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4 de fevereiro de 2024

Obras no cemitério de Guisande

A Junta da União de Freguesias está a realizar obras no cemitério de Guisande com vista à criação de novas sepulturas de modo a dar resposta à procura. Em simultâneo está a instalar sistemas de drenagem de maneira a mitigar os problemas de águas infiltradas no solo e que afectam o cemitério, sobretudo em tempo de inverno e de chuvas. Uma boa decisão.

Quanto fiz parte da Junta e ali também se realizaram obras com o mesmo objectivo, dependesse de mim e teriam sido construídas todas as sepulturas nos cantões ainda sem elas e de modo a aproveitar a oportunidade da mesma empreitada, porque é sempre um transtorno  e inconveniente para as zonas abrangidas  pelos trabalhos. Infelizmente, não tinha poder de decisão e também face a limitações  financeiras sentidas nesse primeiro mandato, entendeu quem mandava optar por fazer apenas o suficiente para as necessidades da altura.

Agora, como já era de esperar, teve que se voltar a fazer obras e novamente parte do cemitério transformado em estaleiro. Desconheço se desta vez irão ser realizadas sepulturas em todos os cantões ainda vagos. Se sim, é uma boa opção até porque a concessão das sepulturas pagará  o investimento. Se não, tem que se aceitar a opção, mas o problema voltará a sentir-se daqui a mais alguns anos e lá teremos novamente o cemitério em trabalhos e cada vez com menos espaço para movimentar máquinas.



12 de dezembro de 2023

Reparação na Rua de Trás-os-Lagos

A Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande procedeu ao melhoramento do pavimento da Rua de Trás-os-Lagos junto do entroncamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima. Era uma necessidade de há muito pois o local encontrava-se em mau estado. É certo que ainda de forma provisória, pelo que certamente daqui a algum tempo voltará a ficar degradado, pelo que só a pavimentação geral e definitiva, incluindo a remoção do antigo pavimento, é que poderá resolver a coisa com maior consistência. Em todo o caso, registam-se a atenção e o esforço em pelo menos, para já, fazer a reparação. Parabéns!

9 de outubro de 2023

Trocam-nos as voltas e a torre


Em 1998, era presidente da Junta de Freguesia de Guisande o Celestino Sacramento, então com a jovem idade de 48 anos, quando uma certa empresa fez publicar uma revista sobre as freguesias do concelho, onde se integrava Guisande. No fundo, não eram nem foram novidades as empresas que viviam e vivem essencilamente de negócio de angariação de receitas de publicidade e usam como motivo e pretexto a divulgação das terras. Marketing publicitário.

Em princípio é um negócio como outro qualquer, mas tantas vezes, feito de forma muito ligeira e se não completamente sem rigor, pelo menos com algumas imprecisões e asneiras, algumas até grosseiras.

Neste caso, e num exemplar que até pode ser visualizado no serviço online da Biblioteca Municipal, a nossa igreja matriz, então com a alameda frontal ainda a cheirar a novo, porque realizada uns poucos anos antes, foi retratada, imagine-se, com a torre sineira ao contrário, por isso do lado sul. Asneira da grossa mas, tanto quanto se saiba, não foi feita edição a rectificar e até presumo que poucos terão dado pelo erro crasso. Porventura um sorriso e a velha desculpa que assim a coisa é mais reparada.

Apesar disso, por esses tempos com as internetes ainda a dar os primeiros passos em Portugal e acessível a poucos, por isso ainda fora do horizonte dos meios fáceis e generalizados com que hoje divulgamos as nossas coisas, as juntas de freguesia, num modo geral, alinhavam facilmente nesses negócios de marketing publicitário, porque viam nisso uma forma de divulgar as suas realidades. Houve até negócios a envolver encomenda de pratos e travessas com estampagem dos elementos considerados mais significativos, como a igreja, a capela, etc. e que a poucos, presumo, interessou e que não passam de pingarelhos com qualidade artística duvidosa e sobretudo sem qualquer função. Ainda devem andar pela sede alguns exemplares. 

Outra asneirola da referida publicação, diz que Guisande tinha 3780 quilómetros. A serem quadrados seríamos um pequeno país, mesmo maior que o Luxemburgo. Mesmo que usassem a vírgula ou o ponto a seguir ao primeiro algarismo, ainda continuava a asneira mesmo que já menos grosseira.

Por outro lado constatam-se as vicissitudes do tempo e a prova provada de que o que hoje é uma verdade amanhã pode ser uma valente mentira, uma nova realidade ou algo anacrónico. Veja-se que o nosso presidente enaltecia e vangloriava-se, com razão, de então ter sedeada em Guisande uma das maiores empresas de construção do concelho da Feira. Contudo, o tempo passou, a coisa foi ao charco e os tais "muitos empregos" que de guisandenses nunca passaram de poucos, cairam no desemprego. Durante anos foi um elefante branco (azul)  nascido na completa ilegalidade e permissividade de autoridades, e subsistiu como um monumento às consequências de se dar passos maiores que as pernas. Actualmente já mexem por lá algumas empresas mas os guisandenses nelas empregados contam-se pelos dedos de uma mão e sobram dedos. Em conclusão, os ganhos económicos de tal coisa para a freguesia foi absolutamente zero. Os impactos negativos, com a poluição da ribeira e ocupação de terrenos da reserva agrícola, esses foram muitos, mas em nome desse efêmero interesse económico fecharam-se olhos, taparam-se ouvidos e igoraram-se leis e regulamentos e a coisa foi andando como se tudo estivesse em conformidade.

Em resumo, estas coisas vistas à distância, e parecendo que não, passaram já 25 anos, acabam por ser nostálgicas e vistas até com um sorriso. Não fose coisa séria e até daria para rir. 

Quanto aos efeitos do tempo, basta ver as fotos que ilustram a publicação, o Celestino com um ar ainda jovem e o meu tio Neca, que neste Sábado completou 100 anos de vida, então ali ainda com os seus 75 anos, encostado ao cruzeiro no monte do Viso e de serrote a tiracolo.

Bons tempos em que éramos felizes e não sabíamos, mesmo que a trocarem-nos as voltas e até a torre da igreja.

Rua de Trás-os-Lagos, reposição do pavimento

Já expressamos por aqui a dificuldade em compreender o facto da Rua de Trás-os-Lagos, aqui em Guisande, estar há tanto tempo sem ser repavimentada, pelo menos nas valas resultantes da colocação dos ramais das redes de águas e saneamento. Em rigor foi pelo menos meio ano após a colocação das redes.

A meu ver, tecnicamente nada justificou este atraso e transtorno para os moradores afectados e a dona da obra, presumo que a Indáqua ou Câmara Municipal, devia exgir responsabilidades ao empreiteiro pela longa demora na reposição dos estragos. Não creio que tenha contratado apenas meio trabalho. 

Eu próprio não fui dos mais penalizados porque com a habitação no troço não intervencionado, mas deixei de nela circular, pois quatro vezes ao dia atravessar aquelas valas fundas era despesa garantida na oficina automóvel.

Finalmente, começaram a repor a situação, estando, à data, parte das valas já repavimentadas. Ainda bem mesmo que peque por tardia.

Em todo o caso, tal como a perpendicular, a Rua da Zona Industrial, está a precisar de uma repavimentação geral, porque degradada, sobretudo no entroncamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima, mas isso, parece-me, não será seguramente para já. É esperar!

21 de setembro de 2023

Passeio Sénior 2023

 


Decorre neste dia 21 de Setembro o evento convívio "Passeio Sénior" da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 
Os diferentes autocarros partiram pelas 08:00 horas neste dia chuvoso (pouco a propósito) e terão como destino a Quinta do Cruzeiro em Caminha onde decorrerá o convívio com almoço e depois um lanche ajantarado antes do regresso ao final da tarde.

19 de julho de 2023

Já não será tempo a mais?

Já manifestei pessoalmente ao Sr. presidente da Junta da União de Freguesias a preocupação pela situação da Rua de Trás-os-Lagos a qual, já depois de ter demorado demasiado tempo na abertura de valas e colocação das redes de águas e saneamento, já vai em pelo menos três meses com a falta de reposição de pavimento nas zonas intervencionadass, nomeadamente e de forma mais premente, nas valas transversais. Não é pedir muito, nem se pede a pavimentação geral da rua, mas pelo menos essas valas e a zona junto à rotunda deveriam ser remendadas mesmo que de forma ainda provisória.

Parece-me que estas obras quando começam deviam acabar e não ficar a meio de forma indefenida numa aparente indiferença. Parecendo que não, quem ali tem que passar várias vezes ao dia, como eu, é penalizador. A conta na oficina aumenta mas, quem sem importa? De resto, não sei se este tipo de situação ocorre noutros paises ditos desenvolvidos. E não vejo isso acontecer numa estrada nacional.

Penalizante é esta situação e de forma mais agravada para os moradores mais afectados, no troço entre a rotunda e a Rua Nossa Senhora de Fátima, do lado poente, os quais para além de terem a vala defronte das portas, têm que lidar ora com o pó ora com lama.

Eventualmente estará na perspectiva a instalação das ditas redes também na rua perpendicular, a Rua da Zona Industrial, mas parece-me que uma não é impeditiva de outra. Todos percebemos, e sobretudo quem já passou pelas Juntas, que estas coisas não são ao ritmo e da forma como todos desejamos, e que têm a sua complexidade, nomeadamente nos concursos de adjudicação, mas tem que haver alguma razoabilidade e, como disse atrás, quando se começa uma obra deve a mesma ser concluída. Ficar a meio por largos meses e sem garantia de quando será concluída é que já não parece muito bem. Se não era para acabar, que não se começasse para ficar a meio.

Ficamos a aguardar e a contar os meses, na expectativa de que a Junta estará atenta e naturalmente também preocupada. 

Entretanto, nota-se que alguns repórteres do passado para o alerta público deste tipo de situações, têm estado menos atentos ou mesmo fora do activo.  A imparcialidade não é para todos.

11 de abril de 2023

+ Pavimentações - Esperar para ver

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem prosseguido com a conservação e manutenção da rede viária do concelho, sobretudo pavimentações, porque nem sempre com as necessárias obras de requalificação de passeios e bermas e rede de águas pluviais, num processo que se encontrará na sua 10ª Fase. Apesar dessas limitações de infra-estruturas, tem sido um trabalho e investimento meritórios.

Tanto quanto se saiba, para a freguesia de Guisande nada consta nesta 10ª Fase de pavimentações e, no entanto, ainda há ruas em estado de extrema necessidade. Para já, depois da conclusão da instalação das redes de água e saneamento na Rua de Trás-os-Lagos, com obras ainda a decorrer, presume-se que a mesma será pavimentada em toda a extensão. Também se vai falando que do mesmo modo a Rua da Zona Industrial será também alvo de instalaçao das ditas redes e que depois será igualmente pavimentada. A ver vamos e para quando. Não custa acreditar que teremos todo o Verão com as ruas num estado miserável, ora com pó, ora com lama, ora com valas e buracos a massajarem os veículos.

Entretanto, como os critérios de pavimentações são algo insondáveis, não se compreende de todo que o troço da Rua de Estôse, que liga o lugar do lado sul à freguesia de Pigeiros, se encontre num estado tão miserável e quase intransitável, tantos são os buracos e crateras que se alargam dia a dia. 

Bem sabemos que os recursos da Junta são poucos face às necessidades, mas se não pavimentada, pelo menos que tapem os buracos, no que já será obra, tal é a extensão dos estragos. É mesmo mau o seu estado o que até leva a supor que ninguém da Junta ou da Câmara por ali passe a inspeccionar.  Pacífico é o povo de Estôse mas não surpreenderia que perante esta situação de facto lamentável fizessem uma manifestação de descontentamento. Vamos lá ver se a situação é resolvida apenas pelo bom senso e pela constatação da realidade.


[foto: CM Feira]

13 de janeiro de 2023

Conduta de águas pluviais

É sabido de há anos que a zona do entroncamento da Rua da Igreja com a Rua de S. Mamede, conhecida como zona do Ribeiro, próximo da igreja matriz de Guisande, é um local de frequentes inundações sempre que chove com alguma intensidade. As águas da chuva escorrem de três arruamentos para desembocarem naquela zona baixa, mas os drenos ali existentes, aliados à sua obstrução com lixo arrastado pelas águas não permitem um cabal escoamento para a ribeira.

Este problema começou a agravar-se desde que as obras de instalação da rede de saneamento e abastecimento de águas levadas a cabo pela Indáqua Feira terão obstruído o aqueduto que existia desde a valeta do lado poente até à ribeira da Mota do lado nascente. 

Por outro lado, a sargeta realizada no tempo da Junta de Freguesia liderada por Joaquim Santos (2005/2009) foi muito minimalista e mostrou-se também insuficiente, sobretudo quando a pequena grelha fica obstruída.

Quando tomei parte na Junta da União de Freguesias (2014/2017) sensibilizei a Junta para resolver o assunto. Pessoalmente pretendi que o melhoramento fosse profundo de modo a resolver o assunto definitivamente e mesmo assacar as responsabilidades e despesas à Indáque, mas o presidente não foi por aí e decidiu-se por fazer mais uma sargeta paralela à então existente. Ajudou ao escoamento, mas mais uma vez sem resolver o assunto de forma plena. Pessoalmente, em alturas de inundações ali fui várias vezes levantar as grelhas, a única forma de ajudar ao escoamento, sendo que as mesmas assim levantadas e sem sinalização adequada, constituiam um perigo para quem circulasse junto à berma. Felizmente nunca se registou qualquer acidente.

Parece que agora a actual Junta de Freguesia está a procurar solucionar o problema. Ontem, Quinta-Feira, 12 de Janeiro, passei por ali e vi obras com o levantamento do pisos da rua de um lado a outro. Espero e desejo que de facto a solução seja adequada e resolva este probelma que já tem barbas. Em muito pela natureza do local e das fortes chuvas, mas em grande parte por não se responsabilizar quem danificou o antigo aqueduto e por se ter tomado soluções posteriores muito ligeiras.

A ver vamos como ficará a coisa.

20 de dezembro de 2022

Requalificação do Monte do Viso - Esclarecimento

Tomei conhecimento que no decurso da Assembleia da nossa União de Freguesias, realizada no passado dia 29 de Setembro pelas 21:00 na Casa da Cultura de Gião, relativamente às previsões de obras para a freguesia de Guisande, o Sr. presidente da Junta informou os presentes ter já articulado comigo a partilha do projecto de requalificação do Monte do Viso, para que, faseadamente, seja possível avançar com obras neste nosso emblemático espaço.

Em bom rigor, sobre este assunto e tendo eu sido mencionado, importa esclarecer que é verdade que o presidente da Junta, Sr. David Neves falou comigo sobre o assunto, interessadamente mas de forma muito informal, questionando-me sobre o tal plano ou projecto do tempo em que fiz parte da Junta da União. Sobre isso, apenas disse-lhe que de facto fez parte do programa da lista pela qual concorria, a requalificação do espaço do lado norte da capela, designado de parque de merendas. 

Depois de vencidas as eleições, e como era uma obra que importava fazer, o então presidente da Junta terá solicitado aos serviços da Câmara para elaborar o projecto ou plano. Certo é que eu quando o questionava sobre o desenvolvimento do mesmo,  era referido que ainda não havia resultados. E nunca houve em todo o mandato.

Do mesmo modo, reuniram-se condições para o alargamento da Rua de Santo António na parte nascente do arraial até ao entroncamento com a Rua do Caminho Novo, tendo sido colhidas as autorizações e documentos dos proprietários confinantes. Supostamente o assunto foi encaminhado para protocolo com a Câmara Municipal mas certo é que nada foi realizado nesse mandato (2104/2017) e no mandato seguinte não foi dada continuação e nada foi feito. E com pena, pois o melhoramento seria importante, já que a actual rua é bastante estreita, o que dificulta o trânsito sobretudo em dias de eventos no Monte do Viso.

Em face disso, para meu natural desapontamento porque ambas as propostas (a da requalificação e a do alargamento) tinham sido minhas, nunca cheguei a ver começado ou acabado tal projecto ou plano, nem as obras se realizaram. De resto, esta situação, este desinteresse e incapacidade, quer da Câmara, quer da minha Junta, a par de outras, fizeram com que pusesse de lado qualquer possibilidade de recandidatura. Há princípios que devem valer.

Por conseguinte, do que os serviços da Câmara fizeram ou não quanto ao projecto ou plano para o Monte do Viso, desconheço em absoluto.

Em todo o caso, enalteço o interesse demonstrado pelo Sr. presidente da Junta em querer retomar este assunto esperando que, seja lá com que plano ou projecto, algo se venha a fazer como requalificação do Monte do Viso, nomeadamente na envolvente da capela e do tal parque de merendas.

O Sr. presidente mostrou ainda interesse em que eu próprio apresentasse ideias, já que admitia que a depender da colaboração da Câmara a coisa será muito demorada.

Em resumo, não tenho nem conheço, pois, qualquer plano ou projecto desenvolvido durante o mandato em que fiz parte do executivo (2014/2017), bem como, ao simpático repto do Sr. presidente, prefiro que o mesmo seja desenvolvido por técnicos competentes e da área. Certamente que, se for caso disso, estarei disponível para ajudar e dar algumas ideias, obviamente que sem qualquer contrapartida, mas acima de tudo espero que se encontre uma solução que dignifique o local e que, mais do que isso, a obra se faça porque o local é merecedor. Estou certo e confio que esta Junta lhe dará a devida atenção.

3 de maio de 2022

Passeio Sénior 2022

A Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande vai promover no próximo dia 30 de Junho de 2022 o evento convívio designado de Passeio Sénior.

O evento decorrerá nas instalações das Caves Coimbra, em Trouxemil, na cidade do Mondego.

Os seniores com idade igual ou superior a 65 anos até à data da inscrição, reformados e inválidos, pagarão uma comparticipação de 12 euros. Os acompanhantes, com idade igual ou superior a 18 anos pagarão 22 euros.

O período de inscrições ocorre do dia 9 de Maio até 16 de Junho.

As inscrições deverão ser efectuadas no edifício da Junta em Lobão e/ou nos polos de Gião, Louredo e Guisande.

14 de abril de 2022

14 de março de 2022

Bem melhor


O actual executivo da Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, ainda não tem completo um semestre de actividade, mas tem sido notória uma melhoria na sua acção e nas diversas vertentes. Não sei se os meios e os recursos são superiores aos disponíveis nos anteriores mandatos, mas dá para perceber que a filosofia é diferente e centrada numa maior proximidade às freguesias e às populações. A interacção do seu presidente com a população e colectividades é notoriamente diferente para melhor e numa postura de sentido de serviço e humildade, saber ouvir e falar, valores que ainda valem. Está, pois, de parabéns o David Neves, mesmo ainda com muito caminho a percorrer!

Mesmo no aspecto de limpezas das ruas e espaços públicos a diferença tem sido abismal para melhor, com limpezas frequentes, nomeadamente em Guisande e particularmente no Monte do Viso.

Sempre considerei que é mais fácil e rápido fazer limpezas frequentes, lidando assim com menos vegetação e terras acumuladas. Fazê-lo de forma muito ocasional, e com isso enfrentar uma vegetação mais densa e mais complicada de limpar,  não faz qualquer sentido para além do natural mau aspecto de abandono e desmazelo.

Neste contexto, e pelo que tem sido dado verificar, a actual Junta só pode estar de parabéns. Mesmo neste importante aspecto das limpezas dos espaços públicos, importará continuar este ritmo e quiçá melhorar, optimizando os recursos com uma boa gestão dos mesmos.

13 de fevereiro de 2022

Ver para crer

Há alguns dias atrás, conversando com alguém conhecedor e com alguma influência social na nossa freguesia, falámos sobre o processo que está em curso (com recolha de assinaturas) no sentido de tentar resgatar Guisande ao actual modelo de união de freguesias, aproveitando o regime transitório legal que prevê a possibilidade de reverter o processo de agregação, o que poderá ser feito no prazo de um ano a partir da data da aprovação da respectiva lei-quadro. Por isso, aproximadamente até ao final do corrente ano.

Para além da tal vontade poder ser concretizada e do cumprimento ou não dos critérios estabelecidos para a possibilidade de desagregação, será necessária a aprovação em sede de Assembleias de Freguesia e Municipal e há alguns sinais que a coisa possa não reunir consenso geral. 

Mesmo assim, considerando possível a concretização, a pessoa em causa mostrou sérias dúvidas sobre as vantagens para a freguesia no actual contexto. Considera que a freguesia nesta fase está sem lastro social e sem massa crítica da qual possam sair os futuros líderes e autarcas com interesse, conhecimento e capacidade. 

Pessoalmente, mesmo admitindo o contrário, em determinado contexto, não me estou a ver novamente numa situação de serviço na actual União de Freguesias, seja em que grau for, na Junta ou na Assembleia, mas em caso da freguesia recuperar a sua independência, o meu humilde contributo, se requerido e no contexto adequado e com as pessoas certas, estará sempre disponível, se possível numa lista ou movimento supra-partidário.

É claro que, desejando eu que seja possível a nova desagregação,  contrariei a opinião céptica do meu interlocutor e procurei justificar que se é certo que a freguesia pouco tem a ganhar em termos concretos, tem pelo menos a vantagem de não continuar a perder a sua identidade e desagregação, o que nitidamente começou com a reforma administrativa que a colocou na actual situação. 

Por outro lado, mesmo analisando os supostos e prometidos ganhos com a união de freguesias, a verdade é que já com dois mandatos passados está por demais evidente que a freguesia foi em muito prejudicada, sem quaisquer obras que justificassem a anterior relação de receitas. Tem sido uma total estagnação e mesmo desrespeito.

Todos desejamos e temos esperança que a nova Junta da União tenha uma postura diferente da seguida até aqui, com demonstração efectiva de respeito e equilíbrio nas diferentes áreas, mas de tão má experiência as dúvidas são muitas.

Em todo o caso, voltando à pessoa da conversa, sou obrigado a dar-lhe razão no fundamental, já que neste momento não vejo rigorosamente ninguém com conhecimento, interesse e capacidade de conseguir motivar a freguesia e torná-la novamente dona de si própria. A velha guarda já deu o seu contributo e agora  merece naturalmente dias de descanso. Por sua vez, os mais novos, de um modo geral, não demonstram qualquer interesse e empenho pelas coisas da comunidade e em rigor não a conhecem para lá dos muros do quintal de suas casas. O movimento associativo e sobretudo culturale  recreativo é quase inexistente e sem uma abordagem geral à freguesia. De resto, mesmo com as anteriores experiências, como a Associação "O Despertar", a verdade é que a freguesia quase não respondeu, alheando-se dos diversos programas, acções e eventos. 

Por sua vez, a  Associação do Centro Social S. Mamede de Guisande conseguiu concretizar uma obra fantástica, que pode e deve ser um elemento catalisador de vontades e união inter-geracional, mas apesar disso tem sido ostracizada pelo poder público que tarda em concretizar os programas de apoio aprovados, e mesmo na freguesia são muitos os maldizentes e invejosos que rezam para o insucesso e seu encerramento. E não faltará muito para que as suas preces sejam concretizadas, pois se as coisas não mudarem de forma significativa, quando a presidência do Joaquim Santos terminar o seu actual mandato, o destino será provavelmente a entrega das chaves das instalações à  Câmara Municipal ou à Junta de Freguesia, que certamente serão impotentes para reactivar e dinamizar o equipamento. De facto, realisticamente não estou a ver alguém ou algum grupo capaz de se candidatar aos corpos gerentes e dinamizar a respectiva associação e dar corpo ao seu objecto social. Ninguém quer nada, sobretudo de algo que só dá trabalho, canseiras e responsabilidades e sem qualquer retorno. Os indiferentes são muitos e os maldizentes são alguns e até sabemos quem são. Dali não se espera nada. 

Assim sendo, não anda longe da razão a pessoa com quem conversei sobre este assunto do possível resgate da freguesia. Falta-nos muita coisa, sobretudo gente com qualidade, interesse e conhecimento pela cidadania e causa pública, nomeadamente a troco de nada. Alguns que até podiam estar na grelha de partida, preferem estar no choco, nos seus entretenimentos e sossegos, apenas a assistir da poltrona. Os primeiros a maldizer mas os últimos a mostrar trabalho ou a dar o exemplo. Foge Quim!

Ora quando assim é, mesmo que a freguesia venha a conquistar a sua independência, tenho sérias dúvidas que voltem os antigos dinamismos de uma freguesia que dava cartas nos diferentes aspectos, apesar de pequena. Já foi chão que deu uvas.

Oxalá que este cepticismo não tenha razão de ser e que nos enganemos profundamente. Seria bom e um positivo sinal, mas até lá, como o S. Tomé, ver para crer.

1 de fevereiro de 2022

Buracos (com atraso mas) tapados


O problema arrasta-se há largos meses, já do tempo da anterior Junta de Freguesia. Foram, finalmente, agora tapados os buracos existentes defronte das instalações industriais na Rua de Trás-os-Lagos, que já ocupavam uma substancial parte da estrada. 

A foto acima (do início de Julho) é da sua fase inicial, pelo que com o tempo agravou-se de forma significatival levando o trânsito a circular em contra mão para se desviar das crateras e do cascalho solto.

Ainda na mesma rua, no entroncamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima, foi também regularizado o piso que ali estava em reles estado. O remate não está bem feito, com a massa a levantar e esfarelar, mas vamos a ver se com a pressão do trânsito consegue-se uma melhor compactação e se aguenta algum tempo.

Sendo certo que houve mais que tempo para a reparação ter sido efectuada, parabéns à Junta!

15 de dezembro de 2021

E os outros?

De acordo com a informação na plataforma governamental de contratações públicas, a anterior Junta da União da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, já na fase final do seu mandato contratou por 4.270,00 € a instalação de ar condicionado na Capela Mortuária de Lobão. Certamente um melhoramento necessário e por isso uma boa decisão.

Em todo o caso, e porque estas coisas nem sempre dão para todos da mesma forma, e há-se ser sempre assim, recordo-me que quando da Junta tomei parte, levei dois meus aquecedores de casa para a Capela Mortuária de Guisande, tendo os mesmos por lá ficado até ao final do mandato. Era uma forma de aliviar o frio que ali se fazia sentir em período de Inverno. 

É certo e compreensível que Lobão, tendo uma maior população, tem necessidade de uma utilização mais frequente da Capela Mortuária, e daí justificar-se plenamente a instalação de equipamento regulador do ambiente, mas convém não esquecer que nas demais freguesias as pessoas também sentem frio e calor.