20 de novembro de 2020

Rio Uíma e seus afluentes - Mapa

 

Clicar no mapa para aceder a grande formato

O Uíma é um dos principais rios do concelho de Santa Maria da Feira.  Nasce na encosta nascente do lugar de Duas Igrejas, na freguesia de Romariz. Desagua no rio Douro na freguesia de Crestuma, no concelho de Vila Nova de Gaia, ligeiramente a jusante da Barragem de Crestuma-Lever.

Da nascente até a foz percorre, predominantemente de sul para norte, as freguesias de Romariz, Pigeiros, Milheirós de Poiares, Escapães, Caldas de São Jorge, Lobão, Fiães, Sanguedo, Vila Maior (todas do concelho de Santa Maria da Feira), Sandim, Lever e Crestuma (do concelho de Vila Nova de Gaia). 

Tem uma bacia hidrográfica de aproximadamente 82 Km2 e um percurso com cerca de 35 Km, sendo que cerca de 2/3 em território feirense e 1/3 em terras de Vila Nova de Gaia.

Os seus principais afluentes são, pela margem esquerda o Ribeiro do Regueirinho, Ribeiro da Laje,  Ribeiro de Arribes, Rio Às-Avessas, Ribeira do Regato da Carvalha ou da Candeeira, Ribeira de Gende e Ribeiro do Marão. Pela margem direita, o Ribeiro de Estôze, Ribeiro de Santo Ovídeo, Ribeiro da Azenha, Ribeiro da Chã, Ribeiro de Lobel, Ribeira da Giesteira, Ribeira da Póvoa e Ribeira da Bica. 

De todos estes afluentes são os mais extensos e importantes são na sua margem esquerda o Rio Às-Avessas e Ribeira do Regato da Carvalha ou da Candeeira, e pela margem direita a Ribeira da Giesteira. Todos os demais indicados e  outros ainda menores, constituídos por curtos regatos de menor importância, na sua maioria são de caudal intermitente ou mesmo secos no Verão, mas todos contribuem para o avolumar do caudal que entre no rio Douro.

O verdadeiro debate

Pode-se, ou não gostar do André Ventura e do seu Chega, e se há muitos que não gostam, odeiam e discriminam até, mesmo os defensores da antidiscriminação, parece que cada vez mais cresce o número daqueles que cansados deste sistema do "politicamente correcto" que tem descambado o país para um antro de parasitas e oportunistas do sistema, se refugiam em movimentos mais fracturantes.

Todavia, independentemente disso, cabe a um jornalista ser isento e imparcial e ainda mais quando desempenha o papel de entrevistador e moderador. Ora o conhecido Miguel Sousa Tavares em "entrevista" ao André Ventura, enquanto candidato às próximas presidenciais, foi tudo menos jornalista, foi tudo menos entrevistador. Foi apenas a outra parta, como se em vez de uma entrevista fosse um debate ou mesmo um julgamento. Em resumo, tomou com afinco o lugar de Ana Gomes, João Ferreira ou Marisa Martins, como se também ele fosse um candidato ao poleiro de Belém. Porventura até foi mais longe na contundência.

Há limites para a indecência e a antipatia ou mesmo ódio por uma pessoa. Nem tudo se justifica, principalmente por parte de alguém que supostamente pretende dar lições de moral. Se a mim me faltasse um bom motivo para pensar em aderir ao Chega, a forma como esta pseudo-entrevista foi conduzida daria um forte empurrão. Obviamente que não basta, ou, por trocadilho, não chega, porque também há limites quanto ao populismo e troca-tintismo que demonstram o Chega e o seu líder, mas estou certo que a muitos indecisos o Sr. Miguel Sousa Tavares, conhecido pelas suas posições extremistas, deu um importante contributo para o crescimento do partido.

Perguntas inusitadas, que dizem tudo do "entrevistador", como "gostaria que sua filha casasse com um cigano", poderiam levar Ventura a contra questionar se ele, Miguel Sousa Tavares", estava feliz pela sua filha estar casada com o filho de alguém tão corrupto como Ricardo Salgado. 

Enfim, um triste exemplo de como anda a nossa classe dos jornalistas, vendida à subsídio-dependência do Estado. Vão longe os tempos da ética, isenção, imparcialidade e profissionalismo.

18 de novembro de 2020

Nota de falecimento


Faleceu Laurinda da Conceição Azevedo, de 95 anos, do lugar de Fornos. O funeral terá lugar amanhã, Quinta-Feira, 19 de Novembro, pelas 15:00 horas na igreja matriz de Guisande. No final das cerimónias irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Missa de 7º Dia na próxima Quarta-Feira, 25 de Novembro, pelas 19:00 horas na igreja matriz de Guisande.

Que descanse em paz! Sentidos sentimentos a todos os familiares.

16 de novembro de 2020

Pavimentação da Rua do Viso

Por estes dias a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem estado a repavimentar a Rua do Viso. 

Não devemos desvalorizar o que de positivo vai sendo feito, mas de facto são insondáveis os critérios que definem este tipo de melhoramentos, isto se tivermos em conta que na freguesia há ruas em estado bem mais reles. Por exemplo, a Rua da Zona Industrial, mas outras mais. Mesmo a Rua do Senhor do Bonfim, que dá seguimento à Rua do Viso, a partir da ponte da Lavandeira, sem estar muito mal, está em piores condições do que o troço da Rua do Viso.

Mas são critérios e opções e, vá lá saber-se o motivo, nem sempre pela ordem de grau de necessidade. Mas, reconheça-se, é de louvar o esforço da Câmara Municipal que tem de facto requalificado muitas ruas em todo o concelho.

Espera-se, contudo, que até ao final do presente mandato algo mais seja feito em Guisande, nomeadamente quanto às ruas ainda em mau estado.


8 de novembro de 2020

Portas fechadas

 

Das restrições anunciadas há pouco pelo chefe do Governo, António Costa, com limitações de circulação e recolher obrigatório nos próximos dias e próximos dois fins-de-semana, para além dos aspectos que se esperam como positivos no controlo da pandemia, não há como ignorar que foi também um "decretar oficial" de falência de milhares de empresas, sobretudo do sector da restauração e estabelecimentos similares. Costa reconheceu que as medidas são duras para o sector, mas não percebi que tivesse anunciado apoios concretos ao mesmo. 

Assim, de uma cajadada, aniquila de vez um sector que já vinha a registar enormes quebras e prejuízos. Poderiam ser tomadas excepções intermédias e com janelas de horários compatíveis, por exemplo,  entre as 18:00 e as 22:30 horas, mesmo que restringidas a um raio de circulação, mas não. Foi mesmo a "matar". Assim, sendo, engrossa-se a lista de falências e insolvências, o desemprego e a miséria.

Espera-se que pelo lado do controlo da propagação da pandemia os resultados sejam manifestamente positivos no final desse período, caso contrário poderemos começar a assistir ao que um pouco por todo o lado na Europa, e não só, se começa a perceber, com manifestações contra a dureza de algumas medidas e restrições às liberdades e garantias sem aparentes resultados porque contra uma realidade que porventura terá que percorrer o seu curso de forma inevitável mesmo que com todas as consequências inerentes. Pode parecer que sim, mas lutar contra a natureza é ainda uma luta impossível e inglória.

Mas oxalá que todas estas percepções não sejam mais que dúvidas e pessimismos e que entretanto tudo volte à normalidade, mesmo que aparente.


[foto: UrbanRider-DeviantArt]

6 de novembro de 2020

Mordidelas

O que se tem vindo a assistir nos Estados Unidos quanto à forma como os média e deles sobretudo as televisões de referência, têm acompanhado o processo eleitoral das presidenciais, só vêm comprovar que o jornalismo já não é coisa que se regule pelo rigor, independência e ética.

Um pouco como cá, mandam os ventos do favorecimento e as obediências a quem subsidia e apoia ou, como no caso americano, de acordo com a perspectiva de quem vencerá. Os porcos vão sempre à manjedoura mais farta.

O jornalismo já não é, seguramente, um bastião das liberdades, independências e democracias. Antes mais um negócio como tantos outros onde o dinheiro, o poder e a influência mandam.

Nada que nos deva surpreender. Já não há lápis azul no sentido de riscar, cortar, mas antes orientar, acrescentar a gosto e a jeito. 

Hoje em dia já não é notícia "o dono que mordeu o cão", mas qualquer coisa que seja do interesse do dono a que caninamente se obedece ou age.