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31 de maio de 2023

Deve ser em Guisande

 


Nesta como noutras coisas, cada cabeça sua sentença. Independentemente de se gostar ou não do design e grafismo escolhidos, parece-me que sob um ponto de vista formal o cartaz da nossa festa, que foi apresentado publicamente no último Domingo, desconsidera alguns aspectos que tenho como importantes. Desde logo, mesmo que conhecida por Festa do Viso, é acima de tudo e antes de mais a Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e de Santo António. Assim, creio que a esta designação devia ser dado maior destaque e não apenas uma anotação de forma discreta em roda-pé.

Por outro lado, posso estar a ver mal, mesmo com óculos, mas em todo o cartaz não vejo qualquer referência a Guisande. Ora em qualquer cartaz de evento, para além da designação do mesmo e da data, é fundamental que tenha o local. E antes e mais do que ser do Viso, a festa é de Guisande. Seria e será sempre imprescindível que tenha a referência à freguesia e até mesmo ao concelho, porque hoje em dia estas coisas podem ser divulgadas bem ao longe e importará saber-se onde fica o Viso, até porque pelo país fora há outras festas do Viso. De facto, em várias localidades portuguesas há o culto a Nossa Senhora do Viso, pelo que também por aí são conhecidas como as festas do Viso.

Ainda alguns outros pormenores, menores mas também importantes, como indicar "21H - Rancho de Lobão". Qual deles? É que lá existem dois e até já foram três. Será o Rancho Regional da Vila de Lobão ou o Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão? Também o Rancho de Sanguedo, designa-se como Rancho Folclório Santa Eulália de Sanguedo. É sempre bom chamar "os bois pelos seus nomes". Dentro da mesma falta de atenção, também parece-me que a missa marcada para Segunda-Feira, não costuma ser assim tão "solene" como isso. Ou neste ano terá novamente sermão, a Banda Marcial do Vale a acompanhar e foguetes a estourar a "Santos"? Ainda no que toca a solenidade, a missa vespertina de Sábado, na igreja matriz, será também solene? Talvez importe aqui, para não vulgarizar, distinguir o conceito de "solenidade" aplicado a uma missa. As missas em si são todas iguais no seu fundamento mas a solenidade festiva que se lhe empresta, essa ou tem ou não tem. 

Finalmente ainda um pequeno reparo: A forma escrita "Em honra da Nossa Senhora..." não é a certa. A forma mais correcta seria "em honra de Nossa Senhora". A preposição "de" é usada para indicar posse ou pertença, e  indica que a honra está relacionada a Nossa Senhora.

Palavra de honra, e juro de forma solene,  que isto são apenas reparos construtivos.

24 de janeiro de 2022

O que é Nacional, é bom!

 


Quem nunca ouviu este slogan?  Certamente que quase todos, pelo menos os mais velhos.

Pois bem, esta marca, a "Nacional", tem já uma longa história, concretamente desde 1849 quando a raínha D. Maria II concede a João de Brito a autorização para a utilização da marca nos seus produtos. 

Volvidos 30 anos, em 1879, os herdeiros de João de Brito constituem a firma com o nome de Companhia Nacional de Moagem e nela os cereais começam a ser processados com diversas finalidades, como para massas alimentícias, bolachas mas também para rações de animais.

Mais tarde, num contexto político conturbado por uma nova república nascida em sangue, a firma muda de nome, para CIPC - Companhia Industrial de Portugal e Colónias, voltando a mudar, em 1986, após a adesão de Portugal à CEE, para a designação Nacional - Companhia Industrial de Transformação de Cereais, S.A. 

Posteriormente, em 1999, é adquirida pelo Grupo Amorim Lage, S.A. e já em 2005 o Grupo Amorim Lage sofre uma reestruturação e a empresa passa a designar-se de Cerealis Produtos Alimentares, S.A.

Em todo o seu percurso a expansão e inovação foram crescentes, numa constante adaptação às tecnologias de fabrico, necessidades e tendências de mercado, sempre com o lançamento de produtos inovadores e que, muitos deles, se tornaram emblemáticos.

A Nacional é, pois, uma marca de prestígio no nosso pequeno país, com produtos de qualidade, e remete-nos para memórias bem antigas, sobretudo as relacionadas às massas e às bolachas, no tempo em que estas eram vendidas a avulso. Ia-se à mercearia  e pedia-se cinco tostões de bolachas.

Muitas vezes consumimos um produto de uma marca antiga e não nos apercebemos da história que a mesma comporta e de todo um percurso de evolução.

Por tudo isto, muitas marcas e delas muitos produtos, fazem parte das nossas memórias, vivências e convivências colectivas. 

23 de dezembro de 2021

A todos um bom Natal!

 


Para todos quantos acompanham ou visitam este espaço, votos sinceros de um Santo e Feliz Natal!

24 de setembro de 2021

Culturalmente

 


Confesso que sou um pouco céptico em relação à política da Cultura no nosso concelho. Eventualmente de pé-atrás desde que em 2004, fazendo parte da Comissão da Festa do Viso vi a Câmara Municipal recusar o pedido de um apoio para trazer à freguesia e à Festa duas Bandas Filarmónicas, no que então era uma novidade com décadas. Nem 10 euros. Não foi por isso, naturalmente, que as bandas deixaram de ser contratadas, mas de facto fez mossa esse desinteresse manifestado pela Câmara de então pelo evento maior da freguesia.  Mas nessa altura reinava um presidente cinzento e o desfecho do pedido não podia ser colorido. Mas deu que pensar e ainda faz espécie.

Além do mais, céptico igualmente em relação ao formato de cultura para massas de que resulta a Viagem Medieval, Perlim, etç. 

No geral, porém, mesmo não alinhando em muitas das acções e eventos nem sendo de todo consumidor de eventos de massas, reconheço que tem sido feito um esforço pelo executivo de Emídio Sousa no plano cultural e que mesmo esses eventos para massas trazem notórios ganhos económicos ao concelho, pelo menos a parte dele e sobretudo à sede. 

Espera-se, pois, que este Plano Estratégico seja ambicioso e não seja tanto baseado em recreio mas mesmo em cultura, e menos formatado à medida das associações do costume que papam o grosso do orçamento. Porventura um plano e política que ajude a implementar e reactivar associações que já tiveram melhores dias mas que pela falta de apoios e infra-estruturas acabaram por hibernar ou mesmo extinguir-se. Simplificação e desburocratização nas candidaturas também ajudará. 

Ambiente...

 

O tipo da TAP

 


Não é de todo um político que me inspire confiança e as borradas na TAP e não só, ainda com os tiques de mandão têm sido mais que muitas. Apesar disso, para esta personalidade à esquerda da esquerda, parece haver poucas dúvidas que estará na linha da frente para suceder a António Costa. Ademais, estas participações na campanha das autarquicas, como esta que o levará logo pelas 19:00 horas ao pavilhão da Corga, têm sido vistas pelos analistas como um preparar do terreno junto das bases. 

Não surpreenderá, pois, que um dia destes tenhamos que gramar o PNS, já não como segundo ministro mas como primeiro. 

Coisas da política a fazerem juz à cantiga "Quanto mais me bates..."

23 de setembro de 2021

Que continue...

 



É certo que no geral pavimentações de baixa ou média qualidade, o que se compreende e justifica num contexto de quantidade em detrimento da qualidade, por isso quase sempre sem preocupação pela rectificação de traçados e reposição de passeios, e nem sempre com critérios baseados no estado de degradação das ruas, mas em boa verdade tem sido de louvar o esforço da Câmara Municipal e de Emídio Sousa na pavimentação de muitas das ruas do concelho. Muito positivo. Não fora esse esforço financeiro do orçamento municipal e a freguesia de Guisande nestes quatro anos tinha ficado a zero em obras e melhoramentos.

Espera-se que este esforço de repavimentação continue, e que o mesmo empenho se estenda na obrigação da Indáqua em repor com qualidade aquilo que vai danificando, com inúmeras ligações mal repavimentadas e que se perpetuam e tantas vezes realizadas  passados poucos dias da pavimentação.

Importa ainda ainda que a reabilitação dos centros urbanos continue porque se considerarmos um por freguesia só faltam 23. Guisande continua a aguardar a sua vez mesmo sabendo que tem pouca ou nenhuma voz no assunto. 

18 de setembro de 2021

CDS para fiel de balança?

 


Foi pena que há quatro anos o CDS não tenha apresentado lista à Assembleia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Poderia ter evitado uma maioria absoluta e ter servido de fiel de balança entre as opções do PSD e pS.

É positivo que agora concorra, mesmo sabendo quais os custos decorrentes da não participação há quatro anos.

20 de julho de 2021

Recolha de Sangue - 24 de Julho de 2021

 


No próximo Sábado, 24 de Julho de 2021, das 09:00 às 13:00 horas, será realizada mais uma colheita de sangue nas instalações do Centro Social  S. Mamede de Guisande, no Monte do Viso.

Num período em que habitualmente são relatadas carências de sangue nas nossas unidades hospitalares, ganha uma acrescida importância a generosidade dos dadores.

É certo que os dadores têm sido desconsiderados pelas entidades estatais, o que em muito tem contribuído para um decréscimo das dádivas, mas importa não ficar indiferente a esta necessidade cívica e porque dessa generosidade todos podemos vir a beneficiar. Por isso, venha doar sangue e doar vida.