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18 de julho de 2023

Festa do Viso - 2023 - Quase, quase

 


[cartaz não oficial]


PROGRAMA:

28 de Julho - Sexta-Feira

21:30 - Duo João Carlos e Fábio André

23:00 - João Dantas - Comédia

24:00 - DJ Sérgio Miranda

29 de Julho - Sábado

21:30 - Pedro Piaf

22:30 - Banda Remember

30 de Julho - Domingo

09:00 - Entrada da Banda Marcial do Vale

11:00 - Missa Solene na capela acompanhada pela Banda do Vale

15:00 - Actuação da Banda Marcial do Vale até ao sol-pôr

17:00 - Reza do terço

17:45 - Saída da magestosa Procissão Solene pelo percurso habitual

21:00 - Rancho Regional da Vila de Lobão

22:00 - Rancho Folclórico Santa Eulália - Sanguedo

31 de Julho - Segunda-Feira

11:00 - Missa na capela

21:30 - Grupo Free Dance

22:00 - Sorteio de rifas

22:15 - Fogo de Artifício

22:30 - Actuação dos "Sons do Minho"

7 de junho de 2023

Festa do Viso de 2004 - Ponto de viragem


Este cartaz refere-se ao ano de 2004, em que fiz parte da Comissão de Festas, que teve a seguinte equipa (falta um elemento masculino que não assumiu):

Carlos da Conceição Santos – Fornos
Américo da Fonseca Gomes de Almeida – Casaldaça
Vasco Filipe da Mota Monteiro – Barrosa
Nilza Fernandes da Silva – Fornos
Mónica Joana Pintos dos Santos 

Este cartaz de 2004 foi elaborado graficamente pela própria Comissão e impresso na gráfica onde então trabalhava o Vasco Monteiro. Esta situação foi inédita pois até aí as comissões de festas reuniam os elementos e todo o trabalho de grafismo e composição era entregue à gráfica. Foi, pois, neste aspecto também um ponto de viragem, já que nos anos seguintes, mesmo que nem sempre, começou a haver um cuidado na parte estética dos cartazes e com alguns deles a serem tratados com cunho pessoal das comissões ou por alguém por eles solicitado. Também se começou a incorporar o elemento de logotipo associado a cada edição.

Esta edição de 2004, sem falsa modéstia, teve um excelente programa, diversificado e porventura com a participação do artista de maior renome de todos quantos desde sempre têm vindo à nossa festa. De facto José Cid é uma figura por demais reconhecida no nosso país e mesmo internacionalmente e com uma longa carreira e sucesso que dispensam grandes apresentações. Importa também referir que a sua contratação foi feita directa e pessoalmente com a Comissão de Festas, por isso sem qualquer intermediação de agentes. Pessoalmente com o Carlos Santos, juíz da festa, fomos a Mogofores ao palacete do artista onde ali assentamos o contrato, bem como ainda o do então muito prestigiado fadista Paulo Bragança, recomendado pelo próprio Cid.
Resulta desta situação que nesse ano de 2004 toda a contratação de artistas, bandas e ranchos foi trabalho directo da Comissão de Festas, de que decorreu naturalmente uma grande responsabilidade mas também alguma independência nas escolhas já que é sabido que os agentes procuram colocar ou vender artistas tantas vezes como gato por lebre para além de naturalmente acrescerem as suas margens de lucro.

De referir que apesar de não constar no programa o dia 30 de Julho, Sexta-Feira, houve festa com sessão de karaoke e oferta de sardinhada. Comeu-se e bebeu-se de borla, como agradecimento da Comissão de Festas à comunidade.

Para além da oferta de sardinhada na Sexta-Feira da festa, caso inédito na festa de Guisande, por exigência de José Cid, foi instalado o maior palco até então. Também pela primeira vez recorreu-se a um gerador para garantir a potência eléctrica necessária. O fogo de artifício superou tudo o quanto até ali se fazia e não me recordo de nas edições seguintes ter sido superado em diversidade e duração.

A festa contou ainda musicalmente com a presença de duas bandas filarmónicas, o que já não acontecia há várias dezenas de anos, vindo actuar a Sociedade Musical Vouzelense - Vouzela  e  a Filarmónica Boa Vontade Lorvanense, de Lorvão - Penacova, cujos almoços em restaurantes da zona foram suportados pela Comissão de Festas. Foi desde essa data que se inicou a tradição de arruada, tocando em diversos pontos da nossa freguesia. Creio que no ano ou dois anos seguintes ainda se conseguiu trazer duas bandas mas depois voltou-se à forma económica de apenas uma banda.

A Comissão de Festas tomou ainda a seu encargo o enfeite de vários andores, que de outro modo não sairiam à procissão.

A qualidade do programa estendeu-se ainda a três ranchos folclóricos, dois deles prestigiados do Alto Minho, o Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço - Viana do Castelo e o Grupo Folclórico de Santa Marta de Serdedelo - Ponte de Lima, e da nossa região o excelente Grupo Folclórico de S. Miguel de Azagães - Carregosa - Oliveira de Azeméis. 

Perante esta qualidade, a comunidade colaborou de forma condizente, aumentando significativamente a oferta e no final ainda resultou um excelente saldo positivo que foi entregue à Comissão Fabriqueira para o aplicar na capela quando entendesse ser necessário. Recorde-se que em 2004 a capela havia sofrido obras de vulto pelo que não havia necessidade imediata de ali fazer mais despesa.

A edição de 2004, em pleno ano do Europeu de Futebol em Portugal, mostrou que era possível realizar-se uma festa com muita qualidade artística, sem um centavo de apoio da Câmara Municipal, apesar de ter sido solicitado pela componente cultural da vinda de duas bandas filarmónicas. 
O êxito da festa nos seus diferentes aspectos resultou sobretudo do trabalho, espírito de equipa e envolvimento da comunidade. 

De algum modo esta edição tornou-se modelo e ponto de viragem para as festas seguintes. Pena que de há alguns anos para cá, com óbvias dificuldades económicas e com os patrocinadores a reduzirem-se e menos generosos, apesar da dedicação das comissões de festas com várias iniciativas ao longo do ano para angariação de fundos, a qualidade geral no programa musical tem decaído. Já não se contratam duas bandas filarmónicas e invariavelmente está de serviço a Banda de S. Tiago Lobão e de quando em vez a Marcial do Vale. São boas bandas mas convenhamos que sempre a mesma receita desincentiva. Mesmo a diversidade folclórica é pouca ou nenhuma, quase sempre com os mesmos ranchos da vizinhança, quando o que não faltam por aí é bons ranchos de outras regiões do país, desde logo e à cabeça pela fama a prestígio, os ranchos do Alto Minho.

Em resumo, a festa de 2004 teve muitos aspectos positivos, pioneiros e marcantes e tornou-se de facto um ponto de viragem e acréscimo de qualidade da nossa festa de Guisande como uma das mais importantes no concelho, situação que durou vários anos. Como já ficou dito, parece-me que as últimas edições, sem desprimor porque com contextos de dificuldades, cairam em muito na qualidade geral, mesmo realçando a competência e dedicação das diferentes comissões de festas. Talvez porque a fasquia tivesse sido colocada demasiasdo alto em edições anteriores tendo em conta a realidade da nossa freguesia e porque os apoios são cada vez menores, mas é a realidade. 

Importa, pois, preservar e procurar manter a tradição de pé e sempre que possível de forma prestigiante para a nossa comunidade. E no geral, mesmo que nem sempre com muita qualidade, isso tem sido conseguido. Mas importa manter o estatuto e isso não se consegue contratando sempre os mesmos ranchos vizinhos e a mesma banda filarmónica e introduzir conceitos novos como DJs e supostos comediantes a debitarem umas caralhadas e que em nada acrescentam de valor artístico numa festa com as características da nossa.

6 de junho de 2023

Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António - Cartazes

Os cartazes desempenham um papel significativo na divulgação de eventos, pois são uma forma eficaz de transmitir informações e atrair a atenção do público que se pretende cativar. Eles podem ser encontrados em sítios estratégicos, como ruas movimentadas, universidades, escolas, cafés, espaços comerciais e outros pontos frequentados pelo público em geral.

Os cartazes podem reunir em si mesmos diferentes aspectos mas ligados entre si, nomeadamente:

1. Visibilidade: Os cartazes têm o potencial de alcançar um grande número de pessoas, especialmente quando são colocados em locais estratégicos. Quando visualmente atraentes podem cativar a atenção das pessoas que passam por eles, aumentando a visibilidade do evento.

2. Informação rápida: Os cartazes fornecem informações essenciais sobre o evento, como data, horário, local, programa, ingressos e outras informações relevantes. Essas informações podem ser transmitidas de forma clara e concisa, permitindo que as pessoas tenham uma compreensão imediata sobre o que está acontecendo.

3. Apelo visual: Um cartaz bem projetado pode ter um impacto visual significativo. Elementos gráficos, como cores vibrantes, imagens cativantes e tipografia atrativa, podem despertar o interesse do público e criar uma conexão emocional com o evento. Um design atraente aumenta as possibilidades de as pessoas pararem e lerem o cartaz.

4. Alcance: Os cartazes têm a capacidade de alcançar pessoas que talvez não estejam ativamente procurando informações sobre eventos. Ao contrário de outras formas de divulgação, como anúncios na internet ou nas redes sociais, os cartazes podem chamar a atenção de pessoas que estão passando pelo local, mesmo que elas não estejam especificamente procurando por eventos.

5. Tangibilidade: Os cartazes são materiais físicos que as pessoas podem tocar e ver de perto. Isso dá uma sensação tangível ao evento e pode criar uma sensação de urgência ou importância. As pessoas podem tirar fotos dos cartazes e elas próprias tornam-se divulgadoras ao partilharem essas informações nas redes sociais ou até mesmo colecioná-los como lembrança, o que ajuda na promoção de pessoa a pessoa.

6. Segmentação: Os cartazes podem ser direcionados a públicos específicos com base no local onde são colocados. Por exemplo, se um evento é voltado para estudantes universitários, os cartazes podem ser exibidos nas áreas próximas às universidades. Essa segmentação geográfica ajuda a atingir o público-alvo com mais precisão.

7. Custo-benefício: Comparado a outras formas de publicidade, como anúncios de televisão, rádio ou online, a produção e a distribuição de cartazes podem ser relativamente acessíveis. Isso os torna uma opção viável para eventos de diferentes tamanhos e orçamentos.

Apesar de todas estas considerações positivas sobre os cartazes em suporte de papel, no entanto, é importante considerar que no mundo digital de hoje eles não devem ser a única forma de divulgação de eventos. A combinação de estratégias de marketing online e offline pode ajudar a maximizar o alcance e a eficácia da divulgação. As redes sociais, sites, e-mail marketing e outros meios digitais podem complementar os esforços de divulgação dos cartazes, alcançando um público ainda mais vasto. Claro está que nem sempre as organizações, sobretudo amadoras e ad-hoc, estão capacitadas ou sensibilizadas para estes esforços e técnicas de divulgação, mas quando sim os resultados podem ser interessantes.

Neste contexto de importância, também nas festas ou romarias locais que por todo o país decorrem ao longo do ano, os cartazes desde há muito que são elementos fundamentais e por isso assumem-se já como meios com uma características de tradição associadas a cada evento. É certo que até há poucos anos não se dava grande importância aos aspectos de design e arte, características que devem fazer parte de um bom cartaz, mas com o crescimento e generalização dos meios tecnológicos ao nível da edição e da impressão, os cartazes têm vindo a tornar-se não só veículos de informação como também de arte gráfica.

Por conseguinte, os aspectos associados à imagem de um evento têm vindo a ganhar extrema importância, tanto nos cartazes como no desenvolvimento dos elementos e simbologia associados, como logotipos, etc. Há, de resto, eventos que já promovem concursos para a elaboração do design dos cartazes, como é bom exemplo a popular Festa da Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, mas várias outras. Por outro lado, dentro dessa lógica do cartaz enquanto elemento importante e de arte, são frequentemente motivo de arquivo e exibição em exposições, retratando épocas, estilos e tendências gráficas.

No que toca à nossa festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, popularmente entre nós designada de Festa do Viso, infelizmente nunca houve por parte da paróquia nem das diferentes e sucessivas comissões de festas, nem a tradição nem a organização, nem a sensibilidade de arquivar exemplares dos diferentes cartazes que têm sido produzidos ao longo dos tempos. Uma pena!

Resulta desta situação, que em rigor não existe qualquer arquivo. Podem existir por aí, eventualmente na posse de alguns ex-festeiros, um ou outro exemplares dos anos em que realizaram a festa, mas de forma sequencial e organizada nada existe. A partir da altura em que se generalizou o uso de máquinas fotográficas digitais, telemóveis com câmara e ainda as ferramentas electrónicas como a internet e redes sociais, tornou-se possível a divulgação dos cartazes das diferentes edições da festa e daí, com maior ou menor dificuldade, é possível repescar as imagens de alguns cartazes, mas fora isso, em suporte papel é tarefa quase impossível.

Posto isto, deixamos de seguida alguns cartazes da nossa Festa do Viso, do que foi possível "pescar", e expressa a vontade e o propósito de aqui ir publicando o que de futuro for produzido. 

Dos que lerem este artigo e tiverem conhecimento da existência de antigos cartazes, agradeço que me façam chegar essa informação para aqui partilhar.


Cartaz da edição de 1949

Este será o cartaz mais antigo conhecido da nossa festa. Não tem indicado o ano, mas pela pesquisa da data e cruzamente de informações sobre alguns elementos participantes, nomeadamente a extinta Banda dos Bombeiros Voluntários de Vila da Feira, será legítimo considerar que será referente ao ano de 1949.

Importa referir que este tipo de cartaz, apenas com informação escrita e normalmente em papel colorido com texto a preto, e de reduzido formato, era o tipo corrente e em uso por essa época.  Nas décadas seguintes houve uma evolução tanto no tamanho do cartaz como no grafismo mas a introdução de imagens e sobretudo coloridas, só se começou a generalizar a partir da década de 1980.

Cartaz da edição de 1996


Cartaz da edição de 1998


Cartaz da edição de 1999


Cartaz da edição de 2003

Cartaz da edição de 2004

Este cartaz refere-se ao ano em que fiz parte da Comissão de Festas. Foi elaborado pela própria Comissão.

Cartaz da edição de 2005


Cartaz da edição de 2006

Cartaz da edição de 2008


Cartaz da edição de 2009


Cartaz da edição de 2010


Cartaz da edição de 2011

Nota: Este cartaz foi por mim desenvolvido a solicitação da Comissão de Festas. Não sendo nada de extraordinário, não deslustrou e marcou um ponto de viragem na importância estética dos cartazes. Já anteriormente, em 2004, quando fiz parte da Comissão de Festas, também elaborei o cartaz.

Cartaz da edição de 2012

Cartaz da edição de 2013

Cartaz da edição de 2014


Cartaz da edição de 2015

Cartaz da edição de 2016



Cartaz da edição de 2017


Cartaz da edição de 2018


Cartaz da edição de 2019


"Santinho" da edição de 2020 que, tal como a de 2021, não se realizou devido às contigências da pandemia Covid 19, situação que naturalmente suspendeu a organização de muitas festas similares por todo o país.


Cartaz da edição de 2022



Cartaz oficial da edição de 2023


Cartaz não oficial -  Edição de 2023

3 de junho de 2023

Cartazes e cartazes

 

Reúno aqui, sem qualquer ordenamento de data ou temática, alguns simples cartazes para diversos eventos da paróquia e outros, que fui realizando ao longo dos últimos anos.