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9 de novembro de 2016

Pedro 28 Dias

Afinal mobilizou-se um mini exército para andar atrás de um tipo que apenas diz ter roubado meio frango e ter lavado dinheiro sujo (quando com 60 euros atravessou a nado o rio Douro). Com a editora certa, pode escrever e vender com sucesso o livro "Como viver durante um mês com apenas 60 euros e manter o bom aspecto". A Sandra Felgueiras bem lhe pode fazer o prefácio.
É apenas uma opinião, mas não apreciei de todo o facto da RTP e Fátima Felgueiras terem-se prestado à montagem de um cenário digno da CM TV. Compreende-se a sorte de ter sido escolhida e chamada a Arouca, mesmo que diga que foi um furo jornalístico ( o tanas) mas não gostei e certamente muitos portugueses. Afinal na hora de esgrimir importância e exclusivos, a RTP não é diferente da CM TV e a entrevista, agora gerida ao sabor dos interesses da programação, deu-nos a conhecer um homem santo e inocente a toda a prova. Oxalá, para bem dele próprio e da família, que esteja inocente e disso consiga fazer prova, mas ou temos estado a ver filmes da Disney ou então estamos mesmo bem enganados.

Os filmes dizem-nos que nem sempre o que parece é, mas ou temos andado a ser enganados quanto às evidências do que se passou, ou então o Pedro Dias, ilustre arouquense, ainda vai ser candidato a Nobel da Paz, ou mesmo da Literatura, pois até contou uma melhor história do que alguma vez nos contou o Bob Dylan.
Mas vamos esperar que a Justiça se cumpra e até lá, o Dias é apenas um suspeito. Nada mais.
Com toda esta história e desfecho, a GNR reforçou nos portugueses a ideia de que é bem mais eficaz a aplicar multas. Bem que poderia mudar o nome para Guarda Nacional Rodoviária.

- A. Almeida

6 de outubro de 2016

António Guterres na ONU



Se ainda há homens bons, genuínos e ao serviço dos outros, daqueles que não enganam, António Guterres é seguramente um deles. Não só pelas actividades que desempenhou já depois de ter deixado a vida política, nomeadamente com o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, mas também enquanto esteve nela, sobretudo como primeiro-ministro. E porque percebeu o pantanal da mesma vida política, saiu como saiu, porventura demasiado cedo, certamente com ainda muito para dar, mas a história é como é.
Ainda bem que parece que finalmente a maratona da eleição para secretário-geral da ONU vai ter como vencedor o melhor atleta que a ela se apresentou. Quem de forma no mínimo deselegante entrou já na parte final da corrida, afinal acabou por ter dor de burro e ficou-se para trás. Pelo peso dos apoiantes, chegou-se a temer o pior mas se invertida a naturalidade das coisas e da maratona, seria um golpe demasiado duro para a credibilidade da ONU e seus membros. Parece que o bom senso e a razão prevaleceram. Ainda bem.
Devemos estar orgulhos por António Guterres, por Portugal e, claro, pela ONU.

Artigo de opinião - A. Almeida