17 de abril de 2019

Assembleia de Freguesia - 26 de Abril de 2019

Está marcada para o dia 26 de Abril de 2019, sexta-feira, uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Terá lugar no edifício da Junta em Guisande a partir das 21:00 horas.

Ordem de trabalhos:

1 - Aprovação da acta anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Alteração ao quadro de pessoal;
4 - Informação financeira do 1º trimestre de 2019;
5 - Aprovação de contas de gerência do ano de 2018;
6 - 1ª revisão orçamental de 2019;
7 - Apreciação do inventário

2 de abril de 2019

Pe. Joaquim de Oliveira Pinto

 


Joaquim de Oliveira Pinto, filho de António Caetano Pinto e de Maria Joaquina de Oliveira, nasceu no lugar de Fornos, freguesia de Guisande, concelho de Santa Maria da Feira em 06 de Junho de 1894.

Neto paterno de Manuel Caetano Pinto e de Joaquina Maria de Jesus, do lugar de Casaldaça e neto materno de Manuel de Oliveira e Ana Joaquina, do lugar do Reguengo.

Foi baptizado na igreja matriz de Guisande em 09 de Julho de 1984 pelo então pároco António Domingues da Conceição (1), tendo como padrinhos Alberto Caetano Pinto e Amélia Maria de Oliveira.

Joaquim de Oliveira Pinto, recebeu a ordem de presbítero, em 22 de Julho de 1917. 

Foi pároco de S. André de Gião, concelho de Santa Maria da Feira, onde ali tem um busto no topo nascente da antiga igreja matriz, uma homenagem dos seus paroquianos.

Faleceu com 87 anos de idade em 23 de Outubro de 1981. Está sepultado no Cemitério Paroquial de Guisande.

(1) -António Domingues da Conceição, natural de Caldas de S. Jorge, ordenou-se em 21 de Setembro de 1850 e foi colado, em Guisande, a 21 de Dezembro de 1877. Gravemente enfermo, retirou para S. Jorge, em 1904, e faleceu em 19 de Novembro de 1906.

Extracto da certidão de baptismo do Pe. Joaquim de Oliveira Pinto.

29 de março de 2019

Falta de memória


Recordo-me, como se hoje fosse, da nota de 20 escudos, a verdinha do S.to António, que havia recebido de prenda de um familiar, que negligentemente perdi lá pelos idos dos anos 70, algures numa brincadeira de índios e cow-boys. Na altura uma pequena fortuna.

Por estes dias, porém, na Comissão Parlamentar à Caixa Geral de Depósitos, nem Carlos Costa, ex-administrador do referido Banco e actual governador do Banco de Portugal, nem Vitor Constâncio, o seu antecessor, se lembram, têm memória ou recordam-se de situações, de sinais e créditos ruinosos desbaratados no valor de largos milhões de euros, passando literalmente ao lado das suas funções e responsabilidades. 
Por aqui, creio que cargos desses, de Carlos Costas e Vitores Constâncios, mais valia serem ocupados por elefantes, pois estes, mesmo que andem de trombas, têm pelo menos o crédito de terem boa memória. E ficariam muito mais baratos pois em vez de largos milhares mensais contentar-se-iam com uns amendoins e uns repolhos. Quanto à competência para o cargo, não faria muita diferença, conhecida que é a inteligência dos quadrúpedes.

São, pois, estas algumas das figuras com responsabilidades nesse buraco sem fundo da banca portuguesa da última década, que inocente e despudoradamente apregoam a sua memória curta como se a importância disso se resuma à perda de uma notita de vinte escudos, coma  diferença de que, pela minha parte, nunca mais perdi a memória disso. E já lá vão quase cinquenta anos. 

26 de março de 2019

Estamos no bom caminho

A selecção portuguesa de futebol, porque nacional deixou de o ser já há algum tempo,  arrancou a fase de apuramento para o Europeu de 2020 com dois empates caseiros, precisamente contra os principais concorrentes no grupo, Ucrânia e Sérvia. Estamos, pois, no bom caminho para o apuramento e menos do que isso não se espera à ainda campeã em título. 
Sem ironia, porque faz sentido que se conquistamos o Europeu de 2016 com exibições medíocres e pouco futebol, alguma ou mesmo muita sorte e um grande coelho final de uma cartola improvável, com estes dois empates Portugal mantém-se fiel a esse futebol super canalizado para Ronaldo. Após a sua saída no jogo de ontem por lesão, a selecção até jogou um pouco melhor, mas ainda assim insuficiente para dar a volta.
Fernando Santos, o treinador, diz que vamos ganhar à Ucrânia e à Servia e com isso conquistar o primeiro lugar no grupo, mas parece-nos que é apenas mais uma das suas católicas fezadas. Oxalá que sim, que tenha razão, mas para que isso aconteça os nossos rapazes e os brasileiros vão ter que jogar um pouco mais.
Todavia, pelo menos por mim, antes Portugal ficar pelo caminho que uma dor de dentes. É apenas futebol.

25 de março de 2019

Centro Social - Edital - Assembleia Geral - 30 de Março de 2019

A Associação Centro Social S. Mamede de Guisande vai ter Assembleia Geral em sessão ordinária a decorrer nas instalações do Centro Cívico, no Monte do Viso, pelas 21:00 horas do dia 30 de Março de 2019 (Sábado).
Podem e devem participar todos os associados da colectividade.

Ordem de Trabalhos:

1 - Aprovação do Relatório e Contas da gerência do ano de 2018
2 - Outros assuntos de interesse para a colectividade.

Dois meses sem "fumar"

É isso mesmo. Passaram já dois meses sem "fumar" no Facebook. Sem ressaca, sem sacrifícios. Contudo, não significa que um dia destes não volte a "fumar". Afinal, para além da muita "fumarada" tóxica que por lá anda, há ainda algum campo aberto e algumas, poucas, zonas sem "fumadores" onde ainda é possível respirar.
Em todo o caso, a juntar às desconfianças que pessoalmente tinha com a maior rede social do nosso planeta, as mesmas têm-se agravado. Ainda na semana passada assisti a um documentário iniciado agora no canal Odisseia sobre "As mentiras do Facebook", produzido com material inédito e entrevistas exclusivas, em que são abordados os recentes escândalos sobre a proliferação das “fake news” e dos discursos de ódio. Procura-se apurar se o Facebook é mais prejudicial que útil numa altura em que a rede é utilizada mesmo por agências governamentais (sobretudo Estados Unidos, China e Rússia), mesmo que não assumidas, para interferir em eleições, instalar e derrubar governos, despoletar revoluções e movimentos geo-políticos e sociais. 

Será, pois, essencialmente um mar de rosas, onde partilhamos as nossas vaidades e os nossos egos, ou um mundo escuro e perigoso em que já não se pode confiar, onde somos vigiados e sugados dos nossos interesses e perfis de consumo?
As respostas não são fáceis nem claras, tanto mais que por parte da empresa, a inoperância ou mesmo o desinteresse em combater e limitar os danos têm sido demonstrativos. E isso porque, apesar do seu já cansado slogan (um planeta mais e aberto e ligado), a verdade é que a missão principal é apenas empresarial e como tal, dela, o lucro. O lucro é a principal missão do Facebook. O resto, os milhares de milhões de utilizadores são apenas números e dados que valem dinheiro.

Face a isto, importa ter cuidados acrescidos na forma como nos relacionamentos com estas redes sociais já que, se não cuidarmos de nós, não é o Facebook e suas congéneres que o farão. É certo que não há muito a fazer, porque cada vez mais vigiados e manietados face à nossa dependência por estas tecnologias, mas ainda podemos, pelo menos, limitar os estragos. Uma forma de o fazer é deixar, mesmo que periodicamente, de frequentar essas salas de "charros" ou de "chuto" e não alinhar nem dar como certo e verdadeiro, enfim, comestível, tudo o que nos põem no prato com aspecto de saboroso.

A luz se apaga mais depressa do que se acende

Faz hoje, 25 de Março, precisamente um mês após eu ter escrito ( aqui ) um apontamento sobre a questão das deficiências na iluminação pública na nossa freguesia. Precisamente nessa altura, a título particular usei a ferramenta online da EDP Distribuição para dar conta de uma série de lâmpadas desligadas, fundidas ou avariadas. Certo é que apesar desse meu gesto de cidadania, passado o tal mês ainda nenhuma das situações então reportada foi corrigida ou reparada. É claro que com este tipo de consequência, é escusado perder tempo a dar conta de outras situações. É chover no molhado.

Não há volta a dar! Este tipo de empresas e a forma como funcionam (ou não funcionam) são formatadas para não dar respostas e os contactos são confinados a canais automáticos sem qualquer toque pessoal. A reclamar, reclamamos para uma máquina, para um algoritmo. Não têm quem fiscalize situações de avarias e remetem essa tarefa para os particulares mas, mesmo assim, são fracos a dar respostas e a reparar.

Assim sendo, continuamos parcialmente ás escuras e basta dar uma volta rápida pela freguesia para contar largas dezenas de postes com lâmpadas desligadas, fundidas ou avariadas, algumas em locais de bastante trânsito e mesmo em curvas e cruzamentos.