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17 de novembro de 2021

O enxoval

Confesso que ainda não vi documentos, nem orçamentos, nem tenho fontes de informação priveligiadas, mas fazendo umas contas assim por alto, de cabeça, dou comigo a estimar que o actual executivo da Junta da União das Freguesias terá, porventura, recebido da anterior uma espécie de pé-de-meia ou mesmo um bom enxoval, qualquer coisa como à volta de 300 e catrapuz mil euros. Fora o património vendável, como alguns lotes urbanos e sepulturas.

Admito que possa estar enganado, mas face à tão notória falta de realização de obras e melhoramentos da anterior Junta, e reporto-me pelo menos a Guisande, esse será um valor possível, porventura até superior. Podemos mesmo dizer que essa seria a verba que caberia a Guisande no último mandato. Há quem possa argumentar ou justificar que seria para o pavilhão desportivo de Gião, mas em qualquer cenário aparece Guisande como surripiado.

Com tudo isto, de uma Junta ineficaz mas poupadinha, certamente que o novo e actual executivo agradecerá, saberá e poderá, querendo, logo no imediato, fazer uns brilharetes.

As coisas são mesmo assim. É certo que não é de bom tom transmitir dívidas, mas não ser capaz de aplicar o dinheiro de forma tão substancial, deixando esse mealheiro de porquinho gordo para adversários políticos, é quase de bradar aos céus e à Santa Incapacidade.

Mas pronto, que seja agora bem aplicado, é o que se pede, e na justa medida em Guisande.

14 de novembro de 2021

Tempo de poda e de consertos

 







A Junta da União das Freguesias iniciou a poda nas árvores no Monte do Viso. Esperemos que de seguida consiga fazer o que a anterior Junta não fez, ou seja, para além da limpeza regular de todo o parque, consertar um dos candeeiros, cujo globo está no chão, ainda consertar o projector de iluminação da fachada e ainda podar um dos cedros que está a envolver um dos candeeiros, privando-o da sua função de iluminar. 

16 de outubro de 2021

Habemus Junta

Tendo em conta a data (hoje) e horário (16 horas) a que estava marcada a sessão da instalação dos novos órgãos autárquicos para a nossa União de Freguesias, decorrente das eleições do passado dia 26 de Setembro, teremos já em exercício a nova Junta de Freguesia presidida por David Neves, e a nova Assembleia de Freguesia, com o PS em maioria e o PSD na oposição, invertendo-se assim os papéis dos últimos dois anteriores mandatos.

Começa agora um novo ciclo. Que seja total e positivamente diferente (o que não é difícil) até porque, certamente, esta nova Junta deverá herdar um bonito saldo positivo da anterior, que não se gastou apesar das muitas necessidades. Como na parábola da Bíblia, há quem faça render os talentos e há outros que, receosos, os enterram na garantia de que assim se mantêm seguros.

Comece, pois, o novo mandato e que ele traga uma nova e diferente abordagem e um novo paradigma em favor do desenvolvimento e da proximidade às pessoas. Não é pedir muito.

9 de outubro de 2021

Bandeira e brasão da União de Freguesias LGLG

 



"No transato dia 18 de setembro foi apresentada a nova bandeira da União das Freguesias, após aprovação em Assembleia de Freguesia de 16 de abril de 2021, sob proposta da Junta de Freguesia e parecer positivo da comissão heráldica da associação dos arqueólogos portugueses.

No processo de escolha prevaleceu o interesse na preservação da identidade cultural e histórica deste território.

O castelo carregado da Cruz de Cristo evoca o património e o nosso passado histórico, salientando-se o facto de Lobão ter sido pertença da Ordem dos Templários, passando depois à Coroa e, posteriormente, à Ordem de Cristo.

O feixe de Centeio e Milho ilustra as atividades económicas, com ênfase na agricultura. As quatro espigas de milho atadas representam a união destas quatro freguesias.

Vivemos, é certo, tempos incógnitos face à manutenção da agregação das freguesias, contudo esta é a realidade atual, a qual temos que honrar. A história não pode ser apagada ou silenciada, merece ser perpetuada e, deste modo, ficar na memória coletiva."

[fonte: Junta da União das Freguesias]


Nestas coisas, cada cabeça sua sentença e gostos não se discutem. Em todo o caso, analisados todos os pormenores inerentes ao brasão e dele a respectiva bandeira, resulta claro que há uma predominância da simbologia de Lobão face às demais freguesias. Não se esperava outra coisa e de resto isto vai de encontro à realidade de esta, para além de outros padecimentos, ser uma união desequilibrada e desproporcionada.

Em todo o caso, vale e o que vale e não por aí que as coisas podem ou não funcionar. Mais que símbolos e simbologias é preciso atitudes, dinâmicas e gestão que respeitem o todo e cada uma das partes e não em função de quem tem a coisa maior.

17 de abril de 2021

Junta da União de Freguesias concede subsídio ao Centro Social de Guisande

A Assembleia da União das Freguesias de Lobão Gião, Louredo e Guisande, reunião em sessão ordinária na passada Sexta-Feira, 16 de Abril, pelas 21:00 horas, no edifício da Junta em Guisande.

Da ordem de trabalhos constava a votação a uma proposta da Junta quanto à atribuição de  subsídio de apoio a obras de construção a favor da Associação do Centro Social S. Mamede de Guisande. 

Recorde-se que o apoio às obras de construção das instalações do Centro Social já constava do programa da lista do PSD que venceu as eleições para o mandato de 2014-2017, tendo então o apoio concedido ficado muito aquém das expectativas e necessidades, por objetivas dificuldades financeiras da Junta. Assim, face à extrema necessidade de apoio, uma vez que se arrastavam no tempo as responsabilidades do Centro para com o empreiteiro, foi concedido um apoio de aproximadamente 29 mil euros, que permitirá ao Centro Social saldar os compromissos para com o construtor.

Em rigor a Junta tinha poderes e poderia conceder o subsídio sem necessitar da aprovação do órgão deliberativo, mas o executivo entendeu que pelo montante em causa seria importante que a Assembleia se pronunciasse favoravelmente. É compreensível, mas para verba similar atribuída no último mandato à Associação Cultural e Desportiva de Lobão, no âmbito das obras de arrelvamento do seu campo de jogos, não houve essa preocupação. Esta dualidade de procedimentos, que não é mais que uma hesitação na sua atribuição, como se precisasse de ser justificada, não é de todo saudável.

Em todo o caso, é um apoio importante, que se saúda, mas perfeitamente natural e normal, tendo em conta a importância do equipamento para o contexto da freguesia de Guisande, bem como do facto de ser uma obra implantada em prédio que em caso de extinção da actividade da Associação reverterá para o município, logo para o erário público e não particular.

3 de março de 2021

Rua de Trás-os-Lagos a escoar


Em meados de Fevereiro último, publiquei neste espaço uma nota sobre a situação de problema de escoamento de águas pluviais no fundo da Rua de Trás-os-Lagos, em Casaldaça, a qual comportava problemas na circulação de veículos e pessoas e sobretudo para a habitação confrontante já que a água ali se depositava num grande lago e por excesso entrava na Cave com os naturais prejuízos e incómodos. 

Não creio que a publicação de tal nota tenha tido qualquer efeito, mas certamente por alguma diligência da proprietária. Certo é que, creio que na semana passada, o pessoal da Junta da União de Freguesias pôs mãos-à-obra e procedeu à limpeza e desassoreamento das respectivas sargetas, pelo que por enquanto, à falta de mais chuva para testar, a coisa parece ter ficado remediada e a água está a ser encaminhada para a ribeira ao lado.

É pois, positiva e de realçar a intervenção da Junta, mas é pena que estas coisas funcionem reactivamente e não activamente. A limpeza das sargetas sobretudo em pontos críticos, que são conhecidos porque recorrentes, deveria ser feita todos os anos e com regularidade e não apenas pontual e tardiamente já depois de muitos inconvenientes.

15 de setembro de 2020

O Eldorado da badalhoquice a bombar

 





Quando na Junta, tive a oportunidade de reportar algumas das situações de descarga de lixos, incluindo de construção civil e de oficinas de reparação automóvel, na zona do viaduto da A32, próximo do campo de futebol do Guisande F.C. Consegui até reunir matrículas e facturas. O assunto passou para o presidente que terá dado seguimento para a GNR.

Infelizmente, parece que a preocupação e o reporte deu em águas de bacalhau e as situações, então no início, mantiveram-se e até agravaram-se de lá para cá, como demonstram as fotos acima que alguém me fez chegar, informando que não apenas sob o viaduto mas também no estradão que liga a Cimo de Vila.

Importa que quem com alguma autoridade e responsabilidade procure investigar, limpar e promover medidas que impeçam ou dificultem esta situação, para além, claro, de alguma vigilância com frequência pelas autoridades.

De resto, para além do lixo e resíduos, situações de venda e consumo de droga e cenas para maiores de 18 anos são ali comuns e frequentes. Digamos que o local é um Eldorado da badalhoquice, nalgumas situações gerando insegurança para quem por ali passa para trabalhar nos campos ou matos ou mesmo em simples caminhadas.


Já agora, fica de seguida o relatório que reportei à Junta em 14 de Março de 2016 sobre a situação então verificada sob o viaduto da A32:

- Depósito de lixos:

Tomei conhecimento que debaixo do viaduto da A32 a nascente do Campo de Jogos em Guisande, está a ser depositado lixo e resíduos. A situação ainda não é grave mas devia-se pelo menos sinalizar a zona.

Há lá um foco de poluição, com a agravante de ter sido vazado para a linha de água, com resíduos de uma oficina automóvel, nomeadamente, filtros, pára-brisas, elementos do painel de navegação, espelhos, etc.

Tinha lá matrículas partidas, mas consegui juntar como um puzzle uma delas, pelo que poderá ser um elemento de identificação caso a autoridade se interesse. Também recolhi numa caixa de fornecimento de peças aparentemente proveniente da Alemanha, com factura dirigida a uma oficina localizada em Vila do Conde, chamada Auto Covelo. Há o nome e a direcção e na Net pode-se encontrar o contacto telefónico.

Penso que esta situação será de notificar à GNR para, querendo, procurar identificar o responsável. É inadmissível e injustificada a poluição com este tipo de detritos. facilmente se contacta a oficina em causa e intimida-se a mesma a vir efectuar a remoção do lixo já que há ali indícios de que a ligam à situação.

Anexo fotografias das situações. 14 de Março de 2016.

30 de maio de 2019

Mais herbicida, onde e quando?

Depois de um primeiro edital datado de 27 de Março de 2019, a anunciar a aplicação de herbicida nas ruas da freguesia de Guisande a partir do dia 2 de Abril, agora um novo edital a anunciar a aplicação. Será uma segunda aplicação ou apenas porque a primeira não se concretizou? Em que ruas? Em que datas? Teremos que ter precaução a partir do dia 29 de Maio, a partir de 15 de Junho ou 30 de Setembro? 
Face à controvérsia que a aplicação deste produto sempre causa, divulgados estudos que apontam o produto como potencialmente cancerígeno, e daí o seu impacto para com o ambiente e perigosidade para pessoas e animais, no mínimo, face à inexistência de outras formas de controlo menos agressivas, exigir-se-ia mais informação e detalhada.

Por outro lado, com a vegetação nas ruas de Guisande  já em desenvolvimento máximo e generalizada mesmo em zonas de passeios, até que ponto será eficaz a aplicação do herbicida uma vez que as recomendações dos fabricantes vão no sentido de aplicação na primeira fase de desenvolvimento das plantas?
Para além do mais o edital refere-se ao suposto cumprimento da Lei Nº 26/2013 de 11 de Abril, sendo que esta já foi alterada pelo Decreto-lei Nº 35/2017.

Refira-se que a lei em vigor, Decreto-Lei n.º 35/2017, nomeadamente pela alínea e) do art.º 32º, obriga a que sejam previamente afixados, de forma visível e próximo da área a tratar, avisos que indiquem a entidade responsável pelo tratamento, a data de realização do serviço e data a partir da qual pode ser retomado o acesso à circulação de pessoas e animais ao local. Ainda no espírito da lei, nas zonas urbanas a aplicação "...deve ser ainda mais restringida, privilegiando o uso de outros meios de controlo dos organismos nocivos das plantas, como sejam o controlo mecânico, biológico, biotécnico ou cultural."

A avaliar pelo detalhe do Edital, não nos parece que as coisas estejam ou venham a ser cumpridas dentro das  exigências legais. Mais que dizê-lo, é preciso fazê-lo. Mas vamos acreditar que sim, que tudo será cumprido de acordo com a lei nomeadamente quanto ao cumprimento da tal alínea e) do art.º 32º.

24 de maio de 2019

Urgências

A freguesia de Guisande, verdade se diga, tem uma substancial extensão de passeios públicos em muitas das suas ruas. Uns mais antigos, outros mais recentes e ainda alguns já delimitados por guias mas ainda sem pavimentação. Sem fazer contas, terá um rácio passeios/extensão das ruas superior ao das demais freguesias da União.

Todavia, não obstante, uma grande parte desses passeios, sobretudo os mais antigos com pavimento em cimentado, estão já nalguns casos em muito mau estado, destacando-se aqui o passeio na Rua de Fornos, nomeadamente no troço oposto às bombas de gasolina da BP-Garagem Cruz de Ferro. Mas outros há em que são já autênticas ratoeiras capazes de provocar quedas a transeuntes menos atentos à caminhada. Alguns mesmo com caixas destapadas autênticas armadilhas. A juntar à fome, a miséria habitual da falta de limpeza das ervas e lixos, no que é já um mal crónico em toda a União.

É certo que o mau estado de conservação não reside apenas nos passeios, mas igualmente em algumas das nossas ruas, algumas delas, ou em troços delas, em estado deplorável. Exemplos da Rua do Outeiro, Rua do Jardim de Infância, parte da Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna, Rua das Barreiradas, Rua de Santo António, Rua da Leira e outras mais, evidentemente algumas mais carecidas que outras. Infelizmente, quando fiz parte do executivo, apesar de identificar essas situações mais urgentes de requalificação e de ter feito o possível para que as mesmas fossem consideradas  e concretizadas, tal acabou por não acontecer, obviamente que para minha desilusão e impotência na decisão. Apesar disso, o mandato acabou com dinheiro a sobrar. Certo é que, já neste outro mandato, porventura menos apertado de finanças, todavia, ainda permanecem por reparar essas situações mais prementes, mesmo considerando que o actual mandato já vai quase a meio.  As perspectivas de que todas elas venham a ser contempladas a breve prazo e no actual mandato parece-nos ilusória, mas é ter esperança.

Em todo o caso, o executivo e na medida do possível com o apoio da Câmara Municipal terá que a breve prazo virar a sua atenção para os passeios já que de facto nalguns casos são por demais deploráveis e injustificados tal é o grau de deterioração, tanto mais em zona muito frequentada e com estabelecimentos comerciais à face. As necessidades na União de Freguesias são obviamente muitas e os meios financeiros insuficientes, mas há situações por demais evidentes no que se refere a mau estado e má imagem para além do perigo concreto que representam para os peões

Ainda no que toca a requalificação, continua-se a aguardar que se dê a devida importância à requalificação na envolvente da Capelo do Viso e ainda da igreja matriz até porque é um dos propósitos anunciados da Câmara Municipal, a requalificação dos centros cívicos das freguesias. Para quando? É esperar.

9 de maio de 2019

Passeio Sénior 2019



A Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande abriu as inscrições para o Passeio Sénior que neste ano de 2019 ocorrerá na Quinta do Cisne, em Mangualde, em 18 de Junho, uma Terça-Feira.
Para os seniores com idade igual ou superior a 65 anos, reformados e inválidos a comparticipação será de 10 euros. Para os acompanhantes, maiores de 18 anos a comparticipação será de 20 euros.
O programa conta com almoço, lanche ajantarado e animação.
Inscrições até 7 de Junho, nos locais de atendimento da Junta.

23 de abril de 2019

Poupar (não gastar) para sobrar

Está avisado, na próxima Sexta-Feira, dia 26 de Abril, a partir das 21:00 horas no edifício da Junta em Guisande vai ter lugar uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia. Um dos vários pontos na agenda de trabalhos refere-se a uma revisão do Orçamento para 2019 com o intuito, dizem, de integrar um substancial saldo que sobrou do exercício do ano anterior. Uma situação a confirmar.

Sabemos que, regra geral, as juntas de freguesia têm muitas dificuldades financeiras face ao volume de necessidades. A falta de pessoal e falta de dinheiro para um quadro mais alargado é outra enorme dificuldade. Não obstante, parece que pela nossa Junta da União de Freguesias, o dinheiro sobra, certamente que não por ser muito mas essencialmente por não se gastar.
De resto, foi também assim no anterior executivo do qual tomei parte, em que apesar das muitas dificuldades e obras por realizar, o mandato, mesmo que mais curto, terminou com um significativo saldo positivo, obviamente, para meu descontentamento e desilusão, porque muito ficou por fazer.

Regra geral, nunca foi positivo nem sinal de boa gestão gastar-se aquilo que se não tem (tal como fez a anterior Junta de Freguesia de Guisande, deixando a batata quente nas mãos de outros), mas também o contrário, não gastar o que se tem, mesmo que perante muitas necessidades, é igualmente sinal de deficiente gestão e sobretudo de falta de ambição, um pouco como a analogia da parábola dos talentos no Evangelho, em que há certos servos que com os talentos distribuídos pelo senhor os preferem enterrar  para segurança, dos que os fazer render a dobrar.
Em resumo, há saldos positivos que significam apenas uma mão cheia de nada.

17 de abril de 2019

Assembleia de Freguesia - 26 de Abril de 2019

Está marcada para o dia 26 de Abril de 2019, sexta-feira, uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Terá lugar no edifício da Junta em Guisande a partir das 21:00 horas.

Ordem de trabalhos:

1 - Aprovação da acta anterior;
2 - Informações gerais;
3 - Alteração ao quadro de pessoal;
4 - Informação financeira do 1º trimestre de 2019;
5 - Aprovação de contas de gerência do ano de 2018;
6 - 1ª revisão orçamental de 2019;
7 - Apreciação do inventário

4 de março de 2019

Dez anos depois...

É comum dizer-se que mais vale tarde que nunca. Ora esta sentença aplica-se para o espaço da rotunda da Leira, no entroncamento da Rua Nossa Senhora de Fátima com a Rua da Leira, aqui em Guisande. De facto a Junta da União de Freguesias procedeu agora ao arranjo do espaço, removendo o silvado e dispondo no mesmo várias plantas arbustivas. Esperemos que cresçam e que o espaço empreste ao local mais beleza e dignidade.
Este espaço remonta já ao mandato de 2005/2009, o que significa que grosso modo foram dez anos de abandono, sem qualquer tratamento, apenas silvas e ervas daninhas, literalmente a causar mau aspecto. 
Finalmente.

25 de fevereiro de 2019

Esta mania da preocupação

As coisas foram como foram, aquém do que se esperava, reconheço pela minha parte, mas mesmo que muito limitadamente e sem poder algum , enquanto elemento do anterior executivo da Junta procurei estar atento e transmitir as diferentes situações relacionadas a Guisande. Podem não ter sido atendidas mas não deixaram de ser sinalizadas e pedidas. Uma delas, mesmo que de somenos importância, foi a de estar atento e reportar as avarias na iluminação pública. Foram largas dezenas de situações por mim comunicadas e quase todas resolvidas. Para além de dar atenção e seguimento a quem indicava cada situação, eu próprio percorria as ruas da freguesia com frequência semanal de modo a tomar nota das várias avarias. Isso era importante numa altura em que vigorava o programa de economia que desligou muitas iluminárias no concelho e sobretudo em Guisande, e que por isso uma iluminária desligada significava três postes seguidos sem luz  e a escuridão notória de muitas ruas. Esse programa terminou pelo que na teoria e na prática todos os postes com iluminárias têm que estar a funcionar, isto é, a iluminar.

Mas agora, já estando de fora de responsabilidades públicas, vejo que há muitas situações de iluminárias desligadas ou variadas, durante semanas e meses sem que aparentemente alguém se preocupe com a situação. É certo que essa não é uma responsabilidade directa de uma Junta, mas numa perspectiva de estar ao serviço, esta tem responsabilidades de chamar à atenção e comunicar à entidade da EDP responsável pela rede.

Seja como for, e quem te manda a ti sapateiro tocar o rabecão da preocupação, tendo recomeçado umas caminhadas nocturnas, verifico que em apenas duas ou três ruas são mais que muitas as avarias. Duas delas na Rua da Fonte (parcialmente às escuras) e uma na Rua das Quintães. Com esta mania da preocupação, que ninguém agradece ou reconhece, já as reportei, esperando que entretanto se dignem efectuar a reparação.

Para além do mais, para dificultar a coisa, os meios e os contactos disponíveis para o comum cidadão reportar a avaria, cada vez são mais mecanizados e menos ou nada pessoais. Terminaram os canais telefónicos e mesmo os canais por email. Cada vez mais as entidades fogem das reclamações e do atendimento personalizado como o diabo da cruz. Os cidadãos e clientes são apenas números a quem interessa cobrar. Somos regra geral atendidos por máquinas e encaminhados por opções que quase nunca dão resposta aos nossos problemas concretos. É o que é.

Quanto a esta gente da EDP, ou a mando dela, fazem o que podem e o que lhes mandam, mas, vá lá saber-se porquê, quase sempre fazem pouco, devagar e demoradamente. Mas como sabemos que o dar à luz leva-nos 9 meses, vamos esperar que para o caso leve um pouco menos. 

26 de janeiro de 2019

Se não for pedir muito...

Eu já nem sei nem quero saber o que tem a Junta da União de Freguesias previsto quanto a obras e a repavimentação de algumas das reles ruas da nossa freguesia de Guisande. Falar muito sobre isso seria chover no molhado e não será por aí que o profeta irá à montanha. Mas, se há alguma verdadeira vontade de por aqui se aplicar algum do dinheiro que nos calharia em sortes, por favor incluam as ruas ou parte delas que na altura própria, sem êxito, pedi que tivessem em consideração. Mas, mesmo que já fora desses palcos, relembro: Rua do Outeiro, Rua das Barreiradas, Rua do Jardim de Infância, Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna (parte), Rua da Leira e Rua da Zona Industrial. Pelo menos essas, para não pedir muito, mas outras reclamam igual pão para a boca.

22 de outubro de 2018

Pelo menos tapem os buracos


De vez em quando por lá passo os olhos, no jornal online "O Mirante". Nele, mesmo que já recessa, de 2011, li a queixa de um certo António Bento, morador da freguesia de Pinheiro Grande  (actualmente integrada na União das Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande) relativamente ao suposto tratamento do seu presidente de Junta, não tratando de igual modo os seus habitantes,  ignorando o seu pedido de reparação dos buracos de uma certa estrada. Rematava dizendo que "...Eu não peço alcatrão na referida rua mas sim que se digne de tratar os habitantes de Pinheiro Grande da mesma forma e com o civismo que deve ou devia ter para com a minha pessoa."

Independentemente das razões do cidadão Bento para com o seu presidente de Junta de então, porventura resumem muitas das queixas de moradores de muitas outras freguesias e lugares destas, em que se sentem esquecidos e ignorados. 
Ora, em Guisande, à data, com mais de um ano de exercício da actual Junta percebe-se perfeitamente este sentimento de marasmo e inactividade, sem qualquer sinal de obra ou melhoramento por mais simples que seja, a ponto de já se ouvir as pessoas a dizerem precisamente isto: - Pelo menos tapem os buracos!

E há muitos para tapar e pedaços de estradas por refazer e há situações deploráveis como os casos de troços em estado reles como na Rua do Outeiro, Rua do Jardim de Infância, Rua Nª Sª da Boa Fortuna, junto ao cruzamento com a Rua de Cimo de Vila e várias outras, bem como a situação de águas no cruzamento da Rua da Igreja com a Rua das Quintães, que se arrasta há meses e com o pavimento a degradar-se dia para dia e ainda sem a chegada do Inverno.
De facto, não querendo pedir muito a quem tem o poder da decisão, pelo menos tapem os buracos. Se a tarefa for complicada, pelo menos os mais granditos. 

3 de setembro de 2018

Estamos lixados


Pegando nas fotos (acima) com oportunidade partilhadas pelo Ricardo Ferreira, no Facebook, com imagens da situação que há largos dias está acontecer junto aos ecopontos no lugar da Leira, é caso para dizer que estamos mesmo lixados. E estamos, ou devemos estar, não apenas com as entidades que têm a responsabilidade de assegurar a limpeza (creio que Suldouro, Suma, ou ambas), como as que têm que assegurar que esse serviço está a ser devidamente cumprido pela(s) entidade(s) com essas responsabilidades (Câmara e Junta) como também com quem (ditos cidadãos) se digna a depositar o lixo dessa forma, desde logo sabendo, eles e todos nós, que alguns dos objectos que ali se vêem (como colchões) têm local próprio e até um serviço de recolha grátis desde que solicitado e agendado.

Infelizmente, este retrato não acontece apenas na Leira, como também em Fornos e na Igreja, mas não só em Guisande, mas igualmente noutros locais na União de Freguesias e mesmo noutras freguesias. Para este cenário junta-se alguma irresponsabilidade ou incapacidade numa altura mais produtiva (férias), em contraponto com eventual falha de pessoal nas empresas (certamente também com direito a férias em Agosto), mas também a muita falta de civismo. É caso para dizer-se que, mesmo com muita desorganização ou laxismo, com este tipo de cidadãos "exemplares" não há Junta ou Câmara que resistam. E, quase como regra, quem suja em Guisande não é de cá.

Em todo o caso, e porque foi um assunto que mereceu as minhas críticas antes e enquanto elemento integrante do anterior executivo da nossa Junta da União, por diversas vezes levantei este problema, nomeadamente para o ecoponto no lugar da Igreja, invariavelmente sujo e com mau aspecto e com o agravante de estar na envolvente da igreja matriz, logo com uma ampla e negativa exposição num espaço nobre que deveria primar pela limpeza e asseio. Pugnei assim, por diversas vezes, pela mudança do local (sugerindo o que me pareciam boas alternativas) ou mesmo a sua supressão. Infelizmente, tendo o assunto sido colocado aos responsáveis pelos ecopontos, a ideia não lhes terá agradado. Por mim, face a esse desagrado superior, teria simplesmente eliminado esse ecoponto e cortado o mal pela raiz. Não o entendeu assim quem tinha o poder, pelo que a coisa, melhor dizendo, a cagada, continuou e continua a ser mais do mesmo e como de sempre. Reconheço que essa foi outra batalha perdida, mas, como não por omissão, não me pesa a consciência, mas pesa-me o lamento de não ter merecido essa consideração.

Em resumo, para além de toda a falta de civismo, não sobram dúvidas que algo ou alguém está a falhar redondamente, já que não é admissível que, mesmo com as contingências próprias de um tempo de férias, sejam largos os dias ou mesmo semanas sem uma aparente recolha e limpeza dos espaços. Competirá à Junta alertar a Câmara e a esta pedir responsabilidades à(s) empresa(s). Quanto a nós, cidadãos produtores de lixo e para cuja recolha pagamos, podemos e devemos dar uma ajudinha. Felizmente a maioria dá, de forma correcta e consciente, mas há sempre alguém, um qualquer emplastro, que gosta de estragar o retrato. Quando assim é...