14 de setembro de 2013

Mau de mais

 

Duas convocatórias em pouco mais de uma semana e duas sessões da Assembleia de Freguesia falhadas. A primeira, caricata,  por falta de chave do edifício sede da Junta e também por falta de quórum; Nesta segunda tentativa, nova falta de quórum. Com isto, as eleições são já no próximo dia 29 de Setembro e antes delas há formalismos legais que devem ser cumpridos.

Cada qual, obviamente, deve assumir as suas responsabilidades, nomeadamente da parte dos faltosos, mas que é mau de mais, é. Trata-se de uma falta de responsabilidade da qual não há memória no nosso poder local.

Triste, no mínimo.

9 de setembro de 2013

Há que fazer as continhas

 1. Nos termos da Resolução nº 3/2013 da 2ª Secção do Tribunal de Contas, os titulares dos órgãos executivos das freguesias a extinguir, nos termos da Lei nº 22/2012, de 30 de maio, da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, da Lei n.º 11-A/2103, de 28 janeiro, tem o dever de elaborar, aprovar e remeter ao Tribunal de Contas as respetivas contas de liquidação, nos termos e para os efeitos do disposto na Lei nº 98/97 de 26 de Agosto.


Assembleia de Freguesia – Edital de Convocatória

 

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE GUISANDE

RUI MANUEL DE AZEVEDO GOMES GIRO, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de

GUISANDE

Nos termos do disposto nos artigos 13º e 19º, al. b) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento da Assembleia de Freguesia de Guisande, faz saber que a Assembleia reunirá em sessão ordinária e em segunda convocatória, por falta de quórum, no dia  13 de SETEMBRO de 2013 (SEXTAFEIRA), pelas 20.30 horas, no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia, conforme agendado com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia no dia 06/09/2013.

DA ORDEM DE TRABALHOS CONSTARÁ:

1. Período antes da ordem do dia, destinado ao público e aos membros do órgão deliberativo.

2. Período da ordem do dia:

2.1 – Leitura e aprovação da ata da sessão anterior;

2.2 – Apreciação e deliberação sobre a constituição da  CONFRARIA DA REGUEIFA DE GUISANDE, nos termos das competências previstas na al. r) do artº 17 da lei nº 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei nº 5-A/2002;

2.3 - Apreciação de informação do Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pelo orgão executivo exercida ao longo do ano de 2013 e do mandato, no âmbito das competências próprias ou delegadas, bem como da situação financeira e patrimonial da freguesia, nos termos da al. o) do artº 17 da lei nº 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei nº 5-A/2002,  com apresentação e aprovação de contas de fim de mandato, conforme imposição do Tribunal de Contas;

2.4 – Outros assuntos de interesse;

3. Período após a ordem do dia, destinado ao público e ao pedido de esclarecimentos sobre assuntos de interesse para a freguesia, com encerramento de actividade autárquica.

 

Guisande, 06 de Setembro de 2013.

O Presidente da Mesa da Assembleia:

(Rui Giro, Dr.)

2 de setembro de 2013

Assembleia de Freguesia – Edital de Convocatória

 

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE GUISANDE

RUI MANUEL DE AZEVEDO GOMES GIRO, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de GUISANDE

Nos termos do disposto nos artigos 13º e 19º, al. b) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento da Assembleia de Freguesia de Guisande, faz saber que a Assembleia reunirá em sessão ordinária no dia 06 de SETEMBRO de 2013 (SEXTA-FEIRA), pelas 20.00 horas, no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia.

DA ORDEM DE TRABALHOS CONSTARÁ:

1. Período antes da ordem do dia, destinado ao público e aos membros do órgão deliberativo.

2. Período da ordem do dia:

2.1 – Leitura e aprovação da ata da sessão anterior;

2.2 – Apreciação e deliberação sobre a constituição da  CONFRARIA DA REGUEIFA DE GUISANDE, nos termos das competências previstas na al. r) do artº 17 da lei nº 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei nº 5-A/2002;

2.3 - Apreciação de informação do Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pelo orgão executivo exercida ao longo do ano de 2013 e do mandato, no âmbito das competências próprias ou delegadas, bem como da situação financeira e patrimonial da freguesia, nos termos da al. o) do artº 17 da lei nº 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei nº 5-A/2002;

2.4 – Outros assuntos de interesse;

3. Período após a ordem do dia, destinado ao público e ao pedido de esclarecimentos sobre assuntos de interesse para a freguesia, com encerramento de actividade autárquica.

 

Guisande, 28 de Agosto de 2013.

O Presidente da Mesa da Assembleia:

(Rui Giro, Dr.)

30 de agosto de 2013

EM 514 – Finalmente a pavimentação

 

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Seguramente com doze anos de atraso, teve início, a pavimentação da Rua Nossa Senhora de Fátima (Estrada Municipal EM-514).
Como seria previsível, as obras têm lugar em vésperas de eleições autárquicas, como manda a tradição.
Ano após ano, sempre com a desculpa da falta das obras do saneamento, a verdade é que a sua re-pavimentação tem sido adiada. A EM - 514 e uma estrada concelhia com bastante trânsito e que assegura a ligação entre freguesias e até entre concelhos, pelo que desde há muito que deveria ter sido alvo de obras.


Espera-se agora que a nova pavimentação se faça entre o troço da freguesia de Guisande e a rotunda no cruzamento do lugar da Cruz da Lavoura (Chapa) em Romariz, uma vez que esta estrada já se encontra com tapete desde o lugar de Vilarinho (Cesar) até precisamente a esse ponto.


Esperemos que esta pavimentação seja tratada como um todo, considerando-se a sua importância concelhia e não apenas de forma parcial em Guisande ou Romariz e que não venha a ficar inacabada, como um cobertor curto na cama, a faltar nos pés ou na cabeça.


Para já, parece que a coisa está a ser demasiado poupada pois no caso da concordância com a rua de Trás-os-Lagos, não foi feito qualquer remate,o que deveria ter acontecido pois o pavimento na zona do entroncamento está em mau estado. Esperemos que o remate ainda venha a ser feito. Também pelo que se viu no que está feito, não tem havido qualquer cuidado no rebaixamento das valetas para escoamento de águas. Nalguns pontos o pavimento velho deveria ser previamente retirado de modo a que o novo pavimento não reduza a altura dos passeios confinantes. Não foi, pelo que o mais certo é que quando chover a água ande livremente pela estrada e invada algumas entradas de prédios e habitações.

6 de agosto de 2013

Terminou a Festa do Viso 2013

 

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Está terminada mais uma edição da Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, popularmente conhecida como Festa do Viso.

Foram quatro dias de animação. Na Sexta-Feira com o banda Tekos a dar bom espectáculo, com o arraial quase cheio, seguramente numas das melhores “casas” das sextas. Já no Sábado, com o grupo Kibanda a animar o espaço, foi um autêntico barrete, com má qualidade e incompetência. Para esquecer e corrigir quem tal recomendou.

No Domingo, o programa religioso com a Missa Solene pelas 11:30 horas celebrada pelo padre Januário, dos Missionários da Boa Nova, do Couto-Cucujães. Velhinho, mas ainda um excelente pregador. Foi uma missa cheia de profundidade e bem participada. Pena que não tenha sido possível ser celebrada ou concelebrada por um dos padres responsáveis pela paróquia.

Uma palavra de apreço para a Banda Marcial do Vale, que assegurou o acompanhamento musical da missa, com muita qualidade e competência. Provavelmente um dos melhores serviços que ao longo dos anos passaram pela Capela do Viso em dias de festa.

Como aspecto negativo, a posição que escolheram para os andores de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António durante a missa, colocados na parte de cima da capela, na zona dos homens, ocupando quase todo o espaço e “roubando” pelo menos uma dúzia de lugares sentados. Não havia necessidade de se inventar, ainda por cima para pior.

Da parte da tarde, pelas 18:00 horas, a procissão solene, já com a presença do padre Agostinho e acompanhado pelo padre Benjamim. Uma bonita procissão, com 15 andores a percorrer o percurso dos últimos anos. O tapete de flores estava simples e sem deslumbrar. Já se fez melhor, mas quando as coisas não são organizadas com tempo não se pode esperar qualidade. Deu para perceber que esteve muita gente forasteira a assistir ao longo do percurso. Um dos aspectos negativos a registar, o habitual barulho e falatório das pessoas envolvidas na preparação da procissão dentro da capela. Pouco ou nenhum respeito pelo local, com muita gente a falar, quase  a berrar. Seria positivo adoptar-se uma cultura de silêncio e de respeito para com o local e para com o propósito da procissão, que é o de uma manifestação de fé e devoção e não um desfile de vaidades e barulho. Também o andamento da procissão, intermitente, com muitas paragens, não foi o melhor.

Quanto à Banda Marcial do Vale, cumpriu excelentemente no acompanhamento da Missa Solene e da Procissão. Já no palco, esteve igualmente bem mas, para quem como eu prefere um reportório clássico, não apreciei sobremaneira, pois manteve uma das suas conhecidas características que é a de usar e abusar de reportório ligeiro, sendo que naturalmente que há goste. Mas  percebe-se isso pois é uma Banda com muita gente jovem, apesar de estar a celebrar os seus 100 anos de existência, no que é de louvar e parabenizar.

À noite, lugar reservado ao folclore, com um grupo do Baixo Minho, o de Pevidém-Guimarães. Bom folclore mas com uma actuação curta deixando o resto da noite a cargo do Grupo de Pauliteiros de Vila Nova de Anços – Soure – Coimbra. Sem dúvida um folclore diferente do que habitualmente assistimos na nossa região  mas incapaz de prender o interesse da assistência até ao final da noite.

Já na segunda-feira, o cabeça-de-cartaz, Dário, antecedido pela cantora Flôr e as suas bailarinas, todas meio-despidas. Esta Flôr, que já começou tarde, esteve meio-murcha da voz, mas a cumprir nomeadamente na parte que toca a “encher-chouriços”. Neste tipo de artistas a qualidade do físico vale 90% pelo que neste aspecto cumpriu até porque teve a ajuda das duas acompanhantes, as “floretes” numa bela coreografia de nádegas.

Quanto ao Dário, deu para perceber que teve um acompanhamento musical  em que a Banda dava apenas uns toques, já que o resto da estrutura musical estava programada. Desconhecia de todo o artista e já depois de o ver anunciado no cartaz da festa vi-o numa esporádica intervenção no programa Verão Total na RTP. Muito pequenino e magrinho, com pouco presença em palco e uma voz pouco deslumbrante, de resto muito abafada pela potência da banda sonora. Como sempre, as meninas do coro e da gaita (tocavam trompete e saxofone) deram uma preciosa ajuda no desvio de atenções já que eram um bom cenário. No essencial, o artista dado como principal cumpriu mas sem deslumbrar até porque a Festa do Viso já nos habituou a bem melhor. Noite com boa casa e com o melhor tempo das quatro noitadas no que ajudou a venda de bebida nas tascas.

Relativamente ao já apetecido fogo de artifício, que traz muita gente ao arraial, manteve a qualidade e quantidade dos últimos anos, sendo que a falta de fundo musical retirou algum encantamento. Houve uma interessante surpresa, com um girândola de fogo-preso com o formato da fachada da capela mas a produzir muito fumo e  com curta duração, o que retirou alguma visibilidade a quem assistia em posição mais afastada. Mas valeu a ideia e a originalidade.

Quanto ao cartaz, enquanto elemento gráfico, uma observação: Tamanho grande mas pouca qualidade no design e na impressão, para além de conter algumas gaffes, a maior de todas com a representação de um Santo António que não é de todo cá da freguesia. Não havia necessidade pois na paróquia, tanto na capela como na igreja, existem duas imagens oficiais deste santo. Há erros que se podem compreender mas outros por tão crassos, são inexplicáveis, mas certamente sem qualquer intenção..

No essencial, ainda sem o conhecimento da contabilidade final, que se espera que positiva, e cuja divulgação deverá acontecer publicamente lá para o final do mês de Agosto, está de parabéns a Comissão de Festas já que em tempos de dificuldades soube manter um dinamismo activo, com muito empenho e que como saldo geral organizou e proporcionou uma festa equilibrada, com boa qualidade, a não desmerecer de edições passadas e a orgulhar os guisandenses, presentes e ausentes. Parabéns!

Terminada que está a Festa do Viso 2013, este é um resumo do que foi, sendo que, como é óbvio, reflecte uma opinião e visão pessoais e pode perfeitamente ser discutível.

 

Actualização: Apresentadas e fechadas as contas, a Comissão apresentou um saldo negativo, assumido pelos seus elementos. É pena e é triste que quem prometeu não tenha cumprido a sua promessa. A Comissão de Festas teve um trabalho e empenho meritórios, com muito esforço e dedicação e não mereciam, para além da canseira e responsabilidade, ter que suportar com o próprio bolso o prejuízo.

29 de julho de 2013

Não havia necessidade…

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, comprometeu-se com o Grupo de Jovens de Guisande a montar no Monte do Viso um equipamento composto por insufláveis e parede de escalada/rapel. Seria no Sábado passado, durante a Semana Cultural e seria um motivo de brincadeira para crianças e jovens. Para o efeito, foram cumpridos vários formalismos incluindo a assinatura de um termo de responsabilidade pela impossibilidade do equipamento ser acompanhado por monitor responsável. Acontece que, apesar disso, ninguém apareceu para montar o equipamento. Sendo Sábado, apesar de alguns contactos infrutíferos, nada feito e tudo se gorou.


Fica mal à Câmara Municipal,  que assumiu esse compromisso. De algum modo deduz-se falta de algum respeito que tem para com alguns grupos e suas iniciativas, nomeadamente para com a freguesia. Cultura para a Câmara parece concentrar-se em eventos de massas localizados na sede, onde todos os meios logísticos e humanos são envolvidos. O resto parece ser paisagem.