23 de abril de 2019

Compasso da Páscoa - A tradição vai andando mas um pouco a mancar

Pode parecer um lugar comum mas de facto a tradição da Páscoa na nossa freguesia, sobretudo no Compasso, já teve melhores dias. Apesar disso, e este é um mal mais ou menos geral e não apenas de Guisande, a coisa vai indo e sendo cumpridos os serviços mínimos.

Quanto ao Compasso neste ano de 2019, as habituais inconstâncias nos horários levando nalgumas situações a atrasos excessivos. Pela parte que me diz respeito, cá por casa chegou com quase uma hora de atraso relativamente ao que era tido como normal. 
Esta situação do atraso excessivo poderia ser melhorada se a missa pudesse ser celebrada um pouco mais cedo e um pouco menos demorada. Não sendo ou não podendo, e manda quem pode, quando o compasso faz-se à estrada já depois das 10:00 horas é mais que previsível a acumulação de atrasos. Mas esta inconstância está a tornar-se ela própria tradição e por isso já tem que ser encarada como normal.

Também se notou algum desfasamento no que era a tradição do alinhamento das equipas já que pela tradição o Juiz da Cruz deveria fazer o itinerário que percorre o lugar onde tem a sua habitação (neste caso por Casaldaça, Lama e Fornos). Pela mesma razão, o futuro Juiz da Cruz deveria ter percorrido lugares diferentes do que percorrerá no seu ano (2020), o que não aconteceu. Também se notou algum desacerto inicial no protocolo da visita e da ordem das coisas, com alguma atrapalhação. Uma pré-preparação para acertar agulhas não faria nada mal, porque estaremos todos de acordo que as coisas bem organizadas e orientadas funcionam bem e parecem melhor.  Uma das equipas pareceu-me demasiado jovem, faltando alguma presença de pessoas mais velhas e mais dadas a dois dedos de conversa e que comam e bebam algo do que a mesa oferece, se não por educação, pelo menos por cortesia.

Quanto à habitual pagela distribuída em cada casa, estava demasiado minimalista e sem a referência para memória futura ao nome do Juiz da Cruz. A oração de entrada, muito curta, quase inexistente pelo que o momento de alguma reflexão, silêncio e espiritualidade,  quase não se fez sentir.

Mas, em resumo, tudo está bem quando acaba bem e mesmo que com estes pequenos grãos de areia, podemos dar por cumprida a tradição. O dia esteve a jeito, com sol e calor quanto baste, o que é sempre agradável.

No fim de contas vale e importa mais o simbolismo da quadra e da mensagem da ressurreição de Cristo levada a cada casa e a cada família. Importantes, também, os momentos de partilha e confraternização das famílias que se juntam neste dia. O resto, tendo relevância, porque tradição vinda de trás e com referências cimentadas, são sempre coisas menores, mais materiais e protocolares.

18 de abril de 2019

Feliz Páscoa 2019


O Centro Social S. Mamede de Guisande, por este meio, deseja a todos os seus associados e comunidade em geral, incluindo os nossos emigrantes, votos de uma Feliz e Santa Páscoa!

17 de abril de 2019

Assembleia de Freguesia - 26 de Abril de 2019

Está marcada para o dia 26 de Abril de 2019, sexta-feira, uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Terá lugar no edifício da Junta em Guisande a partir das 21:00 horas.

Ordem de trabalhos:

1 - Aprovação da acta anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Alteração ao quadro de pessoal;
4 - Informação financeira do 1º trimestre de 2019;
5 - Aprovação de contas de gerência do ano de 2018;
6 - 1ª revisão orçamental de 2019;
7 - Apreciação do inventário

2 de abril de 2019

Pe. Joaquim de Oliveira Pinto

 


Joaquim de Oliveira Pinto, filho de António Caetano Pinto e de Maria Joaquina de Oliveira, nasceu no lugar de Fornos, freguesia de Guisande, concelho de Santa Maria da Feira em 06 de Junho de 1894.

Neto paterno de Manuel Caetano Pinto e de Joaquina Maria de Jesus, do lugar de Casaldaça e neto materno de Manuel de Oliveira e Ana Joaquina, do lugar do Reguengo.

Foi baptizado na igreja matriz de Guisande em 09 de Julho de 1984 pelo então pároco António Domingues da Conceição (1), tendo como padrinhos Alberto Caetano Pinto e Amélia Maria de Oliveira.

Joaquim de Oliveira Pinto, recebeu a ordem de presbítero, em 22 de Julho de 1917. 

Foi pároco de S. André de Gião, concelho de Santa Maria da Feira, onde ali tem um busto no topo nascente da antiga igreja matriz, uma homenagem dos seus paroquianos.

Faleceu com 87 anos de idade em 23 de Outubro de 1981. Está sepultado no Cemitério Paroquial de Guisande.

(1) -António Domingues da Conceição, natural de Caldas de S. Jorge, ordenou-se em 21 de Setembro de 1850 e foi colado, em Guisande, a 21 de Dezembro de 1877. Gravemente enfermo, retirou para S. Jorge, em 1904, e faleceu em 19 de Novembro de 1906.

Extracto da certidão de baptismo do Pe. Joaquim de Oliveira Pinto.

29 de março de 2019

Falta de memória


Recordo-me, como se hoje fosse, da nota de 20 escudos, a verdinha do S.to António, que havia recebido de prenda de um familiar, que negligentemente perdi lá pelos idos dos anos 70, algures numa brincadeira de índios e cow-boys. Na altura uma pequena fortuna.

Por estes dias, porém, na Comissão Parlamentar à Caixa Geral de Depósitos, nem Carlos Costa, ex-administrador do referido Banco e actual governador do Banco de Portugal, nem Vitor Constâncio, o seu antecessor, se lembram, têm memória ou recordam-se de situações, de sinais e créditos ruinosos desbaratados no valor de largos milhões de euros, passando literalmente ao lado das suas funções e responsabilidades. 
Por aqui, creio que cargos desses, de Carlos Costas e Vitores Constâncios, mais valia serem ocupados por elefantes, pois estes, mesmo que andem de trombas, têm pelo menos o crédito de terem boa memória. E ficariam muito mais baratos pois em vez de largos milhares mensais contentar-se-iam com uns amendoins e uns repolhos. Quanto à competência para o cargo, não faria muita diferença, conhecida que é a inteligência dos quadrúpedes.

São, pois, estas algumas das figuras com responsabilidades nesse buraco sem fundo da banca portuguesa da última década, que inocente e despudoradamente apregoam a sua memória curta como se a importância disso se resuma à perda de uma notita de vinte escudos, coma  diferença de que, pela minha parte, nunca mais perdi a memória disso. E já lá vão quase cinquenta anos. 

26 de março de 2019

Estamos no bom caminho

A selecção portuguesa de futebol, porque nacional deixou de o ser já há algum tempo,  arrancou a fase de apuramento para o Europeu de 2020 com dois empates caseiros, precisamente contra os principais concorrentes no grupo, Ucrânia e Sérvia. Estamos, pois, no bom caminho para o apuramento e menos do que isso não se espera à ainda campeã em título. 
Sem ironia, porque faz sentido que se conquistamos o Europeu de 2016 com exibições medíocres e pouco futebol, alguma ou mesmo muita sorte e um grande coelho final de uma cartola improvável, com estes dois empates Portugal mantém-se fiel a esse futebol super canalizado para Ronaldo. Após a sua saída no jogo de ontem por lesão, a selecção até jogou um pouco melhor, mas ainda assim insuficiente para dar a volta.
Fernando Santos, o treinador, diz que vamos ganhar à Ucrânia e à Servia e com isso conquistar o primeiro lugar no grupo, mas parece-nos que é apenas mais uma das suas católicas fezadas. Oxalá que sim, que tenha razão, mas para que isso aconteça os nossos rapazes e os brasileiros vão ter que jogar um pouco mais.
Todavia, pelo menos por mim, antes Portugal ficar pelo caminho que uma dor de dentes. É apenas futebol.

25 de março de 2019

Centro Social - Edital - Assembleia Geral - 30 de Março de 2019

A Associação Centro Social S. Mamede de Guisande vai ter Assembleia Geral em sessão ordinária a decorrer nas instalações do Centro Cívico, no Monte do Viso, pelas 21:00 horas do dia 30 de Março de 2019 (Sábado).
Podem e devem participar todos os associados da colectividade.

Ordem de Trabalhos:

1 - Aprovação do Relatório e Contas da gerência do ano de 2018
2 - Outros assuntos de interesse para a colectividade.