Pedalando por Parada, S. Miguel do Mato, Fermedo, Belece, Lázaro, Cela do Arda, Borralhoso, Escariz. Como diria o Brandão, é preciso ser-se lázaro para por ali se enfrentar subidas com 20%. Mas podia ser pior, porque as paisagens compensam e recompensam.
7 de outubro de 2018
5 de outubro de 2018
Nota de falecimento
Faleceu Alexandrina Pereira da Silva, de 96 anos, viúva de Armando Alves da Mota, do lugar de Fornos - Guisande.
Funeral no Sábado, dia 6 de Outubro de 2018 pelas 14:30 horas, na igreja matriz de Guisande, com chegada do corpo pelas 10:00 horas. No final das cerimónias fúnebres irá a sepultar no cemitério local.
Sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular a todos os seus filhos.
Paz à sua alma. Que descanse em paz!
1 de outubro de 2018
Elefante azul
Esta foto, que muitos reconhecerão, tem uma aldrabice, destas aldrabices que se justificam para eliminar ruídos, pingarelhos desnecessários à paisagem e salientar a sua harmonia. De facto, ali no canto superior esquerdo não ficava nada bem o azul metálico das chapas de um certo elefante que nem branco chegou a ser. Desproporcional, a ferir o olhar e a paisagem. Por isso retocou-se a foto e reconheça-se que fica bem mais arejada.
Este elefante azul aqui retocado de verde, era então o desenvolvimento em figura, o oásis no deserto, levando a que por ele se procurasse justificar os mais variados atropelos à letra dos regulamentos e ao meio envolvente. Infelizmente para o tal progresso que justificava os meios e os fins e o seu suposto relevante interesse económico, a coisa de tão insuflar, subiu, subiu e um dia peidou-se e, como um balão, esvaziou e desceu à terra. Lá se foi o tão propalado desenvolvimento de Guisande, que nunca o chegou a ser. Contudo, a coisa, azul berrante, lá ficou, quase fantasma a confundir os olhares e a lembrar pecados (por omissões e acções) de alguns. Fosse possível desmontar e meter num foguetão e mandar-se-ia para Marte. Mas não sendo e já que ali está, seria bom que pelo menos proveito tivesse e o emprego voltasse a ter rostos. Infelizmente, mesmo com a economia aparentemente favorável, parece que tarda a voltar ao que aparentemente foi. - Coisas da dinâmica do mercado e da economia - dirão alguns. - Fosse assim fácil adivinhar a chave do euromilhões! - digo eu.
Este elefante azul aqui retocado de verde, era então o desenvolvimento em figura, o oásis no deserto, levando a que por ele se procurasse justificar os mais variados atropelos à letra dos regulamentos e ao meio envolvente. Infelizmente para o tal progresso que justificava os meios e os fins e o seu suposto relevante interesse económico, a coisa de tão insuflar, subiu, subiu e um dia peidou-se e, como um balão, esvaziou e desceu à terra. Lá se foi o tão propalado desenvolvimento de Guisande, que nunca o chegou a ser. Contudo, a coisa, azul berrante, lá ficou, quase fantasma a confundir os olhares e a lembrar pecados (por omissões e acções) de alguns. Fosse possível desmontar e meter num foguetão e mandar-se-ia para Marte. Mas não sendo e já que ali está, seria bom que pelo menos proveito tivesse e o emprego voltasse a ter rostos. Infelizmente, mesmo com a economia aparentemente favorável, parece que tarda a voltar ao que aparentemente foi. - Coisas da dinâmica do mercado e da economia - dirão alguns. - Fosse assim fácil adivinhar a chave do euromilhões! - digo eu.
Auto simula(estimula)ções
São engraçadas as simulações online de seguros automóveis. No que devia ser apenas isso, uma simulação, para além dos compreensíveis dados relativos ao veículo, idade do condutor e tempo de carta de condução, eventualmente aqueles dados complementares de existência de garagem, tipo de utilização, extras, atrelados, estimativa de kilómetros/ano, etc, as seguradores querem que lhes contemos toda a nossa vidinha. Por mim, dei o assunto como encerrado quando solicitaram como dados obrigatórios os elementos de identificação pessoal, contactos, morada, etc.
Não tendo, pois, concluído a simulação, porque considero que tais informações pessoais não são necessárias à simulação e ao objectivo desta, não me surpreenderia que a seguir quisessem saber o nosso estado civil, a nossa tendência sexual, paixão clubística, religião, filiação partidária e se alinhamos em jantaradas de arroz de cabidela às sextas feiras, seguidas de orgias sexuais ou se no Verão vamos a banhos à praia do Meco e se usamos cuecas de fio dental ou ceroulas.
Bem vistas as coisas, estas auto simulações podem levar-nos a outras estimulações e excitações.
30 de setembro de 2018
Janelas com gente dentro
Há já uns anos valentes, recordo-me de uma pequena mas interessante edição de postais com o tema "Janelas com Gente Dentro". Se a memória me não atraiçoa, creio que foi lançada pelo jornalista Orlando Macedo, actualmente director do jornal centenário "O Correio da Feira". Grosso modo era o retrato de janelas, de diferentes feitos e feitios.
Tanto então como actualmente gosto do conceito pelo significado da coisa e dele nunca mais me esqueci.
De facto as janelas são os olhos das casas, e na sua diversidade de formas e feitios, nem sempre cumprindo os cânones da boa arquitectura, podem dizer muito de quem por elas olha o mundo, mesmo que este se resuma à vizinhança e ao limite pequenino da sua rua. À volta delas, das janelas, podemos partir numa viagem de suposições e tentar compreender o que de dentro para fora, as almas que habitaram ou habitam as casas viram ou continuam a ver. Banalidades, cenas do quotidiano, um carro que passa, uma pessoa solitária, um cão vadio, um desconhecido com ares suspeitos, um político sorridente em campanha? Apenas isso ou mais do que isso?
Neste pensamento ligado às janelas, mas sobretudo à vivência observada através delas, de dentro para fora e de fora para o interior, questiono-me se na janela na foto acima, em rigor um vitral, porque fixo, existente na fachada sul da capela do Viso, pode também ser associada a gente dentro? Concerteza que sim, a gente que por ali passou e passa, em dias de missa, em dias de festa, bem como a gente sagrada que por ali mora, mesmo que na forma de estátuas ou imagens moldadas pela arte humana. Assim, neste espírito, quem sabe se por esse vitral não espreitou já a Senhora da Boa Fortuna ou por ele passaram raios de sol coloridos pelas vidraças marteladas a beijar a fronte do menino em seus braços? Quem sabe?
Não quero o bife porque não tem ovo a cavalo
Diz-nos a imprensa: "CDS pediu "debate sério", esquerda "chumba" pacote do CDS sobre natalidade"
Na primeira hora do debate, ficou claro que socialistas, comunistas e bloquistas iriam "chumbar" os sete projetos de lei e um projeto de resolução do CDS, em que se prevê uma redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do IRS, dependente do número de filhos.
PS e partidos à esquerda alinharam pelos mesmos argumentos, criticando os democratas-cristãos por nada proporem sobre salários, precariedade laboral ou horários de trabalho, fatores que pesam na decisão dos casais para terem filhos, antevendo um "chumbo", no final do debate.
Pessoalmente considero que a esquerda tem alguma ou mesmo bastante razão quanto a várias questões de fundo que em si mesmas contribuem para o problema da baixa natalidade. De facto importa criar condições ao nível da questão do emprego das mulheres, nomeadamente na condição de maternidade.
Em todo o caso, o pacote de propostas avançado pelos centristas também me parece igualmente importante. Nem de longe nem de perto as medidas nele empacotadas resolverão o problema de fundo, mas dariam um contributo. Mas, eventualmente com alguma hipocrisia, parte a parte, porque enquanto governos nem CDS nem PS impulsionaram medidas objectivas de apoio às famílias e às jovens mães e delas um apoio à natalidade, esta posição da esquerda unida não deixa de ser caricata já que enquanto dona do actual governo, e tendo condições para o fazer, uma vez que se mostrou igualmente unida na identificação das necessidades e crítica aos populares, não criou ainda as condições laborais que reclama faltar às propostas do CDS. Ou seja, numa analogia gastronômica, a esquerda, mesmo reconhecendo a fome do problema, não aceita o bife do CDS porque lhe falta o ovo a cavalo, ou mesmo que ao contrário, não aceita o ovo porque lhe falta o bife.
Política rasca a nossa, em que importa desvalorizar sempre o que vem do lado oposto mesmo que com aspectos positivos. Traduzindo pela sabedoria popular, é "nem comer nem deixar comer".
29 de setembro de 2018
Rabiscos à venda
Tenho estado a vender alguns dos meus rabiscos. Já o fazia em algumas outras conceituadas agências (Dreamstime, 123RF, Alamy, Pixabay, etc), já com mais de um milhar de de diferentes ilustrações, mas comecei agora na Shutterstock, uma das mais conceituadas e exigentes neste meio.
Obviamente que não tenho grandes pretensões, mas se forem caindo uns trocos para o café, porreiro. Se der para a nata, melhor. Seja como for, numa das agências já facturei pelo menos para um bom jantar e noutra para um banquete. Sendo assim, toca a rabiscar já que, diz quem sabe e anda no meio, é preciso obviamente alguma qualidade mas sobretudo diversidade e quantidade para chegar a potenciais interessados.
Obviamente que também estou aberto a produzir alguma coisa personalizada para alguém interessado.
Obviamente que também estou aberto a produzir alguma coisa personalizada para alguém interessado.
Se alguém quiser ir espreitando os trabalhos que por ali vão sendo disponibilizados, siga o link acima.
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