1 de setembro de 2018

Cantares e cantadores ao desafio


No programa deste ano de 2018 da nossa Festa do Viso, na sexta-feira, houve, e bem, lugar aos cantares ao desafio com os conhecidos cantadores Augusto Caseiro (Sardinheiro), das Caldas de S. Jorge e o António Cante, de Carregosa - Oliveira de Azeméis. De resto, o cantador da freguesia das termas já tem marcado presença em anteriores edições.

Sendo que, infelizmente, os cantares ou desgarradas ao desafio marcam cada vez menos presença na nossa festa, apenas de forma esporádica, tempos houve em que faziam parte do cartaz musical com regularidade. Podemos dizer que nas festas e romarias desta nossa região esta tradição de fortes raízes cultural e musical tem vindo a perder terreno em detrimento de um qualquer artista ou grupo, mesmo que de fraca ou duvidosa qualidade. Infelizmente, digo, muito do nosso povo apenas vê nos cantadores um registo monótono e sem a vivacidade rítmica que se espera para uma festa moderna. Infelizmente nesta depreciação, para além da questão de gostos pessoais que se devem procurar respeitar, reside, todavia, muita ignorância cultural e musical relativamente ao entendimento de um estilo que é rico na sua forma e conteúdo.

Apesar disso, sobretudo no Minho, não há festa nem romaria, mesmo das mais afamadas como a Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, Feiras Novas, em Ponte de Lima, S. Bartolomeu, em Ponte da Barca, S. João D´Arga em Caminha, entre largas dezenas de outras que se realizam à sombra de uma igreja ou capela, que não tenha cantares ao desafio. De resto, é no Minho que esta tradição tem as suas mais fortes raízes e porventura onde proliferam os mais consagrados artistas da arte do improviso.

Origens:
Embora de origens difusas, os estudiosos da música consideram que as raízes dos cantares ao desafio remontam à civilização grega, nomeadamente às disputas poéticas de pastores a que o poeta Teócrito  (310 a.C.-250 a.C) lhes deus destaque nas sua obras.
Obviamente que o estilo ou conceito de cantigas baseadas no improviso, em monólogo ou em disputa com outro cantador, mesmo que com diferentes ritmos e estruturas melódicas, pode encontrar-se em muitos outros países e culturas, nomeadamente no Brasil onde ali os cantadores são conhecidos como repentistas. Também o acompanhamento instrumental é diversificado, desde um simples instrumento de percussão, como a pandeireta ou pandeiro (no Brasil), até um bombo ou, como em Portugal, com a popular concertina. Aqui também com instrumentos de corda, como a viola braguesa, sendo que a gênese tradicional é apenas com a concertina.

A concertina:
Dizem que as suas mais remotas origens, com o som produzido por palhetas fixas, estão referenciadas à China e ao longo dos tempos foram evoluindo para diferentes formatos e sonoridades. A sua forma mais ou menos moderna foi desenvolvida na Alemanha, país onde está implantada a Hohner, porventura a mais consagrada marca de harmónicas de boca, concertinas e  acordeões.
Em rigor, o instrumento a que em Portugal chamamos de concertina não é uma concertina, já que esta, embora com a mesma estrutura de fole e botões nas extremidades, refere-se, todavia, a um formato hexagonal, accionado pelas mãos e braços e sem elementos de suporte ao tronco. A "nossa" concertina tecnicamente falando é um acordeão diatónico de três filas, cada uma correspondente a uma escala ou afinação, normalmente em DO, FA e SOL. Mas há com outras afinações. Uma das grandes diferenças entre este instrumento e o também popular acordeão é o facto da concertina ser de teclas bi-sonoras (uma nota ao abrir o fole e uma outra diferente nota ao fechar o fole) enquanto que o acordeão, de teclas ou de botões, ser uni-sonoro (a mesma nota ao abrir ou fechar o fole). No acordeão é possível tocar qualquer música ao passo que na concertina há algumas limitações nomeadamente no modo menor poruqe lhe faltam notas de meio tom (sustenidos ou bemóis).
Pese estas diferenças fundamentais, o instrumento de excelência no acompanhamento das cantigas ao desafio popularizou-se com o nome de concertina e assim, mesmo que erradamente, continuará a ser. No Brasil, tanto concertina como o acordeão são conhecidos por sanfona ou mesmo por gaita.

Os cantares:
Os cantares ou cantigas ao desafio, ou desgarradas, conforme são tradição no nosso país, e sobretudo no Minho, traduzem-se fundamentalmente em cantar de improviso, de forma alternada com outro cantador, em jeito de disputa, despique ou função, à volta de um tema mais ou menos escolhido ou mesmo de tema livre.
Nas origens, diz-se que os desafios eram essencialmente de temática mais ou menos religiosa, por exemplo Deus e o Diabo, o Bem e o Mal, os pecados mortais, os sacramentos, ou mesmo a vida de determinados santos, como S. Pedro e S.to António. Estes temas sacros foram aos poucos sendo abandonados porque nas festas o povo exigia assuntos mais alegres, menos sérios, e tornaram-se então recorrentes as cantigas à volta de temas como os binómios Vinho e Água, Lavrador e Carpinteiro (ou outras profissões), a Noite e o Dia, a Madeira e o Ferro, etc. Nestes casos, os cantadores começam por uma série de quadras de saudação aos presentes no terreiro e a si próprios e depois vão lançando o desafio à marcação da função ou do tema e depois cada um defendo a sua parte, lá vão esgrimindo razões de enaltecimento ou depreciação de qualidades e ou defeitos.
Apesar dos temas mais clássicos, o que normalmente desperta a atenção dos apreciadores são os de carácter brejeiro e sobretudo de cariz sexual, nomeadamente quando o desafio é feito entre homem e mulher. Todavia, mesmo com a  carga de brejeirice e de cariz sexual, é importante que tudo o que se cante seja sempre de forma indirecta e que o segundo sentido e interpretação das palavras fique à consideração e imaginação dos ouvintes. Ou seja, que a suposta maldade ou malandrice seja subjectiva e não objectiva. Quando a coisa descamba para a ordinarice muito directa pode ganhar em entusiasmo mas perde seguramente na pureza da tradição.

Alguns afamados cantadores, como o Augusto Canário, Delfim dos Arcos (de Valdevez) e sua filha Carminda, consideram que os cantadores têm que ter alguma psicologia e saber dosear o nível de malandrice ou brejeirice de acordo com a plateia que têm à sua frente ou mesmo com o local. Têm que perceber se quem está a assistir está a gostar ou a torcer o nariz às piadas, se há muitos idosos, se crianças, etc. Por outro lado é totalmente diferente o cantar defronte de uma capela ou igreja e num contexto de festa religiosa ou se numa festa puramente popular ou dentro de um salão ou tasca. Por conseguinte, importará sempre aos bons cantadores este "apalpar" do pulso à plateia de modo a que perceba se estão a alegrar e a divertir, a enfadar ou a provocar.

Cantadores e cantadoras:
Não sendo regra, os cantadores e cantadeiras para além do seu nome próprio são também conhecidos com o nome da terra de que são naturais.
Nas origens e até há poucos anos, os cantadores eram essencialmente homens e os respectivos despiques ou desafios eram entre eles.
Inicialmente cantava-se por divertimento e a troco de uns copos de vinho mas mais modernamente os artistas começaram a ser pagos pelas suas participações e já há quem viva apenas dessa actividade artística.

Aos poucos começaram a aparecer as cantadeiras e com elas a abrir-se a oportunidade para a brejeirice de cariz sexual que obviamente não se proporcionava com cantigas entre homens.
Ainda não são muitas, comparativamente com os homens, mas já há boas cantadeiras, como as conhecidas Adília de Arouca, Irene de Gaia, Irene de Vila do Conde, Celeste de Ponte da Barca, Rosa Maria de Ponte da Barca, Carminda de Arcos (Valdevez). Também tem sido dado destaque a Natividade Vieira (Naty) de Póvoa de Lanhoso, a que se referem como a Raínha das Cantadeiras, tendo sido popularizada pelas frequentes desgarradas com o cantador Augusto Canário de Viana do Castelo, de cujo grupo fez parte até 2012, altura em que se juntou ao grupo do cantador Jorge Loureiro, de Barcelos.
Há algum tempo, em declarações públicas, a cantadora Carminda referiu que uma mulher que ande nestas coisas das cantigas ao desafio e que alinhe num estilo brejeiro, tem que ser solteira ou independente de homem ou então, sendo casada, que o marido tenha total confiança, pois caso seja ciumento e possessivo as coisas podem complicar em certas "brincadeiras" mais apimentadas.

Pela parte dos cantadores, na zona do Minho há muitos e bons de que pessoalmente destaco os mestres Delfim dos Arcos (Valdevez), Cunha de Vila Verde (um dos melhores de sempre), Manel Peta de Vila Verde, o Leiras (Manuel Araújo) do Soajo, Marinho de Ponte da Barca, Carvalho de Cucana de Cabeceiras de Basto, Domingos Soalheira, de Guimarães, Loureiro de Barcelos, Peixoto de Braga, Jorge Loureiro de Barcelos, Zé Cachadinha de Ponte de Lima, Pedro Cachadinha de Ponte de Lima, Nelo Aguiar de Barcelos, Borguinha de Braga, Augusto Canário de Viana e seu colega de grupo o Miranda de Viana. Quim Barreiros, de Vila Praia de Âncora teve fama de bom cantador, noutros tempos, mas há muito que enveredou por um registo bem diferente, mais trauliteiro e raramente entre em desgarradas.

Estilos:
Por tradição, como já se disse, os cantares ao desafio são acompanhados por concertina, que pode ser tocada pelos próprios cantadores ou por outros tocadores. A base musical assenta no ritmo de rusga e da popular modinha da "Cana Verde". Há quem adopte um ritmo e estilo de fado mas esse não é de todo tradicional.
O ritmo deve ser lento, não demasiado, mas o adequado para dar tempo ao cantador para preparar a quadra de resposta. Um ritmo demasiado acelerado para além de não ajudar à compreensão de algumas palavras ditas em modo popular, dificultará certamente a preparação e com isso eventuais falhas ou tempos mortos.

Por outro lado, a tradição é que cada cantador cante uma quadra (quatro versos) de forma alternada, mas há quem cante duas ou mais ou mesmo sextilhas (seis versos). Há ainda um estilo mais livre um pouco ao sabor da inspiração e dos caminhos de cada despique, com rimas emparelhadas e nem sempre cruzadas.
Um bom cantador é obviamente aquele que tem uma boa capacidade de improviso e riqueza de rimas, boa voz e colocação da mesma e consegue dar sequência contextual à quadra cantada pelo parceiro. Simultaneamente, porque lhe confere mais categoria e independência, bom tocador de concertina, embora não obrigatório.
Ao contrário do que se possa pensar, um bom cantador ao desafio não decora quadras até porque nunca saberá o rumo dado pelo cantador com quem estará em despique. Quando muito pode ter alguns versos mais ou menos recorrentes( "muletas") com as quais se socorre em determinadas situações e que encaixam como enquadramento ou introdução. Terá, sim, que ter uma técnica muito própria no improviso de modo a dar sequência natural ao despique ou desafio e à qualidade e diversidade de rimas. Ajudará muito ter um bom vocabulário e praticar rimas, mesmo que sozinho.
Em todo o caso, para a popularidade dos cantadores e cantadeiras contam muito o perfil e o carisma. Cantadores há que têm fraca ou vulgar voz, até mesmo mal colocada ou muito barregada, mas que despertam esse carisma, como são exemplos o Zé Cachadinha e sobrinho Pedro Cachadinha (foto acima), por sua vez filho e neto do já falecido Joaquim Cachadinha, ambos de Ponte de Lima. Na verdade, não se pode falar de cantares e cantadores ao desafio sem falar dos Cachadinhas de Ponte de Lima. Neste caso é maior a fama decorrente da tradição do velho Cachadinha do que propriamente a sua qualidade intrínseca. De resto o Zé Cachadinha tem o estilo de cantar apenas uma simples quadra e não gosta que o parceiro da desgarrada cante mais do que isso.

- Ouve cá o cantador,
Vê se cantas direitinho,
Se cantares mais c´ uma quadra
Ficas aí a cantar sozinho.

Possível resposta provocatória, porque desafiante da regra imposta e simultaneamente "ofensiva":

- Vou cantar uma, ou mesmo duas,
Conforme me apetecer,
Depois de ouvir uma das tuas,
É que vou cá arresolver.

Se me deixas a cantar sozinho,
É porque te meto medo,
Mas isso passa se no teu cuzinho,
Me deixares espetar um dedo.

Mas para isso, ó cantador,
Não precisas meter cunha,
Porque o dedo que eu falo,
É um dedo que não tem unha.


Por cá:
Confesso que, em dias inspirados, até sou capaz de manter um desafio com quem se mostre à altura. Recordo, já com saudade, alguns despiques que fiz com o Ti Zé do Coelho em alguns encontros e convívios. Na altura não era a concertina a acompanhar mas a sua guitarra e a minha viola. Poderia fazê-lo agora com a minha velhinha concertina Hohner, mas as cordas vocais do Coelho, quase com 92 anos, já não têm a frescura para as cantigas ao desafio. Seja como for, ficam para sempre as boas memórias dessas brincadeiras de cantadores sem fama e sem proveito, mas que eram divertidas e alegravam quem as ouvia.

Dito tudo isto, e não foi pouco, e porque não podemos gostar do que não compreendemos, seria bom que aos poucos déssemos o justo valor a esta tradição das cantigas ao desafio, que em muito traduzem o saber, a cultura e maneira de ser do nosso povo e que traz à memória muitas características dos tempos dos nossos avós.

30 de agosto de 2018

Paisageando


Férias é também ver e absorver paisagens. Reais ou imaginárias. Aqui ficam, pois, alguns meus simples rabiscos de olhares imaginários mas que podem muito bem ser de qualquer lugar, mais a norte ou a sul, ao amanhecer ou já no declinar do dia.










Monte do Viso - Uma sala à espera de dignidade


Regressado de umas mini-férias, tomei conhecimento da programação do evento "I Festa das Colectividades, uma organização da Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o apoio da Câmara Municipal e algumas associações, na sua larga maioria de Lobão.
Nada de mais, se tivermos em conta que este tipo de eventos já se generalizou em muitas das freguesias do concelho e são importantes como mostra do dinamismo do tecido associativo de qualquer terra. Sendo a nossa União uma das maiores freguesias do concelho, será natural e óbvio que tenha uma realização destas. De surpreendente, que apenas seja a primeira edição e que se realize no Monte do Viso.

Quanto ao facto de ser apenas a primeira edição, após quatro anos de uma nova realidade administrativa (não contando com o interregno de um ano), de algum modo, durante a minha passagem pela Junta da União fiquei a perceber as razões que obstaculizaram que tal acontecesse logo no início, como era vontade da Junta. Mas, agendada que está agora, será sinal de que algumas barreiras foram derrubadas e houve uma aproximação de interesses comuns. Ainda bem. Louvem-se os esforços e boas vontades.

Quanto ao facto do evento estar programado para o Monte do Viso, é que é algo mais surpreendente, não porque não seja um bom local, porventura até o melhor de toda a União, mas porque tem sido um espaço esquecido pela anterior e actual Junta. Em grande parte, essa indiferença para com o parque do Monte do Viso foi um dos fortes motivos que me levaram a recusar uma recandidatura, sobretudo porque as obras de requalificação faziam parte do programa eleitoral e dele se fez tábua rasa. Há mínimos de seriedade e de compromisso. Há quem se dê bem a falhar os compromissos sem disso resultar consequências. Por mim, não!

Assim, nestes quatro anos em rigor não foi feita qualquer intervenção digna desse nome no Monte do Viso, nem sequer uma simples pintura no coreto. Mesmo a limpeza que deveria ser regular, foi reduzida e apenas ocasional. Até mesmo, a pretexto de poupança,  o coreto e instalações sanitárias continuam a correr o risco de ficar sem electricidade e daí sem água, dependendo tal fornecimento da boa vontade do Centro Social, que tem estado a pagar a factura.
Por outro lado, ainda em tempo, propus o alargamento da Rua de Santo António, na parte nascente do arraial, tendo obtido a concordância dos proprietários confinantes, que entregaram os documentos para a elaboração do protocolo, mas até ao momento o assunto terá sido adiado ou mesmo abandonado, o que naturalmente se lamenta face à importância do melhoramento. Mas continuo esperançado que haja um assomo de lucidez e o melhoramento se faça até ao final do mandato.

Pese tudo isto, acredito, ainda há tempo de se fazer importantes obras no parque do Monte do Viso e envolvente, e não faltará onde (envolvente da capela, requalificação da zona de merendas, passeios, pavimento da rua, limpeza do lago, pintura do coreto, etc), mas até ao momento o mesmo tem sido desconsiderado, de resto como toda a freguesia. Não há como negá-lo porque de obras ou melhoramentos não há registos.
É, pois, o Monte do Viso, uma sala de visitas que continua à espera de obras e que com elas possa ter alguma dignidade condizente com a importância do local para Guisande e mesmo para a União.

Voltando à Festa das Colectividades, que será em dia de Santa Eufêmia, não me parece que a data em meados de Setembro seja a mais adequada, embora perceba as dificuldades de conciliação com as agendas dos diferentes intervenientes. Veremos se pelo menos o tempo ajudará (as previsões parecem positivas). Quanto ao resto, programa (que parece rico e diversificado) e envolvimento das associações (as que tendo sido convidadas - dizem que  todas - aderiram), é assunto que por ora não me merece preocupação, até porque sendo uma primeira edição será sempre um ponto de partida para eventuais e futuros ajustamentos. As coisas são mesmo assim. Importante será que o evento se realize todos os anos e em data certa, de modo a que as diferentes associações o possam integrar e prever nos seus planos de actividades.

Não sei se esta primeira edição será ou não um sucesso, nomeadamente pelo tempo e adesão do público, e não podemos pôr as expectativas em alta, mas porventura ajudaria se por parte do executivo, nos dias que faltam, seja dado tanto destaque como ao Young Fest ou ao arrelvamento do campo de futebol da ADC Lobão.

A ver vamos. Em todo o caso será sempre de enaltecer o esforço da realização de um evento desta natureza, à Junta, Câmara e associações, já que envolve muito trabalho, mas considerando que na sua génese está a força do movimento associativo, porventura importará, para o futuro, que as bases comecem com um substancial apoio às associações, que não terá que, necessariamente, ser traduzido em muito dinheiro, mas sobretudo em respeito, confiança e consideração institucionais. Mutuamente, claro.

28 de agosto de 2018

Andanças e paranças por aí. Alguns olhares - 2










Por aí.

Andanças e paranças por aí. Alguns olhares - 1




















Por aí. 

União das Freguesias LGLG - I Feira das Colectividades

No próximo mês de Setembro, nos dias 14,15 e 16, decorrerá no parque do Monte do Viso - Guisande, a 1ª Feira das Colectividades da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, uma organização da Junta com o apoio de algumas associações e Câmara Municipal.
O programa, que pode ser consultado na página Facebook da Junta, promete momentos musicais com a actuação de vários grupos e artistas nos três dias do evento, insufláveis para os mais novos, convívio e gastronomia (comes-e-bebes).