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21 de abril de 2017

Sporting Club do Porto - Benfica

Será já amanhã, o tão falado e esperado jogo de futebol entre o Sporting Club do Porto e o Benfica. Não, não me enganei. Na realidade com o Sporting Clube de Portugal estará toda a nação do F.C. do Porto a torcer pela vitória dos verdes contra os vermelhos, já que depositam toda a confiança e mesmo todas as fichas na vitória do Sporting como permissa para ainda poderem chegar ao título de campeão nacional da Primeira Liga do Futebol Português.
É certo que, independentemente do resultado, o jogo poderá não ser decisivo pois ficam ainda a faltar quatro difíceis jornadas para ambos os pretendentes ao título, mas poderá ser determinante.
Quanto ao Sporting, vencendo, será o campeão moral, tal tem sido a rivalidade e confronto crispado entre os clubes da capital. Ajudando o Porto a ser campeão, será uma vitória para Jorge Jesus e Bruno de Carvalho. Será o equivalente a vencer uma Liga dos Campeões.
Um empate deixa a certeza do Benfica continuar ainda no primeiro lugar e a depender apenas de si, mas ainda com jogos difíceis. Uma vitória para o Benfica, mais do que os três pontos será um reforço da moral para a ponta final, ficando com uma margem de manobra pontual que, não dando para folgas, permitirá ceder um empate, isto considerando que o F.C. Porto vencerá facilmente os jogos que lhe faltam disputar.
Mas isto são tudo suposições e no futebol a lógica por vezes, quase sempre, é uma batata.

7 de abril de 2017

Vamos ao teatro!


Amanhã, sábado 8 de Abril, pelas 21:30 horas, há teatro (à borla) no Multiusos de Louredo. Num espectáculo considerado de multidisciplinar, a peça Raixpartamort será levada à cena pelo grupo TEATRAMOS – Teatro Amador de Mosteirô.
Este evento faz parte do programa "Teatro-à-Roda", promovido pela Federação das Colectividades de Santa Maria da Feira, e tem como objectivo divulgar o teatro que se faz nas terras feirenses e levá-lo aos palcos das comunidades com menor acesso a esta expressão de arte.
Na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, para além desta peça a exibir amanhã, estão programadas mais duas sessões para todas as idades e com entrada livre: A saber:

15 de abril | 21h30
Eu Manuel Inácio, quero ser santo! (Comédia)
por: CiRAC
local: Centro Cultural de Lobão

27 de maio | 21h30
A Cantora Careca (Comédia/Absurdo)
por: Juv-Setas
local: Auditório do Multiusos de Louredo

Esta notícia remete-me para os bons tempos em que em Guisande o teatro era apreciado e chegou a ter alguma tradição. Tanto por grupos ligados à dinâmica da paróquia (catequese e grupos de jovens), como pelas associações "ACJG" e o "O Despertar", volta e meia, com incidência por alturas do Natal, o teatro dava vida ao salão paroquial de Guisande. Pagavam-se bilhetes e mesmo assim a sala esgotava, sobretudo nas peças exibidas na véspera de Natal, antes da Missa do Galo. 
Infelizmente, hoje em dia nem à borla esta ancestral forma de arte consegue reunir assistências pelo menos razoáveis. O que é que se estará a perder? Que motivos estão a contribuir para que cada vez sejamos menos sensíveis a estas manifestações culturais?  Será que a televisão, a Internet e as novas tecnologias são a causa principal?

6 de abril de 2017

Turismo no concelho



Foi por estes dias apresentado o Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo de Santa Maria da Feira. Nada de mais, pragmático e previsível quanto baste.  Nele são exaltadas as potencialidades e optimizadas as metas para o futuro. 

 Pretende-se um plano transversal que abranja todo o território mas obviamente que muito desse território ficará de fora, seja por escassez de focos de interesse em qualquer uma das vertentes do turismo da actualidade, como património, cultura e ambiente, seja por falta de investimento e potencialização no que há, mesmo que pouco. De resto era sabido que o nosso turismo concelhio está e vai continuar a estar muito centralizado na sede, à volta do castelo, dos Lóios e do Rossio, não no valor intrínseco do próprio território como um todo e de muitos dos seus importantes focos, mas sobretudo nos eventos de massas, como o caso da Viagem Medieval, Imaginárius e Perlim.

Em todo o caso, Santa Maria da Feira tem sabido projectar-se e vender muito bem o que tem e até mesmo o que não tem, como o caso sintomático do licor "Chamoa", um produto recente, sem antiguidade, mas rebocado pela Viagem Medieval e que é agora vendido como "se fosse um produto secular". Mérito, óbvio, do marketing, que não poucas vezes procura vender gato por lebre, mesmo até no turismo.

Seja como for, Santa Maria da Feira está atenta e a trabalhar bem, usando as ferramentas do moderno marketing para potenciar o que tem de melhor. É importante que, com ou sem plano, a aposta na divulgação e investimento se estendam a todo o território para que nenhuma freguesia fique de fora. Só aí é que este será um plano transversal.


5 de abril de 2017

Brincadeiras de ontem e de hoje



Bem sabemos, eu e vocês, que os tempos mudaram e não podemos decretar que agora é que é, ou que nesse tempo é que era. Há, pois, coisas na nossa sociedade que mudaram, porventura umas para melhor, ou mesmo para muito melhor e outras para pior. De resto tudo isto é mudança. Seja como for, parece-me que as mudanças, pelo menos ao nível de comportamento e valores, ocorreram numa lógica do 8 para o 80 e daí muitos exageros.
 
Veja-se o caso da ocupação dos tempos livres das crianças e adolescentes dos dias de hoje: Regra geral, em casa, sozinhos, debruçados ao computador, ao tablet ou ao smartphone, invariavelmente na Internet, em jogos ou nas redes sociais e sem grande aproveitamento nas muitas coisas de bom existentes na área da cultura e ensino e que poderiam contribuir para uma valorização pessoal e escolar. No meu tempo e no de muitos vocês, não havia tecnologias, pelo que esta mesma faixa etária passava os tempos livres na brincadeira, pois claro, e nos intervalos das tarefas domésticas, coisas que agora não há para a criançada. Jogava-se então à bola, aos jogos tradicionais no largo do lugar, aos "filmes", percorrendo as matas da vizinhança ou mesmo pelas margens da ribeira abaixo à "pesca" de bogas aos domingos de Verão à tarde. Tudo isto com uma coisa em comum: A brincadeira em grupo e ao ar livre.

Em resumo, nos tempos de hoje a regra é o passatempo de forma solitária, isolada e interior. Se com outros "amigos", apenas de forma virtual e quase sempre sem o controlo dos pais, por isso sujeitos a aliciamentos, a fraudes e a outras coisas bem negativas que conduzem a dramas que os media nos vão relatando diariamente. Não nos parece, nem aos especialistas, que seja a forma mais saudável e já há casos de dependências e preocupações futuras quanto a problemas de saúde, em postura, visão e outras decorrentes de horas a fio passadas frente aos monitores das novas tecnologias.
 
 No meu tempo é que era, mesmo que nem tudo fosse bom ou positivo, mas sendo agora as coisas diferentes em muitos aspectos para melhor, parece-me que há perdas irrecuperáveis como a partilha, o companheirismo, a interacção, a brincadeira física e o ar livre, aspectos sempre salutares ao desenvolvimento infanto-juvenil.

Estas coisas vão sendo diagnosticadas e reflectidas, mas parece que não há volta a dar na sua melhoria e não se pode esperar muito das famílias nem das escolas, infelizmente pilares que têm vindo a perder alguns dos valores que poderiam contribuir para um adequado equilíbrio (a palavra chave em tudo isto) entre as coisas boas do nosso tempo e as muitas coisas boas do tempo de agora.

 Assim sendo, siga a rusga que o que for há-de ser.

24 de fevereiro de 2017

Já é sexta-feira

....E de repente estamos na sexta-feira. Olha-se para a rectaguarda da semana e pouco sobra de importante para a considerar como diferente de muitas outras. Mas algumas coisas sempre teimam em deixar a sua marca: Mais uma hora de voluntariado no frio e húmido gabinete da Junta para atender um único cidadão a requerer a licença de um pequeno cão; O F.C. do Porto a perder em casa com a Juventus, queixando-se de jogar com 10 (e não se queixou quando passou com a Roma a jogar contra 9); Um aniversário de trabalho fora de tempo com um almoço à portuguesa a comemorar; Um julgamento de alguém que teima em não aprender que não podemos difamar os outros, em locais públicos, como quem chama nomes a um rafeiro; Na televisão, um debate entre candidatos à jaula presidencial do leão, com madeira contra carvalho, afinal uma questão de carpinteiros; Uma birra de políticos na Assembleia da República a propósito de uma Caixa onde, como se calcula, ninguém é inocente mas tão culpados quanto todos nós, cidadãos,  por, de algum modo, darmos crédito a essa classe. Mas é o que temos e alguém tem que ser.
Assim, neste ritmo, lá passa uma semana, com as mesmas coisas, as mesmas rotinas, sempre no mesmo corrupio. Venha o sábado e o domingo, também eles com mais do mesmo. Cést la vie.