a. almeida
10 de agosto de 2018
9 de agosto de 2018
Festa do Viso - Guia e apontamentos
Elaborei do zero um documento a que chamo de "Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António - Enquadramento, caracterização e guia de orientação de alguns dos seus aspectos organizativos e tradicionais"
Como justifico no próprio "...este documento não tem pretensões especiais nem disciplinares nem como alguma espécie de jurisprudência, mas apenas um simples resumo com a visão pessoal de alguns princípios que têm sido tradição e por isso "quase" regra.
Resulta em muito da experiência na primeira pessoa (como festeiro em 2004, com a participação no programa de duas bandas filarmónicas, José Cid, Paulo Bragança e três bons ranchos folclóricos, um deles do Alto Minho) bem como do testemunho de muitos anos, alguns deles na condição de vizinho privilegiado da festa.
Resulta em muito da experiência na primeira pessoa (como festeiro em 2004, com a participação no programa de duas bandas filarmónicas, José Cid, Paulo Bragança e três bons ranchos folclóricos, um deles do Alto Minho) bem como do testemunho de muitos anos, alguns deles na condição de vizinho privilegiado da festa.
Obviamente que tão importante ou mais do que este documento, é a transmissão de conhecimentos que cada comissão cessante deve legar à comissão nomeada.
Por outro lado, a estrutura da nossa Festa do Viso não é compartimentada, mas antes dinâmica e é o resultado de sucessivos melhoramentos e introduções. Cada Comissão de Festas do passado contribuiu para a identidade da festa, sempre com algum elemento ou momento diferenciadores. Assim, tudo o que possa contribuir para preservar e enriquecer a tradição e melhorar o que nem sempre corre bem, é importante e positivo. A busca da perfeição, ou quase, deverá sempre nortear o ser humano. No futuro procurar-se-á actualizar alguns aspectos agora omissos ou ligeiramente abordados.
Se estes apontamentos à laia de guia informal a alguém puder ser útil, tanto melhor. Se não, valerá pela intenção de o ser.
Em resumo, vale o que vale, eventualmente pouco ou nada, mas se a alguém interessar, pode fazer o download do PDF e dar-lhe o proveito que entender. [LINK] Entretanto, quando se justificar, para corrigir gralhas ou acrescentar outros apontamento, publicarei uma versão revista.
Incêndios - Mais do mesmo
Abaixo, alguns títulos de meios de comunicação social, recentes ou mesmo com algum tempo, mas que de algum modo indiciam o que de há muito parece indesmentível, ou seja, a origem criminosa da maior parte dos incêndios florestais em Portugal e por outro lado, face a essa realidade, a mão leve da justiça mesmo que só à ponta do iceberg.
Enquanto isso, depois das tragédias mortais do ano passado, depois de muita demagogia, muita limpeza, muita ameaça de multas, aumento dos meios de prevenção e combates e alterações nas estruturas da protecção civil, uma nova tragédia de dimensões absurdas, agora na região algarvia da serra de Monchique. E o Verão até tem estado muito ameno, com excepção dos picos de temperatura da semana passada.
Afinal o que mudou? Parece que pouco, porque desde logo parece-me e parecerá a quase toda a gente que o problema não está a ser atacado pela raiz, ou seja no combate à criminalidade, com investigação profunda e com aplicação efectiva de penas pesadas para os dados como culpados. Apesar disso, por um lado os juízes dão segundas oportunidades e votos de confiança e os nossos governantes politicamente correctos evitam abordar esta questão como seja ela de somenos importância. Enquanto assim for, será sempre mais fácil aplicar pesadas multas a proprietários, muitos deles sem recursos físicos e financeiros para fazerem as limpezas conforme determinadas.
É o que temos, pelo que este assunto dos incêndios continuará a ser mais do mesmo.
Um homem de 39 anos que ateou nove incêndios florestais entre os meses de agosto e novembro de 2016 em Águeda, foi condenado a quatro anos e nove meses de prisão, com pena suspensa.
[fonte: TVI]
Dois bombeiros da corporação de Alenquer foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de terem ateado 20 a 30 incêndios neste concelho do distrito de Lisboa, disse esta quinta-feira à agência Lusa fonte policial.
[fonte: Diário de Notícias]
Habitantes de Alcobaça não têm dúvidas que incêndio resultou de fogo posto 480 bombeiros combateram as chamas na localidade.
[fonte: CM]
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve no passado sábado, um homem que estava a atear fogo ao Parque Natural Sintra-Cascais. O idoso, de 78 anos, foi apanhado em flagrante delito, avançaram as autoridades em comunicado enviado às redações.
[fonte: CM]
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve no passado sábado, um homem que estava a atear fogo ao Parque Natural Sintra-Cascais. O idoso, de 78 anos, foi apanhado em flagrante delito, avançaram as autoridades em comunicado enviado às redações.
[fonte: Notícias ao Minuto]
Indícios de fogo posto em Pedrógão Grande Associação de Comandos dos Bombeiros de Portugal garante que há relatos que indiciam mão criminosa na tragédia.
[fonte: CM]
A GNR anunciou hoje a detenção de um jovem de 19 anos em flagrante delito por suspeita do crime de incêndio florestal no Juncal, concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria.
[fonte: CM]
O suspeito foi surpreendido por um grupo de pessoas cerca da meia-noite. O suspeito estava com um isqueiro na mão numa zona de pinhal perto de uma estrada. Os populares chamaram as autoridades que lhe deram ordem de detenção. Depois de ter passado a noite nos calabouços da GNR, o jovem foi ontem presente ao Tribunal de Viseu para interrogatório judicial. Entretanto, o caso foi entregue à Polícia Judiciária de Coimbra, que agora procede a investigações. No período de três dias, foi a quarta detenção de supostos incendiários ocorrida na região de Viseu. No entanto, segundo o CM apurou junto de fontes policiais, são várias as investigações em curso relacionadas com o crime de fogo posto, havendo também já vários suspeitos referenciados.
[fonte: CM]
A GNR anunciou hoje a detenção de um jovem de 19 anos em flagrante delito por suspeita do crime de incêndio florestal no Juncal, concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria.
[fonte: CM]
O suspeito foi surpreendido por um grupo de pessoas cerca da meia-noite. O suspeito estava com um isqueiro na mão numa zona de pinhal perto de uma estrada. Os populares chamaram as autoridades que lhe deram ordem de detenção. Depois de ter passado a noite nos calabouços da GNR, o jovem foi ontem presente ao Tribunal de Viseu para interrogatório judicial. Entretanto, o caso foi entregue à Polícia Judiciária de Coimbra, que agora procede a investigações. No período de três dias, foi a quarta detenção de supostos incendiários ocorrida na região de Viseu. No entanto, segundo o CM apurou junto de fontes policiais, são várias as investigações em curso relacionadas com o crime de fogo posto, havendo também já vários suspeitos referenciados.
[fonte: CM]
8 de agosto de 2018
7 de agosto de 2018
Duques do pedal
Como um puro amador, de muito baixo nível, até pelo peso da idade e peso do peso, vou pedalando por aí, por algumas das estradas da zona, sobretudo do lado da serra e vou vendo a passar e ouvindo falar de outros amadores com pinta de profissionais. Levam a coisa à séria, até mesmo, alguns, com as pastilhitas a ajudar. Postura, nariz no ar, equipamento top, máquina top, rodas top, como se na realidade fizessem parte de uma boa equipa num pelotão de uma grande prova.
Apesar deste ar de importância e mania de profissionais, os nossos ciclistas, mesmo os de topo, ainda têm muito que pedalar porque não deixa de ser triste que na maior prova do ciclismo nacional, a Volta a Portugal, já de há vários anos sejam ciclistas espanhóis de segundo ou terceiro planos a dominarem e a conquistarem. De resto, basta verificar que nas últimas 15 edições 11 foram ganhas pelos nossos vizinhos e apenas 3 por portugueses. E na edição que está na estrada, a 80º, a não ser que algo corra fora do normal, será conquistada novamente pelo Raúl Alarcon, vencedor da prova do ano transacto.
É certo que uma boa meia-dúzia dos nossos melhores ciclistas têm andado por equipas estrangeiras, o que retira competitividade à nossa prova caseira, mas mesmo assim seria de esperar que de quem cá anda houvesse mais luta, pelo menos face a corredores espanhóis de segunda ou terceira linha.
Os verdadeiros ases do nosso ciclismo, como alguns dos acima retratados na capa de uma colecção de cromos dos anos 60/70, já fazem parte do passado. Esses sim, com máquinas pesadas, sem as condições que beneficiam os actuais ciclistas, eram verdadeiros heróis do pedal e em muito ajudaram a que o ciclismo se tornasse o desporto do povo, fazendo das estradas estádios.
Os verdadeiros ases do nosso ciclismo, como alguns dos acima retratados na capa de uma colecção de cromos dos anos 60/70, já fazem parte do passado. Esses sim, com máquinas pesadas, sem as condições que beneficiam os actuais ciclistas, eram verdadeiros heróis do pedal e em muito ajudaram a que o ciclismo se tornasse o desporto do povo, fazendo das estradas estádios.
6 de agosto de 2018
Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António - 2018 - Procissão
Mesmo que com algumas "novidades", nomeadamente a do horário, bem como o facto de ter sido o Santo António a fechar a lista de andores, ao contrário do tradicional, que seria o de Nossa Senhora da Boa Fortuna, a procissão solene saiu à rua e cumpriu-se a devoção. Eventualmente com menos forasteiros a assistir, mas decorreu de forma que aos guisandenses deve orgulhar.
Pessoalmente, lamento que o Mártir S. Sebastião, um dos santos representativos da paróquia, tenha ficado sem participar. Não fica bem, e alguém (da paróquia ou da Comissão de Festas) deveria ter-se responsabilizado ou empenhado em arranjar uma solução.
A questão da coordenação da procissão, nomeadamente no que aos andores diz respeito, gestão de promessas e responsáveis (particulares, grupos, Comissão de Festas ou paróquia), é um dos aspectos que ainda continua a precisar de muita afinação. A organização a este nível tem sido gerida um pouco ad hoc, o que propicia algumas confusões que não ajudam. Certamente que com uma melhor gestão, o mártir teria feito parte da procissão, com a veneração e devoção que lhe é devida pelos guisandenses. É certo que tem a sua festividade própria (20 de Janeiro), mas creio que todos concordarão que deveria fazer sempre parte da procissão da festa maior da freguesia.
Será, pois, de melhorar e definir bem esta situação no futuro.
Será, pois, de melhorar e definir bem esta situação no futuro.
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