14 de maio de 2020

Palhaçadas

Falando sem papas na língua, e respeitando naturalmente quem tem opinião contrária, estou-me borrifando, para não dizer cagando, para o desfecho da nossa 1ª Liga de Futebol. Podem até até já terminar e dar o título ao F.C. do Porto, como anular a época, ou, como parece que vai ser, concluir o resto dos jogos, mesmo que à porta fechada. Aliás até devia ser com a porta e com as janelas. Tudo fechado!

Em todo o caso, de todas as soluções, a mais aberrante é sem sombra de dúvidas aquela que, como a que foi adoptada para a 2ª Liga, atribui títulos, subidas e descidas, sem que se tenham concluído todos os jogos. Pode, pois, ser uma decisão administrativa mas nunca  de verdade desportiva. Um campeonato é uma competição de regularidade em que todos jogam contra todos. Não cumprir estes requisitos, é obviamente uma farsa para não dizer uma palhaçada. Quantos títulos, subidas e descidas não se têm decidido nos últimos minutos e mesmo segundos na última jornada?

Para além do mais, o disparate é ainda maior quando não há uniformidade para o desfecho de todas as competições, nomeadamente as do futebol profissional. Porquê uma decisão para a 2ª Liga e outra totalmente diferente para a 1ª Liga? Falta de tomates nos decisores?

13 de maio de 2020

Rua do Outeiro e outras


Aquando da minha passagem pela Junta da União de Freguesias (2014/2017) (infelizmente infrutífera quanto às minhas expectativas), desde cedo reportei ao executivo a necessidade de pela parte de Guisande, repavimentar, se não algumas ruas completas, pelo menos alguns dos troços em nítido mau estado.

Já depois de uma visita do executivo camarário ao território da União de Freguesias, o que aconteceu em Abril de 2016, e perante a abertura que o Sr. Presidente da Câmara demonstrou face à necessidade imperiosa de lançamento de uma 4ª fase para novas repavimentações (até então tinham sido lançadas 3 fases), e por isso solicitando este que fossem indicadas e formalizadas pela Junta as principais necessidade para ver o que era possível considerar, acabei por indicar à Junta, logo pós essa visita, uma relação do que então considerava como prioritário quanto a Guisande.

Concretamente:
"No que a Guisande diz respeito, e sem pretender estar a indicar ruas completas, que seria o desejável, há pelo menos uma meia dúzia de situações que acho que deveriam ser consideradas, nomeadamente:

- Rua Cónego Ferreira Pinto e Rua da Igreja, o troço entre o cruzamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima e entroncamento com a Rua de S. Mamede, numa extensão total a rondar os 400 metros. Este troço tem muito trânsito e passa pelo edifício da Junta, edifício da escola e liga à igreja e cemitério.

- Rua do Jardim de Infância – Fornos - Troço de cerca de 100 metros de extensão, que liga a Rua 25 de Abril com a Rua da Estrada Velha e que dá ligação à Rua de S. Miguel. Mesmo no troço entre Guisande e Lobão há um troço de cerca de 30 metros que mereceriam uma repavimentação. É uma estrada também muito movimentada e que assegura uma ligação com Lobão e serve o edifício do Jardim de Infância de Fornos. Serve ainda várias habitações. Está em muito mau estado e já tenho recebido queixas de moradores. Creio que esta também é uma ligação importante na União pois liga Guisande a Lobão e a Gião e com a pavimentação já prevista da Rua de S. Miguel seria uma oportunidade de se ficar com uma boa ligação.

- Rua da Leira. Troço entre a rotunda da Leira/Rua Nossa Senhora de Fátima e Rua da Ramada, com uma extensão de cerca de 100 metros. Está em muito mau estado e já tenho recebido queixas de moradores. É uma rua com muito trânsito pois liga o lugar de Azevedo/Caldas de S. Jorge. Este troço serve muitas habitações inseridas numa pequena urbanização. É também uma das situações urgentes e que, pela Câmara ou pela Junta deverá ser considerada.

- Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna – Cimo de Vila – Troço com uma extensão de cerca de 100 metros entre o entroncamento com a Rua das Barreiradas e quase até ao entroncamento com a Rua de Cimo de Vila, entrada nascente. Também serve várias habitações e também tenho recebido queixas de moradores.

- Rua das Barreiradas – Quintães - Troço com uma extensão de cerca de 100 metros, a partir do entroncamento com a Rua das Quintães. Também serve várias habitações e está bastante degradado.

- Rua de Santo António – Viso – Pelo menos o troço entre o cruzamento da Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna e entroncamento com a Rua do Caminho Novo, numa extensão de cerca de 200 metros. Serve bastantes habitações e está bastante degradado. Claro que o ideal seria a totalidade da rua que liga até ao Monte do Viso, mas como o restante troço é de largura reduzida e mereceria um alargamento será naturalmente uma situação e intervenção a estudar noutro contexto.

Estas, a meu ver, são as situações mais urgentes e degradadas em Guisande e que naturalmente deveriam ser contempladas ou pelo menos indicadas para a sua eventual inclusão. Grosso modo totalizam cerca de 1 Km porque na maior parte dos casos que indiquei são troços de cerca de 100 metros, mas que em muito ajudariam a melhorar a qualidade dessas ruas e ligações."

Também a Rua do Outeiro, pelo menos em cerca de 100,00 m logo a seguir à parte parte pavimentada a norte no âmbito das obras da A32, já havia sido indicada e sinalizada como de intervenção urgente dado o seu estado.

De todas as situações por mim então indicadas, apenas a primeira, a que se refere aos troços da Rua Cónego Ferreira Pinto e Rua da Igreja, foi realizada ainda no anterior mandato.

Todas as situações restantes não foram tidas em conta, mesmo que por mim indicadas directamente ao pelouro camarário. Mesmo a pedir pouco, nada foi considerado.

Agora, três anos passados sobre o actual mandato, a Rua do Outeiro já está a ser repavimentada, o que se regista e louva, tendo em conta o estado deplorável, sobretudo na metade norte, e sabendo-se que tem bastante tráfego proveniente de e para a zona de Louredo e Vale. Também estará a ser repavimentada a parte da Rua da Leira contornando para a Rua da Ramada. Ainda bem, já que era outra das necessidades.

Quanto às restantes situações, que se agravaram decorridos três anos, seria importante serem consideradas ainda nesta mandato, mas é esperar para ver.

Festa do Viso 2020 cancelada



COMUNICADO

No actual contexto da pandemia da Covid-19, que tem vindo a condicionar os diferentes sectores da sociedade, tanto de carácter económico como religioso, desportivo, cultural e social, têm sido anunciados cancelamentos de diversos eventos, nomeadamente os relacionados com festivais e romarias. Por um lado pelas restrições de confinamento e distanciamento social que têm vindo a ser impostas pelo Governo e autoridades de saúde, bem como também por condicionalismos decorrentes dos apoios financeiros de que necessitam muitos dos referidos eventos, nomeadamente as festas religiosas e populares.

Nesta situação, a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António – 2020, viu-se também confrontada com as limitações e restrições impostas, tendo desde o início do mês de Março vindo a suspender todas as iniciativas de angariação de fundos. 

Neste cenário, percebe-se que a realização da nossa Festa do Viso não poderá ser realizada nos moldes habituais e com a grandiosidade que queríamos proporcionar e que estava programada. Todos os contratos com artistas foram já suspensos e adiados para o próximo ano, pelo que da parte da Comissão de Festas existe a vontade de continuar em funções de modo a poder realizar a festa de 2021, certamente já dentro da normalidade.

Até lá, a Comissão de Festas vai continuar atenta à situação e às determinações do Governo e da Direcção Geral de Saúde, para perceber se aquando da data da celebração da festa, no primeiro Domingo de Agosto de 2020, será pelo menos possível concretizar a festividade na sua componente religiosa e ainda que de forma mais ligeira, com alguma animação e convívio, pelo menos no Sábado e Domingo.

Em todo o caso, o que se vier a fazer, mesmo que de forma mais improvisada, será sempre dentro do que for possível e de acordo com o respeito pelas determinações das autoridades e que vigorem na ocasião.

Vamos, pois, continuar atentos à evolução da situação e quando se justificar daremos novas indicações de modo a que a população em geral e habituais patrocinadores possam estar actualizados.
Até lá, temos o dever de respeitar e cumprir as recomendações quanto à forma como devemos em cada momento enfrentar e lidar com a pandemia.

A Comissão de Festas reitera assim a sua disponibilidade e vontade em retomar o projecto logo que possível, nomeadamente a angariação de fundos de modo a poder festejar em 2021 com toda a normalidade, alegria e bairrismo a nossa tradição da Festa do Viso.

Continuamos, pois, a contar com o apoio de toda a comunidade e patrocinadores e na esperança de que rapidamente possamos todos festejar e conviver plenamente sem riscos de saúde.



Bem hajam!
A Comissão de Festas 2020/2021

Carlos Santos de Almeida
Johnny Almeida
Micael Silva
Xavier de Almeida Baptista 
Maria Inês de Jesus Santiago
Juliana Alves da Silva

11 de maio de 2020

13 de Maio de 2020 - Procissão em Guisande




Do Facebook da Paróquia Vale-Guisande:


"No dia 12.05.2020 celebraremos a missa às 20h30 (sem a comunidade) e 21h15 sairá o andor de Nossa Senhora num carro sem a comunidade. 

Peço aos cristãos que fiquem em casa, coloquem velas nas janelas, ruas e preparem as pétalas para honrarem a Nossa Senhora. Não façam ajuntamentos. Não acompanhem o carro quando passar. Se chover a procissão será feita no dia 16.05.2020, Sábado. Com o mesmo horário.

- Percurso: Início na Igreja – Quintães, Barreiradas, Rua Srª Boa Fortuna, passar por trás da Capela do Viso, Rua Santo António, Viso, Rua do Viso, Senhor do Bonfim, Reguengo, Barrosa, Rua do Cruzeiro, Estrada Principal, Rua 25 de abril, Rua Cónego Ferreira Pinto, (Lama-Casaldaça), Linhares, rotunda da Zona industrial/bairro social, Rua Senhora de Fátima (liga Fornos), Rua da Leira, Estôse, Outeiro, Rua São Mamede – Igreja."

(fotos: Inês Bastos)

8 de maio de 2020

Critérios

Gosto de pedalar a subir a forte rampa da ponte do rio Inha ao lugar de Parada-Louredo (Rua do Emigrante), o que faço semanalmente (ainda ontem), e agora de forma mais suave, pois o piso levou tapete. 
Compreendo algum grau de relativa interioridade do lugar, que deve naturalmente ser tida em conta, e terá sido por aí, mas parece-me, contudo, que numa lógica de bons critérios, havia e há ruas bem mais degradadas a carecer de repavimentação, até  mesmo na freguesia de Louredo e Vale (aqui, por exemplo a Rua da Fonte, no lugar da Costa Má). 

Em contrapartida, na mesma Rua do Emigrante, o troço entre a ponte do Inha e o lugar da Pena, esse sim, estava muito degradado e há imenso tempo, pelo que foi naturalmente justa e justificada a sua repavimentação que ocorreu já há alguns meses. 

Obviamente que será escusado indicar as ruas em Guisande que estão ao nível dos melhores caminhos de cabras e por isso na lista de espera. Na altura na Junta, elenquei as mesmas como de necessidade, mas, claro, o pedido e o alerta caíram em saco roto.

Mas agora, tendo em conta o caso relatado da Rua do Emigrante, em Parada, vá lá perceber-se estes critérios das repavimentações!

5 de maio de 2020

Nota de falecimento



Faleceu Manuel Ferreira Linhares, de 83 anos, natural de Guisande e com residência em Pedroso - Vila Nova de Gaia.
Cerimónias fúnebres de acordo com as informações na pagela acima.
Sentidos sentimentos aos seus familiares.

4 de maio de 2020

Exemplos e Figuras


Depois das declarações da ministra da Saúde, Marta Temido, que de algum modo davam a entender que poderiam ser realizadas as celebrações do 13 de Maio no Santuário de Fátima, cumprindo-se as regras e normas de segurança recomendadas pela Direcção Geral da Saúde, estive de seguida para escrever umas palavras a desejar que a Diocese de Leiria-Fátima não voltasse atrás com a anterior decisão de cancelamento das cerimónias abertas aos peregrinos, escusando-se assim a fazer a má figura e a dar o mau exemplo daqueles que, de forma algo tosca, a roçar o patético, como no Parque Eduardo VII, em contra-mão com o que se exigia aos portugueses, a teimarem em festejar o 25 de Abril na Assembleia da República e o 1º de Maio, como se as manifestações de carácter politico e ideológico, tivessem primazia sobre as demais, nomeadamente as religiosas.

É certo que seria apenas um desejo, mas não foi preciso o incómodo  porque a decisão foi, a meu ver, no sentido correcto. Ao reiterarem o cancelamento, fizeram, a Diocese e o Santuário, o que tinham que fazer, mantendo a anterior determinação. Até porque, parece-me, as palavras da ministra poderiam ser uma espécie de casca de banana para incautos e um procurar amenizar a contestação generalizada às tais celebrações de índole político em contraponto às proibições de carácter religioso, nomeadamente no período pascal.