ainda na ténue e cristã esperança de que um dia possa milagrosamente ressucistar do reino das tradições desaparecidas e voltar ao convívio dos vivos.
Tenhamos fé! Amém!
Pessoalmente, num tom mais sério, fico algo triste, porque completam-se neste ano de 2023 precisamente 10 anos após o ano de 2013 em que com ele convivi proximamente e nessa altura ainda estava forte e pujante e em seu nome conseguiu reunir 120 almas masculinas à volta de uma mesa farta no que foi um bom convívio e reviver dessa velha tradição que nos honrava.