20 de maio de 2024

Moinhos de Jancido - Sonho e realidade


Porque já visitei e caminhei pelo local, e apreciei o resultado e a beleza do local, de vez em quando lá vou acompanhando o trabalho voluntário, altruísta e dedicado dos amigos dos moinhos de Jancido - Foz do Sousa – Gondomar. Recuperação dos moinhos, limpeza dos trilhos e matas envolventes, controlo de espécies florestais e fluviais invasivas, colocação de ninhos, plantação de espécies autóctones, como o castanheiro, carvalho, medronheiro,  etc, etc. 

É notável em todos os sentidos o esforço e amor à causa daquele grupo de pessoas, e que tem rendido frutos no que se refere a projecção turística do local e reconhecimento,  e como comparação penso em inúmeros sítios em que seria possível recuperar e entregar à fruição, até mesmo em Guisande. Apesar disso, creio que não passa de um sonho. 

Aqui há uns anos, quando funcionava em pleno a Associação Cultural da Juventude de Guisande, ainda realizamos umas acções de limpeza na ribeira da Mota, perante a incúria e desleixo de pessoas e autoridades, e havia uma vontade de fazer mais coisas, incluindo o manter limpo e transitável um trilho à face da ribeira da Mota.

Infelizmente os apoios oficiais eram inexistentes e num período de transição de gerações na Associação, a coisa não passou dali. Depois de mais uma geração e sem renovação, os afazeres e compromissos sociais, profissionais e familares e  hoje em dia e desde há muito tempo a colectividade está mesmo parada.

Dizia atrás que o replicar por aqui do que tem sido feito em Jancido, é mesmo uma utopia porque não sinto na juventude actual nem tempo nem vontade para estas coisas e mesmo nos mais velhos, como acontece em Jancido, sinto um desligamento, uma erosão do sentido de orgulho comunitário e identitário e já pouco ou nada se faz de forma colectiva e isso percebe-se mesmo na dificuldade de organização de eventos como uma Festa do Viso ou de cariz religioso, etc..

Noutros tempos, havia esse sentido comunitário e de entreajuda, mas isso é passado. 

Apesar disso, quando vejo certos entusiasmos à volta de outras coisas, mesmo que numa perspectiva de lazer, é fácil perceber que se tal entusiasmo e dedicação fosse voltado para outras causas mais comunitárias e não tanto individualistas ou de grupos, ainda seria possível fazer coisas interessantes. 

Mas, francamente, talvez pelo pessimismo próprio da idade e de quem já viu melhores tempos no que à comunidade diz respeito, face ao panorama actual, parece-me mesmo uma dificuldade intransponível. De resto, com a reforma administrativa e a extinção da Junta  e freguesia, foi a machadada final. Por mais vontade que uma qualquer Junta de União de Freguesias demonstre, nunca será a mesma coisa até porque é inevitável a perda de proximidade. A reversão poderá ainda vir a tempo de recuperar alguma coisa do que perdido tem sido, mas sinceramente não estou nada optimista e nem sei se o actual Governo irá dar andamento aos processos encalhados em S. Bento. Mas ver para crer.

Para já fica o bom exemplo da boa malta de Jancido.





Nota de falecimento

 


Foi com enorme pesar que tomei conhecimento do falecimento da Maria do Rosário (a Rosarinho), filha da Prof. Célia Azevedo e irmã do Dr. Rui Giro e do Eng.º Alexandre Giro.

Pormenores das cerimónias fúnebres (que serão aqui em Guisande) na pagela acima. Irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Nesta hora de sentimento de perda e consternação, ficam aqui os meus sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular à sua mãe, irmãos, marido e filha. Que descanse em paz!

15 de maio de 2024

Nota de falecimento

 


Sentidos sentimentos a todos os seus familiares, de modo particular ao filho Rufino e aos seus netos Marco e Diana.

Que descanse em paz!


Alguns dados biográficos: Maria Margarida da Silva  nasceu a 18 de Janeiro de 1939.

Era viúva de António Ferreira Pinto e Fontes.

Filha de Inácio José da Silva e de Laurinda Leite Resende.

Neta paterna de António José da Silva e de Ana Joaquina de Jesus.

Neta materna de Manuel Leite de Oliveira e de Bernardina Rosa de Jesus.

13 de maio de 2024

Pormenor do terço de Nossa Senhora do Rosário

 


Pormenor do rosário que faz parte da imagem de Nossa Senhora do Rosário, da nossa igreja matriz, invocação do uma secular confraria e irmandade que existe desde 1733, perto de completar 300 anos.

9 de maio de 2024

Nota de falecimento

 

Carlos Alberto de Oliveira Santos, nasceu a 17 de Março de 1959. Faleceu com 65 anos.

Filho de António Ferreira dos Santos (Tono do Venâncio) e de Maria Adelaide Rosa de Oliveira.

Neto paterno de José Ferreira dos Santos e de Maria da Conceição Ferreira da Silva. Neto materno de Elísio de Oliveira Cadete e de Guilhermina Rosa de Oliveira.

Com os pais viveu em Angola e regressou depois do 25 de Abril de 1974 onde viveram em Casaldaça durante algum pouco tempo, mudando-se depois para a Corga de Lobão, tendo casao depois em Fiães onde viveu. À data vivia em Santa Maria da Feira..

Sentidos sentimentos aos familiares. Descanse em paz!

10 anos sobre a benção da imagem de Nossa Senhora do Rosário



Passam neste dia 9 de Maio, 10 anos sobre a benção da réplica da imagem de Nossa Senhora do Rosário. Foi, pois, em 9 de Maio de 2014, numa sexta-feira, na missa que antecedeu a Procissão das velas. 

A imagem foi mandada fazer a um mestre santeiro, por iniciativa do Grupo de Leitores da Paróquia, com angariação de fundos em que participou a generalidade da comunidade.

Esta escultura foi colocada  provisoriamente junto ao altar do Mártir S. Sebastião,  e com a intenção de ser usada em procissões de modo a preservar a imagem antiga e centenária. Seria de fazer um nicho próprio.

Como réplica que é, a nova imagem tem as principais características e semelhanças da imagem original, tendo aproximadamente o mesmo tamanho, mas mais pequena. A principal diferença é o facto do vestido do Menino Jesus ser esculpido enquanto que na imagem original o vestido é feito de tecido. Mesmo o rosário que pende da mão de Nossa Senhora tem muitas semelhanças com o original, nomeadamente no adorno em tecido de fio de ouro e no crucifixo. O rosto de Maria é mais jovem e mais sorridente comparativamente à imagem original, menos expressiva.

Contas da campanha:

Receitas:

- Venda de rifas para sorteio: 1.000,00 euros

- Tasquinha de comes-e-bebes, em Junho de 2013: 326,63 euros

- Cantar das Janeiras: 575,62 euros

- Donativos particulares: 240,37 euros

Total de receitas: 2.142,62 euros

Despesas:

- Aquisição da imagem de Nossa Senhora  e respectivo rosário: 1.800,00 euros

- Saldo (Positivo): 342,62 euros