18 de novembro de 2023

Ainda falta muito para amanhã


A propósito da crescente redução de casamentos com celebração religiosa, pessoalmente até nem acho mal. Até acho bem! Feitas as contas é preferível essa coerência do que virem a curto prazo comprovar que foram apenas tristes espectáculos, meros pretextos para uma festança mediática, fotogénica e gastronómica. É claro que esta mesma incoerência, a avaliar pelo crescente aumento de divórcios, acontece também, e de que maneira, nos casamentos pela via administrativa, dita civil, mas pelo menos poupa-se a vergonha perante santos e santas nos altares. Para o resto, para a ligeireza dos compromissos, e  num tempo em que qualquer vulgaridade é pretexto para festa, para isso é que existem quintas, arraiais, santoinhos e malafaias, bebida a rodos e fogo de artifício. 

Por agora importa é a felicidade, mesmo que para a efemeridade de um dia. O amanhã e o depois do amanhã, a que ainda falta tempo, passadas as ressacas e apanhadas as canas do fogo, pouco importa. Com jeitinho repete-se a dose as vezes que forem necessárias. A isto chama-se modernidade.

Treino matinal 18112023

 


Vale o que vale, até ao Vale. Um treino matinal por Guisande, Caldas de S. Jorge, Louredo e Vale.

15 de novembro de 2023

Preservar o que é nosso

Queira-se ou não, numa comunidade como a nossa, tanto a igreja matriz como a capela do Viso, são dos edifícios e património material que mais representam a nossa identidade, religiosa desde logo, mas também social, cultural, histórica, etc. Por conseguinte, e tanto mais que edifícios com o peso da idade, importa que tenham uma constante e permanente atenção aos aspectos da sua conservação e ao longo dos tempos sabemos que foram sendo sempre realizadas obras, umas mais profundas, outras superficiais. 

Certo é que essa atenção que deveria ser constante, e desde logo ao nível das coberturas e  telhados porque são elementos importantes na conservação dos restantes elementos, por vicissitudes várias tem sido descurada e por isso chegamos a uma situação em que há necessidade de obras urgentes.

Na capela do Viso estão identificadas as necessidades, que têm anos, e que em dias de festa nos envergonham perante quem vem de fora, e dessa constatação até foram lançados convites públicos a empreiteiros, mas certo é que parece que ninguém se mostrou interessado na obra, o que se compreende porque todos, de um modo geral, estão assoberbados de trabalhos, porventura mais fáceis e rentáveis do que estes que se perspectivam para a capela e igreja.

Por conseguinte será necessária uma abordagem diferente, e desde logo a começar pela identificação das patologias a resolver, as melhores soluções a adoptar e depois arranjar pessoal qualificado para fazer os arranjos, mesmo sabendo-se que poderá ter que se esperar por disponibilidades.

Mesmo na igreja matriz há problemas, com necessidade de intervir em rebocos e pinturas, tanto no interior como no exterior e ainda resolver infiltrações de água a partir das coberturas, que já são notórias na sacristia onde já pinga água em dias de chuva, estando já em processo de deterioração os revestimentos do tecto em madeira.

Espera-se, pois, quanto antes, permitindo as condições do tempo e a disponibilidade de empreiteiros, avançar para as intervenções necessárias. Não o fazer com a devida urgência é permitir o agravamento dos problemas e a deterioração das patologias o que poderá representar mais à frente custos acrescidos para além do natural mau aspecto destes nossos importantes edifícios comunitários.

Decida, pois, quem tem que decidir. À comunidade, cada um por si, competirá apoiar nos custos e encargos que tais obras venham a representar. Foi assim no passado e certamente que não nos escusaremos que continue a ser pelo presente e futuro. Não podemos é adiar o que já deveria estar feito.

12 de novembro de 2023

Factos - 7.º Prémio de Atletismo do C.C.R "O Despertar" - 1987

 


Para todos quantos não se lembram ou têm memória curta do nosso passado e até pensarão que a vida em Guisande começou há meia dúzia de anos, um recorte no jornal "O Mês de Guisande", de Agosto de 1987 a dar conta da realização do 7.º Grande Prémio de Atletismo do Centro Cultural e Recreativo "O Despertar" de Guisande. Posteriormente e até pelo menos meados da década de 1990 ainda vieram a ser realizadas outras edições e todas muito participadas.

Factos - Festa do Viso 1985 - Programa