19 de abril de 2023

Nota de falecimento

 


Faleceu  Avelino Pereira dos Santos, de 54 anos de idade, marido de Cláudia Maria da Conceição Gonçalves, esta filha do Sr. Maximino Gonçalves e Alzira da Conceição, de Casaldaça - Guisande.

Vivia em Lobão - Santa Maria da Feira.

Cerimónias fúnebres amanhã, Quinta-Feira, 20 de Abril, pelas 15:30 horas, na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local.

Sentidos sentimentos aos seus familiares bem como aos familiares de sua esposa. 

Que Deus o tenha em paz e em eterno descanso!

18 de abril de 2023

Famílias de acolhimento para as Jornadas Mundiais da Juventude 2023


Sendo que o prazo para recepção já foi ultrapassado (15 de Abril), o Grupo de Jovens de Guisande certamente que por estes dias próximos ainda continua a recolher candidaturas de famílias que estejam interessadas em acolher nas suas casas alguns jovens peregrinos oriundos de outros países e que irão chegar a Portugal entre o dia 24 ou 25 de julho e ficarão alojados nas várias dioceses para integrarem a semana das Pré-Jornada que decorrerá entre os dias 26 e 31 de julho.

O Grupo de Jovens de Guisande está disponível para esclarecer pormenorizadamente sobre o que é necessário para se ser uma família de acolhimento.

Para mais informações: 

910834341 

cop.guisande.porto@gmail.com 

Reflexão - O estado da nação

Eu não sei se alguma da massa crítica da nossa freguesia de Guisande tem pensado e reflectido no assunto, mas creio que pelo menos algumas personalidades certamente que já se deram a contas com algumas questões e constatações quanto ao estado actual da nossa "nação", como quem diz, da nossa freguesia de Guisande. Mas se sim, não se sabe em que termos, pois em rigor muito se pensa e teoriza mas pouco se admite e testemunha de forma pública.

A verdade é que a reforma administrativa e a agregação de Guisande numa União de Freguesias incaracterística e desproporcional, em nada veio melhorar a situação. Bem pelo contrário, e será mais ou menos concensual a opinião de que quase ao fim de um década dessa nova experiência e realidade, nada mudou no sentido de uma valorização, proximidade, defesa e respeito das diferenças identitárias. Na componente de obras e melhoramentos, nada correspondente aos anteriores orçamentos. Antes, gerou-se um maior distanciamento entre eleitos e eleitores e em face disso o aumento de uma notória erosão do tal valor da proximidade. De resto o slogan de fazer mais com menos só resulta nos filmes. Depois, eleitos que não cohecem de todo os eleitores e a própria freguesia, também não ajuda à coisa.

Dizem que está em curso um processo de pedido de desagregação e que Guisande, como as freguesias de Gião e Louredo, mostrou interesse formal em saír da actual união de freguesias e voltar ao anterior estado. Esta intenção foi já formalizada e sufragada pelas assembleias de freguesia e municipal e por isso estará na Assembleia da República a aguardar o desfecho. Há quem acredite que a coisa será para ser deferida e há quem não acredite e que eventualmente, para além da inconstância dos políticos e das políticas, sempre a mudar, os tais critérios para a eventual desagregação podem não ser totalmente considerados.

Seja como for, e supondo que a desagregação será aprovada e que Guisande retomará as rédeas do seu próprio destino, o que, todavia, não acontecerá antes do final do actual mandato, por isso apenas e na melhor das hipóteses só lá para o final de 2025, importa reflectir sobre o tal estado da nossa "nação" e de que forma a freguesia estará preparada para fazer a retoma ou o recomeço, como o engrenar de um veículo que foi obrigado a desligar-se e enferrujado tem estado parado. Assim, talvez seja de ter em conta as seguintes constatações:

1 - A freguesia tem vindo a perder população, ano após ano, e bastará fazer umas contas por alto, calcular o diferencial entre falecimentos e nascimentos para constatar que Guisande em cada 10 anos estará a perder perto de 100 habitantes. Se a actual tendência continuar, e considerando que pelos Censos de 2011 a freguesia tinha uma população de 1237 habitantes, actualmente seremos 1137 pelo que é de supor que daqui a 5 décadas (50 anos) seremos metade deste número, ou menos. É certo que este problema demográfico não é só nosso, mas transversal a todo o país, sobretudo do interior, mas obviamente que se nota mais em núcleos populacionais reduzidos. A nível nacional a coisa só não é mais grave porque vamos contando com os nascimentos de filhos de imigrantes. Em breve, para o bem e para o mal, não seremos mais que uma França descaracterizada e afogada numa mistura de raças e culturas.

2 - A freguesia tem vindo a desagregar-se e não se sente nas novas gerações um interesse especial pelas coisas da terra. Pela catequese vão andando poucas crianças e, admitamos, sem grande interesse delas próprias e sobretudo dos pais e logo que terminadas as etapas tradicionais, feita a comunhão solene, a boda e a festinha, termina essa ligação com a igreja e os que mantêm a caminhada por mais alguns anos na adolescência serão sempre poucos. 

Depois o Grupo de Jovens como factor de agregação não tem tido uma continuidade geracional desde há décadas e vai alternando entre pausas e recomeços e com o curso normal das suas vidas pessoais e profissionais são poucos os que por cá ficam a dar frutos à comunidade. Há, por outro lado, jovens que pura e simplesmente não têm qualquer actividade ou vivência paroquial e comunitária. Estão totalmente alheios à realidade sócio-cultural da sua terra e alguns, para lá do universo doméstico e familiar, nem conhecerão a vizinhança. Por conseguinte, mesmo ao nível da paróquia onde apesar das dificuldades se tem procurado transmitir valores cristãos mas também comunitários e inter-geracionais, as coisas já tiveram melhores tempos. Mas, todavia, ainda se mantém alguma esperança em quem por lá vai andando nos diferentes grupos.

3 - Ainda ao nível da paróquia, desde há 25 anos, após a partida de Pe. Francisco Gomes de Oliveira (em Maio de 1998) que a mesma, por opções da Diocese e falta de sacerdotes, não tem havido uma liderança de continuidade e por isso as diferentes fases de paroquilidade não tiveram tempo para se sedimentar e a verdade é que, para além de tudo, algumas mudanças nem sempre contribuiram para o reforço da agregação, antes pelo contrário. Estamos desde há quase dois anos numa fase de novo recomeço, mas os sinais ainda que positivos não têm sido capazes de melhorar o reencontro da comunidade e  pelo caminho algumas coisas já se perderam. O caso da eleição do Juíz da Cruz e da tradição do  almoço a ele ralacionado é um dos mais recentes exemplos.

4 - O associativismo na freguesia praticamente não existe. Para além do Centro Social com as suas especificidades próprias, vai andando o renascido Guisande F.C., em grande parte retomado pelo interesse e dinamismo de alguns elementos e em muito decorrente de um interesse comum de um grupo de pessoas que já se juntavam para disputar uma competição de futebol veterano, mas que está longe de ser transversal ao envolvimento da freguesia. A já falada obra de colocação de relvado artificial no campo de jogos "Oliveira e Santos", para além da questão de se saber se isso é de extrema necessidade e se se justifica à actividade e abrangência do clube, poderá ser um motivo de alavancamento para o crescimento da colectividade e envolvimento de um sector da população, nomeadamente os mais jovens (cada vez menos), mas também poderá ser coisa passageira e daqui a algum tempo a coisa poderá voltar à estaca zero e não passará de um equipamento para terceiros usar.

5 - Em sequência do anterior ponto, veja-se a actual realidade do Centro Social: Com empenho de alguns e de uma boa parte da população associada, e mesmo apesar de algumas vozes e posições dissonantes, conseguiu a freguesia a proeza de edificar um bom equipamento, o Centro Cívico, polivalente para várias actividades comunitárias, mas apesar disso e de já terem decorrido alguns anos sobre a sua construção, ainda continua sem a aprovação do contrato programa com a Segurança Social que permita uma actividade plena e financeiramente sustentável. Na actual situação, de indecisão e sem um fundamental empenho das entidades com responsabilidades, a começar pelo Governo sempre ao sabor das políticas e dos políticos, a coisa vai andando mas nem a meio gás e muito à custa do empenho e dedicação do actual presidente da Direcção, Joaquim Santos. Mas terminado o seu actual mandato, em Dezembro deste ano de 2023, e não podendo recandidatar-se à luz dos estatutos, para além do desejado e merecido descanso, pergunta-se: Quem é que irá assumir a liderança do Centro Social? Quem?  De minha parte já respondo que não contem comigo e é meu desejo também deixar o actual cargo de secretário da Mesa da Assembleia. O meu contributo nos dois últimos mandatos, mesmo que pouco significativo, em Dezembro de 2023 também terminará. Neste estado de coisas, não contem, pois, comigo.

Mas mais se pergunta: Que papel terão a Junta de Freguesia e Câmara Municipal a esse plano quando se colocarem na ordem do dia as eleições e se a elas não surgirem listas e candidatos? Quem assumirá então? Será encerrado o equipamento e abandonados os pressupostos que levaram à sua construção, o de servir e apoiar no dia-a-dia uma população cada vez mais envelhecida?

6 - Com a agregação na União de Freguesias, a componente política na freguesia também se desmoronou e os partidos já não têm qualquer estrutura ou pontos de referência. Por isso, nas vésperas de eleições lá vêm os senhores importantes das concelhias, sorridentes, tentar pescar candidatos mas uma vez feitas as listas com o que aparece na rede, voltam a remeter as freguesias e as pessoas à sua indiferença. Não surpreende, por isso, que cada vez mais  seja difícil convencer alguns incautos a tomarem parte de listas e a candidatarem-se a lugares e a eventuais cargos que, excepto a figura de presidente,  não passarão de moços de recados e a terem que suportar da sua carteira, tempo, combustível e telemóvel.  Enfim, tempo e dinheiro perdidos  para o exercício de uma cidadania que no final de contas, ao contrário de ser considerada e apreciada, ainda é alvo de criticas e tantas vezes considerações injustas e imerecidas.

7 - As pessoas com competência e capacidade, dinamismo e interesse por exercer cidadania e pré-disposição para estarem ao serviço da sua terra e dos seus concidadãos, fazendo parte de uma Junta e Assembleia de Freguesia ou mesmo de grupos e associações, são cada vez mais raras e não espanta que as listas acabem por ser preenchidas apenas como pró-forma e tantas vezes sem qualquer motivação. Por isso, se Guisande vier a recuperar a sua independência, pergunta-se, quem, com capacidade e vontade de liderar e fazer parte da Junta de Freguesia, fará parte das listas eleitorais? Os mais velhos? Quem? Os mais novos? Quem?

Resumindo: - Esta é, obviamente, uma mera reflexão pessoal, de quem considera que já fez bem a sua parte de cidadania ao longo de mais de 40 anos. Até admito que possa ser pessimista e desfazada e que outros guisandenses possam ter uma visão diferente e mais optimista e que em caso de necessidade para liderar grupos, associaçõese e mesmo uma Junta de Freguesia, sejam os primeiros a dar a cara e a avançar, acompanhados de boas tropas. Pode ser! Por agora ninguém tem avançado convicatamente seja para o que for. De resto, alguns elementos escolhidos para as comissões da Festa do Viso têm desistido, elementos escolhidos para juízes da Cruz têm desistido, etc, etc. A tendência será esta.

Mas oxalá que sim! Oxalá que sim!

17 de abril de 2023

Sem ponta por onde se lhe pegue...

 Da imprensa:

"Lula da Silva culpa UE e EUA pela guerra. Quer G20 político para negociar a paz.

Lula da Silva quer que a China, os Emirados Árabes Unidos e outros países se juntem num "G20 político" para tentar pôr fim à guerra na Ucrânia.

O presidente brasileiro propôs este sábado uma mediação conjunta com China e Emirados Árabes Unidos (EAU) na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, uma questão que disse ter discutido em Pequim e em Abu Dhabi.

Luiz Inacio Lula da Silva, que concluiu hoje uma visita aos EAU depois de ter estado na China, também reafirmou as acusações aos Estados Unidos da América (EUA) e à União Europeia (UE) de prolongarem a guerra."

Resumindo, para o Sr. Silva, os Estados Unidos e a União Europeia são os responsáveis pela guerra na Ucrânia. O invasor, a Rússia, não entre na equação de responsabilidades do Sr. Lula. O Sr. Inácio não sugeriu sequer à Rússia que talvez cessar a sua agressiva invasão, devolver os territórios ucranianos ocupados, concordar submeter-se ao Tribunal Internacional para julgar crimes de guerra e concordar com as indemnizações aos familiares das vítimas e para a reconstrução do país, seria um enorme passo para chegar a um acordo de paz vindouro.

Não! O Sr. Silva, para além de ainda não ter condenado a Rússia pela invsão do seu país vizinho, numa posição de cobardia, não foi por aí. E é esta figura que queriam que discursasse na nossa dita casa da democracia na cerimónia do 25 de Abril? E que mesmo assim, vai ter direito a uma cerimónia pomposa na mesma casa? Já agora, convidem o Putin! Fica a condizer!

Realmente, isto está mesmo a ficar sem ponta por onde se lhe pegue. 

16 de abril de 2023

Muitos anos a virar frangos...

 ...Uns dirão que é falta de fé, de crença e fartura de pessimismo. Mas eu digo que será mais constatação de alguns sinais e por outro lado o ter já visto filmes com os mesmos enredos e desfechos e ainda, como diz a cantiga, a experiência de ser muitos anos a virar frangos.

Posto isto, a seis jornadas do fim e ainda com 4 pontos de avanço sobre o segundo classificado, e por isso a única equipa a depender dela própria, tenho para mim que o Benfica vai perder o campeonato mesmo depois, de apenas há duas jornadas, ter chegado a dispor de 10 pontos de avanço sobre a concorrência directa e com a possibilidade de ter aumentado para 13. Mas em duas jornadas esbanjaram 6 pontos. 

Para além disto, dizem os entendidos, a equipa que está a jogar mal e porcamente a que se soma o duplo empenho dos adversários, grandes ou pequenos. O Chaves, por exemplo, até agora apenas tinha tido três vitórias em casa e a quarta  foi agora contra o Benfica. Sintomático. Até o Famalicão ganhou em Chaves. 

Há ainda outros sinais: O adversário directo no jogo caseiro com o lanterna vermelha venceu por 2-1 e beneficiou de 2 penalties, um a abrir as hostilidades e outro daqueles que nem inventados. Já o Benfica, para além da sua azelhice e de um erro colossal que deitou a perder pelo menos 1 ponto, viu ser-lhe negado um penaltie claríssimo (reconhecido até pelo órgão oficial do F.C. do Porto, o JN) a que nem o VAR se deu ao trabalho de analisar. 2+2...

Colhidas as provas, as coisas estão já definidas e no final das contas, a não ser por um daqueles acasos em que o futebol é fertil, o Benfica perderá o título de forma vergonhosa como resultado de uma caganeira-hacatombe de final de época. Ainda por cima o descalabro começou a desenhar-se logo a seguir à renovação do treinador, o qual arrisca-se a passar de bestial a besta em meia dúzia de jogos. Os próximos seis, ou talvez menos, confirmarão.

A ver vamos! Pelo menos para mim, o incómodo nunca será grande porque no meio de tudo isto em toda a temporada não perdi, sequer, meia a hora a ver um jogo na TV, muito menos a ida aos palcos dos jogos.

É o que é, e antes isso que uma dor de dentes! Não falta quem prefira ter uma valente dor de dentes, ou mesmo a perdê-los todos, a ver a sua equipa a perder, mas isso é lá com eles!

15 de abril de 2023

Trilho do Perrinho

 


Trilho do Perrinho, por terras de Vale de Cambra. Percurso circular, com 14 Km e nível de dificuldade média,  com início e fim no Parque da Cidade em Vale de Cambra. A maior parte do percurso em caminho florestal e agrícola. 

Como pontos de maior interesse, o vale do rio Trancoso (ou ribeira de Vila Chã) e ribeiro do Rossio. A capela da Senhora da Ribeira, o deslumbrante e bucólico vale e casario de Vila Cova do Perrinho com visita à pequena mas bonita igreja matriz de S. João Baptista. Ainda uma visita aos moinhos de Pisão dos Lagos, a merecer uma vista mais demorada mas, se possível, com o local mais limpo. É pena que certos locais estejam tão abandonados.

Um trilho informal, sem marcação, sem deslumbrar mas muito interessante. Valeu bem a pena e o dia, apesar da manhã fresca com a vegetação orvalhada, esteve muito bom, com céu aberto a prometer uma tarde mais quente. 

A retemperar, já pertinho de casa, o almoço nos "3 Amigos", com três diárias económicas com feijoada à transmontana e rojões. Havia ainda a alternativa de coxas de frango assadas no forno. O movimento era interessante, sobretudo para levar para casa, que demonstra a popularidade de uma boa relação qualidade-preço.

De seguida alguns olhares do trilho.





























13 de abril de 2023

A tomada de Ceuta e o Sr. Silva


Sejamos claros: Lula da Silva é tão presidente do Brasil como o é um político condenado em três estâncias judiciais do seu pais, por corrupção e cuja liberdade só se deveu a uma (como se diz?) especificidade técnica do Supremo Tribunal de Justiça. Além de uma ou outra absolvições, há ainda processos suspensos, outros arquivados e alguns prescritos contra o antigo dirigente do PT - Partido Trabalhista. Estão em causa crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução à justiça, tráfico de influência, organização criminosa. Ou seja, o Sr. Inácio Silva tem todos os ares e lastro de um corrupto e como tal está acusado, com a agravante de que mesmo nessa condição está de novo a governar os brasileiros.

Apesar disso, a nossa esquerda tem por este velhinho com ares de pai-natal enfrascado um devoção ideológica inolvidável, tão grande na justa medida contrária à que nutria pelo ex presidente, outro bronco, o Bolsonaro. O Brasil, para além doutra meia dúzia de jaquinzinhos mais ou menos da mesma laia, não teve grande opção de escolha e por isso entre um acusado de corrupção e um bronco extremista optou pelo primeiro, mesmo que com um resultado que vincou ainda mais a divisão da sociedade brasileira.

Espanta, pois, ou talvez não, que neste nosso Portugal a classe política que nos governa com uma estável maioria que se vai divertindo com novelas mexicanas como a da TAP, tenha tido a tão nobre ideia de convidar o Sr. Silva a discursar na sessão solene do 25 de Abril, envolto em cravos vermelhos. Fosse vivo, seria justo que em igualdade de direitos e de não discriminação, Salazar também fosse convidado a enaltecer a democracia, liberdade e justiça. Felizmente, alguns ainda tiveram o decoro de separar as águas, mesmo contra a ideia do nosso presidente, muito dado a dar a mão ao Governo.

Passem o sarcasmo e a ironia, de facto a nossa classe política não tem emenda e só vai andando ali pela larga gamela porque o nosso povo sempre foi e será de brandos costumes. Marquem novas e futuras eleições que lá estaremos todos a dar-lhes essa legitimidade, se possível com maioria, para o "fartar vilanagem" como se ali todos os dias fosse a tomada de Ceuta, investindo à "espadada" sobre cidadãos indefesos que apenas seguem o ritmo tranquilo do seu quotidiano.

Ontem como hoje, a bandidagem é sempre bandidagem e com as portas escancaradas da nossa Ceuta há sempre caravelas a abarrotar, a aportarem lá para os lados do Tejo.